Hoje em dia, o aumento da obesidade infantil é causado por vários fatores. As pr incipais causas da obesidade infantil são certamente, o fato de as crianças come rem demais e/ou não realizarem exercícios físicos regularmente ou terem, geralme nte, hábitos sedentários. Uma dessas principais causas são as calorias extras que não são queimadas atravé s de exercícios ou de atividades físicas e que se transformam em gordura e quand o esta gordura se torna excessiva, então a criança acaba por tornar-se obesa. Essa gordura é causa da obesidade infantil e será diferente de uma criança para outra, visto que pode ser suscitada por alguns fatores tais como os genes, quest ões de saúde e o sedentarismo, assim como as questões psicológicas que também co ntribuem para o aumento de peso. Ainda que as principais causas da obesidade infantil sejam os transtornos subjac entes, o excesso de peso também está estreitamente relacionado com os estilos de vida. Algumas das principais causas: Hábitos alimentares e escolhas de alimentos deficientes: Pequenas mudanç as na dieta diária podem ajudar amplamente a prevenir o excesso de peso. As esco lhas mais saudáveis em termos de alimentos incluem os vegetais e a fruta no luga r dos doces açucarado e alimentos ricos em gordura. Falta de exercício físico: As crianças que passam muito tempo vendo tele visão terão mais probabilidade de se tornarem crianças obesas do que as crianças que brincam ao ar livre ou que fazem desporto. Fator genético: Infelizmente, algumas crianças estão naturalmente predis postas à obesidade. Estas crianças nasceram com genes que fazem com que engordem mais rapidamente do que as outras crianças. Stress e questões psicológicas: As causas da obesidade também podem ser vistas como uma fragilidade, uma falta de vontade ou uma escolha de um determina do estilo de vida quanto ao comer em excesso e não praticar exercício suficiente . Contextos: o meio também desempenha um papel na obesidade. O lar é um lu gar importante para aprender acerca de uma alimentação correta e de exercício fí sico suficiente. 2.1 Predomínio e tendências Aproximadamente 30,3% das crianças (dos 6 aos 11 anos) têm excesso de peso e 15, 3% são obesas. Entre os adolescentes (dos 12 aos 19 anos) 30,4% têm excesso de p eso e 15,5% são obesos. O excesso de peso durante a infância e a adolescência é prenúncio de excesso de peso na idade adulta. As crianças obesas com 6 a 9 anos de idade comportam uma probabilidade de 55% de serem obesas quando adultas - um risco 10 vezes maior que aquele das crianças c om peso normal. As crianças com excesso de peso, entre os 10 e os 14 anos, com p elo menos um dos pais obeso ou com excesso de peso, são referenciados como tendo 79% de probabilidades de que o excesso de peso se mantenha quando adultos. O ri sco a obesidade é maior quando mais velha for à criança, mais intensa for à doen ça e quando ela estiver presente também em seus pais. Além disso, o adulto cuja obesidade iniciou-se na infância apresenta maior dificuldade em relação à perda de peso. 3. CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADE INFANTIL Maus hábitos adquiridos durante a infância podem levar a criança a sofrer conseq uências preocupantes, principalmente para a sua saúde. O risco de desenvolver tr anstornos durante a adolescência é um exemplo claro do que pode suceder se a cri ança obesa não receber tratamento e atenção adequada à sua alimentação e forma d e vida. Antes, a obesidade era um problema exclusivo dos adultos. Hoje em dia, essa comp licação atinge a pessoas cada vez mais jovens. A obesidade na infância compromet e a saúde da prole. Pode-se diagnosticar problemas como diabetes tipo 2, hiperte nsão arterial, e níveis altos de colesterol e triglicérides. Além disso, as cria nças podem desenvolver problemas psicológicos. As piadas, a intimidação, ou a re jeição por parte dos coleguinhas, podem levá-los a uma baixa auto-estima. São ma rginalizados pelo aspecto que têm, e todo esse quadro pode gerar transtornos com o a bulimia, a anorexia, a depressão, e levá-las a ter hábitos extremos como o c onsumo de drogas e outras substâncias nocivas. Males que a obesidade infantil pode causar às crianças: - Problemas com os ossos e articulações. - Dificuldades para desenvolver algum esporte ou outro exercício físico devido à dificuldade para respirar e o cansaço. - Alterações no sono. - Amadurecimento prematuro. As meninas obesas podem entrar antes na puberdade, t er ciclos menstruais irregulares, etc. - Hipertensão, colesterol e enfermidades cardiovasculares. - Distúrbios hepáticos. - Desânimo, cansaço, depressão, queda no rendimento escolar. - Baixa auto-estima, isolamento e discriminação. - Transtornos que levam à bulimia e anorexia nervosa. - Problemas cutâneos. - Ocorrência de diabetes Segundo especialistas, a obesidade quando se manifesta na infância e persiste na adolescência, e não tratada a tempo, provavelmente se arrastará até a idade adu lta. 4. DISCRIMINAÇÃO DO OBESO NO MERCADO DE TRABALHO As consequências da obesidade na infância como já foi dito, abrangem dificuldade s psicossociais como discriminação, auto-imagem negativa, depressão, e socializa ção diminuída. As mesmas dificuldades encontradas na infância podem ser diagnost icadas futuramente no mercado de trabalho para o obeso. Em maio e junho de 2006, o Grupo Catho, entrevistou 31 mil pessoas e constatou que para se inserir no mercado de trabalho atual, apenas a formação diferenciada não é suficiente. Constatou-se que a aparência é um fator relevante na admissão do profissional e que há restrições na contratação de pessoas obesas. Especiali stas da área afirmam que as pessoas magras ganham mais. Se pensarmos num cargo de gerência, cada ponto mais no IMC significa R$ 92,00/mês a menos do que um fun cionário magro. Além disso, o obeso é também visto como preguiçoso, afastando-se constantemente do trabalho devido a doenças relacionadas à obesidade, o que o faz se sentir dis criminado. Essas visões são as queixas mais comuns de profissionais que sofrem c om o excesso de peso. Além dos danos à saúde, à vida social e conjugal, os quilo s a mais podem prejudicar, e muito, a vida profissional. Estudos realizados nos Estados Unidos apontam que quanto mais obeso o trabalhador, maior é o número de licenças médicas e dias de ausência no trabalho por ano e mais precoce é a sua a posentadoria. O especialista explica que o indivíduo obeso, embora qualificado intelectualment e, pode ter dificuldade em exercer o trabalho escolhido em virtude da massa corp oral elevada. As pesquisas também mostram que pessoas com sobrepeso têm mais dificuldade para conseguir emprego e geralmente ocupam cargos menos expressivos e com pior remune ração. Um dos fatores que influenciam nessa condição é a falta de informação, pr incipalmente da população de baixa renda, que assiste a um crescimento inesperad o da obesidade em seu meio. Nessa esteira, muitas empresas deixam de contratar p rofissionais obesos, tornando-os excluídos do mercado de trabalho. Diversas atividades que fazem parte da rotina de trabalho requerem c erta agilidade, como subir escadas, passar por corredores estreitos ou ocupar es paços confinados, e tudo foi projetado para pessoas magras. Até mesmo as viagens se tornam um tormento para os obesos, pois o uso de poltronas de aviões se tran sforma em dificuldade. Segundo especialistas, os profissionais com índices de IM C (Índice de Massa Corporal) muito acima do ideal são os que mais sofrem com as doenças e a dificuldade de mobilidade. É interessante que o profissional com o problema de obesidade busque ajuda de um médico especializado para buscar reverter o seu quadro. Em paz com o seu corpo, profissionais de grande potencial conseguem alavancar suas carreiras sem serem discriminados.