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Discentes:
Bruno César Prado
Cássio Gonçalves Falcão
Fernando Henrique Gomes Zucatelli
Thiago Rodrigues Brito
Santo André
2010
Sumário
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................2
2. OBJETIVOS.......................................................................................................................3
3. PARTE EXPERIMENTAL................................................................................................3
3.1. Materiais .....................................................................................................................3
3.2. Métodos ......................................................................................................................3
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................................4
4.1. Parte 1 .........................................................................................................................4
4.2. Parte 2 .........................................................................................................................5
4.3. Parte 3 .........................................................................................................................7
5. CONCLUSÃO....................................................................................................................8
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................................8
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1. INTRODUÇÃO
O osciloscópio é um instrumento utilizado para observar, analisar e quantificar
sinais elétricos que variam com o tempo. Ele representa num gráfico uma função V(t)
em que V(t) é um potencial elétrico (tensão elétrica ou diferença de potencial elétrico
– ddp), e permite visualizar a evolução temporal de um sinal ou a sua evolução
relativamente a um outro sinal, e também permite verificar diferenças de fase entre
sinais periódicos.
Nos osciloscópios analógicos a visualização é através de um feixe de elétrons,
como sua massa é pequena e por serem carregados, eles são acelerados e
defletidos por um campo magnético ou elétrico [1]. Apesar deste aparelho permitir
apenas a visualização e a análise de tensões elétricas, a sua aplicação não se limita
ao mundo da eletrônica, o osciloscópio permite observar muitos fenômenos e medir
muitas grandezas, desde que se use um transdutor adequado (aparelho que
transforma um estímulo físico, tal como o som, a luz, o calor, a pressão em sinal
elétrico) [2].
Figuras de Lissajous (devido a Jules Antoine Lissajous ou ainda curva de
Bowditch – devido a Nathaniel Bowditch, ambos trabalharam com este tipo de
equações paramétricas) são imagens formadas quando aplicadas tensões senoidais
simultaneamente nas placas defletoras horizontais e verticais. Uma aplicação das
curvas é a determinação da relação entre as frequências comparando a figura obtida
com uma de referência e outra aplicação é a determinação do ângulo fase δ,
também se comparando figuras quando as frequências são diferentes ou ainda
quando as tensões aplicadas têm a mesma frequência e amplitude é possível
calcular com os dados da Figura 1 na equação (1). Todavia as imagens só podem
ser obtidas se as amplitudes das placas defletoras verticais e horizontais forem
iguais.
Em todas as figuras o diagrama em um certo número de pontos toca as linhas
horizontais e verticais, assim a relação do número de pontos de tangência é igual a
relação das frequências [3].
Na Figura 1 tem-se um figura de referência para valores medidos numa curva
de Lissajous quando a relação de frequência é 1:1. Estes valores são usados de
acordo com a equação (1) para calcular a diferença de fase δ.
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Figura 1 – parâmetros necessários para medir diferença de fase entre dois sinais de igual frequência.
y1 −1 x1
δ = sin −1 = sin (1)
y2 x2
Outra forma de se calcular o ângulo de defasagem δ é igualando os valores
das duas senóides, x(t) e y(t), sendo cada uma delas de acordo com as equações
(2) e (3):
x(t ) = A.cos(ωt ) (2)
y (t ) = B.cos(ωt + δ ) (3)
2. OBJETIVOS
Este experimento tem por objetivo identificar amplitude, período e frequência
de diversos tipos de sinais e também identificar diferença de fase entre sinais de
mesma frequência e as curvas de Lissajous para diferentes razões de freqüências
entre os sinais.
3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1. Materiais
• 2 fontes geradoras de sinal Tektronix modelo AFG 3021B.
• 1 osciloscópio digital Tektronix modelo TDS 2022B.
• Cabos BNC.
• Papel milimetrado.
3.2. Métodos
Cada gerador de sinais teve sua saída conectada a um canal do osciloscópio.
As frequências, amplitudes e fases de ambos os geradores foram ajustadas
para os mesmo valores de forma que fosse possível perceber a diferença entre o
valor exibido no gerador de sinais e o medido no osciloscópio.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1. Parte 1
Na Figura 2 encontra-se uma onda senoidal com uma amplitude de 0,5 V e
com período de 5 ms o que implica em uma frequência de 200 Hz.
4.2. Parte 2
Na Tabela 1 os valores de δ das respectivas figuras foram encontrados
utilizando a equação (1).
Tabela 1 – Ângulos (°) de defasagem pelas figuras de Lissajous.
Y1 Y2 δ (°)
Figura 5 1,0 1,0 90,0
Figura 6 0,0 1,0 0,0
Figura 7 0,5 1,0 30,0
Tabela 2 – Ângulos (°) de defasagem aplicando equação (5) nas ondas em função do tempo.
ms / Div Período T (Div) Período T (s) f (Hz) Δt (DIV) Δt (ms) Módulo de δ (°)
Figura 5 2,5 2,0 0,005 200 0,50 1,25 90
Figura 6 2,5 2,0 0,005 200 0,00 0,00 0
Figura 7 2,5 2,0 0,005 200 0,15 0,38 27 ≅ 30
4.3. Parte 3
Nesta parte, serão comparados sinais com diferentes relações entre suas
frequência e suas respectivas curvas de Lissajous.
Figura 8 – Ondas senoidais e figura de Lissajous para f1 = 200 Hz e f2= 200 Hz. 1:1
Figura 9 – Ondas senoidais e figura de Lissajous para f1 = 400 Hz e f2 = 200 Hz. 2:1.
Figura 10 – Ondas senoidais e figura de Lissajous para f1= 600 Hz e f2= 200 Hz. 3:1.
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5. CONCLUSÃO
Conclui-se que o osciloscópio permite visualizar e mensurar diversas
grandezas utilizadas em sinais elétricos.
Com o uso do osciloscópio também é possível comparar 2 sinais entre si, seja
pelo uso do modo V(t), em que se visualizam ambos os sinais e pode-se calcular
suas grandezas em relação ao tempo, ou seja pelo modo XY, em que cada sinal é
responsável por um eixo (vertical / horizontal) do plano de visualização, neste plano
são vistas as curvas de Lissajous e a partir da medição de alguns valores também é
possível verificar a defasagem entre sinais e/ou relação entre frequências ou pode-
se simplesmente comparar a figura obtida com uma figura de referência.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS