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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

ANDRÉIA SILVA
CAIO BIZ MALASSISE
DANIEL JOSÉ DA SILVA
FERNANDO HENRIQUE GOMES ZUCATELLI

RELATÓRIO DE BASES EXPERIMENTAIS DA CIÊNCIA

SANTO ANDRÉ
2009
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

ANDRÉIA SILVA
CAIO BIZ MALASSISE
DANIEL JOSÉ DA SILVA
FERNANDO HENRIQUE GOMES ZUCATELLI

EXPERIÊNCIA 3– DIFRAÇÃO

Trabalho apresentado como


avaliação parcial da
disciplina de Bases
Experimentais de Ciência do
BC&T da UFABC.

Orientador: Profª Raquel

SANTO ANDRÉ
2009
Sumário

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................3
2. OBJETIVOS.......................................................................................................................5
3. PARTE EXPERIMENTAL................................................................................................5
3.1. Materiais .....................................................................................................................5
3.2. Métodos ......................................................................................................................6
3.2.1. Parte A ................................................................................................................6
3.2.2. Parte B ................................................................................................................6
3.2.3. Parte C ................................................................................................................6
3.2.4. Parte D ................................................................................................................6
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................................7
5. CONCLUSÃO..................................................................................................................11
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................12
7. ANEXOS ..........................................................................................................................13
7.1. Anexo 1 ....................................................................................................................13
3

1. INTRODUÇÃO
Ao longo da história da ciência, durante muito tempo perdurou a ideia de que a
luz era constituída de ondas, sendo creditada no ano de 1860 através das predições
de Maxwell. Porém, alguns anos mais tarde, em 1905, Albert Einstein lançou a
proposta de que a luz também apresenta natureza corpuscular. Hoje, define-se essa
propriedade dual da luz como Dualidade Onda-Partícula.
O primeiro a demonstrar que a luz poderia se comportar como onda, foi
Thomas Young, que observou o padrão de interferência de duas fontes de luz
coerentes produzido pela iluminação de um par de fendas estreitas paralelas através
de uma única fonte.
Einstein propôs a natureza corpuscular da luz através de estudos sobre o efeito
fotoelétrico, em que uma partícula de luz chamada fóton possui energia E que está
relacionada com a frequência f e o comprimento de onda λ da onda de luz, h a
constante de Planck, e c a velocidade da luz no vácuo, através da seguinte equação:

(TIPLER & MOSCA, 2006. p.366).


Uma vez apresentando propriedades ondulatórias, a luz sofre interferência e
difração. A interferência é verificada quando duas ondas distintas, geradas a partir
de duas fontes, e de mesmas características se sobrepõem em um determinado
ponto do espaço (Figura 1.1), gerando uma onda resultante que pode ser tanto
construtiva (quando a resultante de intensidade é maior que as intensidades
individuais) quanto destrutiva (quando a resultante de intensidade é menor que as
intensidades individuais). (HALLIDAY; RESNICK & KRANE, 2005).

Figura 1.1 – Interferências construtivas e destrutivas entre ondas


Fonte: http://fisica.fe.up.pt/pub/ec0017/t4_ondas_estacionarias_miec_ec0017_0607_3x2.pdf

A difração é o desvio ou o espalhamento de ondas que encontram um objeto


(um obstáculo ou uma abertura) em seu caminho. Para a difração acontecer, o
4

tamanho do objeto deve ser da ordem de grandeza do comprimento das ondas


incidentes; quando o comprimento de onda for muito menor do que o tamanho do
objeto, a difração geralmente não é observada e o objeto projeta uma sombra bem
definida (HALLIDAY; RESNICK & KRANE, 2005).

Figura 1.2 – Difração na fenda de mesma grandeza e objeto macroscópico.


Fonte: http://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/fismod/mod05/m_s03.html
Por outro lado, também apresentando natureza de partícula, a luz sofre
espalhamento através da matéria.
As fontes de luz são bastante variadas dentre as quais destaca-se o LASER e
a luz branca. LASER é um dispositivo que produz um forte feixe de fótons coerentes,
por emissão estimulada de radiação. O átomo pode estar em dois estados de
energia, um com menor energia (estado fundamental), e outro com maior energia
(estado excitado). O átomo pode passar de um estado para o outro por três
processos:
Absorção: átomo no estado fundamental absorve um fóton e passa para o
estado excitado.
Emissão espontânea: átomo no estado excitado passa para o fundamental
espontaneamente, emitindo um fóton de energia. É o que ocorre com o filamento de
lâmpada incandescente.
Emissão estimulada: átomo que se encontra no estado excitado, mas desta vez
é submetido a uma radiação de freqüência f, dada por.
Ei − E f
f =
h
5

O fóton emitido é idêntico ao que estimulou a emissão, assim, as ondas


associadas aos dois fótons têm a mesma frequência, energia, polarização, fase e
direção de propagação.
Para que exista o LASER, deve haver mais átomos no estado excitado do que
no fundamental .(HALLIDAY; RESNICK & KRANE, 2005)
A luz branca é a soma de todos os espectros visíveis, compreendidos entre os
comprimentos de onda 380nm até 750nm, e pode ser decomposta nas sete cores do
arco-íris com o auxílio de um prisma (Figura 1.3).

Figura 1.3 – Luz branca decomposta por prisma.


Fonte: http://www.brasilescola.com/fisica/a-dispersao-luz-branca.htm

2. OBJETIVOS
Esta experiência tem por objetivo compreender a difração e interferência da luz
através da observação dos padrões de difração e interferência quando a luz incide
sobre um fio de cabelo, uma rede de difração (CD e DVD), por meios diferentes (ar e
água) e em hemácias. Também é objetivo calcular com bases nos dados obtidos
nas observações a espessura do fio de cabelo, a distância entre duas trilhas do CD
e do DVD, o índice de refração de água e o diâmetro médio das hemácias.

3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1. Materiais
Nos experimentos foram utilizados os seguintes equipamentos e materiais:
bloco de gesso envolto por cartolina; papel milimetrado; trena; régua; lápis; fonte
LASER, Classe II, com aproximadamente 655nm de comprimento de onda e 1mW
de potência; CD transparente; DVD transparente; béquer com água; lâminas de
vidro; suporte; fio de cabelo e sangue de carneiro.
6

3.2. Métodos
3.2.1. Parte A
Prendeu-se o papel milimetrado ao anteparo (gesso) e este em um suporte.
Prendeu-se o fio de cabelo no suporte, de maneira a deixá-lo esticado, e em
seguida, com as luzes apagadas, incidiu-se o feixe de laser sobre o fio de cabelo.
Utilizando-se o lápis, foram marcadas, no papel milimetrado, as distâncias dos
primeiros mínimos em relação ao máximo central projetado no anteparo. Mediu-se,
com o auxílio de uma régua a distância citada anteriormente. A distância entre o fio
de cabelo e o anteparo foi medida com a trena.

3.2.2. Parte B
Para esta parte, utilizou-se o mesmo anteparo da parte precedente, apagando-
se as marcas anteriores para não confundi-las com as novas. Prendeu-se o pedaço
do CD no suporte, e em seguida, com as luzes apagadas, incidiu-se o feixe de laser
sobre o pedaço de CD. Utilizando-se o lápis, foram marcadas, no papel milimetrado,
as distâncias dos primeiros máximos em relação ao máximo central projetado no
anteparo. Mediu-se, com o auxílio de uma régua a distância citada anteriormente. A
distância entre o pedaço de CD e o anteparo foi medida com a trena. O mesmo
procedimento foi realizado com o pedaço de DVD.

3.2.3. Parte C
Para esta parte, utilizou-se o mesmo anteparo da parte precedente. Prendeu-
se a lâmina de vidro com sangue de carneiro no suporte, e em seguida, com as
luzes apagadas, incidiu-se o feixe de laser sobre a lâmina. Utilizando-se o lápis, foi
marcado, no papel milimetrado, o diâmetro do disco central claro projetado no
anteparo. Mediu-se o diâmetro com o auxílio de uma régua. A distância entre a
lâmina e o anteparo também foi medida com a régua.

3.2.4. Parte D
Para esta parte, utilizou-se o mesmo anteparo da parte precedente. Prendeu-
se o pedaço do CD no suporte e colocou-se o béquer vazio entre o anteparo e o
pedaço de CD, e em seguida, com as luzes apagadas, incidiu-se o feixe de laser
7

sobre o pedaço de CD. Utilizando-se o lápis, foram marcadas, no papel milimetrado,


as distâncias dos primeiros máximos em relação ao máximo central projetado no
anteparo. Mediu-se, com o auxílio de uma régua a distância citada anteriormente.
Posteriormente o béquer foi preenchido com água sem no entanto movê-lo de sua
posição inicial, e foram realizadas novamente as medições da distância entre os
primeiros máximos e o máximo central com o auxílio da régua..

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para o cálculo da espessura do fio de cabelo será usada a equação de difração
para o primeiro mínimo de interferência, dada por:
λL
d=
∆x1 (1.1)

Onde é a espessura do fio, é a distância entre o fio de cabelo e o

anteparo, é o comprimento de onda do laser (655nm) e é a distância entre os


centros do primeiro mínimo e do máximo central de difração.
Na Tabela 1 são apresentadas as medidas do experimento e o valor da

espessura ( ) conforme a equação (1.1):


Tabela 1- Dados do experimento com o fio de cabelo

Medidas (fio de cabelo)


L (mm) (mm)
431 4,5

Espessura do fio (µm)


62,7

Comparando o resultado de 62,7µm para a espessura do fio com valores


médios obtidos através de um micrômetro1, 52,5µm e 71,5µm (média = 62 µm) para
fios de cabelo fino e grosso, respectivamente, verifica-se que o experimento levou a
um resultado próximo ao esperado.
Para o cálculo da distância entre duas trilhas do CD e do DVD será usada a
equação de difração para o primeiro máximo de interferência:

1 http://www.fsc.ufsc.br/cbef/port/18-2/artpdf/a7.pdf, pg.5. Acesso em 04 de abr. 2009


8

λL
d= (1.2) (TIPLER & MOSCA 2006)
∆y1
Onde é a distância entre duas trilhas, e é a média aritmética de e
(distâncias entre os dois primeiros máximos e o máximo central de
difração) demonstrada na equação abaixo:
∆y1 + ∆y−1
∆y1 = (1.3)
2
Na Tabela 2 e na Tabela 3 são apresentados os dados do experimento com as

mídias, o valor de conforme equação (1.3) e a distância entre duas trilhas


obtida pela equação (1.2).
Tabela 2- Dados do experimento com o CD

Medidas (CD)
L (mm) (mm) (mm) (mm)
276 108 110 109

Distância entre duas trilhas (µm)


1,7

A distância obtida 1,7µm para as trilhas do CD é muito próximo ao valor real2


da distância que é de aproximadamente 1,6µm.
Tabela 3- Dados do experimento com o DVD

Medidas (DVD)
L (mm) (mm) (mm) (mm)
91 108 165 136,5

Distância entre duas trilhas (µm)


0,4

O valor da distância entre duas trilhas do DVD acima é igual à distância


informada na literatura consultada3 que é 0,4µm.
O índice de refração da água é obtido através da equação abaixo:
∆x1ar
nágua =
∆x1água
(1.4) (Questão 3; Anexo 1.)

2 http://www.ufsm.br/gef/DC.htm. Acesso em 04 de abr. 2009


3 http://www.eletr.ufpr.br/marlio/te159/aula16.pdf, pg. 16. Acesso em 04 de abr. 2009
9

Onde é o índice de refração da água, é a distância entre o


primeiro máximo e o máximo central de difração medido com a proveta sem água e
é a distância entre o primeiro máximo e o máximo central de difração
medido com a proveta cheia d água.
Abaixo (Tabela 4) é apresentado o resultado do índice de refração da água
obtido pela equação (1.4), junto com as medidas do experimento com a proveta.

Tabela 4- Dados do experimento com a proveta

Medidas (proveta)
Sem água Com água
(mm) (mm)
94 87

Índice de refração da água ( )


1,08

O valor do índice de refração da água tabelado4 é 1,33. A refração calculada


com os dados obtidos foi 1,08, essa diferença se deve provavelmente a montagem
da experiência.
Na montagem executada (Figura 4.1), a fonte LASER estava distante do CD e
do béquer que conteve a água e este por sua vez também estava distante do
anteparo com papel milimetrado, na montagem ideal (Figura 4.2) as distâncias entre
os componentes deve ser muito pequena.

Figura 4.1 – Montagem executada.

4 http://educar.sc.usp.br/otica/refracao.htm. Acesso em 04 de abr. 2009.


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Figura 4.2 – Montagem ideal para obter índice de refração tabelado

Como na dedução da fórmula (Anexo 1) considera-se o ângulo θ como muito


próximo de zero (limite de zero), usa-se a relação senθ ≈ θ . Entretanto nessa
montagem provavelmente o valor de θ não estava tão próximo de zero para que seu
seno pudesse ser considerado igual a ele, dessa forma aparece um diferença entre
índice de refração calculado e o tabelado que se pretendia obter.

Na determinação do diâmetro da hemácia será usada a equação de difração


em um orifício circular (Princípio de Babinet):
2, 44λ L
d=
D (1.5)
Onde é o diâmetro da hemácia, comprimento de onda do laser (655nm),
é a distância entre lâmina com sangue e o anteparo e é o diâmetro do disco
central claro no anteparo (disco de Airy).
Na Tabela 5 são mostrados os dados colhidos no experimento e o valor do
diâmetro da hemácia caprina conforme a equação (1.5).
Tabela 5- Dados do experimento com a hemácia

Medidas (hemácia)
L (mm) D (mm)
960 390

Diâmetro da hemácia (µm)


3,9
11

Analisando os dados obtidos com os valores do diâmetro médio normal das


hemácias5,6, estima-se que as hemácias analisadas apresentem uma dessas
doenças: micrócito normocrômico; micrócito hipocrômico; esferócito; esquizócito
esquistócito ou excentrócito. Pois todas estas anomalias têm entre suas
características o diâmetro das hemácias menor que 7µm.

5. CONCLUSÃO
Conclui-se que a luz apresenta características de onda como difração e
interferência, pois se comportou tal como uma onda da física clássica quando
submetida a um obstáculo (fio de cabelo) e uma fenda – ou múltiplas fendas – (CD e
DVD).
Também se destaca a grande gama de aplicações do LASER, por ser uma
fonte de luz com comprimento de onda controlado e bem definido, é usada desde a
computação (CD e DVD) e aplicações de medicina até mesmo sobre a estrutura da
matéria.
Com o uso do LASER, foi possível obter valores para a espessura de um fio de
cabelo e para a distância entre as trilhas de um CD e de um DVD, muito próximos
dos reais (exatos), o mesmo para o caso das hemácias e para o índice de refração
da água.
No caso das hemácias e do índice de refração houve uma pequena diferença
entre o valor obtido e o esperado, provavelmente por pequenas diferenças entre a
montagem ideal e a montagem realizada.

5 http://www.cursocitologia.com.br/html/estudo/QuadroGV.htm. Acesso em 04 de abr. 2009


6 http://www.interfisio.com.br/index.asp?fid=145&ac=1&id=7. Acesso em 04 de abr. 2009
12

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A Dispersão da Luz Branca. Disponível em <http://www.brasilescola.com/fisica/a-
dispersao-luz-branca.htm>. Acesso em 08 de abr. 2009
DIFRAÇÃO de Raios X. Disponível em
<http://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/fismod/mod05/m_s03.html. Acesso em 09 de abr.
2009
DISCOS Compactos. Disponível em <http://www.ufsm.br/gef/DC.htm>. Acesso em
04 de abr. 2009.
DVD. Disponível em <http://www.eletr.ufpr.br/marlio/te159/aula16.pdf>. Acesso em
04 de abr. 2009.
ESTUDO dos glóbulos vermelhos. Disponível em
<http://www.cursocitologia.com.br/html/estudo/QuadroGV.htm>. Acesso em 04 de
abr. 2009.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K. S. Física. 5. ed. Rio de Janeiro, LTC,
2005. v.4. p.63, 89, 182-183.
HEMOGRAMA. Disponível em
<http://www.interfisio.com.br/index.asp?fid=145&ac=1&id=7>. Acesso em 04 de abr.
2009.
LABURÚ, Carlos E.; LOPES, Élder M. Diâmetro de um fio de cabelo por difração.
Disponível em <http://www.fsc.ufsc.br/cbef/port/18-2/artpdf/a7.pdf>. Acesso em 04
de abr. 2009.
REFRAÇÃO: Fundamentos Teóricos .Disponível em
<http://educar.sc.usp.br/otica/refracao.htm>. Acesso em 04 de abr. 2009.
SOBREPOSIÇÃO de Ondas. Disponível em
<http://fisica.fe.up.pt/pub/ec0017/t4_ondas_estacionarias_miec_ec0017_0607_3x2.p
df>. Acesso em 08 de abr. 2009
TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física. 5. ed. Rio de Janeiro, LTC, 2006. V.2 p.
459-460.
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7. ANEXOS
7.1. Anexo 1
Questões de verificação
Questão 1.
Foi anulada

Questão 2.

Figura 7.1 – Ciclo trigonométrico, aproximação quando o ângulo x tende a zero.


Usando θ como ângulo em substituição a x .
d .senθ = nλ
θ << 1;θ → 0 ⇒ senθ ≈ tgθ ≈ θ
d .θ = nλ
∆x
tgθ = n
L
∆xn
d. = nλ
L
nλ L
d=
∆xn
14

Questão 3.

Figura 7.2 – Esquema da fenda


Fonte: http://www.ifi.unicamp.br/~accosta/roteiros/3/nota%2003.html
d .senθ = mλ
m = 1;
d .senθ = λ
∆xn
θ << 1;θ → 0 ⇒ senθ ≈ tgθ ≈ θ ⇒ θ n =
L
∆x1
n = 1 ⇒ θ1 =
L
c
v = λ f ;n =
v
senθ ar λ
= ar
senθ água λágua
var
θ ar f ar
=
θ água vágua
f água
∆x1ar
L v
= ar ; var = c
∆x1água vágua
L
∆x1ar var c
= .
∆x1água vágua c
∆x1ar c
=
∆x1água vágua
∆x1ar
nágua =
∆x1água

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