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Este trabalho foi desenvolvido para trazer um pouco de luz a pessoas que
como eu não conseguem compreender, como uma religião que trás em seu
escopo sabedorias milenares, que é acima de tudo uma religião inclusiva. Onde o
baluarte é o bem comum, que tem com princípio o respeito à natureza e todos os
seres que habitam as diversas dimensões existenciais.
É para todos que não se conformam com o fato de viver em um Estado
que concentra a maior população negra da América latina e, no entanto, pouco ou
nada saberem a respeito de uma religião que tem como base a cultura e fé de um
povo que com sua cultura e força de trabalho, faz desse país uma promessa de
futuro. Falar de religiões de Matrizes africanas e falar da própria história é falar da
Força vital de um povo que desconhece o significado da palavra “desistir”, pois foi
com persistência, luta e fé em seus Orixás, que hoje temos a liberdade de
escolher, serem cristãos, espíritas, mulçumanos, ou como dizem os leigos, “de
Santo” ou ainda os ignorantes “do azeite”.
Mas o principal objetivo é colaborar para que o leitor ou leitora,
independente de sua etnia, seja capaz de compreender um pouco o universo dos
orixás e a magia que envolve essa religião e seus adeptos, que são a história viva
desse País.
Desta forma, foram pesquisados teóricos como Pierre Verger, Irineu
Wilge, entre outros, que contribuíram para consolidar esses ideários, bem como
foram utilizados textos da Internet, que se configura hoje como uma importante
fonte de pesquisa.
Desejo a todos uma boa viagem pelas páginas deste livro. Axé!
INTRODUÇÃO................................................................................................................7
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................31
REFERÊNCIAS.........................................................................................................XX
ANEXO
BRASIL – ÁFRICA
Existe uma noção comum entre as tribos, que os mortos vivem da mesma
maneira que vivia no mundo material, e que eles se revelam aos vivos em sonhos,
como animais, objetos naturais etc...
EGUNS
www.identidadenegra.zip.net/arch 2007-12-01
O CANDOMBLÉ
INTRODUÇÃO:
Na África, existem cerca de seiscentos (600) orixás que eram cultuados por
diversas tribos e nações. Para o Brasil, foram trazidos cerca de cinqüenta (50)
orixás, porém, apenas dezesseis (16) orixás são cultuados, em todo o Brasil, e
destes apenas oito (08), são cultuados na, Umbanda.
A maioria dos orixás foram Reis, Rainhas ou guerreiros que foram divinizados,
eles representam as vibrações das forças elementares da natureza.
BAHIA “NAGÔ”
A FÉ NO CANDOMBLÉ
O candomblé é uma religião mágica e ritualística, nesta religião não há uma idéia
de salvação da corrupção do pecado, não há uma busca por uma vida eterna em
outro mundo. Busca-se aqui a interferência concreta do sobre natural, mediante a
manipulação de forças sagradas que agem neste mundo, essa força é invocada
através dos sacrifícios oferecidos aos vários orixás.
ORIXÁ DE CABEÇA
Há uma crença comum entre as maiores religiões afro-brasileira, que toda pessoa
tem um orixá que rege sua cabeça, ou seja, cada um tem determinado orixá a
quem pertence sua mente e cujos traços de personalidade e comportamento, são
característicos deste orixá. Que podem ser qualidades ou defeitos, afinal nenhum
orixá é totalmente bom ou totalmente mau.
Para descobrir qual é o seu orixá, deve-se consultar os búzios através dos
sacerdotes desta religião. Saber qual o orixá o quem pertence é extremamente
importante, tanto para aqueles que querem se iniciar na religião, como para quem
deseja apenas os serviços de adivinhação ou previsão do futuro.
Acredita-se que toda pessoa possui um segundo orixá, que atua como uma
divindade que completa o primeiro (orixá dono da cabeça), esse segundo orixá é
chamado de junto, ou seja, a pessoa tem um orixá de cabeça e mais o junto.
EX: Um homem pode ser filho de Xangô e oxum, de Oxossi e Iansã, é bom
observar que quando o “Santo de cabeça” for masculino o juntó: será feminino e
vice-versa é como se cada filho de santo tivesse pai e mãe.
( imagem retirada de: estudoreligioso.wordpress.com/2008/11/14/)
AS DIVINDADES DO CANDOMBLÉ NA BAHIA
Sexo: masculino.
Sexo: andrógino.
Esse orixá tem varias qualidades, (embora aqui só nos interesse abordar o mais
conhecido e cultuado no Brasil), Oxalá (sol), Oxaguiã (o nascer do sol), oxadiãn
(Oxalá moço), Oxagiruan (Oxalá feminino), Oxalufan (Oxalá velho), Oxálokum
(Oxalá do mar), Orixalá (Oxalá do meio dia), Orixanlá (rei dos orixás) etc...
Muitas são as lendas que contam as historias de sua origem na África. Aqui no
Brasil os mais cultuados são: Oxalufan (o velho) e o Oxaguian (o moço, que se
apresenta em sua forma guerreira, cheia de vigor e nobreza, carregando uma
espada).
No Brasil é o orixá mais venerado e respeitado, sua cor é o branco, seus adeptos
usam roupas brancas, nas sextas-feiras, pois é o dia em que lhe é consagrado.
MITOLOGIA:
Ao acordar e ver que o mundo já havia sido criado, Obatalá foi explicar para
Olorum o que havia acontecido, Olorum ficou muito irritado com o ocorrido e
castigou Obatalá, com a proibição de usar produtos do dendezeiro e não tomar
bebidas alcoólicas, más para compensá-lo, deu a ele um pote de argila e a
incumbência de modelar e criar os seres humanos, contudo Obatalá não levou á
serio a proibição feita por Orolum e continuou bebendo, com isso nos dias em que
bebia demais, fazia as pessoas tortas ou mal cozidas, é por isso que se acredita
que os albinos e os deficientes físicos são filhos de Oxalá.
OXALÁ O SENHOR DO PRINCIPIO DA MORTE
Diz outra lenda que, Oxalá seria marido de Nanã, a senhora do portal da vida e da
morte e que ela havia determinado que somente os seres femininos tivessem
acesso ao portal, e que os seres masculinos jamais poderiam aproximar-se, de
maneira nenhuma.
Oxalá com o passar do tempo ficou contra essa proibição, ainda mais por ser ele
o marido de Nanã e também pela sua importância entre os orixás. E assim ele
ficou até que pensou numa forma de aproximar-se do portal, sem precisar fugir da
sua cor, o branco, ele vestiu-se de mulher, colocou o Odé (coroa), com os
chorões no rosto, como fazem as IABÀS (mulheres) e assim aproximou-se do
portal, no exato momento em que via o outro lado da dimensão, Nana aproximou-
se e disse-lhe: - já que tu, meu marido, vestiste-te de mulher para desvendar um
segredo tão importante, vou compartilhá-lo contigo, doravante terás a
incumbência de ser o principio do fim, aquele que tocará o cajado três vezes ao
solo, para determinar o fim de um ser. Porém, jamais conseguira te desfazeres
das vestes femininas e daqui para frente, terás todas as oferendas fêmeas”.
Desse momento em diante, Oxalá passou a comer cabras e galinhas, como as
Iabás (mulheres) e não mais como os Aborós (homens) e jamais se desfez das
roupas de mulher.
Na Bahia, considera-se que Oxalá possui duas esposas, Nanã Buriki, que teve os
filhos, Omolu e Oxumarè.
Yemanjá que gerou os outros orixás. Oxalá é o deus da criação, é quem preside
o desenvolvimento da criança no útero. É o orixá da procriação, das forças vivas
da natureza, é o elo entre Olorum e o universo, entre a terra e as águas, os
deuses e os homens.
Ele criou a terra unindo-se a Odudua e de suas mão surgiram o primeiro casal,
OKIKICHI e IFÉ, que seriam como Adão e Eva para o povo Ioruba.
O Filho de Oxalá
A Filha de Oxalá
Sentimental, amoroso, carinhoso e
muito sensual; é o homem perfeito É a mulher perfeita para qualquer
para qualquer mulher. Com todas homem: preocupa se com ele, gosta de
estas qualidades, é normal que as agradar e faz tudo para ajudá-lo a
mulheres se interessem por ele, vencer na vida. Não tem vergonha de
pois alem de tudo, costuma ter dizer que ama, desde que realmente
uma ótima aparência física. Tudo ame. A filha de Oxalá é muito sincera
isso aliado a um bom. É dado a em tudo o que faz. Porém é bastante
festas e reuniões sociais, mas tímida isso significa que dificilmente
gosta de escolher mulheres de disputará um homem com outra mulher,
e nunca demonstrará abertamente o
corpo bonito, e que sejam seu interesse por alguém.
inteligentes e dinâmicas. Ele Provavelmente por causa desta sua
jamais revela o interesse pela forma retraída de ser, sempre chama a
pessoa que o atrai. Para conquistá- atenção dos homens, mas se interessa
lo é preciso levar em consideração somente por aquele que for amável e
essas dicas e não desistir jamais, principalmente romântico. Este poderá
ele vale a pena. Seu sonho é ter surpreender-se com sua sensualidade,
uma mulher fértil que lhe dê muitos depois que ele a conquistar, poderá
filhos, proporcionará a sua amada ficar seguro quanto à sua fidelidade: a
uma vida sexual ativa e variada, mulher de Oxalá não é nem um pouco
cheia de climas, que realiza com volúvel.
criatividade e carinho.
O Filho de Oxanguian A Filha de Oxanguian
Afinidades Afinidades
Sexo: masculino.
Sincretismo: diabo.
Saudação: Laroyê!
É o orixá por onde tudo começa, desde a simples saudação até o ritual mais
complexo, ele é o dono das ruas, encruzilhadas e dos caminhos é também o
mensageiro entre os demais deuses, é por isso, que Exu é o primeiro a ser
saudado, o primeiro que come, suas cores são: Azul escuro, vermelho e branco.
O primeiro dia da semana lhe é reservado.
É por estas características que Exu é o orixá que mais se parece com o homem,
ou seja, não e de todo bom, nem de todo mau, tem defeitos e qualidades como
todo ser humano.
É dinâmico e jovial, é o guardião das casas dos templos, das cidades e das
pessoas, serve como intermediário entre o mundo dos vivos e o mundo espiritual.
Os exus podem ser utilizados para fazer o bem ou o mal às pessoas que nos
prejudicou ou que nos causou alguns ressentimentos, é tratado familiarmente
como “O homem das encruzilhadas” ou mesmo de “compadre”. É considerado o
senhor do bem e do mal.
Exu brigou diversas vezes com outros orixás e em muitas dessas lutas saiu
derrotado e humilhado.
Há uma lenda que conta sobre uma disputa com Oxalá que o fez passar por maus
momentos. Quando quis se vingar, por Oxalá não haver lhe prestado oferendas,
quando foi enviado por OLODUMARE, (deus supremo da nação ketu) para criar o
mundo.
Outra lenda diz o seguinte: Exu soube que uma rainha havia sido abandonada
pelo seu rei, procurou-a, dizendo que se ela cortasse com uma faca virgem,
alguns fios de cabelos da barba do rei, ele faria um amuleto que o traria de volta.
Logo a seguir procurou o filho do rei e disse que o pai ia partir para uma guerra e
pedia para que ele fosse até o palácio acompanhado de vários guerreiros, e por
ultimo foi ao rei e disse que ele tomasse cuidado, pois a rainha planejava matá-lo
durante a noite. Quando chegou a noite, o rei fingiu dormir, e logo depois, viu a
rainha entrar bem devagar e aproximar uma faca da sua garganta. Ela fizera o
que exu mandara, queria tirar, um fio da barba do rei, más o rei pensando que ela
ia matá-lo, atracou-se com ela em uma luta feroz.
Sexo masculino.
Saudação: Ogunhê!
É o orixá guerreiro o senhor da guerra, dono do ferro, senhor das armas, dono da
faca e das bebidas alcoólicas.
É representado por um guerreiro armado e vestido de azul, porta uma espada
como símbolo do seu poder é com ela que ele corta as dificuldades e castiga os
faltosos, luta pela lei e a ordem.
Foi o esposo de YANSÂ, que o traiu com XANGÔ. Ele é a personificação da lei
divina, é quem pune ou premia, foi ele quem ensinou ao homem a forja do ferro e
do aço, este orixá está ligado à força e ao poder, não aceita ter suas ordens
desobedecidas e quando isto acontece, fica furioso, e castiga sem pensar,
arrependendo-se depois.
Ogum foi casado com Yansã, a orixá dos ventos, porém ele não conseguiu cativá-
la por muito tempo, um certo dia Iansã fugiu com Xangô, que era o irmão mais
moço de Ogum e sempre ia visitá-lo. Ele foi também marido de OXUM, orixá dos
rios e lagos, que acabou abandonando-o para ficar com OXOSSI.
MITOLOGIA
Ogum é no Brasil uma única divindade, tendo porem sete nomes, isso acontece
devida alusão, a sete vilarejos, hoje desaparecido más que teriam existido em
volta de Ifé, é também associado aos sete instrumentos de ferro forjado que são
os seus símbolos no Brasil.
A lenda ioruba nos conta que Iansã, era companheira de Ogum, ferreiro e que
estava sempre o ajudando na forja do ferro e do aço, manejando o fole para
aquecer os metais, certo dia Ogum, ofereceu a Iansã uma vara de ferro que tinha
o poder de dividir em setes partes os homens e em nove partes as mulheres que
por ela fossem tocadas.
Era costume de Xangô vir apreciar, Ogum forjar o ferro, mas freqüentemente ele
lançava olhares para Iansã, e esta por sua vez, retribuía furtivamente a esses
olhares de Xangô, que era muito elegante e imponente. Certo dia Iansã fugiu com
Xangô, Ogum, irado saiu em sua perseguição e quando encontrou os fugitivos,
brandiu o seu bastão mágico, Iansã partiu em defesa de Xangô e também brandiu
o bastão mágico que Ogum lhe dera, resultado, os dois se tocaram ao mesmo
tempo, Ogum foi dividido e sete partes e Yansã em nove partes.
Afinidades Afinidades
Sexo: masculino,
Xangô é o orixá dos reis, dos justos, dos poderosos, foi um guerreiro que
conquistou outros reinos enriquecendo seu povo, é também o Deus dos raios e
dos trovoes. Este orixá, vaidoso e inteligente, tem enorme influencia sobre o sexo
feminino, gosta de festas comidas e bebidas picantes.
Xangô cuida bem de sua aparência gosta de vermelho, usa argola de ouro nas
orelhas e no nariz, seu cabelo é comprido e ele o usa preso em uma longa trança,
trás sempre a mão um machado de duas laminas, ele tem três mulheres: IANSA,
OXUM E OBÁ.
Os adeptos do candomblé só apelam para este orixá em caso extremo, pois ele
não gosta de ser chamado para assuntos pequenos, não se deve chamá-lo em
vão, pois quando chamado ele sempre vem.
Xangô foi sincretizado, com S.João Batista, São Jerônimo, São Miguel Arcanjo e
Cosme Damião. Na mitologia romana é equivalente a júpiter, o pai dos deuses, e
na mitologia grega seria correspondente a “Zeus”, devido ao poder supremo que
ambos encarnam.
Xangô é o protetor dos estudiosos, intelectuais, dos advogados, juizes e tudo que
se relacione com a justiça.
MITOLOGIA:
Conta-se que quando pequeno, xangô, caiu e quebrou a perna sendo obrigado a
andar de muletas, por sete anos, por isso em muitos candomblés são encontradas
em lugares condignos, as muletas de Xangô, que tomam sempre a forma de um
machado duplo.
Conta outra lenda que xangô atraiu com um imã, vários raios para o seu palácio, e
com isso o destruiu sem querer, desesperado ao ver suas mulheres, filhos e
servos mortos, bateu com os pés no chão e se afundou nos abismos da terra,
apartir daí tornou-se um orixá.
Vale lembrar que xangô roubou, Yansã de Ogum e que sempre que esses dois
orixás se encontram brigam, o que também é comum de acontecer com seus
filhos.
O filho de Xangô A filha de Xangô
Afinidades Afinidades
Sexo masculino.
Ele traz a fartura, a cura das doenças pela natureza e volta da saúde plena,
Oxossi é irmão de Ogum e de Exu, no candomblé ele também é chamado de Inlê.
MITOLOGIA
Conta uma lenda, que quando a terra foi criada, Olorum, encheu-a de animais
de todos os tipos, em carregou Oxossi, o irmão caçula de ogum de ser patrono
dos animais, é também o padroeiro dos caçadores e da caça, é o orixá
responsável por trazer alimentos a todas as pessoas ele é o senhor da ecologia.
Sexo masculino.
A LENDA DE OSSANYIN
Conta uma lenda que Ossanyin havia recebido de Olodumare o segredo das
folhas e que apenas ele seria o dono dos axés, das folhas e não deveria dá-los a
ninguém, mas um dia Xangô se queixou com Yansã, senhora dos ventos, de que
somente Ossanyin, conhecia os segredos de cada uma dessas folhas e que os
outros orixás estavam no mundo sem possuir nenhuma planta. Então Yansã
levantou as saias e agitou-as, um vento violento começou a assoprar.
Ossanyin havia pendurado no galho de uma arvore uma cabaça contendo todos o
segredo das ervas, quando viu que o vento tinha soltado a cabaça e que esta
tinha se quebrado ele gritou: EWÉO!!EWÉO!!OH! As folhas! As folhas! Mas não
teve como impedir que os outros orixás pegassem e repartissem os segredos
entre si.
As pessoas dedicadas a este orixá usam colares verde e branco, sábado é o dia
que lhe é consagrado.
O filho de Ossanhyin A filha de Ossanhyin
Sexo: masculino,
Saudação: Atotô!
Uma lenda confirma a suposição que Xapanan e originário dos pais Mahi. Na
região de Ifé, diz à lenda que OBALUAE era originário de Empé (Tapa) e havia
levado seus guerreiros, em expedições aos quatro cantos da terra. Uma ferida
feita por suas flechas tornava-as pessoas cegas, surdas ou mancas.
Afinidades Afinidades
Através de Ifa é que se faz a pratica divinatória, por meios de dois rosários, um
chamado Opele e outro Ikin, os quais são manipulados pelos sarcedotes de Ifa
chamado, Babalawo (pai do segredo) que munido do opinifa (bandeja de
madeira), Iroke (para marcar a adivinhação) da arvore de (Rosun) dentre outros
utensílio, procede a pratica divinatória cujas respostas vem através dos ODU.
Sexo: feminino.
Saudação: ODOYA!
Conta um mito que dos seios de Iemanjá, brotaram os oceanos e do seu ventre
nasceram, Exu, Ogum, Oxossi, Xangô e Oxum. É conhecida no Brasil por
diversos nomes: Rainha do mar, princesa da Aioca, Janaina, Inaê, Oloxum é
sincretizado como nossa senhora da conceição e nossa senhora dos navegantes.
Sua dança é solene e cheia de ondulações, lembrando as ondas do mar, sua cor
é azul, ela não gosta de ser contrariada e quando isso acontece não há quem a
acalme.
Afinidades Afinidades
Com mulheres de Ogum, Oxanguian, Oxalá, Com homens de Oxunmaré, Oxalá, Oxóssi,
Oxóssi e Obaluayé Ogum e Xangô
OYÁ OU YANSÁ
sexo: feminino.
Saudação: Eparre!
É a senhora da alegria orixá dos ventos e das tempestades, foi esposa de Ogum,
a quem deixou por amor o xangô é a orixá feminina mais guerreira do panteão
divide com xangô o poder sobre os raios: Iansã é a senhora dos ancestrais é
quem transporta os mortos da terra para o céu, fazendo-as nascer numa outra
vida, É generosa detesta injustiças, preconceitos e mediocridades, divide tudo
com todos e é muito temperamental: ora se apresenta como velha, ora como
jovem. Iansã é o orixá da parceria e cumplicidade, é a dona das relações sexuais
algumas Iansã, são ligadas ao culto dos espíritos dos mortos (Eguns). E
audaciosa, poderosa, autoritária e contrariada em seu objetivo deixa-se dominar
por extrema cólera, tem também como símbolo à espada, sua cor é vermelho e
branco, seu sincretismo e com santa Bárbara.
Sexo: feminino,
LENDA DE OXUM
Conta o mito que quando ‘’Olorum “(o deus supremo da nação...) criou o
universo, esqueceu-se de mandar Oxum com os primeiros orixás; aconteceu que
tudo ficou seco, sem beleza, e feminilidade. Percebendo o engano, Olorum enviou
o Oxum, que consigo trouxe todos as águas doces, fontes da vida, que existem no
Aye, (a terra)”.
Sexo: feminino,
Saudação Obaxi!
Divindade de um rio que leva o mesmo nome, é a terceira mulher de xangô.
Existe uma grande rivalidade entre ela e Oxum.
Quando ela se manifesta, usa um turbante sobre sua cabeça a fim de esconder
uma de suas orelhas.Se Oxum se manifestar no mesmo momento, estas duas
divindades procuram lutar novamente de tal forma que para separá-las tem que
se intervir energicamente.
A dança de oba é guerreira, ela brande um sobre com umas das mãos e na outra
leva um escudo. É sincretizado como santa Catarina.
LENDAS
Conta uma lenda que Obá era mais velha que Oxum, e só usava roupas fora de
moda. Porem ela queria monopolizar o amor de Xangô e sabendo o quanto ele
era guloso ela procurava sempre aprender os segredos das receitas de cozinhas
usadas por Oxum.
Um certo dia sabendo dos objetivos de Oba, Oxum pediu que ela viesse assistir a
preparação de um prato que era muito apreciado por Xangô. Oba compareceu na
hora marcada, ao chegar encontrou Oxum com um pano em sua cabeça que lhe
escondia as orelhas, e cozinhava uma sopa na qual boiavam dois cogumelos,
Oxum mostrou a sua rival, dizendo que havia cortados as suas orelhas e
colocados para cozinhar na sopa para Xangô. Este chegando tomou da sopa com
satisfação e retirou-se em seguida cheio de carinhos com Oxum.
Na semana seguinte era Oba quem cuidaria de Xangô e ela decidiu fazer a
receita que Oxum lhe ensinara e que satisfazia tanto a Xangô; cortou uma das
suas orelhas e colocou para cozinhar numa sopa para seu marido. Este quando
chegou não gostou de vê-la assim, com a orelha decepada e achou repugnante o
prato que ela lhe servira. Neste momento Oxum apareceu e retirou o pano que
cobria sua cabeça mostrando as orelhas intactas. E que jamais tinha sido
devoradas por Xangô.
Em seguida começou a caçoar de Oba, que furiosa pulou sobre ela partindo para
luta corporal. Xangô irritado com as duas fez explodir seu furor. Oxum e Oba
fugiram apavoradas e se transformaram nos rios que levam seus nomes.
ARQUETIPO DE OBÁ
Sexo: feminino,
Saudação: Salúba!
Divindade exclusiva da cultura Fanti-Ashanti, adotada posteriormente pela cultura
yorubana. É a mais antiga A Yabá, originária da cidade de Late, em Gana. Nanã é
“mãe de Omolu e Oxumarê, é a mais velha dos orixás femininos e por isso é
muito respeitada. É a orixá das águas paradas e mãe de Obaluaê, Ossaim e
Oxumarê”( www.paubrasil.it/sito)
(http://www.paubrasil.it/sito/bra/bahia/conoscere-bahia/orixas.htm)
O Filho de Nanã A Filha de Nanã
Sexo: Andrógino
Saudação: Arrumbobô!
É o próprio arco-íris, sua função e transportar a água do mar e dos rios para o
palácio de xangô, dizem que quem assobiar perto deste orixá poderá ser punido,
mudando de sexo. Suas cores são; branco e amarelo, seu símbolo é uma cobra
de ferro, o dia da semana reservado a este orixá é a terça feira seu sincretismo é
com: São Bartolomeu.
LENDAS
Contam às lendas que oxumaré era um babalaô adivinho e que vivia explorado pó
Olofin - odudua, o rei de Ifé, que de quatro em quatro dias, consultava-lhe a sorte,
porem o rei nem sempre remunerava seus serviços e oxumare vivia num estado
de semi-penuria. Mas um dia ele foi chamado por Olokun, rainha de um reino cujo
filho sofria de um estranho mal, não conseguia, ficar em pe e tinha sempre crises,
que quando acontecia ele rolava sobre as cinzas quentes da lareira. Oxumare
curou a criança e voltou a Ifé cheio de presente e com um rico vestimento azul.
Olofin ficou espantado com esta mudança e resistiu-se por ser tão avarento, de
forma que passou a ser tão generoso quanto à rainha Olokun, dando a Oxumare,
valiosos presentes e dando-lhe uma roupa de bela cor vermelha.
Quando este orixá aparece, as pessoas exclamam “ora, ora, eis Oxumare” ele é
universalmente conhecido à presença do arco-íris impede também que a chuva
caia, ele demonstra, também a sua força.
O Filho de Oxunmaré A Filha de Oxunmaré
Afinidades Afinidades
Saudação: LOGUM!
“Orixá multifacetado, príncipe da herança da floresta, da guerra e da vaidade, pois
é filho de quatro orixás, Ogum, Iansã, Oxossê e Oxum, comandando assim junto
com todos”.
Logum Edé (do iorubá Logún Edé), pelo seu enredo, nos faz acreditar na força
espiritual, sendo ele príncipe das influências positivas entre o espírito e a matéria.
Ele foi o último orixá a nascer na Terra, por conseqüência é o mais novo. Belo e
encantador cafião, senhor da fartura e da fortuna, cuida para que nenhum de seus
filhos passe por necessidades materiais. Ele é orientador dos seres no momento
de crise existencial.
( OBS):
É Bom deixar claro que, cada terreiro têm os seus costumes e maneiras
diferentes de tratar seus orixás, é um particular de cada nação e de cada casa.O
importante é que no final todos chegam à mesma luz.
INFORMAÇOES SOBRE IAO (INICIANTE), OMOORIXA OU OLORIXA,
DEPENDE DA NAÇÃO.
IAO
O candomblé é uma religião que exige iniciação. Para todos que desejam abraçar
a fé nos orixás, por isso os que serão, filhos ou filhas de santo, terão que se
submeter a diversas provas, tais como: ficar recluso, raspar a cabeça, aprender
encargos e deveres inerentes à religião.
Se, no entanto, eles não forem tomados pelos orixás, servindo assim de
instrumento entre os orixás e os homens, as mulheres serão chamadas de
“EQUEDI” (que tem como obrigação auxiliar os que estão tomados pelos orixás e
na organização das festas e cultos, bem como todo serviço do terreiro).
Mas só poderão ser iniciadores, aqueles que foram iniciados nos padrões dos
rituais tradicionais e obrigações feitas em tempo hábil.
Os adeptos desta religião crêem que os guia são espíritos intermediário, inferiores
aos orixás, mas que através de ritos, cerimônias, atos e procedimentos próprios e
adequados para a harmonia com seus guia, terem deles conselhos e proteção e
forças para as lutas do dia-a-dia.
---Linha de Oxalá
---Linha de Ogum
---Linha de Xangô
---Linha de Oxossi
---Linha de Iemanjá
---Linha do Oriente
Em cada uma dessas linhas, são reunidos os espíritos que serão invocados de
acordo com algumas características do orixá dono da linha: ex: na linha de
Oxossi, são invocados os espíritos dos caboclos e boiadeiros, na linha de
Iemanjá, os espíritos de marinheiros e sereias, na linha das Almas, os espíritos
dos pretos velhos e os baianos, a linha do oriente que agrega os espíritos dos
ciganos é substituída em alguns terreiros pelas linhas das crianças que é
encabeçada pelos Ibejis ou erês, que são espíritos infantis.
Linha de Oxalá
Linha de Iemanjá
Linha de Ogum
Linha de Xangô
Linha da criação
Na umbanda todo médium possui um ou mais exus que pode ser muito evoluído
em luz, força e sabedoria,é necessário que o médium conheça bem a entidade e
mantenha suas obrigações em dias,para que a entidade possa desenvolver bem
seu trabalho,deve cuidar dos seus assentamentos e saber tratar com seus exus.
CURIOSIDADES:
O primeiro terreiro de Candomblé foi, O Iya Omi Axé Airá Intilé, que se situava à
rua Visconde de Itaparica, próximo a igreja da barroquinha, depois se mudou para
o Engenho Velho, com o nome Illé Iyanassô.
O segundo foi o terreiro, Iyaomi Axé Iyamassê, que fica no alto dos gatóis, e foi
fundado por Julia Maria da Conceição Nazaré.
O terceiro foi o terreiro “ centro Cruz Santa do axé Opô Afonjá” que foi fundado
por, Eugênia Ana Santos (Aninha Obabiyi), juntamente com Joaquim da Silva
Vieira da Silva (Obassanya)
PENBA O QUE É ISSO?
Pó extraído dos montes brancos kimbanda é água do rio u-sil, é usada nos ritos,
cerimônias, reuniões, festas e solenidades africanos, eis ai a “pemba”.
Alem de trazer força para vencer os inimigos, traz para os noivos, felicidade e nas
questões amorosas é grande as influencias da pemba, que dizem, trazer
felicidade no amor e atrair a quem se desejo.
Ela é um dos mais antigos talismãs que se conhece. Existe nos rituais de
umbanda os banhos de ervas e defumadores, o uso destes banhos, depende do
conhecimento e uso das ervas ou raízes, que possuem diferentes qualidades e
afinidades.
Os banhos são utilizados para quatro finalidades: que apesar de distintos busca
um único objetivo o espiritual.
Banho de essência:
Banho de elevação:
MITOLOGIA:
Conta uma lenda que um poderoso soberano chamado, Soba Li-u-Thab; tinha
uma linda filha por nome M. Pemba, que estava destinada a permanecer virgem,
para ser ofertada a divindade, um certo dia um jovem estrangeiro que andava
pelos sertões africanos, encontrou M. Penba e se apaixonou por ela, que também
correspondeu a esse amor.
Durante algum tempo eles se encontraram, se amaram e foram muito felizes, ate
que seu pai ficou sabendo dos seus encontros amorosos e numa noite de lua
cheia, mandou que seus guerreiros degolassem o rapaz e jogasse seu corpo no
rio, sagrado, u-sil, para que fossem comidos pelos crocodilos.
Quando soube o que havia acontecido com seu amado, M. Pomba entrou em
desespero, e como de levar sua dor, ela esfregava, todas as manhas em seu
corpo e rosto, um pó branco, que era tirados dos montes brancos kalanda e
durante a noite banhava-se no rio divino o-sil,assim o seu pai nunca soube desse
ritual de pesar pela morte do seu amado.
Um certo dia porem, algumas pessoas da sua tribo, que assistiam todos os dias
seu banho, viram M.pomba desaparecer no espaço e no lugar em que ela se
banhava, ficou uma grande quantidade de massa branca em forma de um tubo.
Daí em diante a massa deixada por M. pemba, ganhou forma de ser milagrosa. É
dessa forma atravessou as gerações ate os nossos dias, trazendo muitos
benefícios a todos que acreditam em suas qualidades.
REFERÊNCIAS
Iconografia dos deuses africanos no candomblé da Bahia Editora Raízes, São Paulo 1980.
Leitura crítica disponíveis em: MARTINS, Adilson. Lendas de Exu. Rio de Janeiro: Palas, 2005.
LODY, Raul. Candomblé: religião e resistência cultural. Editora Ática. Série Princípios-1987.
MORAES, Ari. Candomblé e umbanda, São Paulo, Revista Planeta, Edição Especial, n. 114, 1982.
Revista Destino - Edição Extra 1992 - "Os Orixás e o Amor", por Eduardo Fonseca Jr.
SILVA, Gonçalves da. Candomblé e Umbanda: caminhos da devoção brasileira. Editora Ática-1994.
. WILGE, Irineu. Cultura religiosa: as religiões no mundo. 13 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
VERGER, Pierre Fatumbi. Lendas africanas dos orixás. 3 ed. São Paulo: Loyola, 1992.
http://www.guia.heu.nom.br/umbanda.htm
http://www.umbandaracional.com.br/pesqorixas.html
http://www.umbandaolhosdelince.blogpost.com.l