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Aulas 3 e 4
Nesta semana introduziremos as nocoes de diferencial de uma aplicacao diferenciavel...
n
X
x0i (t0 )
i=1
(p).
xi
((p)).
yj
(1)
A igualdade em (1) nos diz que d(p) e linear e d(p)vp nao depende da curva
considerada. Alem disso, a matriz de d(p) nas bases coordenadas de M e N e
y1
y1
y1
(q)
(q) x
(q) . . . x
x1
n
2
y2 (q) y2 (q) . . . y2 (q)
x1
x2
xn
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
ym
(q)
x1
ym
(q)
x2
...
ym
(q)
xn
Exemplo 1. Se f : M n IR e uma aplicacao diferenciavel, vp Tp M e p M ,
entao
df (p)vp = vp (f ).
Exemplo 2. Desde que Tp IRn e um espaco vetorial de dimensao n podemos identifica-lo com IRn . Veremos agora que os vetores coordenados podem ser identificados
com os vetores da base canonica de IRn .
Sejam M = IRn com a estrutura diferenciavel dada pela identidade e p
IRn . A cada vetor ei da base canonica de IRn podemos associar um operador
f
ei (p) : Cp (IRn ) IR definido por ei (p)(f ) = x
(p). Assim, denotando as curvas
i
n
coordenadas de IR em p por i (t) = IdIRn (p + tei ), resulta
f
(p) ei (p).
xi
Segue diretamente do exemplo anterior que a diferencial no sentido das variedades de uma aplicacao diferenciavel : IRn IRm coincide com a diferencial no
sentido classico.
Exerccio 1. Sejam x : U M n uma parametrizacao em p M tal que x(q) = p
e Tp M o dual de Tp M (chamado espaco cotangente a M em p). Para cada
i {1, . . . , n}, considere a diferencial dxi (p) : Tp M IR, onde xi = i x1 .
Mostre que:
a) dxi (p) Tp M ;
i
(p) = ij .
b) dx (p)
xj
Conclua que {dx1 (p), . . . , dxn (p)} e a base de Tp M dual a
(p), . . . ,
(p) .
x1
xn
(p),
xi
Definic
ao 2 (Difeomorfismo local). Dizemos que : M n N m e um difeomorfismo local quando para cada p M existe um aberto V de p em M tal que
: V (V ) e um difeomorfismo.
Exerccio 4. Mostre que se : M n N m e um difeomorfismo local ent
ao
d(p) : Tp M T(p) N e um isomorfismo e
d1 ((p)) = [d(p)]1 .
Conclua que, neste caso, m = n. Conclua tambem que
dx1 (p) = [dx(q)]1 ,
qualquer que seja a parametrizacao x : U M n com x(q) = p.
O proximo exerccio nos diz que a recproca do exerccio anterior e verdadeira
Exerccio 5 (Teorema da aplicacao inversa). Mostre que se d(p) : Tp M n
T(p) N n e um isomorfismo, entao existe um aberto W de M em p tal que
: W (W )
e um difeomorfismo.
Exerccio 6 (Teorema da funcao implcita). Seja : M n N m P m uma
aplicacao diferenciavel tal que (p1 , p2 ) = p3 e
Definic
ao 6 (Subvariedade). Sejam M n e N m variedades diferenciaveis tais que
M N . Dizemos que M e subvariedade de N de codimensao m n quando a
inclusao i : M N e um mergulho.
Exemplo 4 (Nao e diferenciavel). : IR IR2 definida por (t) = (t, |t|).
Exemplo 5 (Nao e imersao). : IR IR2 definida por (t) = (t3 , t2 ).
Exemplo 6 (Nao e mergulho). : IR IR2 definida por (t) = (t3 4t, t2 4).
Exemplo 7 (Nao e mergulho). : (3, 0) IR2 definida por
t (3, 1)
(0, (t + 2))
curva regular t (1, 1/)
(t) =