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Classificação de Recursos e

Reservas
Rodrigo de Lemos Peroni, Eng. Minas, Dr. Eng.

Luis Eduardo de Souza


Eng. de Minas, Dr. Eng.
Métodos de estimativa e classificação
de recursos
Introdução
De maneira geral, há um certo grau de confusão, mesmo
entre profissionais da área da mineração, com os termos
“estimativa” e “classificação” de recursos e reservas.

O processo de estimativa envolve uma avaliação feita com


base em dados amostrais, bi ou tri-dimensionais.

Estas estimativas são aplicadas a um volume de rocha


mineralizada que apresenta muitas ordens de magnitude no
seu volume a mais do que o volume total amostrado.
Assim, geralmente o volume é discretizado em um conjunto
de blocos, onde o valor médio de cada um desses blocos
deve ser estimado de alguma maneira a partir dos dados
próximos.
Como as estimativas são efetuadas a partir de informações
amostrais obtidas durante campanhas de exploração
mineral, estas estimativas estarão sujeitas a uma variação
em torno de um valor verdadeiro.

E, assim, fica claro que o próprio sucesso do


empreendimento de mineração fica diretamente
influenciado pela qualidade das estimativas.

O que os sistemas ou metodologias de classificação de


recursos tentam fazer é alertar para possíveis riscos em
relação a blocos previamente estimados. Assim, os recursos
são categorizados em função de um nível de confiança
(subjetivo ou estatístico), de maneira a refletir o risco
associado a essas estimativas.
Outra questão geralmente levantada é se, de fato, é
possível “estimar reservas”...

Para muitos autores, principalmente em relação ao que os


atuais códigos de classificação estabelecem, o que
estimamos são recursos minerais. As reservas são
categorizadas, a partir da aplicação dos fatores
modificadores (tecnológicos, sociais, ambientais, técnicos,
etc), a partir dos recursos estimados.
De maneira geral, os métodos de estimativa de recursos
podem ser divididos em dois grandes grupos:

● os ditos tradicionais ou clássicos e

● os métodos geoestatísticos.

Independentemente do tipo de método, todos eles foram


desenvolvidos com o objetivo de tentar responder às
seguintes questões fundamentais:

● qual é a quantidade existente do bem mineral?

● qual o seu teor médio global e local?


A grande vantagem dos métodos clássicos de estimativa
está na sua simplicidade e, por isso, podem ser utilizados
no campo para se ter uma primeira ideia da potencialidade
do depósito mineral.

Os principais métodos tradicionais de estimativa são:

(a) isópacas;

(b) polígonos;

(c) triângulos;

(d) seções longitudinais e transversais;

(e) grid´s irregulares e regulares.


O que os métodos clássicos de estimativa nunca
conseguiram definir exatamente é:

● qual é o grau de certeza associado com essas


estimativas?

Em função desta e outras limitações é que passaram a ser


utilizados, cada vez mais, métodos geoestatísticos de
estimativa, ou seja:

● krigagem (ordinária, simples, universal, com


modelo de tendência, etc);

● simulação geoestatística.
Em relação à classificação de recursos, também se admite a
existência de dois grandes grupos de métodos:

● os tradicionais: continuidade geológica, densidade


amostral, interpolação versus extrapolação, teor de corte,
tecnológicos, qualidade dos dados, geométricos, área de
influência, geométricos;

● os geoestatísticos: alcance do variograma,


variância de krigagem, índice de confiabilidade de recursos,
simulação condicional (variância condicional), ângulo de
regressão.
● Metodologia de cubagem e
classificação de recursos pela
área de influência
● Densidade amostral na vizinhança de cada bloco a ser
estimado
● Alcance do variograma
● Variância de krigagem

Curva de freqüências para variância de krigagem sugerida


por Annels, 1991.
● Variância de krigagem

Classificação de recursos/reservas baseada na quantificação


do erro a partir do desvio padrão de krigagem
● Variância de krigagem

Estimativa de dois blocos distintos, mas com a


mesma configuração espacial de dados na
vizinhança e o mesmo variograma.
A variância é igual em ambos os casos apesar
dos dados em A e B serem significativamente
diferentes.
● Metodologia de classificação
pela variância condicional
● Índice de Risco

0
0 0 0 1 0 0 0 0
0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 Corpo B
0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0
0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0
0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Corpo A

Corpo A
0
0 1 0 0 0 0
0 1 0 0 1 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 h
0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1 0 1 1 0 0
0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 1 1 0 0 Unit
Variograma unitário
0 0 0 1 1 1 0 1 1 0 1 0 0 1 0 1 0
0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 0
0 0 0

Corpo B
● Índice de Risco

S2IK
Variância de krigagem
In

IK
fe
II rid IV

S 2
II In
IV o

Kriging variance
I III di
ca
M do
ed
id
o
IV
RI
500m II II IIIIII

Seção 825
Section 825 Geological continuity
Continuidade (1-IK) (1-IK)
geológica
Medido
Measured
Indicated
Indicado
inferred
Inferido A B
A B
● Ângulo de regressão linear

Regressão de valores verdadeiros versus estimados, (a)


condicionalmente não-tendenciosos e (b) condicionalmente
tendenciosos.
● Ângulo de regressão linear

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