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Como passar OAB Primeira Fase: 5.000 questões
Como passar OAB Primeira Fase: 5.000 questões
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Ebook5,338 pages71 hours

Como passar OAB Primeira Fase: 5.000 questões

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About this ebook

SOBRE A IMPORTÂNCIA DO LIVRO PARA O EXAME UNIFICADO


O presente livro traz solução completa em matéria de preparação para o Exame da OAB por meio de resolução de questões, trazem todas as questões do Exame Unificado, e ainda uma bateria de questões extras de outros exames da FGV e OAB não unificado.

Assim, o examinando estuda pelo estilo de questões do Exame de Ordem e também pelo estilo de questões da FGV. Entender os dois estilos é muito importante, pois cada tipo de exame (no caso, o Exame de Ordem) e cada banca examinadora (no caso, a FGV) têm características próprias em relação aos seguintes aspectos: a) maneira de apresentar as perguntas, b) técnicas utilizadas para dificultar a resolução das questões, c) teses jurídicas preferidas, d) tipo de doutrina utilizada e e) temas preferidos, recorrentes e reputados mais importantes.

E essa identidade é bem acentuada em se tratando das questões típicas de Exame de Ordem e do estilo de questões da Fundação Getúlio Vargas/FGV. É por isso que a obra é indispensável para você que deseja ser aprovado no Novo Exame de Ordem. A partir da resolução de todas as questões existentes no livro, você entrará em contato com o jeito, as técnicas, as teses jurídicas, a doutrina e os temas preferidos e recorrentes do Exame de Ordem e da nova examinadora, o que, certamente, será decisivo para a sua aprovação.


SOBRE COMO PASSAR NA OAB


A experiência diz que aquele que quer ser aprovado deve cumprir três objetivos: a) entender a teoria; b) ler a letra da lei, e c) treinar. A teoria é vista em cursos e livros à disposição do candidato no mercado. O problema é que este, normalmente, para nessa providência. A leitura da lei e o treinamento acabam sendo deixados de lado. E é nesse ponto que está o grande erro. Em média, mais de 90% das questões são respondidas a partir do texto da lei. Além disso, as questões de prova se repetem muito.

É por isso que é fundamental o candidato contar com a presente obra. Com ela você poderá ler a letra da lei e treinar. Cada questão vem comentada com o dispositivo legal em que você encontrará a resposta correta. Com isso você terá acesso aos principais dispositivos legais que aparecem no Exame de Ordem, de uma maneira lúdica e desafiadora. Além disso, você começará a perceber as técnicas dos examinadores, as 'pegadinhas' típicas de prova e todas as demais características da Banca Examinadora, de modo a ganhar bastante segurança para o momento decisivo, que é o dia da sua prova.

É importante ressaltar que essa obra é única no mercado, pois somente ela traz tamanho número de questões do Exame de Ordem e da FGV, questões estas que estão classificadas e comentadas, sendo que o comentário é feito para cada alternativa de cada questão, sempre que necessário.

É por isso que podemos afirmar com uma exclamação que esta obra vai demonstrar a você COMO PASSAR NA OAB!
LanguagePortuguês
PublisherEditora Foco
Release dateJan 24, 2023
ISBN9786555156935
Como passar OAB Primeira Fase: 5.000 questões

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    Book preview

    Como passar OAB Primeira Fase - Wander Garcia

    Como passar na OAB 1ª fase. autor Ana Paula Dompieri Editora Foco.

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISBD

    C735

    Como passar na OAB 1ª fase [recurso eletrônico] / Ana Paula Dompieri ... [et al.] ; organizado por Ana Paula Dompieri ; coordenado por Wander Garcia, Ana Paula Dompieri. - 19. ed. - Indaiatuba, SP : Editora Foco, 2023.

    1.216 p. ; ePUB.

    Inclui índice e bibliografia.

    ISBN: 978-65-5515-693-5 (Ebook)

    1. Direito. 2. Ordem dos Advogados do Brasil - OAB. 3. Exame de Ordem. I. Dompieri, Ana Paula. II. Trigueiros, Arthur. III. Vieira, Bruna. IV. Dompieri, Eduardo. V. Pinheiro, Gabriela R. VI. Nicolau, Gustavo. VII. Subi, Henrique. VIII. Cramacon, Hermes. IX. Dellore, Luiz. X. Flumian, Renan. XI. Bordalo, Rodrigo. XII. Densa, Roberta. XIII. Barreirinhas, Robinson. XIV. Melo, Teresa. XV. Garcia, Wander. XVI. Título.

    2022-3994

    CDD 340

    CDU 340

    Elaborado por Odilio Hilario Moreira Junior - CRB-8/9949

    Índices para Catálogo Sistemático:

    1. Direito 340

    2. Direito 34

    Como passar na OAB 1ª fase. autor Ana Paula Dompieri Editora Foco.

    2023 © Editora Foco

    Coordenadores: Wander Garcia

    Organizadora e cocoordenadora: Ana Paula Dompieri

    Coorganizadora: Paula Morishita Autores: Wander Garcia, Ana Paula Dompieri, Arthur Trigueiros, Bruna Vieira, Eduardo Dompieri, Gabriela R. Pinheiro, Gustavo Nicolau, Henrique Subi, Hermes Cramacon, Luiz Dellore, Renan Flumian, Ricardo Quartim, Roberta Densa, Robinson Barreirinhas, Rodrigo Bordalo, Savio Chalita e Teresa Melo

    Diretor Acadêmico: Leonardo Pereira

    Editor: Roberta Densa

    Revisora Sênior: Georgia Renata Dias

    Revisora: Simone Dias

    Capa Criação: Leonardo Hermano

    Diagramação: Ladislau Lima e Aparecida Lima

    Produção ePub: Booknando

    DIREITOS AUTORAIS: É proibida a reprodução parcial ou total desta publicação, por qualquer forma ou meio, sem a prévia autorização da Editora FOCO, com exceção do teor das questões de concursos públicos que, por serem atos oficiais, não são protegidas como Direitos Autorais, na forma do Artigo 8º, IV, da Lei 9.610/1998. Referida vedação se estende às características gráficas da obra e sua editoração. A punição para a violação dos Direitos Autorais é crime previsto no Artigo 184 do Código Penal e as sanções civis às violações dos Direitos Autorais estão previstas nos Artigos 101 a 110 da Lei 9.610/1998. Os comentários das questões são de responsabilidade dos autores.

    NOTAS DA EDITORA:

    Atualizações e erratas: A presente obra é vendida como está, atualizada até a data do seu fechamento, informação que consta na página II do livro. Havendo a publicação de legislação de suma relevância, a editora, de forma discricionária, se empenhará em disponibilizar atualização futura.

    Bônus ou Capítulo On-line: Excepcionalmente, algumas obras da editora trazem conteúdo no on-line, que é parte integrante do livro, cujo acesso será disponibilizado durante a vigência da edição da obra.

    Erratas: A Editora se compromete a disponibilizar no site www.editorafoco.com.br, na seção Atualizações, eventuais erratas por razões de erros técnicos ou de conteúdo. Solicitamos, outrossim, que o leitor faça a gentileza de colaborar com a perfeição da obra, comunicando eventual erro encontrado por meio de mensagem para contato@editorafoco.com.br. O acesso será disponibilizado durante a vigência da edição da obra.

    Data de Fechamento (12.2022)

    2023

    Todos os direitos reservados à

    Editora Foco Jurídico Ltda.

    Avenida Itororó, 348 – Sala 05 – Cidade Nova

    CEP 13334-050 – Indaiatuba – SP

    E-mail: contato@editorafoco.com.br

    www.editorafoco.com.br

    Sumário

    Capa

    Ficha catalográfica

    Folha de rosto

    Créditos

    AUTORES

    SOBRE OS COORDENADORES

    SOBRE OS AUTORES

    COMO USAR O LIVRO?

    1. ÉTICA PROFISSIONAL

    1. ATIVIDADE DE ADVOCACIA E MANDATO

    2. DIREITOS DO ADVOGADO (PRERROGATIVAS)

    3. INSCRIÇÃO NA OAB

    4. SOCIEDADE DE ADVOGADOS

    5. ADVOGADO EMPREGADO

    6. HONORÁRIOS

    7. INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS

    8. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

    9. DEVERES DOS ADVOGADOS, INFRAÇÕES E SANÇÕES

    10. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA OAB E ELEIÇÕES

    11. ÉTICA DO ADVOGADO E PUBLICIDADE PROFISSIONAL

    12. QUESTÕES DE CONTEÚDO VARIADO

    13. QUESTÕES SOBRE COVID

    2. DIREITO CONSTITUCIONAL

    1. PODER CONSTITUINTE

    2. TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

    3. HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL E EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

    4. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

    5. DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    6. DIREITOS SOCIAIS

    7. NACIONALIDADE

    8. DIREITOS POLÍTICOS

    9. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

    10. PODER LEGISLATIVO

    11. PODER EXECUTIVO

    12. PODER JUDICIÁRIO

    13. CONSELHOS NACIONAIS DE JUSTIÇA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO

    14. FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA

    15. DEFESA DO ESTADO

    16. ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA

    18. DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS

    3. DIREITO INTERNACIONAL

    1. DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – TEORIA E FUNDAMENTOS

    2. DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – FONTES

    4. ESTADO – SOBERANIA E TERRITÓRIO

    5. ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS – TEORIA GERAL

    6. SER HUMANO

    7. RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL

    9. DIREITO COMUNITÁRIO

    10. TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

    11. QUESTÕES COMBINADAS E OUTROS TEMAS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

    12. DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO – TEORIA GERAL E FONTES

    13. REGRAS DE CONEXÃO DA LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO

    14. APLICAÇÃO DO DIREITO ESTRANGEIRO – REENVIO OU DEVOLUÇÃO, PROVA DO DIREITO ESTRANGEIRO E PROVA DOS FATOS OCORRIDOS NO ESTRANGEIRO

    15. COMPETÊNCIA INTERNACIONAL

    16. COOPERAÇÃO JUDICIÁRIA INTERNACIONAL

    17. HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA E LAUDO ARBITRAL ESTRANGEIROS

    18. QUESTÕES COMBINADAS E OUTROS TEMAS DE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

    4. DIREITO EMPRESARIAL

    1. TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL

    2. SOCIEDADES

    3. TÍTULOS DE CRÉDITO

    4. FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS E LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL

    5. CONTRATOS EMPRESARIAIS

    6. PROPRIEDADE INDUSTRIAL

    7. OUTROS TEMAS

    5. DIREITO DO CONSUMIDOR

    1. CONCEITO DE CONSUMIDOR. RELAÇÃO DE CONSUMO

    2. PRINCÍPIOS E DIREITOS BÁSICOS

    3. RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR

    4. PRÁTICAS COMERCIAIS

    5. PROTEÇÃO CONTRATUAL

    6. DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO

    7. RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA

    8. SNDC E CONVENÇÃO COLETIVA

    6. DIREITO CIVIL

    1. LINDB – LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO

    2. GERAL

    3. OBRIGAÇÕES

    4. CONTRATOS

    5. RESPONSABILIDADE CIVIL

    6. COISAS

    7. FAMÍLIA

    8. SUCESSÕES

    9. LEIS ESPARSAS

    7. DIREITO PROCESSUAL CIVIL

    1. PARTE GERAL

    2. PROCESSO DE CONHECIMENTO

    3. PROCESSO DE EXECUÇÃO E CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

    4. RECURSOS

    5. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

    6. TEMAS COMBINADOS

    8. DIREITO ADMINISTRATIVO

    1. PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS

    2. PODERES ADMINISTRATIVOS

    3. ATO ADMINISTRATIVO

    4. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    5. SERVIDORES PÚBLICOS

    6. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    I. O REGIME JURÍDICO DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    II. MODALIDADES DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ASPECTOS GERAIS

    III. SANÇÕES OU PENAS PELA PRÁTICA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    IV. SUJEITOS DO ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    V. PROCESSO

    VI. PRESCRIÇÃO (ART. 23)

    VII. LEI 14.230/2021 E DIREITO INTERTEMPORAL. POSIÇÃO DO STF

    7. INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE E NO DOMÍNIO ECONÔMICO

    8. BENS PÚBLICOS

    9. RESPONSABILIDADE DO ESTADO

    10. LICITAÇÕES E CONTRATOS

    11. SERVIÇO PÚBLICO, CONCESSÃO E PPP

    12. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO

    13. PROCESSO ADMINISTRATIVO

    14. LEI ANTICORRUPÇÃO (LEI 12.846/2013)

    9. DIREITO TRIBUTÁRIO

    1. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

    2. PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS

    3. IMUNIDADES

    4. DEFINIÇÃO DE TRIBUTO E ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

    5. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA – FONTES

    6. VIGÊNCIA, APLICAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO

    7. FATO GERADOR E OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

    8. LANÇAMENTO E CRÉDITO TRIBUTÁRIO

    9. SUJEIÇÃO PASSIVA, RESPONSABILIDADE, CAPACIDADE E DOMICÍLIO

    10. SUSPENSÃO, EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO

    11. REPARTIÇÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS E FINANÇAS

    12. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES EM ESPÉCIE

    13. GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO

    14. ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA, FISCALIZAÇÃO E PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL

    15. DÍVIDA ATIVA, INSCRIÇÃO, CERTIDÕES

    16. AÇÕES TRIBUTÁRIAS

    17. SIMPLES NACIONAL – MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

    18. DIREITO FINANCEIRO

    19. OUTRAS MATÉRIAS E TEMAS COMBINADOS

    20. QUESTÕES SOBRE COVID

    10. DIREITO DO TRABALHO

    1. FONTES E PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO

    2. CONTRATO DE TRABALHO

    3. SUJEITOS DA RELAÇÃO DE TRABALHO – MODALIDADES ESPECIAIS DE TRABALHADORES

    4. REMUNERAÇÃO E SALÁRIO

    5. JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO DO TRABALHO

    6. ALTERAÇÃO, SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO – FÉRIAS

    7. TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO

    8. ESTABILIDADE

    9. NORMAS DE PROTEÇÃO DO TRABALHO – TRABALHO DO MENOR – TRABALHO DA MULHER

    10. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO

    11. FGTS

    12. TEMAS COMBINADOS

    13. QUESTÕES SOBRE COVID

    11. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

    1. PRINCÍPIOS PROCESSUAIS

    2. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO

    3. ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS

    4. PARTES E PROCURADORES

    5. RECLAMAÇÃO TRABALHISTA E RESPOSTAS DA RECLAMADA

    6. PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO

    7. RECURSOS

    8. EXECUÇÃO

    9. AÇÕES ESPECIAIS

    10. TEMAS COMBINADOS

    11. QUESTÕES SOBRE COVID

    12. DIREITO AMBIENTAL

    1. INTRODUÇÃO E PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL

    2. DIREITO AMBIENTAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    3. MEIO AMBIENTE CULTURAL

    4. COMPETÊNCIA EM MATÉRIA AMBIENTAL

    5. SISNAMA E PNMA

    6. INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO E PROMOÇÃO DO MEIO AMBIENTE

    7. LICENCIAMENTO AMBIENTAL E EIA/RIMA

    8. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

    9. PROTEÇÃO DA FLORA. CÓDIGO FLORESTAL. MATA ATLÂNTICA

    10. PROTEÇÃO DA FAUNA

    11. RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL

    12. RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA AMBIENTAL

    13. RESPONSABILIDADE PENAL AMBIENTAL

    14. ESTATUTO DA CIDADE

    15. RESÍDUOS SÓLIDOS

    16. RECURSOS HÍDRICOS

    17. BIOSSEGURANÇA

    18. AGRÁRIO

    19. SANEAMENTO BÁSICO

    20. QUESTÕES SOBRE COVID

    13. DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

    1. CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS

    2. DIREITOS FUNDAMENTAIS

    3. PREVENÇÃO

    4. MEDIDAS DE PROTEÇÃO

    5. ATO INFRACIONAL – DIREITO MATERIAL

    6. ATO INFRACIONAL – DIREITO PROCESSUAL

    7. CONSELHO TUTELAR

    8. ACESSO À JUSTIÇA

    9. INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS E CRIMES

    14. DIREITO PENAL

    1. CONCEITO, FONTES E PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL

    2. APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO

    3. APLICAÇÃO DA LEI NO ESPAÇO

    4. CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES

    5. FATO TÍPICO E TIPO PENAL

    6. CRIMES DOLOSOS, CULPOSOS E PRETERDOLOSOS

    7. ERRO DE TIPO, DE PROIBIÇÃO E DEMAIS ERROS

    8. TENTATIVA, CONSUMAÇÃO, DESISTÊNCIA, ARREPENDIMENTO E CRIME IMPOSSÍVEL

    9. ANTIJURIDICIDADE E CAUSAS EXCLUDENTES

    10. CONCURSO DE PESSOAS

    11. CULPABILIDADE E CAUSAS EXCLUDENTES

    12. PENA E MEDIDA DE SEGURANÇA

    13. CONCURSO DE CRIMES

    14. AÇÃO PENAL

    15. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

    16. CRIMES CONTRA A PESSOA

    17. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO

    18. CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL

    19. CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

    20. CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    21. CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS

    22. OUTROS CRIMES DO CÓDIGO PENAL

    23. CRIMES RELATIVOS A DROGAS

    24. LEI MARIA DA PENHA

    25. CRIMES DE TRÂNSITO

    26. CRIMES DE LAVAGEM DE DINHEIRO

    27. CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA

    28. CRIMES HEDIONDOS

    29. OUTROS CRIMES DA LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE

    30. TEMAS COMBINADOS

    31. QUESTÕES SOBRE COVID

    15. DIREITO PROCESSUAL PENAL

    1. FONTES, PRINCÍPIOS GERAIS E INTERPRETAÇÃO

    2. INQUÉRITO POLICIAL E OUTRAS FORMAS DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

    3. AÇÃO PENAL, SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO E AÇÃO CIVIL

    4. JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA; CONEXÃO E CONTINÊNCIA

    5. QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES

    6. PROVA

    7. PRISÃO, MEDIDAS CAUTELARES E LIBERDADE PROVISÓRIA

    8. SUJEITOS PROCESSUAIS, CITAÇÃO, INTIMAÇÃO E PRAZOS

    9. PROCESSO E PROCEDIMENTO; SENTENÇA, PRECLUSÃO E COISA JULGADA

    10. PROCESSO DOS CRIMES DE COMPETÊNCIA DO JÚRI

    11. NULIDADES

    12. RECURSOS

    13. HABEAS CORPUS, MANDADO DE SEGURANÇA E REVISÃO CRIMINAL

    14. EXECUÇÃO PENAL

    15. LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE E TEMAS COMBINADOS

    16. DIREITOS HUMANOS

    1. TEORIA GERAL E DOCUMENTOS HISTÓRICOS

    2. GERAÇÕES OU GESTAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS

    3. CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS

    6. SISTEMA REGIONAL DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS – SISTEMA INTERAMERICANO

    7. SISTEMA AMERICANO DE PROTEÇÃO ESPECÍFICA DOS DIREITOS HUMANOS

    8. DIREITOS HUMANOS NO BRASIL

    9. DIREITO DOS REFUGIADOS

    10. DIREITO HUMANITÁRIO

    17. FILOSOFIA DO DIREITO

    1. ÉTICA

    2. QUESTÕES COMBINADAS E OUTROS TEMAS

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    ATUALIZAÇÃO em PDF e VÍDEO para complementar seus estudos*

    Acesse o link:

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    • As atualizações em PDF e Vídeo serão disponibilizadas sempre que houver necessidade, em caso de nova lei ou decisão jurisprudencial relevante, durante o ano da edição do livro.

    • Acesso disponível durante a vigência desta edição.

    Coordenadores e Autores

    SOBRE Os COORDENADORes

    Wander Garcia – @wander_garcia

    É Doutor, Mestre e Graduado em Direito pela PUC/SP. É professor universitário e de cursos preparatórios para Concursos e Exame de Ordem, tendo atuado nos cursos LFG e DAMASIO. Neste foi Diretor Geral de todos os cursos preparatórios e da Faculdade de Direito. Foi diretor da Escola Superior de Direito Público Municipal de São Paulo. É um dos fundadores da Editora Foco, especializada em livros jurídicos e para concursos e exames. É autor best seller com mais de 50 livros publicados na qualidade de autor, coautor ou organizador, nas áreas jurídica e de preparação para concursos e exame de ordem. Já vendeu mais de 1,5 milhão de livros, dentre os quais se destacam Como Passar na OAB, Como Passar em Concursos Jurídicos, Exame de Ordem Mapamentalizado e Concursos: O Guia Definitivo. É também advogado desde o ano de 2000 e foi procurador do município de São Paulo por mais de 15 anos. É Coach Certificado, com sólida formação em Coaching pelo IBC e pela International Association of Coaching.

    Ana Paula Dompieri

    Procuradora do Estado de São Paulo, Pós-graduada em Direito, Professora do IEDI, Escrevente do Tribunal de Justiça por mais de 10 anos e Assistente Jurídico do Tribunal de Justiça. Autora de diversos livros para OAB e concursos.

    SOBRE OS AUTORES

    Arthur Trigueiros

    Pós-graduado em Direito. Procurador do Estado de São Paulo. Professor da Rede LFG e do IEDI. Autor de diversas obras de preparação para Concursos Públicos e Exame de Ordem.

    Bruna Vieira

    Advogada. Mestre em Concretização de Direitos Sociais pelo UNISAL. Professora de Direito Constitucional em cursos de pós-graduação, concursos públicos e exame de ordem há 12 anos. Autora de diversas obras jurídicas pelas editoras FOCO e Saraiva. Atuou na coordenação acadêmica dos cursos de Pós-graduação da FGV (GVLAW) e foi aluna especial no Curso de Pós-graduação Stricto Sensu da USP (Faculdade de Direito - Universidade São Paulo), nas disciplinas: Metodologia do Ensino Jurídico com o Prof. José Eduardo Campos de Oliveira Faria e "Efetivação do Direito à Saúde em Estados Democráticos de Direito: Fundamentos, Evolução e Desafios do Direito Sanitário, com os professores Fernando Mussa Abujamra Aith e Sueli Dallari.

    Eduardo Dompieri

    Pós-graduado em Direito. Professor do IEDI. Autor de diversas obras de preparação para Concursos Públicos e Exame de Ordem.

    Gabriela R. Pinheiro

    Pós-Graduada em Direito Civil e Processual Civil pela Escola Paulista de Direito. Professora Universitária e do IEDI Cursos On-line e preparatórios para concursos públicos exame de ordem. Autora de diversas obras jurídicas para concursos públicos e exame de ordem. Advogada.

    Gustavo Nicolau – @gustavo_nicolau

    Mestre e Doutor pela Faculdade de Direito da USP. Professor de Direito Civil da Rede LFG/Praetorium. Advogado.

    Henrique Subi – @7henriquesubi

    Agente da Fiscalização Financeira do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Mestrando em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Especialista em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e em Direito Tributário pela UNISUL. Professor de cursos preparatórios para concursos desde 2006. Coautor de mais de 20 obras voltadas para concursos, todas pela Editora Foco.

    Hermes Cramacon – @hermercramacon

    Pós-graduado em Direito. Professor do Complexo Damásio de Jesus e do IEDI. Advogado.

    Luiz Dellore – @dellore

    Doutor e Mestre em Direito Processual Civil pela USP. Mestre em Direito Constitucional pela PUC/SP. Professor do Mackenzie, EPD, IEDI, IOB/Marcato e outras instituições. Advogado concursado da Caixa Econômica Federal. Ex-assessor de Ministro do STJ. Membro da Comissão de Processo Civil da OAB/SP, do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Processual), do IPDP (Instituto Panamericano de Derecho Procesal) e diretor do CEAPRO (Centro de Estudos Avançados de Processo). Colunista do portal jota.info.

    Facebook e LinkedIn: Luiz Dellore

    Renan Flumian

    Mestre em Filosofia do Direito pela Universidad de Alicante. Cursou a Session Annuelle D’enseignement do Institut International des Droits de L’Homme, a Escola de Governo da USP e a Escola de Formação da Sociedade Brasileira de Direito Público. Professor e Coordenador Acadêmico do IEDI. Autor e coordenador de diversas obras de preparação para Concursos Públicos e o Exame de Ordem. Advogado.

    Ricardo Quartim

    Graduado em direito pela Universidade de São Paulo (USP). Procurador Federal em São Paulo/SP e autor de artigos jurídicos.

    Roberta Densa

    Doutora em Direitos Difusos e Coletivos. Professora universitária e em cursos preparatórios para concursos Públicos e OAB. Autora da obra Direito do Consumidor, 9ª edição publicada pela Editora Atlas.

    Robinson Barreirinhas

    Secretário Municipal dos Negócios Jurídicos da Prefeitura de São Paulo. Professor do IEDI. Procurador do Município de São Paulo. Autor e coautor de mais de 20 obras de preparação para concursos e OAB. Ex-Assessor de Ministro do STJ.

    Rodrigo Bordalo

    Doutor e Mestre em Direito do Estado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professor de Direito Público da Universidade Presbiteriana Mackenzie (pós-graduação). Professor de Direito Administrativo e Ambiental do Centro Preparatório Jurídico (CPJUR) e da Escola Brasileira de Direito (EBRADI), entre outros. Procurador do Município de São Paulo, atualmente lotado na Coordenadoria Geral do Consultivo da Procuradoria Geral do Município. Advogado. Palestrante.

    Savio Chalita

    Advogado. Mestre em Direitos Sociais, Difusos e Coletivos. Professor do CPJUR (Centro Preparatório Jurídico), Autor de obras para Exame de Ordem e Concursos Públicos. Professor Universitário. Editor do blog www.comopassarnaoab.com.

    Teresa Melo

    Procuradora Federal. Assessora de Ministro do STJ. Professora do IEDI.

    Como usar o livro?

    Para que você consiga um ótimo aproveitamento deste livro, atente para as seguintes orientações:

    1° Tenha em mãos um vademecum ou um computador no qual você possa acessar os textos de lei citados.

    Neste ponto, recomendamos o Vade Mecum de Legislação FOCO – confira em www.editorafoco.com.br.

    2° Se você estiver estudando a teoria (fazendo um curso preparatório ou lendo resumos, livros ou apostilas), faça as questões correspondentes deste livro na medida em que for avançando no estudo da parte teórica.

    3° Se você já avançou bem no estudo da teoria, leia cada capítulo deste livro até o final, e só passe para o novo capítulo quando acabar o anterior; vai mais uma dica: alterne capítulos de acordo com suas preferências; leia um capítulo de uma disciplina que você gosta e, depois, de uma que você não gosta ou não sabe muito, e assim sucessivamente.

    4° Iniciada a resolução das questões, tome o cuidado de ler cada uma delas sem olhar para o gabarito e para os comentários; se a curiosidade for muito grande e você não conseguir controlar os olhos, tampe os comentários e os gabaritos com uma régua ou um papel; na primeira tentativa, é fundamental que resolva a questão sozinho; só assim você vai identificar suas deficiências e pegar o jeito de resolver as questões; marque com um lápis a resposta que entender correta, e só depois olhe o gabarito e os comentários.

    5° Leia com muita atenção o enunciado das questões. Ele deve ser lido, no mínimo, duas vezes. Da segunda leitura em diante, começam a aparecer os detalhes, os pontos que não percebemos na primeira leitura.

    6° Grife as palavras-chave, as afirmações e a pergunta formulada. Ao grifar as palavras importantes e as afirmações você fixará mais os pontos-chave e não se perderá no enunciado como um todo. Tenha atenção especial com as palavras correto, incorreto, certo, errado, prescindível e imprescindível.

    7° Leia os comentários e leia também cada dispositivo legal neles mencionados; não tenha preguiça; abra o vademecum e leia os textos de leis citados, tanto os que explicam as alternativas corretas, como os que explicam o porquê de ser incorreta dada alternativa; você tem que conhecer bem a letra da lei, já que mais de 90% das respostas estão nela; mesmo que você já tenha entendido determinada questão, reforce sua memória e leia o texto legal indicado nos comentários.

    8° Leia também os textos legais que estão em volta do dispositivo; por exemplo, se aparecer, em Direito Penal, uma questão cujo comentário remete ao dispositivo que trata de falsidade ideológica, aproveite para ler também os dispositivos que tratam dos outros crimes de falsidade; outro exemplo: se aparecer uma questão, em Direito Constitucional, que trate da composição do Conselho Nacional de Justiça, leia também as outras regras que regulamentam esse conselho.

    9° Depois de resolver sozinho a questão e de ler cada comentário, você deve fazer uma anotação ao lado da questão, deixando claro o motivo de eventual erro que você tenha cometido; conheça os motivos mais comuns de erros na resolução das questões:

    DL – desconhecimento da lei; quando a questão puder ser resolvida apenas com o conhecimento do texto de lei;

    DD – desconhecimento da doutrina; quando a questão só puder ser resolvida com o conhecimento da doutrina;

    DJ – desconhecimento da jurisprudência; quando a questão só puder ser resolvida com o conhecimento da jurisprudência;

    FA – falta de atenção; quando você tiver errado a questão por não ter lido com cuidado o enunciado e as alternativas;

    NUT - não uso das técnicas; quando você tiver se esquecido de usar as técnicas de resolução de questões objetivas, tais como as da repetição de elementos (quanto mais elementos repetidos existirem, maior a chance de a alternativa ser correta), das afirmações generalizantes (afirmações generalizantes tendem a ser incorretas - reconhece-se afirmações generalizantes pelas palavras sempre, nunca, qualquer, absolutamente, apenas, só, somente exclusivamente etc.), dos conceitos compridos (os conceitos de maior extensão tendem a ser corretos), entre outras.

    obs: se você tiver interesse em fazer um Curso de Técnicas de Resolução de Questões Objetivas, recomendamos o curso criado a esse respeito pelo IEDI Cursos On-line: www.iedi.com.br.

    10º Confie no bom-senso. Normalmente, a resposta correta é a que tem mais a ver com o bom-senso e com a ética. Não ache que todas as perguntas contêm uma pegadinha. Se aparecer um instituto que você não conhece, repare bem no seu nome e tente imaginar o seu significado.

    11º Faça um levantamento do percentual de acertos de cada disciplina e dos principais motivos que levaram aos erros cometidos; de posse da primeira informação, verifique quais disciplinas merecem um reforço no estudo; e de posse da segunda informação, fique atento aos erros que você mais comete, para que eles não se repitam.

    12º Uma semana antes da prova, faça uma leitura dinâmica de todas as anotações que você fez e leia de novo os dispositivos legais (e seu entorno) das questões em que você marcar DL, ou seja, desconhecimento da lei.

    13º Para que você consiga ler o livro inteiro, faça um bom planejamento. Por exemplo, se você tiver 30 dias para ler a obra, divida o número de páginas do livro pelo número de dias que você tem, e cumpra, diariamente, o número de páginas necessárias para chegar até o fim. Se tiver sono ou preguiça, levante um pouco, beba água, masque chiclete ou leia em voz alta por algum tempo.

    14º Desejo a você, também, muita energia, disposição, foco, organização, disciplina, perseverança, amor e ética!

    Wander Garcia e Ana Paula Dompieri

    Coordenadores

    1. Ética Profissional

    Arthur Trigueiros¹

    1. Atividade de advocacia e mandato

    (OAB/Exame XXXVI) O advogado Francisco Campos, acadêmico respeitado no universo jurídico, por solicitação do Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Deputados, realizou estudos e sugestões para a alteração de determinado diploma legal.

    Sobre a atividade realizada por Francisco Campos, assinale a afirmativa correta.

    (A) A contribuição de Francisco dá-se como a de qualquer cidadão, não se configurando atividade da advocacia, dentre as elencadas no Estatuto da Advocacia e da OAB.

    (B) É vedada ao advogado a atividade mencionada junto ao Poder Legislativo.

    (C) A referida contribuição de Francisco é autorizada apenas se Francisco for titular de mandato eletivo, hipótese em que, no que se refere ao exercício da advocacia, ele estará impedido.

    (D) Enquanto advogado, é legítimo a Francisco contribuir com a elaboração de normas jurídicas, no âmbito dos Poderes da República.

    De acordo com o art. 2º-A do EAOAB, incluído pela Lei 14.365/2022, o advogado pode contribuir com o processo legislativo e com a elaboração de normas jurídicas, no âmbito dos Poderes da República. Assim, correta a alternativa D.

    Gabarito D

    (OAB/Exame XXXV) Maria, advogada, sente falta de confiança na relação profissional que mantém com Pedro, cliente que representa em ação judicial. Maria externa essa impressão a Pedro, mas as dúvidas existentes não são dissipadas. Maria decide, então, renunciar ao mandato.

    Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que o ato de renúncia ao patrocínio

    (A) excluirá a responsabilidade de Maria por danos eventualmente causados a Pedro após dez dias da notificação, salvo se for substituída antes do término desse prazo.

    (B) obrigará Maria a depositar em juízo bens, valores e documentos que lhe hajam sido confiados e ainda estejam em seu poder.

    (C) fará cessar de imediato a responsabilidade profissional de Maria pelo acompanhamento da causa.

    (D) deverá ser feita sem menção do motivo que a determinou.

    A: incorreta, pois o art. 16, § 1º, do CED, expressamente prevê que a renúncia ao mandato não exclui a responsabilidade por danos eventualmente causados ao cliente ou a terceiros; B: incorreta, pois, conforme art. 12 do CED, caberá ao advogado devolver ao cliente (e não depositar em juízo, como consta na alternativa!) bens, valores e documentos que lhe hajam sido confiados e ainda estejam em seu poder quando da extinção do mandato; C: incorreta, pois, com a renúncia ao mandato, o advogado permanece representando o cliente nos 10 (dez) dias subsequentes à comunicação feita a ele, salvo se novo advogado houver sido constituído (art. 5º, § 3º, EAOAB); D: correta, nos termos do art. 16, caput, do CED.

    Gabarito D

    (OAB/Exame XXXIV) Aline, advogada inscrita na OAB, poderá praticar validamente, durante o período em que estiver cumprindo sanção disciplinar de suspensão, o seguinte ato:

    (A) impetrar habeas corpus perante o Superior Tribunal de Justiça.

    (B) visar ato constitutivo de cooperativa, para que seja levado a registro.

    (C) complementar parecer que elaborara em resposta à consulta jurídica.

    (D) interpor recurso com pedido de reforma de sentença que lhe foi desfavorável em processo no qual atuava em causa própria.

    B, C e D: incorretas, pois contêm atos considerados privativos de advocacia. Durante o cumprimento de suspensão, o advogado é proibido de realizar atos privativos de advocacia, sob pena, inclusive, de nulidade (art. 4º, parágrafo único, do EAOAB). Além disso, o art. 37, § 1º, do EAOAB, diz expressamente que a suspensão acarreta ao infrator a interdição do exercício profissional em todo o território nacional. Portanto, qualquer ato privativo de advocacia não poderá ser praticado, durante o cumprimento da suspensão, pelo advogado infrator; A: correta. A despeito de Aline estar suspensa do exercício profissional, poderá impetrar habeas corpus em qualquer instância ou tribunal, consoante autoriza o art. 1º, § 1º, do EAOAB, eis que referido remédio constitucional não exige capacidade postulatória, podendo ser manejado por qualquer pessoa, advogada ou não.

    Gabarito A

    (OAB/Exame XXXIV) Determinada sociedade de advogados sustenta que os serviços por ela prestados são considerados de notória especialização, para fins de contratação com a Administração Pública.

    Sobre tal conceito, nos termos do Estatuto da Advocacia e da OAB, assinale a afirmativa correta.

    (A) Todas as atividades privativas da advocacia são consideradas como serviços de notória especialização, tratando-se de atributo da atuação técnica do advogado, não extensível à sociedade de advogados.

    (B) Todas as atividades privativas da advocacia são consideradas como serviços de notória especialização, conceito que se estende à atuação profissional do advogado ou da sociedade de advogados.

    (C) Apenas exercem serviços de notória especialização o advogado ou a sociedade de advogados cujo trabalho seja possível inferir ser essencial e, indiscutivelmente, o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    (D) Apenas exercem serviços de notória especialização o advogado cujo trabalho seja possível inferir ser essencial e, indiscutivelmente, o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato, tratando-se de atributo da atuação técnica do advogado, não extensível à sociedade de advogados.

    A e B: incorretas. Nos termos do art. 3º-A, parágrafo único, do EAOAB, considera-se notória especialização o profissional ou a sociedade de advogados cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato. Portanto, nem toda atividade privativa de advocacia pode ser considerada como um serviço de notória especialização; C: correta, de acordo com o dispositivo legal anteriormente citado; D: incorreta, pois a notória especialização pode ser atribuída a um advogado (pessoa física/natural) ou a uma sociedade de advogados, conforme se lê expressamente no já citado art. 3º-A, parágrafo único, do EAOAB.

    Gabarito C

    (OAB/Exame XXXIII – 2020.3) Anderson, advogado, decidiu renunciar ao mandato outorgado por Adriana. Nessa hipótese, segundo o Estatuto da Advocacia e da OAB, é correto afirmar que Anderson continuará a representar Adriana por

    (A) 10 dias, contados da notificação da renúncia, ainda que Adriana constitua novo advogado antes desse prazo.

    (B) 15 dias, contados da notificação da renúncia, ainda que Adriana constitua novo advogado antes desse prazo.

    (C) 15 dias, contados da notificação da renúncia, exceto se Adriana constituir novo advogado antes desse prazo.

    (D) 10 dias, contados da notificação da renúncia, exceto se Adriana constituir novo advogado antes desse prazo.

    Nos termos do art. 5º, § 3º, do EAOAB, o advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo. Assim, incorretas, de plano, as alternativas B e C, que mencionam o prazo de 15 dias. Já a alternativa A também apresenta incorreção em sua parte final, ao afirmar que o prazo de 10 dias subsiste ainda que novo advogado seja constituído antes desse interregno. Correta, por se amoldar ao dispositivo legal citado, a alternativa D.

    Gabarito D

    (OAB/Exame XXXIII – 2020.3) Gabriel, advogado, exerce o patrocínio de Bruno em certo processo administrativo. Todavia, foi necessário o substabelecimento do mandato a Henrique.

    Considerando a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.

    (A) O substabelecimento do mandato com reserva de poderes a Henrique exigirá inequívoco conhecimento de Bruno.

    (B) Diante de substabelecimento com reserva de poderes, Henrique deverá ajustar antecipadamente os seus honorários com Bruno.

    (C) Caso Bruno não aceite a atuação de Henrique, por preferir o trabalho de outro advogado, Gabriel deverá privilegiar a atuação do outro profissional com ele no processo.

    (D) Diante de substabelecimento com reserva de poderes a Henrique, este não poderá cobrar honorários sem a intervenção de Gabriel.

    A: incorreta, pois somente o substabelecimento sem reserva de poderes exigirá prévio e inequívoco conhecimento do cliente (art. 26, § 1º, do CED); B: incorreta. O prévio ajuste de honorários deve ocorrer entre advogado substabelecido (no caso do enunciado, Henrique) e advogado substabelecente (Fabriel), conforme determina o art. 26, § 2º, do CED. Não é caso, portanto, de Henrique (advogado substabelecido com reserva de poderes) ajustar seus honorários diretamente com o cliente Bruno, mas, sim, com Gabriel; C: incorreta. O art. 24 do CED prevê que o advogado não será obrigado a aceitar a indicação de outro advogado para com ele trabalhar no processo; D: correta. Em caso de substabelecimento com reserva de poderes, o advogado substabelecido (no caso do enunciado, Henrique) não poderá cobrar honorários sem a intervenção de Gabriel, que foi quem lhe conferiu o substabelecimento.

    Gabarito D

    (OAB/Exame Unificado – 2020.2) O advogado Filipe, em razão de sua notoriedade na atuação em defesa das minorias, foi procurado por representantes de certa pessoa jurídica X, que solicitaram sua atuação pro bono em favor da referida pessoa jurídica, em determinados processos judiciais.

    De acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção que apresenta a resposta que deve ser dada por Filipe a tal consulta.

    (A) É vedada a atuação pro bono em favor de pessoas jurídicas, embora seja possível a defesa das pessoas físicas que sejam destinatárias das suas atividades, desde que estas não disponham de recursos para contratação de profissional.

    (B) É autorizada a atuação pro bono em favor de pessoas jurídicas, desde que consideradas instituições sociais e que não se destinem a fins econômicos, e aos seus assistidos, sempre que os beneficiários não dispuserem de recursos para a contratação de profissional.

    (C) É autorizada a atuação pro bono em favor de pessoas jurídicas, mesmo que destinadas a fins econômicos, desde que a atividade advocatícia atenda a motivos considerados socialmente relevantes, independentemente da existência de recursos para contratação de profissional.

    (D) É autorizada a atuação pro bono em favor de pessoas jurídicas, mesmo que destinadas a fins econômicos, desde que a atividade advocatícia se dirija a motivos considerados socialmente relevantes e as pessoas físicas beneficiárias das suas atividades não disponham de recursos para contratação de profissional.

    A: incorreta, pois o art. 30 do CED, tratando da advocacia pro bono, permite sua prática em favor de pessoas jurídicas, desde que sejam instituições sociais sem fins econômicos (ex.: ONGs) e que não tenham recursos para a contratação de profissional; B: correta, nos termos do art. 30, § 1º, do CED; C e D: incorretas, pois, como dito, pessoas jurídicas somente poderão ser destinatárias da advocacia pro bono se se tratarem de instituições sociais sem fins econômicos.

    Gabarito B

    (OAB/Exame Unificado – 2020.1) Um escritório de renome internacional considera expandir suas operações, iniciando atividades no Brasil. Preocupados em adaptar seus procedimentos internos para que reflitam os códigos brasileiros de ética profissional, seus dirigentes estrangeiros desejam entender melhor as normas a respeito da relação entre clientes e advogados no país.

    Sobre esse tema, é correto afirmar que os advogados brasileiros

    (A) podem, para a adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis, aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste.

    (B) deverão considerar sua própria opinião a respeito da culpa do acusado ao assumir defesa criminal.

    (C) podem funcionar, no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto de seu cliente, desde que tenham conhecimento direto dos fatos.

    (D) podem representar, em juízo, clientes com interesses opostos se não integrarem a mesma sociedade profissional, mas estiverem reunidos em caráter permanente para cooperação recíproca.

    A: correta, nos termos do art. 14 do CED, que determina que o advogado não aceite procuração de quem já tenha patrono constituído sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para a adoção de medidas judiciais consideradas urgentes e inadiáveis; B: incorreta. Prevê o art. 23 do CED que é direto e dever do advogado assumir a defesa criminal sem considerar sua própria opinião sobre a culpa do acusado; C: incorreta. O art. 25 do CED proíbe expressamente que um mesmo advogado funcione, simultaneamente, no mesmo processo, como patrono e preposto do empregador ou cliente; D: incorreta. Prevê o art. 19 do CED que os advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou reunidos em caráter permanente para cooperação recíproca, não podem representar, em juízo ou fora dele, clientes com interesses opostos.

    Gabarito A

    (OAB/Exame Unificado – 2019.3) O advogado Geraldo foi regularmente constituído por certo cliente para defendê-lo em um processo judicial no qual esse cliente é réu. Geraldo ofereceu contestação, e o processo segue atualmente seu trâmite regular, não tendo sido, por ora, designada audiência de instrução e julgamento.

    Todavia, por razões insuperáveis que o impedem de continuar exercendo o mandato, Geraldo resolve renunciar. Em 12/02/2019, Geraldo fez a notificação válida da renúncia. Três dias depois da notificação, o mandante constituiu novo advogado, substituindo-o. Todo o ocorrido foi informado nos autos.

    Considerando o caso narrado, de acordo com o Estatuto da Advocacia e da OAB, assinale a afirmativa correta.

    (A) Geraldo continuará a representar o mandante durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia.

    (B) O dever de Geraldo de representar o mandante cessa diante da substituição do advogado, independentemente do decurso de prazo.

    (C) Geraldo continuará a representar o mandante até que seja proferida e publicada sentença nos autos, ainda que recorrível.

    (D) Geraldo continuará a representar o mandante até o término da audiência de instrução e julgamento.

    A: incorreta. Extinto o mandato pela renúncia apresentada pelo advogado, será seu dever prosseguir na representação do (ex)cliente nos dez dias subsequentes à notificação, salvo se substituído antes do término de referido prazo (art. 5º, § 3º, EAOAB). Considerando que no enunciado há a informação de que o mandante, após três dias da notificação da renúncia, constituiu novo advogado, Geraldo não mais prosseguirá na representação do cliente pelos dias restantes; B: correta, nos exatos termos do que dispõe o art. 5º, § 3º, do EAOAB; C e D: incorretas, pois a representação do mandante após a renúncia do advogado estende-se pelo prazo máximo de 10 (dez) dias após a notificação, podendo ser ainda menor, caso, nesse interregno, um novo patrono seja constituído.

    Gabarito B

    (OAB/Exame Unificado – 2019.1) Maria Lúcia é parte em um processo judicial que tramita em determinada Vara da Infância e Juventude, sendo defendida, nos autos, pelo advogado Jeremias, integrante da Sociedade de Advogados Y.

    No curso da lide, ela recebe a informação de que a criança, cujos interesses são debatidos no feito, encontra-se em proeminente situação de risco, por fato que ocorrera há poucas horas. Ocorre que o advogado Jeremias não se encontra na cidade naquela data. Por isso, Maria Lúcia procura o advogado Paulo, o qual, após analisar a situação, conclui ser necessário postular, imediatamente, medida de busca e apreensão do infante.

    Considerando o caso hipotético, assinale a afirmativa correta.

    (A) Paulo poderá aceitar procuração de Maria Lúcia e postular a busca e apreensão, independentemente de prévio conhecimento de Jeremias ou da Sociedade de Advogados Y.

    (B) Paulo poderá aceitar procuração de Maria Lúcia e postular a busca e apreensão, apenas após o prévio conhecimento de Jeremias, não sendo suficiente informar à Sociedade de Advogados Y, sob pena de cometimento de infração ética.

    (C) Paulo poderá aceitar procuração de Maria Lúcia e postular a busca e apreensão, apenas após o prévio conhecimento de Jeremias ou da Sociedade de Advogados Y, sob pena de cometimento de infração ética.

    (D) Paulo não poderá aceitar procuração de Maria Lúcia e postular a busca e apreensão, mesmo que seja promovido o prévio conhecimento de Jeremias e da Sociedade de Advogados Y, sem antes ocorrer a renúncia ou revogação do mandato, sob pena de cometimento de infração ética.

    O art. 14 do CED prevê que o advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. No caso relatado no enunciado, fica clara a situação de urgência a desafiar a imediata tomada de medidas judiciais, tendentes à busca e apreensão da criança. Considerando que o advogado de Maria Lúcia não se encontra na cidade exatamente no dia em que surgiu a situação de urgência, perfeitamente possível que outro advogado, no caso, Paulo, proponha a medida judicial considerada urgente e inadiável, aceitando procuração de Maria Lúcia independentemente de prévio conhecimento de Jeremias. Assim, de plano,vê-se como incorreta a alternativa D. As alternativas B e C estão incorretas pelo fato de afirmarem ser necessário o prévio conhecimento do anterior advogado (Jeremias) para que o novo causídico (Paulo) aceite a procuração. Correta, pois, a alternativa A.

    Gabarito A

    (OAB/Exame Unificado – 2018.3) Guilherme é bacharel em Direito, não inscrito na OAB como advogado. Ao se deparar com situações de ilegalidade que ameaçam a liberdade de locomoção de seus amigos César e João, e com situação de abuso de poder que ameaça direito líquido e certo de seu amigo Antônio, Guilherme, valendo-se de seus conhecimentos jurídicos, impetra habeas corpus em favor de César na Justiça Comum Estadual, em 1ª instância; habeas corpus em favor de Antônio, perante o Tribunal de Justiça, em 2ª instância; e mandado de segurança em favor de João, na Justiça Federal, em 1ª instância.

    Considerando o que dispõe o Estatuto da OAB acerca da atividade da advocacia, assinale a afirmativa correta.

    (A) Guilherme pode impetrar habeas corpus em favor de César, mas não pode impetrar habeas corpus em favor de Antônio, nem mandado de segurança em favor de João.

    (B) Guilherme pode impetrar habeas corpus em favor de César e Antônio, mas não pode impetrar mandado de segurança em favor de João.

    (C) Guilherme pode impetrar habeas corpus em favor de César e Antônio, e também pode impetrar mandado de segurança em favor de João.

    (D) Guilherme pode impetrar mandado de segurança em favor de João, mas não pode impetrar habeas corpus em favor de César e Antônio.

    Dentre as atividades consideradas privativas de advocacia está a de postulação judicial, consoante prevê o art. 1º, I, do EAOAB. Porém, não se trata de regra absoluta a necessidade de advogado para toda e qualquer postulação em juízo, eis que nossa legislação excepciona diversas hipóteses, dentre elas, a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal (art. 1º, § 1º, do EAOAB). Assim, conforme relatado no enunciado, César e João, amigos de Guilherme, bacharel em Direito, tinham sua liberdade de locomoção sob ameaça, o que ensejaria o manejo de habeas corpus. Já Antônio, por ser vítima de abuso de poder que lhe ameaçava direito líquido e certo, necessitaria da impetração de mandado de segurança. Ora, nada obstante estejamos diante de duas ações de índole constitucional (habeas corpus e mandado de segurança), impetradas perante o Poder Judiciário, apenas o mandado de segurança exige capacidade postulatória, inserindo-se no âmbito das atividades privativas de advocacia, diversamente do habeas corpus, que pode ser impetrado por qualquer pessoa, independentemente de advogado. O enunciado, ao que parece, fez confusão em sua parte final, eis que, após haver descrito que César e João sofriam ameaça em sua liberdade de locomoção, afirma que o bacharel Guilherme impetrou habeas corpus em favor de César e Antônio (e não de João, que sofria ameaça em sua liberdade de locomoção), e mandado de segurança em favor de João (que não sofria ameaça em sua liberdade de locomoção, mas, sim, abuso de poder que lhe tolhia direito líquido e certo). Nada obstante a nítida falha do enunciado e a intenção da banca examinadora em cobrar do candidato conhecimentos acerca das atividades privativas de advocacia, assinalou-se como correta a alternativa A. De fato, com relação a César, cabível seria o habeas corpus, eis que sua liberdade de locomoção estava sob ameaça. E, para tal ação, não se exige capacidade postulatória, ou seja, independe de advogado a impetração. Porém, com relação a Antônio, a ação cabível seria a de mandado de segurança, e não habeas corpus, como referido na parte final do enunciado. Em suma, a banca examinadora trocou os nomes dos amigos de Guilherme, gerando, com isso, falha insanável que deveria ter ensejado a anulação da questão! Porém, infelizmente, o gabarito foi mantido e, em nosso sentir, de forma equivocada. Nada obstante, apenas para o leitor melhor compreender o tema envolvido no enunciado, um bacharel em Direito, por não ser inscrito como advogado, jamais poderia impetrar um mandado de segurança, por se tratar de ação que exige a intervenção de advogado, diversamente com o que ocorre com o habeas corpus, que, como dito, não exige capacidade postulatória. Portanto, a alternativa menos errada, tendo em vista que o enunciado trocou os nomes e, portanto, as ações cabíveis para cada um dos amigos de Guilherme, é a B. Porém, como dito, a banca examinadora, ao publicar o gabarito da 1ª fase, e mesmo após a divulgação do resultado definitivo, optou por manter a alternativa A como a correta.

    Gabarito A

    (OAB/Exame Unificado – 2018.2) O advogado José Maria celebrou contrato de mandato, há muitos anos, com o cliente Antônio para defendê-lo extrajudicialmente em certa questão. O instrumento não previu, de forma expressa, o prazo de duração do mandato.

    Considerando a hipótese descrita, assinale a afirmativa correta.

    (A) Ausente previsão de prazo no instrumento, o contrato de mandato extrajudicial é válido e será extinto pelo decurso do prazo de 15 anos, salvo renovação expressa.

    (B) Ausente previsão de prazo no instrumento, o mandato extrajudicial é válido e não será extinto pelo decurso de qualquer prazo.

    (C) Ausente previsão de prazo no instrumento, o mandato extrajudicial é anulável e não será extinto pelo decurso de qualquer prazo, mas a anulabilidade pode ser pronunciada por decisão judicial, mediante alegação dos interessados.

    (D) Ausente previsão de prazo no instrumento, o mandato extrajudicial é válido e será extinto pelo decurso do prazo de 20 anos, salvo renovação expressa.

    Nos termos do art. 18 do CED, o mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso de tempo, salvo se o contrário for consignado no respectivo instrumento. Em simples palavras, se na procuração não houver designação de um prazo de vigência, o mandato permanecerá válido até que seja extinto por outra causa (por exemplo, pela renúncia, pela revogação ou substabelecimento sem reserva de poderes). Assim sendo, analisemos as alternativas. A e D: incorretas, pois ausente previsão de prazo no instrumento de mandato, este permanecerá válido, inexistindo previsão na legislação de ética profissional da advocacia que extinga o contrato após o decurso de 15 ou 20 anos; B: correta, nos termos do art. 18 do CED; C: incorreta, pois a ausência de prazo no instrumento de mandato não é causa de nulidade ou anulabilidade.

    Gabarito B

    (OAB/Exame Unificado – 2018.1) O advogado Ícaro dos Santos, regularmente constituído para a defesa judicial de certo cliente, necessitou, para o correto exercício do mandato, que o cliente lhe apresentasse alguns documentos. Após Ícaro solicitar-lhe os documentos diversas vezes, realizando inúmeras tentativas de contato, o cliente manteve-se inerte por prazo superior a três meses.

    Considerando o caso narrado, assinale a afirmativa correta.

    (A) Diante da inércia do cliente, o Código de Ética e Disciplina da OAB dispõe que se presume extinto automaticamente o mandato.

    (B) Diante da inércia do cliente, o Código de Ética e Disciplina da OAB dispõe que é recomendada a renúncia ao mandato. Ainda de acordo com o diploma, a renúncia ao patrocínio deve ser feita com menção do motivo que a determinou.

    (C) Diante da inércia do cliente, o Código de Ética e Disciplina da OAB dispõe que é recomendado ao advogado peticionar nos autos, solicitando a intimação pessoal do cliente para apresentação dos documentos. Apenas após o ato, se mantida a inércia, presume-se extinto o mandato.

    (D) Diante da inércia do cliente, o Código de Ética e Disciplina da OAB dispõe que é recomendada a renúncia ao mandato. Ainda de acordo com o diploma, a renúncia ao patrocínio deve ser feita sem menção do motivo que a determinou.

    Conforme dispõe o art. 15 do CED, o advogado não deve deixar ao abandono ou ao desamparo as causas sob seu patrocínio, sendo recomendável que, em face de dificuldades insuperáveis ou inércia do cliente, que é o exato caso do enunciado, renuncie ao mandato. Não se trata de causa de extinção presumida do mandato, razão por que as alternativas A e C estão incorretas. Em caso de renúncia, não deverá ser feita menção ao motivo que a determinou (art. 16 do CED), o que já torna incorreta a alternativa B. Correta, pois, a alternativa D.

    Gabarito D

    (OAB/Exame Unificado – 2017.2) Juliana é integrante da equipe de recursos humanos de certa sociedade anônima, de grande porte, cujo objeto social é o comércio de produtos eletrônicos. Encontrando-se vago um cargo de gerência jurídica, Juliana organizou processo seletivo, tendo recebido os currículos de três candidatas.

    A primeira delas, Mariana, é advogada regularmente inscrita na OAB, tendo se especializado em Direito Penal. A segunda, Patrícia, não é graduada em Direito, porém é economista e concluiu o doutorado em direito societário e mercado de capitais. A terceira, Luana, graduada em Direito, foi aprovada no exame da OAB e concluiu mestrado e doutorado. É conselheira de certo tribunal de contas estadual, mas encontra-se afastada, a pedido, sem vencimentos.

    Considerando a situação narrada, assinale a afirmativa correta.

    (A) Qualquer das candidatas poderá exercer a função de gerência jurídica, mas apenas Mariana poderá subscrever os atos privativos da advocacia.

    (B) Qualquer das candidatas poderá exercer a função de gerência jurídica, mas apenas Mariana e Luana poderão subscrever os atos privativos da advocacia.

    (C) Apenas Mariana poderá exercer a função de gerência jurídica.

    (D) Apenas Mariana e Luana poderão exercer a função de gerência jurídica.

    A: incorreta. Apenas a candidata Mariana, advogada regularmente inscrita na OAB, poderá exercer a função de gerência jurídica, que é privativa de advocacia (art. 1º, II, do EAOAB e art. 7º do Regulamento Geral). A candidata Patrícia sequer é graduada em Direito, requisito imprescindível ao ingresso nos quadros da OAB (art. 8º, II, do EAOAB). Importante destacar que a realização de qualquer atividade privativa de advocacia, na qual se insere a de gerência jurídica, pressupõe a inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (art. 3º, caput, do EAOAB). Finalmente, a candidata Luana, embora graduada em Direito, é conselheira de tribunal de contas estadual, atividade considerada incompatível com a advocacia (art. 28, II, do EAOAB), razão por que não pode exercer a advocacia (art. 8º, V, do EAOAB). O fato de estar afastada do cargo de conselheira não elimina a incompatibilidade, conforme anuncia o art. 28, § 1º, do EAOAB; B: incorreta, pois, como visto no comentário à alternativa anterior, apenas Mariana preenche condições para exercer a atividade de gerência jurídica. Lembre-se que Luana, ainda que graduada em Direito, exerce atividade incompatível com a advocacia (conselheira do tribunal de contas), motivo suficiente a não lhe permitir a prática de quaisquer atos privativos de advocacia, sob pena de nulidade (art. 4º, parágrafo único, do EAOAB); C: correta. Como já afirmamos, apenas Mariana, advogada regularmente inscrita na OAB, pode exercer a atividade de gerência jurídica; D: incorreta, pois Luana exerce atividade incompatível com a advocacia (art. 28, II, do EAOAB), não podendo, portanto, ser gerente jurídica, atividade considerada privativa de advocacia. E, para advogados que passem a exercer atividades incompatíveis com a advocacia, impor-se-á o cancelamento da inscrição, caso se trate de incompatibilidade em caráter definitivo (art. 11, IV, do EAOAB), ou o licenciamento, caso estejamos diante de incompatibilidade temporária (art. 12, II, do EAOAB).

    Gabarito C

    (OAB/Exame Unificado – 2017.2) O advogado Diogo foi procurado, em seu escritório profissional, por Paulo, que desejava contratá-lo para atuar nos autos de processo judicial já em trâmite, patrocinado pelo advogado Jorge, mediante procuração, em face de um plano de saúde, pelo seguinte motivo: subitamente, Paulo descobriu que precisa realizar uma cirurgia imediatamente, sob risco de morte. Como não estava satisfeito com a atuação do advogado Jorge, decide, diante da necessidade de realizar a cirurgia, procurar Diogo, para requerer a tutela de urgência nos referidos autos, em plantão judicial.

    Considerando a situação narrada e o disposto no Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a afirmativa correta.

    (A) Diogo apenas deverá atuar na causa, aceitando procuração, se houver concordância do advogado Jorge, uma vez que, de acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB, o advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, salvo com a concordância deste.

    (B) Diogo apenas deverá atuar na causa, aceitando procuração, após ser dado prévio conhecimento ao advogado Jorge, uma vez que, de acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB, o advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído anteriormente à comunicação a este.

    (C) Diogo poderá aceitar procuração e requerer nos autos judiciais, em favor de Paulo, a tutela de urgência necessária apenas se apresentar nos autos justificativa idônea a cessar a responsabilidade profissional de Jorge pelo acompanhamento da causa.

    (D) Diogo poderá aceitar procuração e requerer nos autos judiciais, em favor de Paulo, a tutela de urgência necessária, independentemente de prévia comunicação a Jorge ou de apresentação ao juízo de justificativa idônea para a cessação da responsabilidade profissional de Jorge.

    De acordo com o art. 14 do Novo Código de Ética e Disciplina, o advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. Assim, no caso relatado no enunciado, o advogado Diogo, embora ciente de que Paulo já era assistido pelo advogado Jorge, pode aceitar a procuração, eis que se tratava de situação excepcional em que o cliente precisava requerer medida judicial (tutela de urgência) urgente e inadiável (procedimento cirúrgico, sob risco de morte). Correta, portanto, a alternativa D, estando as demais em descompasso com o quanto dispõe o Código de Ética e Disciplina.

    Gabarito D

    (OAB/Exame Unificado – 2017.2) O advogado Ramiro foi procurado por Hugo, inventariante, para atuar no processo de inventário do genitor deste. Em momento posterior, os irmãos de Hugo, José e Luiz, outros herdeiros do de cujus, conferiram procuração a Ramiro, a fim de ele também representá-los na demanda. Todavia, no curso do feito, os irmãos, até então concordantes, passam a divergir sobre os termos da partilha. Ramiro, então, marca reuniões, em busca de harmonização dos interesses dos três, porém não obtém sucesso.

    Diante do caso narrado, por determinação do Código de Ética e Disciplina da OAB, Ramiro deverá:

    (A) renunciar aos três mandatos, afastando-se do feito.

    (B) manter-se no patrocínio dos três irmãos, desde que informe o conflito nos autos e atue de forma imparcial, observando-se a disciplina legal.

    (C) escolher, de acordo com seus critérios de prudência, apenas um dos mandatos, renunciando aos demais.

    (D) manter-se no patrocínio daquele que primeiro lhe conferiu o mandato, isto é, o inventariante, renunciando aos demais.

    Nos termos do art. 20 do Novo Código de Ética e Disciplina (CED), sobrevindo conflito de interesse entre seus constituintes e não conseguindo o advogado harmonizá-los, caber-lhe-á optar, com prudência e discrição, por um dos mandatos, renunciando aos demais, resguardando sempre o sigilo profissional. Assim, vamos às alternativas! A: incorreta, pois não é caso de renúncia a todos os mandatos, mas, a dois deles; B: incorreta, pois o CED, em seu art. 20, proíbe que um mesmo advogado atue perante clientes que apresentem conflito de interesses, tal como verificado no enunciado da questão; C: correta. De fato, caberá ao advogado, após frustrada a tentativa de harmonização de seus clientes, optar apenas por um dos mandatos, renunciando aos demais, mas sempre tendo o dever de resguardar o sigilo profissional; D: incorreta, pois caberá ao advogado optar, com prudência e discrição, por um dos mandatos (qualquer deles!).

    Gabarito C

    (OAB/Exame Unificado – 2016.3) A advogada Kátia exerce, de forma eventual e voluntária, a advocacia pro bono em favor de certa instituição social, a qual possui personalidade jurídica como associação, bem como de pessoas físicas economicamente hipossuficientes. Em razão dessa prática, sempre que pode, Kátia faz menção pública à sua atuação pro bono, por entender que isto revela correição de caráter e gera boa publicidade de seus serviços como advogada, para obtenção de clientes em sua atuação remunerada.

    Considerando as informações acima, assinale a afirmativa correta.

    (A) Kátia comete infração ética porque a advocacia pro bono não pode ser destinada a pessoas jurídicas, sob pena de caracterização de aviltamento de honorários. Kátia também comete infração ética ao divulgar sua atuação pro bono como instrumento de publicidade para obtenção de clientela.

    (B) Kátia comete infração ética, ao divulgar sua atuação pro bono como instrumento de publicidade para obtenção de clientela. Quanto à atuação pro bono em favor de pessoas jurídicas, inexiste vedação.

    (C) Kátia comete infração ética porque a advocacia pro bono não pode ser destinada a pessoas jurídicas, sob pena de caracterização de aviltamento de honorários. Quanto à divulgação de seus serviços pro bono para obtenção de clientela, inexiste vedação.

    (D) A situação narrada não revela infração ética. Inexistem óbices à divulgação por Kátia de seus serviços pro bono para obtenção de clientela, bem como à atuação pro bono em favor de pessoas jurídicas.

    A, C e D: incorretas. A advocacia pro bono, nos termos do art. 30 do Novo Código de Ética e Disciplina (CED), que consiste na prestação gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos, terá como destinatárias as instituições sociais sem fins econômicos (geralmente constituídas sob a forma de associações, que, portanto, são pessoas jurídicas) e as pessoas naturais que não disponham de recursos para a contratação de advogado. Portanto, não comete infração ética a advogada Kátia ao atuar pro bono em prol de certa instituição social (pessoa jurídica). Contudo, viola o art. 30, § 3º, do CED, ao utilizar essa prestação gratuita de serviços como instrumento de publicidade para captação de clientela; B: correta, nos termos do art. 30, §§ 1º e 3º, do CED. Como dito, é lícita a prestação de advocacia pro bono a pessoas jurídicas (instituições sociais sem fins econômicos) e pessoas naturais, desde que não disponham de recursos para a contratação de advogado. Contudo, não se pode utilizar essa modalidade altruísta de advocacia como instrumento de publicidade para captação de clientela, tal como realizado pela advogada Kátia. AT

    Gabarito B

    (OAB/Exame Unificado – 2016.3) Florentino, advogado regularmente inscrito na OAB, além da advocacia, passou a exercer também a profissão de corretor de imóveis, obtendo sua inscrição no conselho pertinente. Em seguida, Florentino passou a divulgar suas atividades, por meio de uma placa na porta de um de seus escritórios, com os dizeres: Florentino, advogado e corretor de imóveis.

    Sobre o tema, assinale a afirmativa correta.

    (A) É vedado a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis.

    (B) É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, desde que não sejam prestados os serviços de advocacia aos mesmos clientes da outra atividade. Além disso, é permitida a utilização da placa empregada, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa.

    (C) É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. Todavia, é vedado o emprego da aludida placa, ainda que discreta, sóbria e meramente informativa.

    (D) É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, inclusive em favor dos mesmos clientes. Também é permitido empregar a aludida placa, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa.

    A: incorreta. Não há qualquer vedação na legislação de ética profissional no tocante ao exercício paralelo da advocacia com a corretagem de imóveis. O raciocínio que o candidato deve fazer é o seguinte: só há proibição do exercício da advocacia e de outras atividades que configurem hipóteses de incompatibilidade, cujo rol vem previsto no art. 28 do Estatuto da OAB; B: incorreta. Também inexiste vedação no sentido de que o cliente de um advogado também o seja no exercício de sua outra atividade (corretagem de imóveis). Nada obsta, por exemplo, que Florentino tenha intermediado, como corretor, a venda de um imóvel a um cliente seu e, posteriormente, venha a ser constituído pelo mesmo cliente para patrocinar ação judicial. O que é proibido é que Florentino utilize sua outra profissão (corretor de imóveis) para captar ou angariar clientela. Também é proibida a divulgação da advocacia em conjunto com outras atividades (art. 1º, § 3º, do EAOAB e art. 40, IV, do CED); C: correta, pois, como visto, não é possível que o advogado, numa mesma placa de identificação, faça menção ao exercício da advocacia e da corretagem de imóveis, sob pena de frontal violação aos precitados arts. 1º, § 3º, do EAOAB e 40, IV, do CED; D: incorreta, pois Florentino não poderá empregar placa em um de seus escritórios com a divulgação da advocacia e da corretagem de imóveis.

    Gabarito C

    (OAB/Exame Unificado – 2016.2) João outorgou procuração ao advogado Antônio, para sua defesa em certo processo. Todavia, decorridos alguns dias, João concluiu que a atuação de apenas um profissional não seria suficiente à sua satisfatória representação e buscou Antônio, a fim de informá-lo de que pretendia também contratar o advogado Luiz, para atuar juntamente com ele no feito. Ocorre que Antônio negou-se a aceitar a indicação, por duvidar das qualidades profissionais do colega. Meses depois, convencido de que realmente precisa de auxílio, resolveu substabelecer o mandato, com reserva de poderes, ao advogado Lucas, que goza de sua absoluta confiança.

    Diante da situação narrada, assinale a afirmativa correta.

    (A) A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente não constitui infração ética, pois o advogado não é obrigado a aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo. Por sua vez, o substabelecimento do mandato a Lucas depende de prévia comunicação a João.

    (B) A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente constitui infração ética, uma vez que ele comportou-se com deslealdade em face do colega advogado, pronunciando-se contra sua contratação. Por sua vez, o substabelecimento do mandato a Lucas depende de prévia comunicação a João.

    (C) A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente constitui infração ética, uma vez que ele comportou-se com deslealdade em face do colega advogado, pronunciando-se contra sua contratação. Por sua vez, o substabelecimento do mandato a Lucas independe de prévia comunicação a João, pois constitui ato pessoal do advogado da causa.

    (D) A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente não constitui infração ética, pois o advogado não é obrigado a aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo. Por sua vez, o substabelecimento do mandato a Lucas independe de comunicação a João, já que constitui ato pessoal do advogado da causa.

    Nos termos do art.

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