Вы находитесь на странице: 1из 3

TIC

A MUDANÇA DAS PRÁTICAS E A INOVAÇÃO EDUCACIONAL

1
(Ana Madeira )

“Não basta adquirir uma formação sobre os instrumentos e um conhecimento


técnico. É igualmente importante encarar as novas tecnologias no âmbito de
práticas pedagógicas inovadoras e integrá-las nas disciplinas, de modo a
fomentar a interdisciplinaridade.”
(C. Europeia, 2001, citado por PIRES, O., s.d., p.1).

Tanto no âmbito educativo como no organizacional as Tecnologias de


Informação e Comunicação (TIC) têm vindo a assumir um papel cada vez mais
influente e imprescindível, sendo notória uma evolução permanente nos
paradigmas relacionados com a sua utilização.
Compete ao professor a criação de ambientes de aprendizagem
motivadores, implementando estratégias, modelos e práticas, onde as TIC
constituam uma parte integrante.
Pretende-se que o professor adopte uma filosofia construtivista da
aprendizagem (Brown, 1998; Papert, 1993; Pereira, 1995; S. Santos & García,
2000, citado por PIRES, O., s.d., p.1), considerada uma das mais importantes
motivações para pensar na utilização das TIC na educação.
As TIC podem contribuir para a promoção do papel do professor, na sua
tarefa de ensinar, libertando-o parcialmente, do ensino rotineiro e do método
expositivo, obrigando-o a centrar-se na turma como um todo. Segundo Santos
(1997, citado por PIRES, O., s.d., p.2), ”os professores deverão, antes,
preparar-se para utilizar as TIC, aceitando como incontestável que a
interactividade e o multimédia obrigam a uma nova pedagogia, em que a
criança/jovem está no centro da aprendizagem”.

1
Discente na Disciplina de Epistemologia e Inovação Educacional no Mestrado em Pré-Escolar e Ensino do 1ºCiclo do
Ensino Básico no IPG – ESECD (Instituto Politécnico da Guarda – Escola Superior de Educação, Comunicação e
Desporto da Guarda).
Para Costa (2004, citado por PIRES, O., s.d., p.2), o contributo das TIC
no processo de ensino-aprendizagem é de natureza pedagógica, que passa
pela preparação adequada dos professores e pelas condições das escolas
para o uso efectivo das novas tecnologias, ou seja, “sem prejuízo dos
necessários investimentos estruturais e materiais, a mudança depende pois
fundamentalmente do investimento que se fizer ao nível dos agentes
educativos, de forma a que essa mesma mudança seja interiorizada e
assumida por todos quantos intervêm no sistema e, ao seu nível, possam
contribuir para alterar o actual estado de coisas”.
De acordo com a perspectiva de Vygotsky (ZDP – Zona de
Desenvolvimento Proximal - e mediação social), sugere uma reorganização do
papel tradicional do professor no contexto da turma, de modo a que lhe seja
possível assistir de perto o aluno, directa ou indirectamente, proporcionando-
lhe apoio e recursos, de modo que este seja capaz de aplicar um nível de
conhecimento mais elevado do que lhe seria possível sem ajuda (SOUSA, M.
J. & FINO, N. C., s.d., p.11)
Vivemos numa forma de sociedade que, por ser pós-industrial, requer
formas de educação pós-industrial, em que a tecnologia será, com pouca
hipótese de dúvida, uma das chaves da concretização de um novo paradigma
educativo, capaz de fazer fomentar os vínculos entre os alunos e a
comunidade, enfatizar a descoberta e a aprendizagem, e de fazer terminar a
distinção entre aprender dentro e fora da escola.
Segundo Natércia Dias (2008, p.19) “a tecnologia deve ser usada não
porque está disponível ou porque se mostrou efectiva em alguns casos. Deve
ser usada para possibilitar o processo de ensino e aumentar a aprendizagem.”
Sendo assim, o educador em idade pré-escolar e posteriormente o
professor no ensino do 1º ciclo, ao trabalharem com as crianças as temáticas
planificadas, progressivamente, poderão ir introduzindo programas que as vão
ajudando na sua aprendizagem escolar (matemática, língua portuguesa…).
Sem disso se aperceberem, e com as horas que na escola dedicam à utilização
das TIC, crianças e jovens manejarão com absoluta facilidade os
processadores de texto, as bases de dados e as folhas de cálculo e serão
capazes de com eles fazer algumas das suas tarefas escolares.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• DIAS, N. (2008). Planificar a Integração das TIC no Currículo.


Consultado a 20.04.2010 em
http://naterciadias.files.wordpress.com/2008/02/integ_das_tic_natercia.pdf

• PIRES, O. (s.d.). O papel do professor na aprendizagem do aluno, com


recurso às TIC. Consultado a 26.04.2010 em
http://cfmurca.no.sapo.pt/TIC.pdf

• SOUSA, M. J. & FINO, N. C. (s.d.). As TIC abrindo caminho a um novo


paradigma educacional. Consultado a 26.04.2010 em
http://www3.uma.pt/carlosfino/publicacoes/9.pdf

Вам также может понравиться