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RESUMO DO TRABALHO DE TRANSPARÊNCIA E AUTENTICIDADE NA REDE - MPEL04 - ESR10 - 05/2010

Para a realização dos trabalhos decidi compilar as opiniões mais relevantes dos posts sobre o tema
estudado, colocando-os em tabelas, para se distinguir as diferentes/idênticas visões e opiniões.

- Em que medida a nossa identidade digital é um prolongamento da nossa identidade


pública ou um campo alternativo de expressão de uma dimensão escondida da nossa
personalidade íntima?

Compilação de excertos divergentes, de autores e de colegas sobre o tipo de identidade assumida por um indivíduo na WEB

Identidade Identidade Fictícia Identidade Real mas com partilha de


Real informação pessoal limitada
"a realidade "Cada vez mais receosas de contágio e agressão física, os indivíduos procuram Na construção de uma identidade virtual os indivíduos com
parece ser que alternativas para expressar a sua sexualidade e, na nossa cultura de sobre- características diferentes acabam por adoptar praticas similares
muitos, estimulação simbólica, a CMC oferece certamente novas vias à fantasia sexual, no momento em que tem de construir um perfil, isto é quando
provavelmente a em particular enquanto a interacção não for visual e as identidades possam ser tem de construir uma identidade on-line.(Nuno)
maioria dos ocultadas. (Castells - pág. 474)
utilizadores sociais Refira-se que tratando-se de identidades virtuais as mesmas na generalidade
da CMC, criam dos casos nada tem a ver com a identidade real. (Nuno)
identidades on-line Penso que nossa identidade pública pode ser preservada se quisermos ao assumirmos uma
consitentes com as personalidade digital, esta é uma opção que nos abre ilimitadamente a qualquer pessoa
suas identidades independente de seu status profissional ou cultural. (Tercília)
off-line" Baym Também podemos dizer que pessoas com características de personalidade como por exemplo a A identidade virtual, regra geral é constituída pelo nome do
(1998) timidez possam mais facilmente utilizar da identidade digital, assim como pessoal do mal possam utilizador ou pelo seu nickname, eventualmente por uma
usá-la como facilitador para cometer seus delitos e maldades. (Tercília) imagem ou foto e por uma descrição sumária num campo do
Existem situações em que a utilização de uma falsa identidade não é tipo “quem sou eu?”.
intencional, isto é, não tem o objectivo de prejudicar os outros, mas sim,
reflectir a imagem que o indivíduo gostaria de passar aos outros sobre si. (Nuno)
Nesse campo o utilizador efectua uma descrição geral de si
próprio podendo ainda conter a informação sobre o seu estado
de espírito. (Nuno)
Nossa identidade digital também carregará com ela parte de nossa personalidade, se tenho boas intenções me usarei dela, e quem não as tem a usará com más intenções.(Tercília)

Goffman (2004) diz-nos que os indivíduos tendem sempre a apresentar-se tendo por base os aspectos que lhe são favoráveis, tentando manter o controlo das suas
expressões.

Compilação de excertos transversais, de autores e de colegas sobre o tipo de identidade assumida por um
indivíduo na WEB

Com a criação da web, e a navegação livre, a troca de informação sem limites, permite, no meu ver a qualquer indivíduo, o livre arbítrio de ser quem quiser, sem sofrer consequências dos seus actos. (Joaquim)
Alguns estudos já realizados, a estes elementos, levam os investigadores a concluir que a descrição geral do utilizador e o seu estado de espírito mutam com frequência, o
que nos leva a concluir que a identidade dos utilizadores pode variar em função da forma como falam de si, do seu estado de espírito e das experiencias ocorridas no
mundo virtua. (Nuno)
Bauman (2001) fala de “identidade instantânea” a qual pode ser expressa através de diversos recursos comunicativos, de acordo com os destinatários, mutando muito
facilmente.
Podemos classificar as identidades fakes em quatro tipos distintos:
- As fakes relativas a personagens que não existem sendo facilmente identificáveis pelos restantes utilizadores como tal;
- As fakes que buscam copiar personagens ou indivíduos na vida real;
- As fakes de investigação, com o fim último de obter informações sobre outros perfis, no fundo a espionagem;
- As fakes que se apresentam como verdadeiras sendo que em muitos casos são as mais preocupantes pois são fakes falsas disfarçadas de verdadeiras.
As fakes aproximam-se muito das falsas representações descritas por Goffman (2004), onde alguém finge ser alguém quem não é.
As fakes podem ainda ser entendidas como uma fragmentação da identidade resultante dos contextos contemporâneos. (Nuno)
"a realidade, como é vivida, sempre foi virtual porque é sempre percebida por intermédio de símbolos formadores da prática com um certo sentido que escapa à sua
rigorosa definição semântica." Casttels( pág. 489)
"E, na comunicação humana interactiva, independentemente do meio, todos os símbolos são, de certa forma, deslocados em relação ao sentido semântico que lhes é
atribuído. De certo modo, toda a realidade é percebida virtualmente." Casttels( pág. 489)
As identidades construídas num ambiente virtual são fundamentais para orientar as interacções sociais que nela decorrem.
Segundo Turkle (1997) a Internet poderá ser encarada como um “laboratório social” . Considera ainda que actualmente a saúde mental dos indivíduos se define na fluidez,
na capacidade de mudança e de adaptação dos indivíduos.
Nesta linha poderemos afirmar que a nossa presença no ciberespaço é caracterizada pela pluralidade de identidades.(Ana Torres)
A identidade digital não passa de um conjunto de dados que identificam um individuo dentro de um conjunto de indivíduos. (Ana Torres)

- O perigo da fraude intelectual (ex.: plágio) aumentou com o advento da internet?

SIM NÃO
Já no âmbito da propriedade intelectual, sem dúvida que a Internet, possibilitou e Antes da utilização intensiva da Web na vida académica era certamente mais fácil
originou uma propagação do plágio e da cópia ilegal, existindo sites que se plagiar discretamente. Actualmente presumo que seja mais difícil. (Carla Elias)
dedicam à venda de software ilegal a um preço mais baixo e outros que o
disponibilizam bem como as respectivas chaves de licenciamento de forma
gratuita. (Nuno)

Assim como a web possibilita buscas e pesquisas muito mais amplas o perigo da
fraude intelectual também é grande. (Tercília)
Mais do que a exponencial aplicação do plágio com o advento da internet o que se
observa e o plágio do erro ou seja nem toda a informação que circula na internet é
fidedigna. (Ana Torres)
O uso do dowload caseiro de obras intelectuais sem repercussões sancionatórias,
faz com os cibernautas tenham acesso a quase tudo, a custos reduzidos,
banalizando um pouco a autenticidade dos objectos. (Joaquim)
A minha percepção (naturalmente enviesada) leva-me a crer que, com o advento da Web, pode ser mais fácil fingir, roubar, plagiar... mas que também se tornou muito
mais fácil ser-se apanhado a fazê-lo. (Carla Elias)
- É possível alguma entidade particular ou alguém (e se sim, qual ou quem) controlar a
rede?

SIM NÃO
Actualmente a rede mundial é administrada pela Internet Coporation for Assigned Ao falarmos de alguém que controle a rede, podemos dizer que essa instituição,
Names and Numbers (ICANN), a qual é uma organização de direito privado sem fins privada ou institucional, estará a privar as pessoas da sua liberdade individual, já
lucrativos. que segundo Douglas C. Gonzales(1): No entanto, deve ser notado que estes
A ICANN encontra-se submetida à lei vigente no Estado da Califórnia e é controlado sistemas tendem a adaptar-se às novas soluções tecnológicas de forma muito mais
pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos. lenta do que estas evoluem. Utilizando uma imagem da teoria do controlo: a
O grande controlo da rede é exercido pela ICANN sendo este baseado num resposta do sistema é subamortecida. Todavia, estes períodos de adaptação dos
dispositivo técnico constituído por 13 poderosos computadores denominados de sistemas às novas soluções abrem muitas possibilidades para a ocorrência de
servidores raiz instalados quatro na Califórnia, seis próximos de Washington, dois falhas não previstas, quer legais, económicas ou sociais. (Joaquim)
na Europa (Estocolmo e Londres) e um no Japão (Tóquio).
A principal função desde organismo não governamental é coordenar o nomes dos
domínios (DNS), que ajudam os indivíduos a navegar de nó em nó pela rede.
Cada computador ligado à Internet possui um endereço de IP único (Protocolo de
Internet), que o identifica como tal na rede num dado momento e possibilita o
funcionamento do correio electrónico.
Em caso de investigação as autoridades judiciais podem pedir ao seu ISP o detalhe
da sua navegação na rede. (Nuno)
«O direito à intimidade é inato ao homem, considerado por muitos como um direito
- A governação da Internet é uma actividade multidimensional que requer diversas natural, o qual advém da própria natureza do homem, independentemente da
formas organizacionais e não pode ser apenas centrada num modelo de declaração positiva de tal direito em norma escrita. Todo o indivíduo pugna, desde
organização (Nuno) os tempos mais remotos, pela paz de espírito, pelo direito ao recanto, pelo direito
de ser deixado em paz, perante as ingerências de terceiros ou do próprio Estado."
(Joaquim)
-Através da Lei N.º 109/2009, de 15 de Setembro, foi publicada a Lei do Cibercrime, Como a web é um mundo que trespassa fronteiras, a existência de um controlador
que tipifica este tipo de crime e estabelece as penas. universal, talvez não será possível, devido aos ideais das nações, já que segundo
- Para efeitos de assistência, a Polícia Judiciária assegura uma cooperação 24 horas Luís da Silveira:
por dia e 7 dias por semana. No "velho" continente, os países legislaram internamente acerca das questões da
- Importa agora perceber como é que é exercido o controlo pelas autoridades, o privacidade ainda antes da integração europeia. Tanto na UE como na Europa do
mesmo é efectuado através do endereço de I, muitas vezes com o apoio do ISP. alargamento, a perspectiva geral é a de um respeito acrescido pela privacidade.
(Nuno) Paralelamente, o paradoxo geográfico coloca a Rússia, China e EUA fora do grupo
de países envolvidos na batalha pela privacidade e pela defesa da protecção de
dados. A ausência da China e da Rússia desse grupo é explicada pela "falta de
respeito pela privacidade, que é típica dos regimes autoritários".
O mesmo keynote speaker abordou um exemplo das diferenças existentes dentro
da Europa: enquanto nos países do Sul o rendimento das pessoas é considerado da
esfera da privacidade de quem os aufere e é coberto pelo segredo fiscal, nos
países escandinavos a perspectiva é a de "destapá-los" em favor de uma alegada
democracia transparente. Em suma, o conceito de privacidade tem variado ao
longo do tempo e difere em termos geográficos. (Joaquim)

Sobre o controlo da/na rede gostaria de acrescentar que a Internet "explodiu" porque foi vista como
uma enorme oportunidade de negócio: algo que efectivamente é. E convém relembrar que "não há
almoços grátis". Quando não pagamos directamente por um serviço (seja email, alojamento de uma
página web, etc.), é quase certo que iremos pagar indirectamente, como a Ana muito bem
descreveu. (Carla Elias)

Somos também controlados uns pelos outros, com as mais diversas finalidades. (Carla Elias)

É verdade que não existe nenhuma autoridade que garanta o valor das informações disponíveis na rede, mas os sites são produzidos por pessoas e instituições que
assinam os seus conteúdos e validam assim, através das identidades digitais, as suas contribuições. (Ana Torres)

A única pessoa ou instituição que pode garantir a fiabilidade da informação colocada na net é o nome que essa entidade ou pessoa tem a defender. (Ana Torres)

Há aspectos negativos e positivos neste universo difícil de regular. Cabe-nos a nós encontrar a melhor forma de beneficiar dos aspectos positivos e de minorar o impacto dos aspectos negativos. (Carla Elias)

- Em que medida a rede é segura e em que medida a informação nela partilhada é


confiável? Quem o pode garantir?

Segura Insegura Quem pode dar garantias de segurança?


No que diz respeito à fiabilidade da informação, há Qualquer conjunto de códigos html que se tornem Em Portugal o controlo dos Direitos de Autor é
formas de a aferir. Desde logo, pesquisando com o familiares para a nossa visão, podem ser substituídos efectuado pela Inspecção Geral das Actividades
Google Académico (em vez de usar o motor de busca por outros códigos idênticos mas com finalidades Culturais tendo como base o Código dos Direitos de
“geral”) e prestando atenção ao número de vezes que totalmente diferentes, para atingir certos fins desses Autor e Direitos Conexos. (Nuno)
um autor é citado e ao tipo de trabalhos em que isso indivíduos que conseguem demonstrar o seu campo
acontece (artigos científicos, livros, etc.). (Carla Elias) alternativo de expressão. (Joaquim)
Como todos nós sabemos muita da informação que Em Portugal foi desenvolvido o projecto Seguranet, o
consta na rede é pura e simplesmente lixo. (Nuno) qual visa a promoção de uma utilização esclarecida,
critica e segura da Internet junto dos estudantes do
ensino básico e secundário. (Nuno)

...se é verdade que é a ICANN que “manda”na Internet Os Estados deveriam atribuir valor explícito à
também é verdade que nesta sociedade da informação começando por classificá-la.
informação quem detém a informação detém o poder Após atribuir essa classificação deveriam gerir a
e correm rumores que a Facebook não só não anda a mesma, implementar medidas de gestão e de
proteger os nossos dados como os anda a vender a protecção dessa informação. (Nuno)
outras empresas. (Ana Torres)
Após a realização deste debate, conclui-se que a rede é algo vasto, onde coabitam uma diversidade de indivíduos que
trocam uma ínfima diversidade de informação, podendo ser esta fidedigna, ou não. Os indivíduos poderão apresentar-
se neste mundo virtual vários perfis de identificação, dependendo do tipo de personalidade que está adjacente aos
próprios. Estes perfis, podem mutar se houver alterações no meio em que vive, alterando o seu estado de espírito.

Um indivíduo no mundo virtual, poderá transparecer uma identidade real ou virtual, contudo seja qual a sua escolha,
fará sempre transparecer algo de si, não sendo tudo virtual. No mundo real também assumimos vidas e papéis
virtuais, aliviando assim que a web seja só apenas um mundo virtual, onde nada é real.

Com a implementação da Web, e a publicação de tudo, o plágio aumentou consideravelmente, contudo a informação e
a comunicação aumentou, contudo também é possível descobrir esses plágios através de ferramentas próprias.

Desde que se criou a Web, houve sempre a necessidade e a vontade de controlar a rede. Existem instituições que
tentam controlar (ex.:ICANN), contudo esse controlo não pode ser exaustivo, senão era constitucional, a liberdade do
homem era posta em causa. Acrescenta-se também contra este controlo, as ideias políticas entre países e continentes.
Contudo cada país tenta criar as suas próprias leis para manter a ordem e a lei na web.

Da web, podemos extrair informações, contudo poderão não ser confiáveis. Resta a cada utilizador, saber procurar e
informar-se para saber onde e como, pode obter a informação necessária de uma forma segura.

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