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Estudo sobre o “TRACTATUS LOGICO-PHILOSOPHICUS” de Ludwig

Wittgenstein.
Por: Juliano Gustavo Ozga.

Tópicos:

1- O mundo é tudo o que é o caso.

1.1- O mundo é a totalidade dos factos, não das coisas.

1.2- O mundo decompõe-se em factos.

2- O que é o caso, o facto, é a existência de estados de coisas.

2.1- Fazemo-nos imagens dos factos.

2.2- A imagem tem em comum com o que é representado pictorialmente a forma lógica da
representação pictorial.

3- A imagem lógica dos factos é o pensamento.

3.1- Na proposição o pensamento exprime-se de modo perceptível pelos sentidos.

3.2- Na proposição, o pensamento pode ser de tal modo expresso, que aos objetos do
pensamento correspondem os elementos do sinal proposicional.

3.3- Só a proposição tem sentido; um nome só tem denotação em conexão com a


proposição.

3.4- A proposição determina um lugar no espaço lógico. A existência deste lugar lógico é
garantida exclusivamente pela existência das partes constituintes, pela existência da
proposição com sentido.

3.5- O sinal proposicional empregue e pensado é o pensamento.

4- O pensamento é a proposição com sentido.

4.1- A proposição representa a existência e a não-existência de estados de coisas.

4.2- O sentido da proposição é a sua concordância ou a sua não concordância com as


possibilidades da existência e da não-existência de estados de coisas.
4.3- As possibilidades de verdade das proposições elementares, denotam as possibilidades
de existência e da não-existência de estados de coisas.

4.4- A proposição é a expressão da concordância e da não-concordância com as


possibilidades de verdade das proposições elementares.

4.5- Agora parece ser possível explicitar a forma proposicional mais geral: isto é, dar uma
descrição das proposições de uma linguagem simbólica qualquer, de modo que cada
sentido possível possa ser expresso por um símbolo, que satisfaz a descrição, e de modo
que cada símbolo, adequado à descrição, possa exprimir um sentido, se as denotações dos
nomes forem escolhidas correspondentemente.

É claro que na descrição da forma proposicional mais geral apenas pode ser descrito o
que lhe é essencial, - senão ela não seria de facto a mais geral.

O facto de haver uma forma proposicional geral prova-se por não haver nenhuma
proposição cuja forma não se tenha podido prever (i.e., construir).

A forma geral da proposição é: As coisas passam-se desta e desta maneira.

5- A proposição é uma função de verdade das proposições elementares. (A proposição


elementar é uma função de verdade de si própria.).

5.1- As funções de verdade podem ser ordenadas em séries.

5.2- As estruturas das proposições estão em relações internas entre si.

5.3- Todas as proposições são resultados de operações de verdade com as proposições


elementares.

A operação de verdade é o modo pelo qual a função de verdade resulta das


proposições elementares.

Do mesmo modo que das proposições elementares decorre a sua função de verdade,
dada a essência da operação de verdade, das funções de verdade decorre uma nova função.
Cada operação de verdade produz de novo uma função de verdade, uma proposição a
partir de funções de verdade de proposições elementares. O resultado de cada operação de
verdade com os resultados de operações de verdade com proposições elementares, é de
novo o resultado de uma operação de verdade com proposições elementares.

Cada proposição é o resultado de operações de verdade com proposições elementares.

5.4- Aqui se torna evidente que não há “objectos lógicos”, “constantes lógicas” (no
sentido de Frege e Russell).

5.5- Toda a função de verdade é um resultado da aplicação sucessiva da operação ( ---V)


(x ... .) às proposições elementares.
Esta operação nega todas as proposições no par de aparências da direita e eu chamo-
lhe a negação destas proposições.

5.6- Os limites da minha linguagem significa os limites do meu mundo.

6- A forma geral de uma função de verdade é: [¬ p, ¬ x, N (¬ x)].

Esta é a forma geral da proposição.

6.1- As proposições da Lógica são tautológicas.

6.2 A Matemática é um método lógico.

As proposições da Matemática são igualdades, logo proposições aparentes.

6.3- A investigação lógica é a investigação de tudo o que toma a forma de lei. E a forma
da Lógica tudo é acaso.

6.4- Todas as proposições tem o mesmo valor..

6.5- Se uma resposta não pode ser posta em palavras, também o não pode a pergunta.

O enigma não existe.

Se se pode de todo fazer uma pergunta, então também se pode respondê-la.

Conclusão Final:

6.54- As minhas proposições são elucidativas pelo facto de que aquele que as compreende
as reconhece afinal como falhas de sentido, quando por elas se elevou para lá delas. (Tem
que, por assim dizer, deitar fora a escada, depois de ter subido por ela).

Tem que transcender estas proposições; depois vê o mundo a direito.

Acerca daquilo de que se não pode falar, tem que se ficar em silêncio.

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Questões importantes (Ver no índice do TRACTATUS LOGICO-PHILOSOPHICUS


-“TLP” – de L. Wittgenstein):

1- Importância da “representação pictorial” (Bildliche Darstellung) (2.15 ; 4.01-4.021)


para a proposição;
2- Forma-lógico pictorial (logsiche Form der Abbildung): 22;

3- Forma-Pictorial (Form der Abbildung): 2.15;

4- Forma representacional (Form der Dartelung): 2.173-2.174;

5- Representar:

5.1- Darstellen (2.0231);

5.2- Vorstellen (2.15);

6. Pictorial:

6.1- Abbilden (2.15);

6.2- Bildhaftig (4.013-4.015).

A problemática se apresenta na questão da “representação pictorial” como expressão


da linguagem. E a evolução da linguagem, desde a escrita hieroglífica, passando pelo
alfabeto e chegando à linguagem simbólica de L. Wittgenstein, é expressa pela
“representação pictorial”, que em cada tipo de linguagem é expressa de maneira
diversa.

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Referência Bibliográfica: Tractatus Logico-Philosophicus, Londres, Routledge, 1922


(trad. Port. Lisboa. Fundação C. Gulbenkian, 1987.

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