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Sistemática Vegetal

Profa. Adriana Lobão


Diversidade Vegetal
No reino vegetal há ca. 400.000 espécies.
Como lidar com essa diversidade toda?
Necessidade de organização
Sistemática é a ciência que estuda a diversidade
biológica e sua origem.

Envolve a descoberta, descrição e interpretação da


diversidade biológica bem como a síntese da informação
sobre a diversidade na forma de sistemas de classificação.
Caráter dinâmico.

Importância da Sistemática.
Fonte de informações

Para agronomia: Ex. tomate selvagem


Para área de saúde: Ex. princípio ativo contra câncer
Para biologia: Ex. conservação
Ramos da sistemática:
Classificação (feita pelo homem): organização em categorias
Envelopes: O estabelecimento de grupos.

Sistemas de classificação: diferentes critérios de organização em


categorias geram diferentes sistemas de classificação. Envelopes: cada
agrupamento feito por cada grupo.

Taxonomia (muito usada como sinônimo de sistemática) é a ciência que


elabora as leis da classificação, trata dos princípios e normas dos
sistemas de classificação. Inclui a identificação e nomenclatura. Caráter
descritivo-analítico. Envelopes: o que foi utilizado para formar os grupos.
Similaridade somente de cor? Tamanho? Utilidade? Utilização conjunta de cor,
tamanho e utilidade?

Nomenclatura dá nome as categorias de acordo com certas regras.


Envelopes: nome que vocês escolheram.
Termos importantes na Sistemática:
Caracteres taxonômicos são caracteres utilizados na classificação.
Um caráter é qualquer atributo da planta. Envelopes: cor, tamanho, forma.
Identificação é o processo para se conseguir a denominação de uma
planta reconhecendo assim que ela é idêntica ou quase a outra já descrita
anteriormente.
Táxon é um agrupamento taxonômico de qualquer categoria. Envelopes: os
grupos.
Espécie é a categoria básica
de hierarquia taxonômica. O
conceito de espécie ainda não é
um conceito definido.

“ Uma espécie é a menor população permanente


(em termos de tempo humano) distinta e
distinguível das outras, em populações sexuais a
troca de genes dentro de uma espécie é
normalmente livre, enquanto que tais trocas
gênicas entre espécies diferentes é bem
restrita ou mesmo impossível.” Cronquist (1968)
Nomenclatura Botânica
Xylopia laevigata (Mart.) R.E.Fr.

gênero
epíteto
específico autores
Uvaria laevigata Mart. - basiônimo

Código Internacional de Botânica


Princípios:
1. A nomenclatura botânica é independente da
zoológica e da bacteriológica.
2. A aplicação de nomes é determinada por
tipos nomenclaturais (typus).
Holótipo e isótipo
Guatteria fruticosa R.E.Fr.
Annonaceae
3. A nomenclatura de um grupo taxonômico baseia-se na prioridade de
publicação.
4. Cada táxon tem apenas um nome válido.
5. Independentes da sua origem, os nomes dos táxons são tratados como
nomes latinos.
6. As regras de nomenclatura são retroativas, exceto quando claramente
limitadas.
As regras mais importantes:
1. As seguintes terminações dos nomes designam as categorias
taxonômicas em Angiospermas:
A. Divisão ou filo: ophyta (Magnoliophyta)
B. Classe: opsida (Liliopsida)
C. Sub-classe: idae (Liliidae)
D. Ordem: ales (Orchidales)
E. Família: aceae (Orchidaceae)
F. Sub-família: oideae (Orchidoideae)
2. Gênero e espécie não tem terminação fixa.
3. O nome de uma planta é a combinação de dois nomes (binária).

Nome vulgar - Ipê amarelo:


Tabebuia alba, T. aurea, T.
chrysotricha, T. serratifolia, T.
umbelata, T. vellosoi, T. caraiba.

Linnaeus (sec. XVIII)

4. Quando uma espécie muda de gênero o


nome do autor do basiônimo deve ser citado
entre parênteses, seguido pelo nome do autor Tabebuia alba (Ipê amarelo, aipê,
ipê amarelo de folha branca, ipê
que fez a nova combinação. dourado, ipê mamono, ipê
Tecoma alba Cham. mandioca, ipê ouro, ipê pardo, ipê
Tabebuia alba (Cham.) Sadw. da serra, ipê de cerrado, ipê
vacariano, ipezeiro, pau darco
amarelo, tapioca).
Sistemas de classificação
categorias

hábito das plantas artificiais naturais filogenéticos


Hábito das plantas Ervas
Theophrastus (370-285 a.c.) – Pai
da Botânica.
Acreditavam que refletia afinidades
naturais
Durou até metade do séc. XVIII
Árvores
Trepadeiras
Sistemas Artificiais
•Não tem preocupação principal de mostrar afinidades naturais. Sistema precisa
ser de fácil utilização, estável, de fácil memorização, preditivo e conciso.
•Baseados em poucos caracteres.
Principal representante: Carl F. Linnaeus (Linné) (1707-1778) –
“Species Plantarum” (1753) que ficou conhecida como o “sistema
sexual”.

Reconhece 24 classes baseadas em características sexuais das


plantas.
Linnaeus
Ex. Classe 21: Monoecia

Junco (Thypha) – Monocotiledônea Quercus – Eudicotiledônea Thuja – Gimnosperma


Sistemas Naturais

•Surgiu na metade do séc. XVIII. Grande número de coleções e


aperfeiçoamento do instrumental óptico.

•Procuravam expressar o relacionamento “natural” (plano divino) entre as


espécies.
•Utilizavam grande número de caracteres.
•Durou até o surgimento do Darwinismo e teoria da evolução.
Representantes:

Lamarck Jussieu De Candolle


Sistemas filogenéticos

Filogenia é história evolutivas dos seres vivos, logo.....


Parentes mais próximos são reconhecidos como pertencentes ao mesmo grupo.

Como descobrir a história evolutiva das plantas? Através de hipóteses


gradistas – Levantavam hipóteses a partir de características presentes nos
fósseis. Não utilizavam metodologia. Não reproduzível.

Ex. Fusão dos carpelos. Fóssil mais antigo com muitos carpelos livres.

Brachychiton - Carpelos fusionados


Duguetia - Muitos carpelos
Cronquist

Dahlgren
Cladistas
Uso da metodologia - cladística.
Reproduzível. APG II (2003)
* O termo “filogenia” = cladística.

Hennig (1950)
Entomólogo
alemão

Ainda não há um sistema de


classificação filogenético formal. Uso
do APG II (www.
Mobot.org/MOBOT/research/APweb
Árvore filogenética
Importante em um sistema de
classificação:
“Um sistema natural é algo que descobrimos não
-poder de predição
que criamos” (M.T. Ghiselin 1987)
- retrate a árvore da vida

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