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MANIFESTO DA ACADEMIA FANTA MA

1
Somos nascidos das tempestades de sol. Falamos a mesma lngua das
pedras e dos lagartos. Contamos mentiras encantadas para revelar
verdades indizveis. Somos democratas at o limite do gozo: nossas cores,
nossas letras, nossas fantasias ocultas e reveladas; nossa mmica, nossa
luta, nossas utopias moleculares; nossa nudez, nossa embriaguez, nossa
mania de chegar fora do horrio.
2
Escrevemos porque preciso; publicamos porque somos incompletos: s a
tua presena, a presena dele, dela e daqueles outros fazem de mim uma
existncia possvel o meu eu a nossa conexo.
3
Nossos corpos so mquinas de desejo, de pulso, de eletricidade e de
produo. Somos complexos orgnico-tecnolgicos (nem s de biologia vive
o ser humano) teis para a comunicao e altamente propensos ao erro e
desentendimento. Uma mquina flui para a outra mquina e nossas redes
so tecidas: a arte nosso fluxo mais intenso.
4
A literatura nossa mquina de guerra: nosso cavalo ciborgue ns o
montamos e cavalgamos contra as barreiras espessas do conservadorismo,
da tristeza, da opresso e da impotncia. Inventamos linguagens,
deturpamos formas, danamos funk sobre o fogo dos castiais.
5
Nossas almas so concretas e nossos espritos, filhos do p. Tudo que existe
para alm dos sentidos so os vestgios que o tempo degenera: toda nossa
alma est em nossas invenes.
6
A noite perigosa, mas nossa amiga mais querida.
7
No h distino entre o que escrevemos e o que vivemos.

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