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1Introdução

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3As fracturas da extremidade proximal do fémur (FEPF) no idoso representam
4actualmente um importante problema de saúde pública, uma vez que estão associadas a
5uma elevada morbilidade e mortalidade, condicionando assim um elevado impacto
6socioeconómico e nos serviços de saúde, especialmente nos serviços de ortopedia quer
7seja pela ocupação de camas, como pelo elevado consumo de tempo e de recursos
8económicos em actos médicos (Branco et al., 2009; Baixinho, 2008).
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10A incidência de FEPF aumentou exponencialmente nos países industrializados devido
11ao aumento da esperança média de vida e o consequente envelhecimento da população.
12Em 1900 as pessoas com mais de 65 anos representavam apenas 1% da população
13mundial mas em 2050 prevê-se que sejam mais de 30% (Pagès et al., 2005).
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15As FEPF relacionadas com a osteoporose estão principalmente associadas a
16traumatismos de baixa energia (Branco et al., 2009). As quedas representam assim um
17dos problemas mais importantes do idoso ocorrendo principalmente na sequência das
18alterações associadas ao envelhecimento ou relacionadas com outras patologias (Ortega,
19M., 2005).
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21De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) referido por Branco et al.,
22(2009), estas fracturas tem como consequência uma perda da mobilidade e da
23capacidade funcional. Calcula-se que cerca de 10 a 20% acabam por falecer, 50%
24permanecem com défice funcional é apenas 30% recuperam para níveis pré-fractura.
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26Neste contexto, o objectivo primordial é a prevenção de complicações e a recuperação
27da mobilidade e do estado funcional prévio, no entanto será importante ter em conta os
28factores que podem condicionar este propósito. Alarcón et al (2004) refere uma série de
29aspectos a ter em conta na recuperação funcional: Factores demográficos, clínicos,
30funcionais, mentais, sociais e assistenciais.
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34De acordo com a DGS (2003) em 1990 ocorreram em todo o mundo 1,7 milhões de
35FEPF e calcula-se que em 2050 atinjam 6,26 milhões. Em Portugal no ano de 2006
36ocorreram 9523 FEPF. A maioria destas fracturas acontecem em indivíduos com mais
37de 65 anos com maior incidência aos 80 anos e no sexo feminino numa relação de 3:1,
38sendo que o risco de ocorrer aumenta 100%em cada 10 anos depois dos 50 anos
39(Baixinho, 2008).
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41Outros factores estão relacionados com o aumento da sua ocorrência como por
42exemplo: a alteração dos hábitos alimentares
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44como as alterações do equilíbrio e da marcha, ou relacionadas com a existência de
45comorbilidades (Ortega, M., 2005).
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47A maioria destes doentes não recupera a capacidade para a realização das actividades de
48vida diária (AVD) para os níveis pré-fractura. Todos estes doentes necessitam
49internamento e praticamente todos são submetidos a tratamento cirúrgico
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53 próprias do ende alterações da deterioração do estado geral de saúde e da capacidade
54funcional presentes om o envelhecimento.

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