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O Cristianismo na Era do Estado do PT e do Governo Lula (2003-2010).

[Parte 5]

“Uma análise reflexiva do processo de desconstrução dos preceitos e conceitos do ‘logos’ e


do ‘ethos’ Cristão empreendido pelas políticas públicas do PT e do Governo Lula.”

No artigo anterior desta série, começamos a analisar, a partir das categorias


analítico-classificatórias que construímos para a consecução desta análise reflexiva, o conjunto
de políticas públicas, programas e projetos da plataforma institucional e governamental do PT
que, por certo, visam à desconstrução do Ethos (valores) e do Logos (pensamento) Cristão no
Brasil. Assim, em linhas gerais e pontuais, analisamos as principais proposições e programas
da plataforma governamental petista que visa(ra)m à promoção de práticas homossexuais e
da cultura homossexual (1) e, do mesmo modo e sob o mesmo prisma, as principais
proposições e programas da plataforma governamental petista que visa(ra)m à promoção
de práticas abortivas e esterilizantes (2).

Neste sentido, temos visto até este momento – através de fatos e argumentos –
que o Estado Petista-Lulista, sob o fundamento de concepções desconstrutivistas, tem
promovido proposições legislativas e executado políticas públicas e programas de governo que
visam à desconstrução de valores (ethos) e conceitos (logos) basilares da moral cristã, de modo
a tentar implantar em nosso país uma ideologia e cultura, em todos os seguimentos sociais e
institucionais, que são, propositadamente, anticristãs.

Dando seguimento a esta análise reflexiva que estamos desenvolvendo, ainda


tomando em conta o inventário legislativo nominativo, que apresentamos anteriormente, dos
principais projetos de lei, propostas de emenda constitucional e medidas provisórias, que
foram propostos, apoiados e promovidos pelo Governo Petista-Lulista, neste artigo de hoje,
analisaremos, de acordo com a metodologia e categorização já definida, as: 3 – Proposições e
programas contra a Família natural. Vejamos, então.

3 – Proposições e programas contra a Família natural:

Como apresentamos no terceiro artigo da série, o inventário de proposições e


programas do Governo Petista-Lulista contra a Família é grande. Foram apresentados e
promovidos vários projetos de lei e medidas provisórias que visaram – e visam – até mesmo a
desconstrução do conceito milenar e cristão de Família. Neste sentido é que, em artigo
publicado aqui neste diário, em novembro de 2007, intitulado “FAMÍLIA: Projeto de Deus, a
base, o núcleo natural e fundamental da sociedade”, dissemos que:

“(...) há, nitidamente, uma lenta e gradual transformação


desconstrucionista do conceito e valores da instituição “Família”, de tal
modo que, seguramente, podemos assentir que aquilo que se chamava de
“Família” antes é quase a antítese do que se quer chamar hoje. É como se
houvesse uma completa inversão de valores, de tal maneira que a “Família”
que querem formar hoje é a anti-família de antes. Porque se a “Família” de
antes era aquela formada por homens e mulheres que estabeleciam um
compromisso sério, diante de Deus, das autoridades legais constituídas e de
toda a sociedade – um verdadeiro consortium omne vitae (consórcio para a
vida toda), como diziam os romanos – e criavam os seus filhos, dignamente,
cultivando a formação, neles, de valores ético-cristãos, a “Família” que se
quer formar hoje, já não é mais assim”.

E na Era do Estado do PT e do Governo Lula é exatamente isso que tem


acontecido. Nestes oito anos, tivemos, expressamente, políticas públicas que visaram à
promoção cultural e facilitação legal do divórcio; promoção do reconhecimento estatal de
qualquer tipo de “ajuntamento” e convivência more uxorio (como se casados fossem) – só
restando, agora, o reconhecimento estatal do concubinato entre seres humanos e animais (por
mais esdrúxulo que isso possa parecer!); promoção cultural e facilitação administrativa do
reconhecimento de união de pessoas do mesmo sexo – neste sentido, por exemplo, o serviço
público federal reconhece, com os mesmos direitos de um casamento, o direito a pensão,
plano de saúde e etc., para uniões homoafetivas – entre tantas outras medidas, por certo,
atentatórias à concepção cristã de Família.

Mas, indubitavelmente, o “mal maior” se encontra no satânico PL 2285/2007, o


Estatuto das Famílias, de Autoria do Dep. Sérgio Barradas Carneiro, do PT/BA. Este projeto
propõe uma revisão ampla de todo o sistema jurídico brasileiro sobre a família. E quando você
o analisa, vê, de plano e in limine, que o que se intenta fazer é a desconstrução dos valores do
Logos e do Ethos cristão sobre a família e, consequentemente, a promoção de ideologias
anticristãs como a do movimento queer. Não foi por outra razão que este projeto foi resultado
das discussões ocorridas no âmbito do Instituto Brasileiro de Direito de Família – o IBDFAM –
que, sob a direção da ativista pró-homossexualismo, Maria Berenice Dias – ex-
desembargadora do TJRS – tenta, de todo modo, implantar a ideologia queer no meio jurídico.
Imaginem vocês que a base das proposições deste PL está no inventado – pelo movimento
LGBT – princípio jurídico do afeto ou da socioafetividade. Assim, nesses termos, com base
neste princípio, segundo o IBDFAM e o PL 2285/2007, todas as formas de ajuntamento more
uxorio atuais devem ter seus direitos assegurados e resguardados, inclusive e especialmente as
uniões homoafetivas ou monoparentais.

Sob este prisma do princípio do afectio, fazendo uma simples análise lógica, já
percebemos o absurdo jurídico e social a que podemos chegar. Por exemplo, alguém, amanhã,
pode simplesmente pedir o reconhecimento jurídico do Estado da sua união com um cachorro
ou uma cadela. O suporte fáctico e jurídico da sua alegação: “tenho afeição ‘familiar’ com ela”.
Não estamos longe disso. Talvez por essa razão, Maria Berenice, disse esta semana, na
Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados em Brasília: “É preciso que se regule
todas as formas de uniões familiares hoje existentes”
(http://www.ibdfam.org.br/?noticias&noticia=3552).

Em linhas gerais, o PL 2285/2007 prevê, em sua proposta originária: o


reconhecimento da união civil de pessoas do mesmo sexo, como sociedade de fato, com os
mesmos direitos de um casamento entre um homem e uma mulher; a adoção de crianças por
união de pessoas do mesmo sexo; a derrocada final do conceito cristão de pátrio poder, dando-
se esta atribuição “aos pais”, “aos conviventes” e etc.; inserção da limitação estatal ao poder
que os pais têm de criar e disciplinar os seus filhos, inclusive salientando-se a possibilidade de
intervenção dos Conselhos Tutelares, via ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente); incentivo
e reconhecimento à chamada filiação resultante de inseminação e fecundação heteróloga (diz-
se que a inseminação artificial é heteróloga, quando o espermatozóide ou o óvulo utilizado
provém de um doador estranho ao casal), nos casos de união estável, inclusive, de pessoas do
mesmo sexo; entre tantas outras proposições, reconhecidamente, anticristãs.

Eis aí, neste conjunto de proposições e programas contra a Família natural, mais
um aspecto denunciador da anticristandade do Estado Petista-Lulista. No próximo artigo,
analisaremos as principais proposições legislativas e programas governamentais do PT que
visam ao estabelecimento de algo ainda mais grave: um Estado totalitário e anticristão;
exatamente como propõe o Plano Nacional dos Direitos Humanos – PNDH-3, Decreto
presidencial nº 7.037, de 21 de Dezembro de 2009, e outras políticas públicas do Governo Lula.

Ex positis, reafirmamos mais uma vez: os valores absolutos do cristianismo não se


coadunam com a grande maioria das políticas, programas e projetos da plataforma
governamental do PT.

Uziel Santana dos Santos


[Professor da UFS, Advogado, Mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco e
Doutorando em Direito pela Universidad de Buenos Aires]
http://www.uzielsantana.pro.br
e-mail: ussant@ufs.br

Artigo publicado no Jornal Correio de Sergipe em 14 de abril de 2010.

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