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ORGANIZACIONAL
RESUMO
1
Administradora formada pela UFSC. Pesquisadora do NUPEGEMA.
2
Doutor em Engenharia de Produção pela UFSC, Mestre em Administração pela UFRGS. Professor
da UFSC e Coordenador do Núcleo de Pesquisas e Estudos em Gestão do Meio Ambiente
(NUPEGEMA). E-mail: schenini@cse.ufsc.br
3
Mestrando em Administração pela UFSC. E-mail: fernandoasilva@yahoo.com
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Mestrando em Administração pela UFSC. E-mail: andre@ativoambiental.com.br
INTRODUÇÃO
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Assim como a Escola das Relações Humanas, a ênfase nas pessoas ainda
esteve presente na Escola do Comportamento Organizacional e na Escola do
Desenvolvimento Organizacional. De acordo com Chiavenato (1994), a primeira
surgiu com o livro de Hebert A. Simon, publicado em 1947 (O Comportamento
Administrativo) em que o autor desenvolve a teoria das decisões, salientando que a
decisão é muito mais importante do que a execução que a sucede. A partir daí as
empresas são visualizadas como sistemas de decisões, onde as pessoas percebem,
sentem, decidem e agem, definido seus comportamentos frente às situações com
que se deparam. A segunda é voltada para estratégias de mudança organizacional
planejada através de modelos de diagnóstico, intervenção e de mudança
envolvendo modificações estruturais ao lado de modificações comportamentais para
melhorar a eficiência e eficácia das empresas. Este movimento incorpora a Teoria
dos Sistemas.
A Teoria dos Sistemas ocorreu à medida que os pesquisadores começaram a
perceber a interação entre as dimensões estruturais e humanas das organizações e
a influência das forças ambientais externas. Sob esta perspectiva, “uma
organização é um sistema composto de subunidades ou subsistemas que interagem
continuamente e que dependem mutuamente uns dos outros” (Bowditch e Buono,
1992, p. 15)
Percebe-se, então, que no decorrer dos anos, o estudo apenas das variáveis
internas não proporcionava uma compreensão mais ampla da estrutura e
comportamento organizacionais, surgindo a necessidade de entender as variáveis
externas e que influenciavam profundamente seus aspectos estruturais e
comportamentais.
Bowditch e Buono (1992) explicam que uma das decorrências da perspectiva
dos sistemas é o conceito de Teoria da Contingência, segundo a qual não existe
uma única “melhor maneira” (the one best way) de organizar as empresas.
A Teoria da Contingência remonta aos meados dos anos 60. Até esta década,
segundo Tachizawa (2002), prevalece a convicção de que seriam infinitas as fontes
de recursos naturais e de que o livre mercado maximizaria o bem-estar social, ou
seja, o meio ambiente era irrelevante para a economia. A partir desta década, no
entanto, a autora afirma que começa a ficar explícita a percepção de que as
mudanças climáticas, a degradação da camada de ozônio, a redução da
biodiversidade, entre outros, contribuíam para a necessidade de definição de novos
padrões de industrialização e de consumo.
Não importa se estamos falando de uma grande empresa fabril, uma escola
local, uma instituição de caridade nacional ou uma pequena loja de família,
todas as organizações possuem responsabilidades sociais que as tornam
cidadãs corporativas, responsáveis ou não.
2 METODOLOGIA
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
A concepção da organização como sistema aberto deve ser encarado como
fato aos seus gestores. A postura que eles adorarão frente aos desafios que essa
condição exige é que diferenciarão as empresas: aquelas que forem proativas terão
grande possibilidade de obter sucesso e longevidade; já as reativas, poderão sofrer
árduas críticas da sociedade.
As primeiras são aquelas que se antecipam e incluem em suas estratégias,
uma mudança de valores, um despertar para o social e ambiental e novos sistemas
de gestão, que visem a integração das pessoas e processos em busca de uma visão
comum. Empresas reativas, no entanto, serão sempre aquelas que seguem “as
pegadas” das empresas pioneiras e não estão atentas aos interesses de seus
agentes.
Uma organização proativa busca alcançar transparência e responsabilidade
perante seus interessados, e isso exige delas um bom uso das informações e uma
comunicação eficaz. Necessita de perspicácia, vontade de crescer e desenvolver-
se continuamente com ações criativas, empreendedoras e flexíveis.
Quando desejam ser consideradas cidadãs corporativas, é imprescindível que
as empresas sejam conscientes de sua responsabilidade social e isso somente é
possível, segundo McIntosh (2001, p.80), se as empresas forem organizações que
aprendem.
De acordo com Peter Senge apud McIntosh (2001, p. 81), a organização que
realmente terá excelência no futuro será a que descobrir como inserir o
compromisso e a capacidade de aprender das pessoas em todos os níveis da
organização.
Para empreender tais processos, os gestores devem, fundamentalmente,
trabalhar sobre uma base responsável social e ambiental para definir sua direção
estratégica. Caso contrário, ela poderá estar dando um grande passo à rejeição da
sociedade e consequentemente ao seu fracasso.
REFERÊNCIAS