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REINO UNIDO

Classe média
vai sofrer
nas mãos
deste governo
Vêm aí medidas que vão mexer com
a vida de muita gente. Cá, como “lá”,
a classe média é que paga. Pag. 5

Nº 84  Ano 4  21 Maio 2010 Director: Daniel Santos Quinzenal Gratuito

IN FOCO
Cantou-se o fado
na Tasca de Corby
O fado visitou este mês a
idade de Corby, no centro de
Inglaterra, e atravessou o
coração de muitos locais e
portugueses, que se reuniram
no restaurante A Tasca. Pag. 17

“Chocolate Mirror”
festeja aniversário
Foi com uma festa de arromba
que o café-restaurante
PROFESSOR MARCELO REBELO DE SOUSA VAI REGRESSAR NA TVI “Chocolate Mirror” assinalou a
passagem do seu primeiro

Sócrates mente
aniversário. Muita animação e


os tradicionais comes e bebes
bem portugueses. Pag. 23

sistematicamente
O professor e comentador político Marcelo Rebelo de
Sousa, que regressa este domingo aos ecrãs da tv,
mantem a teoria de que o primeiro-ministro tem “mentido
sistematicamente” ao longo dos mandatos, umas vezes
sistematicamente, umas vezes com mentiras piedosas,
outras menos e outras vezes com falsas convicções”, disse
o antigo líder do PSD. Marcelo falava aos jornalistas, em
Portimão, na apresentação do livro “Direito e Turismo
Calendário do Mundial
Tome nota dos jogos
da mais importante
com mentiras “piedosas” e outras com “falsas convicções”. como Instrumentos de Poder - Os Territórios Turísticos”, prova do futebol
“Eu tenho a teoria de que o primeiro-ministro tem mentido da autoria do professor Virgílio Machado.  Pag. 8 mundial. Pag. 20/21

Pag. 38
Thetford mostrou Sport Café
a sua fé por Fátima
Mais de 70 portugueses reuniram-se na Igreja de St.
abre em Wilcox Road
É mais um espaço português que ocupa a Wilcox Road, em
Mary, em Thetford, para celebrar o dia de Nossa Senhora Lambeth, que cada vez mais fala a nossa língua. Na próxi-
de Fátima, com a tradicional procissão, terço e missa, ma edição vamos falar da história por detrás desta famosa
A FESTA DO BENFICA celebrada pelo Padre André, da Missão Católica
Portuguesa no Reino Unido. Pag. 30
rua do “Litle Portugal”. Esteja atento, vai valer a pena.

PUB.
2 21 Maio 2010

AINDA A TEMPO
PARA MAIS DE 400 MIL PORTUGUESES

Ligue a telefonia e oiça rádio em português


Mais de 400 mil portugueses vão puder ouvir
rádio em português, emitida na onda 558AM, a
partir de Londres e atingindo um raio até 100
milhas por toda a Inglaterra. Os responsáveis
pelo nosso jornal, lançam-se agora na rádio,

Jurisprudência cumprindo a promessa feita pelo nosso director


geral, João de Noronha, durante a 2ª Gala.
Produzida também por Pedro Fernandes,

D
ecorria o ano de 2010. À época, naquele pequeno país outros dos responsáveis da nossa publicação, a Fernandes irá dirigir, inicialmente, um pequeno
a Ocidente da Europa, as coisas não corriam bem. Rádio “As Notícias” será dirigida por este jovem, espaço de produção que, dentro meses, passará
Faltava um pouco de tudo... Dinheiro, emprego, valores que há muito perseguia um sonho a concretizar. para uma vasta grelha de programas na nossa
e princípios, homens dignos e à altura dos cargos que Com a sua entrada para o capital da empresa língua, servindo toda a comunidade de língua
ocupavam. Ninguém se entendia. Em suma, não havia proprietária do jornal, criaram-se as condições oficial portuguesa.
pão, todos ralhavam, mas alguns até tinham razão... para dar espaço, materializar, conjugar dois pro- “Não será com certeza uma rádio lusófona.
Era o caso do juíz Durão Carrasco, homem duro e incorruptí- jectos e garantir a produção e o controlo de uma Será essencialmente uma estação de rádio em
vel que fizera fama pelas suas decisões correctas, pelas sen- estação de rádio. português, língua que falam todos os PALOP’s e
tenças que proferia. Carrasco era o terror dos culpados, era um Tu d o   e s ta v a   p r e pa r a d o   pa r a   S e t e m b r o o Brasil”, explica João de Noronha, o nosso
diabo para os advogados que temiam recorrer das sábias sen- próximo, contudo a instabilidade financeira e as director geral. “O Pedro Fernandes assume a
tenças por ele proferidas. Com Durão, poucos eram os recursos dificuldades encontradas por alguns dos direcção da rádio e sob a sua supervisão iremos
interpostos, muitos menos seriam aqueles que revogavam as utilizadores da estação, vieram a precipitar a dar oportunidades a todos e a tudo, que esteja
suas decisões. Por isso, não admirava que a sala de audiências nossa entrada na emissão de programas, antes dentro dos parâmetros do projecto.”
estivesse repleta de gente. Os julgamentos de Carrasco eram do tempo como projectado. “Tal como o jornal”, continua o nosso director
públicos. Dentro daquelas paredes do vetusto tribunal, tudo era Por isso, vamos, para já, produzir 2 horas no geral “a Rádio não servirá a nenhuma clientela
claro, limpo, transparente. E o povo gostava... Sábado e Domingo, para muito em breve ou força de pressão, estaremos aqui mais uma
Embora este caso não se revestisse de especial importância, aumentar a transmissão, no mesmo horário, às vez pelos portugueses e enquanto nos quise-
ninguém perdia pitada. O silêncio era respeitoso, olhos e ouvi- Terças e Sextas, para depois, a curto prazo, pas- rem. Temos por detrás grandes êxitos e o maior
dos não se despegavam daquela figura imponente, de óculos sarmos a uma edição diária. Para Setembro jornal em língua portuguesa. E assim queremos
descaídos sobre o nariz, que enchia a abafada sala. mantém-se o projecto na produção de 4 horas ficar. Não só para sonhar, mas essencialmente
O julgamento entrava na recta final. O réu, de pé, mexia ner- diárias, ou mais, e grandes novidades, tanto em para concretizar com êxito os memos.”
vosamente as suadas mãos, que passava, amiúde, pelo cabelo. conceito de empresa, em programação, produ- A rádio terá uma vertente de notícias, música,
Via-se que não estava à vontade, não estaria habituado a ser ção e emissão. Este é um projecto que tem vindo actividades da comunidade, entrevistas e
confrontado com alguém que não o temia... a ser negociado há mais de 2 anos e cujo inves- debates sobre os grandes temas. Será uma
- Diga lá então, senhor Javardo, se se considera ou não culpa- timento se situa em mais de 100 mil libras, pelo rádio moderna, na mão de profissionais. Ao
do do crime de que está acusado? - interrogava o juiz. que só seria possível com parceiros financeiros nosso colega Pedro Fernandes desejamos as
- Javardo, não, senhor doutor juiz... Fajardo Rodrigues... fortes e capacitados. Deste modo, Pedro maiores felicidades em produzir a nossa rádio.
- Fajardo ou Javardo... para mim é quase a mesma coisa.
Considera-se ou não culpado de ter roubado duas lapiseiras a
dois jornalistas da revista “Domingo”? A GRANDE FEIRA DE PRODUTOS E SERVIÇOS DE PORTUGAL
- Bem... senhor doutor juiz - gaguejou o réu. - Eu estava ape-
nas a defender a minha honra...
- A defender a sua honra? Com uma desonra? Que valores e
que princípios regem a sua conduta? Roubou ou não roubou?
“Portuguese Offer” em Fevereiro de 2011
- De facto, apropriei-me indevidamente... Vem aí a grande feira de produtos e serviços Segundo os promotores, é necessário dar a conhecer o
- Apropriou-se? Que conversa é essa? O senhor roubou as de Portugal, marcada para os dias 25, 26 e 27 novo Portugal, moderno e capaz de produzir e servir merca-
duas lapiseiras. Foi filmado... apanhado em flagrante delito e de Fevereiro de 2011, no pavilhão do Olympia dos com qualidade. Estamos num mercado que sabe avaliar
vem para aqui dizer que se apropriou indevidamente... Aqui, em Londres. Será com certeza a maior amostra e reconhecer a diferença e o talento, pelo qual transitam
nesta casa da Justiça, a semântica fica à porta! - vociferou, já da capacidade produtiva, das novas tecnologias regularmente individualidades influentes da política, finan-
irritado, o autoritário juiz. e serviços de Portugal, jamais efectuada no ças e produção mundial, os quais queremos atrair para a
- Assim sendo... se vossa excelência assim o entende... Reino Unido, um mercado de mais de 61 produção nacional portuguesa.
- Entendo eu e entende toda a gente! Só os seus amigalhaços milhões de pessoas. “Hoje não temos dúvidas do apoio que vamos ter à inicia-
o podem considerar uma pessoa digna, um exemplo para o país. Organizada por um grupo de individualidade tiva, contudo também sabemos da responsabilidade que esta
Isto está mau, mas com exemplos como o seu bem pior ficará. e instituições, maioritariamente elementos da nos traz. Para fazer vamos fazê-lo bem e com grande visibi-
Condeno-o a um ano de prisão efectiva, não remível a dinheiro. nossa comunidade, terá como coordenador lidade, por isso a importância e cuidado que estamos a ter
É atrás das grades que devem estar os Javardos deste país... geral João de Noronha, o nosso director geral. na qualidade que vamos dar a esta iniciativa.”
- Fajardo, senhor doutor juiz... Fajardo Rodrigues... “Muitas vezes o afirmei e hoje deixo muito
- Pois que seja... Está encerrada a sessão. claro, após a estabilização do jornal, muita PUB.
coisa iria acontecer”, afirma o nosso director
geral, “é altura de sairmos do ordinário e da
Propriedade e Administração
Portuguese Link Ltd. maledicência. Há um núcleo de pessoas, entre
Sede: 25A Guildhall Street nós, capazes de fazerem coisas muito especiais satellitesystems@hotmail.co.uk
Thetford – Norfolk IP24 2DT - Tel: 01842 764622 e que nos irão conduzir a um patamar de reco- www.satellitesystems.com.pt
Delegação: 47 South Lambeth Road nhecimento, capaz de, depois, reconhecer-nos Tel: 07958957974 / 07817800119
London, SW8 1RH - Tel: 02075 821155 Fernando Mendes
geral@portuguesemedia.co.uk - sales@portuguesemedia.co.uk
como uma comunidade séria, empreendedora e
capaz de contribuir para o reconhecimento e
Direcção Geral. João de Noronha joaonoronha@asnoticias.co.uk ; Direcção Administrativa e importância dos portugueses e para o desenvol-
Comercial. Pedro Fernandes pedrofernandes@asnoticias.co.uk; Direcção Financeira. Susana vimento do nosso país além fronteiras. Se
Forte Vaz susana@asnoticias.co.uk ; Director/Editor. Daniel Santos; Redactora. Soraya outros o fizeram, porque não o poderemos
Ventura; Colaboradores: Denise Cabral (Comunidades e Movimento Associativo); Alfredo fazer nós!”
Miranda (Portugal); Marques dos Santos (Desporto); JCD Gomes; Isilda de Freitas;
J. Bandeira; Miguel Linhares (Informática); Opinião. José Bandeira, F. Gonçalves da Silva, Segundo nos disse, a feira irá reunir vários
Valdeiza Costa, Carlos Flores (Fotografia), Isa Alexandre (Moda), Mike Silva (Automóvel); intervenientes importantes e essenciais para
Revisão: S. Vaz; Distribuição. Portuguese Link, City Link e EuroMarket ; Tiragem. 20 mil credibilizar este evento e haverá muitas surpre-
exemplares distribuídos em 259 localidades na Inglaterra, País de Gales, Escócia, Irlanda, ilhas sas a nível das parcerias e dos patrocinadores.
de Jersey e Guernsey; Colaboração. Lusa, Agência de Notícias de Portugal, SA.
“Neste momento, encontramo-nos na nego-
www.portuguesemedia.co.uk/asnoticias ciação final com os parceiros que farão parte
Nota da Direcção. A publicidade publicada neste jornal, cadernos e inserções é da inteira responsabilidade do grupo de coordenação e com os prestadores Pode ter até 3 boxes com apenas uma assinatura
dos anunciantes. Os artigos de opinião são também da inteira responsabilidade de quem os subscreve e podem
ou não transmitir a opinião do jornal. A sua publicação insere-se na responsabilidade democrática que temos de serviços e, mais tarde, daremos a conhecer a Entregas e instalações em todo o Reino Unido
em aceitar a liberdade de expressão, de opinião e o direito à diferença. todos os pormenores desta feira”continuou Prestamos serviços 7 dias por semana
João de Noronha.
21 Maio 2010 15

MADEIRA
Três meses depois da catástrofe
Faz três meses que a tragédia se abateu sobre a Madeira. Durante este
tempo, «trabalhou-se muito no sentido de fazer as limpezas, de fazer a
reconstrução que está a ser feita aos poucos mas que envolve muita
gente, designadamente do Governo Regional, do Equipamento Social»,
disse o vice-presidente do Governo Regional.
João Cunha e Silva falava aos jornalistas depois de uma visita que efec-
tuou a diversos pontos (os mais afectados pelo temporal do último dia 20
de Fevereiro) da freguesia do Monte.
O vice-presidente do Governo Regional - acompanhado pelo secretário
regional do Equipamento Social- visitou as obras que decorrem naquela
freguesia do concelho do Funchal, falou com algumas das famílias cujas
casas foram atingidas pelas águas, lamas e pedras e, no final, falou aos
jornalistas sobre aquilo que teve oportunidade de observar.
João Cunha e Silva aproveitou, deste modo, a oportunidade para dizer
que no meio de toda a obra de reconstrução que está à vista, fizemos
outras coisas».
Ou seja, «negociámos com o Governo da República, conseguimos a
Lei de Meios que nos vai-garantir as fontes de financiamento para fazer
face a tudo o que aqui se está fazendo», explicou aquele governante

Jardim felicita Marinho Pinto


O bastonário da Ordem dos Advogados, autarquia», lamentou -, explicando depois que, «num país
madeirense. Só na freguesia do Monte, «há imensa coisa que precisa de
ser rectificada», admitiu o vice-presidente do Governo Regional.
Assim, João Cunha e Silva realçou que quando se fala em reconstru-
ção, não quer dizer que a recuperação vai ser feita exactamente como
estava antes. «É preciso melhorar, fazer diferente para que não se come-
Marinho Pinto, reuniu na quinta-feira de manhã que se começou a mediocratizar nos anos 80, em que a tam os mesmos erros», sublinhou.
com o presidente do Governo Regional na Quinta classe política de hoje tem um nível muito inferior à de O vice do Executivo madeirense garantiu que há casas que estão em
Vigia. Um encontro à margem das celebrações do 70, temos que ter muito cuidado com os tipos de incom- cima de ribeiros e que não poderão continuar em cima dos mesmos e que
Dia do Advogado e onde foram abordados os patibilidade que se fixam para não mediocratizar ainda terão de ir abaixo.
vários problemas da justiça portuguesa e que se mais o país». E acrescentou: «O país é tanto mais medío- «Naturalmente que depois vamos realojar as pessoas», garantiu João
repercutem no país, tendo Alberto João Jardim cre quanto mais medíocre for a sua classe política». Cunha e Silva.
aproveitado a oportunidade para dar conhecimen- Quanto à posição de Marinho Pinto sobre os advogados Aquele governante, que falava aos jornalistas na zona do Livramento,
to de que concorda com muitas daquelas que têm deputados, concorda que «há que definir um critério disse que aquela visita que se realizou ontem é para prosseguir em outras
sido as posições de Marinho Pinto a este propósi- seguro de incompatibilidades porque há situações, zonas da Madeira.
to. nomeadamente, em sede de ordem de órgãos de soberania Logo a seguir, conforme prosseguiu, «vamos passar para as obras de
«Devo dizer publicamente – embora muita em que pode haver confusões indesejáveis e que distor- vulto, que envolvem concursos públicos, por forma a que a reconstrução
gente possa ficar zangada comigo – que eu subs- cem o interesse público e o bem comum». aconteça naturalmente, com eficácia e de forma prudente».
crevo, como antigo advogado, praticamente, Jardim também agradeceu ao bastonário a atenção de ir Independentemente da chegada ou não dos meios financeiros, a Região
quase tudo o que o bastonário tem dito no sentido à Quinta Vigia mas, fundamentalmente, a opção de este continua a trabalhar na reconstrução, conforme frisou João Cunha e
de aperfeiçoar o estado democrático e de direito ano o Dia do Advogado ser celebrado na Região, acto que Silva. É óbvio, adiantou, que «esperamos que a Lei de Meios seja apro-
que Portugal deve ser. Por isso, felicitei-o porque classificou de solidariedade com o povo madeirense vada rapidamente para termos as fontes de financiamento adequadas para
entendo que as Ordens não são organizações cor- depois do que se passou em Fevereiro último e «um gesto outras obras de maior vulto».
porativas, antes pelo contrário. São instituições, que se vai repercutir numa classe que é líder de opinião», Contudo, «é bom que se saiba que nestes três meses, já muito se fez
hoje, decisivas para a democratização da disse o líder madeirense. para além da limpeza e das negociações» a nível nacional.
República, dado o papel de independência e ao
mesmo tempo de repositórios de valores democrá- PUB.
ticos que são fundamentais para as grandes
mudanças que temos que fazer em Portugal», jus-
tificou o governante.
Por outro lado, disse não concordar com algu-
mas das posições de Marinho Pinto, nomeada-
mente, no capítulo dos órgãos de soberania. A este
propósito, começou por lembrar que a Madeira é
ainda um estado regional - «embora alguns, por
desconhecimento de direito, lhe chamem uma

Assaltos em série
Um assalto consumado e outro tentado
no edifício localizado junto da rotunda da
Assicom, está a preocupar os residentes
daquele sítio, na ideia de que as pessoas
saem para o trabalho e quando regressam
já estão com receio de encontrar as suas
coisas vandalizadas. Um dos últimos
assaltos revela um modo de intrusão mais
sofisticado, pois os indivíduos consegui-
ram abrir a porta com recurso a um alicate
de pressão sem despertarem a atenção de
vizinhos. Neste assalto há a registar prejuí-
zos avaliados em mais de quatro mil euros.
De um segundo apartamento no mesmo
edifício, a porta foi encontrada forçada,
mas os indivíduos puseram-se em fuga.
Neste dia, desconhecidos lograram
ainda assaltar uma moradia na Estrada
Comandante Camacho de Freitas. Neste
caso, os larápios subtraíram anéis de ouro
e produtos alimentícios.
21 Maio 2010 29

COMUNIDADES
ISAAC BIGGIO ESCLARECE DÚVIDAS AO NOSSO JORNAL

“Nunca quis proclamar-me representante dos portugueses”


Antigo professor da ‘London School of encontrando e unir a maior quantidade lista e consultor institucional em administra-
Economics’, uma das mais reputáveis univer- possível de organizações e personalidades da ção, conflitos e governação. Deu seminários
sidades no Reino Unido e em todo o Mundo, comunidade falante de português e espanhol. em todo o mundo e é considerado pela
onde Cavaco e Silva, presidente da República Sempre no intuito de criar pontes. Pontes comunidade política internacional como um
Portuguesa, tirou os seus cursos de pós-gra- essas, primeiro, entre as nossas comunidades profundo especialista na guerra no
duação, Isaac Biggio é um peruano que vive e, depois, entre nós e as autoridades locais”. Afeganistão, Médio Oriente e Balcãs. Os
no sonho de unir todas as comunidades latinas É possivelmente uma figura polémica e seus artigos foram publicados em mais de
aqui imigradas, no objectivo de terem mais e muitas das vezes mal interpretado, acusado mil jornais, revistas e outros órgãos de
maior voz activa junto das autoridades britâni- por muitos de tentar trazer para dentro da comunicação social nos 5 continentes. Foi
cas. comunidade portuguesa, assuntos que só galardoado por várias vezes, pela Dillons-
Para isso formou a Aliança Ibero-americana dizem respeito às comunidades brasileiras e Waterstone (a maior editora britânica), pelo
e um diário digital ‘Minka’ e luta para conse- ibero-americanas, muitas vezes a viverem no Departamento de Política Internacional da
guir dar, primeiro, voz ao seu projecto e, outro lado da lei. Contudo, Isaac não confunde Universidade do País de Gales e considera-
depois, à tal aliança que tanto fala. Ao nosso os pressupostos e defende que há muitas aspi- do pela Google e Yahoo a personalidade
jornal Isaac diz que tem por intenção apenas rações e necessidades comuns, como a defesa mais procurada e lida no que diz respeito a
“unir as comunidades que falam português e da língua, os direitos no trabalho, os assuntos da América Latina.
espanhol para que mutuamente se fortaleçam”, benefícios, o acesso ao voto, a inclusão e tan- Gozando de uma posição privilegiada junto
e acrescenta a necessidade de que “cada grupo tas outras áreas em comum. Defende sim que, aos políticos britânicos de todos os quadrantes
mantenha a sua independência plena, apenas unidos, teremos mais força para fazer valer as políticos, Isaac oferece os seus préstimos para
quero que entre nós se encontrem acordos e nossas reivindicações. ajudar e ligar a nossa comunidade e todas as
acções comuns.” Apesar de um grau académico invejável, a outras falantes de português e espanhol ao
“Nunca a Aliança quis proclamar-se como a dor causada pela morte de um filho, afastou- poder político no Reino Unido. Uma oportuni-
representante dos portugueses, dos luso falan- o do ensino, onde era considerado um dos dade a considerar, antes que este prestigiado
tes, dos latino-americanos, brasileiros ou espa- maiores expoentes em História e Política professor de políticas sociais e económicas se
nhóis”, continua Isaac Biggio, “a intenção é ir Económica da América Latina e um especia- reencontre e volte ao ensino.
PUB.
21 Maio 2010 31

COMUNIDADES

O abaixo assinado com um ano de atraso


“Considero a questão (.) ofensiva à minha honra e dignidade”, afirma António Cunha ao nosso jornal

N
a passada edição, publicámos um Neste caso, segundo fomos informados, o lizar uma viatura”. Mas sim a um conjunto de
artigo sobre uma petição que corre conselheiro tem, em parte, razão. Realmente o situações de cariz mais humano...
na cidade de Londres, lançada pelo consulado leva dois meses a marcar uma data Mas caso Vossa Excelência seja titular de
conselheiro António Cunha, contra para receber os utentes, mas não é verdade que algum documento no qual conste esse suposto
os serviços consulares. Antes de o consulado não forneça a lista exacta da docu- pedido ilegal desde de já se sugere que o faça
escrever o artigo investigámos junto a institui- mentação necessária a apresentar pelo utente chegar às respectivas autoridades competen-
ções de apoio aos portugueses, espalhadas pela para resolver o seu problema no acto da entre- tes.”
área de influência do Consulado de Londres, vista. Depois, como bem sabe, existe agora um Claro que os promotores da petição não
ao cônsul geral e do conselheiro, sobre a perti- serviço de urgência, com uma taxa acrescida, iriam explicar as razões por detrás da mesma.
nência do abaixo-assinado. pelo que sempre que justifique o cidadão por- Cabe ao jornal averiguar e informar que sobre
Infelizmente, recebemos tardiamente a res- tuguês pode ser recebido na hora ou dentro de este assunto, já não se têm de preocupar, por-
posta de António Cunha às nossas questões e dias. que o cônsul geral já pediu a intervenção das
tal como prometemos vamos hoje publicar e Mas não é só o consulado que não faz as autoridades portuguesas neste e em mais dois
contrapor com os resultados da nossa investi- suas tarefas, segundo fontes junto do Conselho casos, referentes à alegada tentativa de defrau-
gação. das Comunidades em Lisboa, António Cunha dar o erário público português (um deles resul-
Primeiro quisemos saber os motivos que vai às reuniões da comissão de assuntos con- tante de uma falsificação do registo inglês da
levaram o conselheiro a circular esta petição, sulares, de que faz parte, onde poderia levantar viatura). Podemos de sossegar o conselheiro
que nos respondeu estarem “directamente todos estes problemas ‘in loco’, junto às auto- de que, caso as viaturas estejam a circular ile-
relacionadas com os maus serviços prestados ridades portuguesas competentes. Aliás, para o gais, serão então aprisionadas e o caso seguirá
pelo Consulado Geral de Portugal em que o conselheiro tem passagens, estadia e para a justiça.
Londres à Comunidade Portuguesa.” despesas pagas pelo Estado português. Só Ainda sobre o assunto, António Cunha, diz
Fontes junto ao consulado confirmam que depois de esgotados os meios oficiais, deveria, que o “signatário nunca teve até à presente
António Cunha tinha estado, dias antes da cir- então, recorrer a acções de rua e, por sinal, a data nenhum problema com a justiça por
culação do documento, com um cliente no uma petição. supostos pedidos para praticar ilegalidades.
Consulado a pressionar os serviços para a Depois, assinala o livro de reclamações, que Sempre pautou a sua conduta de acordo com
legalizarem de uma viatura em Portugal, cujas diz que “sempre que é solicitado nunca esta as leis vigentes. Pelo que não pode deixar de
circunstâncias apresentadas violavam a lei disponível (esta cheio, não temos mais repudiar a forma e conteúdo como a questão
portuguesa. O cônsul geral recusou o pedido. nenhum...). Mais parece desculpas de “mau foi colocada, por considerar que a mesma é
Perguntámos então se o abaixo-assinado teria poderemos afirmar que António Cunha anda pagador”. Se não têm é só requerer mais ofensiva da sua honra e dignidade”.
ou não sido fruto de uma reacção por causa de atrasado um ano, porque desde Maio de 2009 livros de reclamação a Lisboa...” Não era nossa intenção, e estamos certos
lhe ter sido recusado o pedido ilegal? os registos são feitos na hora, informaticamen- Sobre o assunto diz-nos o cônsul geral que que Adérito Mota, da Ibersom, e outros de que
Na resposta ao nosso jornal António Cunha te, sem demoras. O utente entra e sai já com o foi isso mesmo que fez. Dando seguimento ao o conselheiro conhece bem melhor que nós,
diz que “a origem deste abaixo assinado, registo efectuado. Há um ano sim, havia situa- pedido do conselheiro, pediu um novo livro, podem atestar as suas palavras. Eis pois a
como deverá compreender, não é o facto de ções difíceis que o nosso jornal noticiou e que se encontra no consulado há largos meses necessidade de saber definir o que é para cada
‘(...) lhe ter sido recusado um pedido ilegal combateu. Só que o problema foi resolvido para quem o quiser utilizar. um de nós honra e dignidade. Por isso acha-
para a legalização de uma viatura.’, mas sim entretanto e, a não ser no caso de pessoas que Por fim fala dos “aumentos dos custos refe- mos melhor ficarmos pelos assuntos consula-
os inúmeros problemas causados aos portu- não tenham a nacionalidade portuguesa ou que rentes aos serviços prestados no Consulado res…
gueses” e começa por enunciar alguns, como não tenham a documentação necessária para Geral de Portugal em Londres são verdadei- Na última questão, já abordada, quisemos
os “registos de nascimento”, sobre os quais os registos, este não é emitido na hora. ramente desproporcionais atendendo à falta perceber se António Cunha compreendia que
diz “não se compreende o motivo que leva o A segunda razão para “a origem do abaixo- de qualidade dos serviços prestados.” esta acção é despropositada porquanto não
Consulado Geral de Portugal em Londres em assinado” trata do “pedido de documenta- Outro assunto de que o Consulado nada tem depende do Cônsul Geral a solução para as lis-
dificultar ao máximo o registo de ção”, em que o conselheiro diz que “não se a ver. Os custos são estipulados por Lisboa e o tas de espera.
crianças. Como deve ter conhecimento compreende que um cidadão tenha que espe- cônsul não tem mais do que cumprir. Mas mais uma vez o conselheiro nos sur-
em alguns casos passaram largos meses ou rar largos meses para conseguir ter na sua Depois falando para o signatário diz que preendeu: “Não compete ao Senhor Cônsul
ano... Agora gostava de deixar uma pergunta: posse os documentos identificativos. Para o “como deverão compreender a prioridade de Geral a solução da lista de esperas!!! Quem é
Durante esse período de tempo qual é a nacio- apontamento nunca menos de 2 meses, a este qualquer serviço deverá ser as pessoas e não o responsável pela organização e bom funcio-
nalidade dessas “pobres” período de espera muitas vezes temos que as coisas. O que motivou este baixo assinado namento do Posto Consular de Portugal em
crianças? Portugueses não são com certeza... somar mais umas semanas (ou meses) porque foi e é a maneira como os cidadãos são trata- Londres? Não me venham dizer que a culpa é
Poderemos considerar digno um filho de um normalmente nunca se resolve o problema na dos pelo Consulado Geral de Portugal em da comunidade portuguesa... Compete ao
cidadão português ser um ‘apatriado’?” primeira deslocação... Resultante da muita Londres. Sejamos todos mais humanos. Em Senhor Cônsul Geral de Portugal em Londres
Claro que o nosso jornal investigou este falta de informação ou informação inadequa- lado algum da petição se refere a pedidos ile- requisitar, se assim o entender, mais funcioná-
caso das crianças “com certeza, apátridas” e da que é prestada ao cidadão”. gais de um suposto “pedido ilegal para lega- Continua na página seguinte

PUB.
32 21 Maio 2010

COMUNIDADES
António Cunha
rios e demais meios que considere adequados
para o bom desempenho do Posto Consular.
Guernsey em festa
Com todo o respeito que merece a sua ques-
tão, duvidas não subsistem ao ora signatário
que estamos mesmo em Portugal (Consulado
Geral de Portugal em Londres) em que a res-
ponsabilidade/culpa “morre sempre soltei-
ra”.”
E quem paga os novos funcionários senhor
conselheiro? A comunidade portuguesa? O
Estado inglês? Vem do seu bolso? Claro que
não. É o Estado português que paga e que deci-
de. O cônsul geral propõe, apenas. Por isso
mesmo é que deveria pedir satisfações ao
Secretário de Estado das Comunidades e não
ao cônsul geral. Já há muito que não tínhamos
alguém com capacidade administrativa no
posto consular em Londres e que não se deixa
pisar por ninguém.
Houve alturas em que haviam sérias razões
para contra-atacar, mas como não lhe convi-
nha… o conselheiro empurrou com a barriga.
Agora seria mais prudente dar apoio ao cônsul
para resolver o problema da contratação, usan-
do a sua condição de conselheiro. E não de
delegado sindical… Porque não vale a pena
dizer-nos que “não corresponde à verdade” a
ausência dos conselheiros em Lisboa, em fun- Mil e duzentas vozes em coro e muitas outras da assistência cantaram em festa, comemorando o Dia da Libertação.
ções inerentes aos seus mandatos. Na verdade, O Dia da Libertação é um feriado nacional em Guernsey, que celebra a data de 09 de Maio de 1945, dia em que a ilha foi lib-
dos quatro conselheiros só um, Elisabete Silva, ertada das forças de ocupação ‘nazis’. A festa teve uma ampla participação da comunidade portuguesa que, no ano passa-
tem comparecido regularmente às reuniões das do, teve como convidado o presidente da região autónoma da Madeira, Alberto João Jardim. De salientar a grande adesão
comissões. E, no que diz respeito ao consula- da população, bem como a mensagem do Bailiff de Guernsey e do Ministro do departamento de Cultura e Lazer.
do, especialmente Cunha, que faz parte da
comissão de assuntos consulares e sociais, mas
que nunca lá apareceu. Que o diga Ângelo RICHARD BARNES, VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA DE LONDRES
Horto. Porquê agora a petição? Será que o con-
selheiro não sabe dos melhoramentos regista-
dos no consulado? Ou à falta de melhor avan-
ça o bombo da festa… Só que no presente
“Trabalhar em conjunto para o bem da cidade”
momento não é verdade, já foi, mas já não é. “Gostaria de felicitar a comunidade madeirense pela sua festa. A
Houve melhoramentos assinaláveis. É, com comunidade madeirense, bem como centenas de milhares de falantes
certeza, necessário resolver a lista de espera e do Português têm contribuído imenso para a economia, cultura e socie-
a arrogância de alguns dos funcionários consu- dade de Londres. Portugal e Inglaterra são os mais antigos aliados do
lares. Mas é por isso mesmo que os conselhei- mundo. Esperamos continuar trabalhando em conjunto com os lusófo-
ros têm porta aberta ao gabinete do Secretário nos, latino-americanos e Ibero-Americanos, como uma comunidade
de Estado. Ao não cumprir com a sua obriga- unida.
ção, prejudica-se a comunidade e não se sabe Portugal celebrou 36 anos da queda da ditadura e Venezuela foi a pri-
quais as intenções do Estado português para meira república Ibero-Americana que comemora seu bicentenário.
resolver de vez o assunto do consulado. A títu- Neste ano, Portugal celebra 100 anos como uma república e também
lo de graça diria que nos falta agora, também, Angola, Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe festejam 35
uma petição para resolver o assunto dos conse- anos, como nações soberanas. Os meus cumprimentos a estas comu-
lheiros. Mas estamos certos não será preciso, nidades pelo seu importante contributo para a diversidade da cidade.
porque ainda têm dois anos para rectificar o Desejo que continuem a tomar parte na nossa vida cívica. A união e
que não se fez nos dois primeiros. colaboração das comunidades Lusa, Latino-Americanos e da comunida-
de Ibero-Americana, trabalhando em conjunto com as autoridades de
João de Noronha Londres, será uma grande vantagem para nossa querida cidade”.
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21 Maio 2010 33

COMUNIDADES

O PARQUE
MAIS DE 30 MIL EMPREGOS E 2000 CURSOS DE FORMAÇÃO
OLÍMPICO Homenagem ao Prof.
Luís de Sousa Rebelo
Talvez uma das figuras mais emblemáti-
cas da história da nossa comunidade no
Reino Unido, foi homenageado na ocasião
O Jornal ‘As Notícias’ teve a oportunidade de visitar o parque Uma obra deste tamanho não deixa de oferecer muitos postos de do 25 de Abril, por amigos e simpatizantes
olímpico a convite da Aliança Ibero – Americana e pudemos obser- emprego, cursos de formação e oportunidades para entidades empre- e partidários, deste professor catedrático,
var que já começam a ganhar forma os vários edifícios que recebe- sariais. Segundo diz a autoridade olímpica: “oferecemos mais de que se destacou como grande cientista e
rão atletas de mais de 200 países em Londres 2012. 30,000 postos de trabalho e mais de 2,000 cursos de formação. Tal humanista.
O Parque Olímpico está a ser construído em East London, esten- como cerca de 800 milhões de libras em termos de contractos a atri- O Professor Luís de Sousa Rebelo, mili-
de-se ao longo de quatro Distritos: Newham, Waltham Forest, buir a empresas e negócios.” tante comunista, filólogo, linguista, ensaís-
Hackney e Tower Hamlets. Este parque ocupa o espaço equivalente Os interessados podem visitar o site www.london2012.com e faze- ta, tradutor e crítico literário, morreu em
a 357 campos de futebol. rem o ‘click’ na secção intitulada “Get Involved”. Os responsáveis Janeiro deste ano com 87 anos e foi mais de
Apesar de ainda parecer um canteiro de obras com um tráfico acrescentam ainda que o conhecimento de uma língua para além do 50 anos professor catedrático na
constante de camiões, já é possível demarcar a forma dos edifícios Inglês é uma grande vantagem. Universidade King’s College, em Londres,
em que terão lugar as várias modalidades. Uma das estruturas que Para os que tenham curiosidade em ver estas obras por si mesmos, uma das mais prestigiadas e conceituadas na
mais se destaca é o Centro Aquático. O edifício tem uma forma oval as autoridades olímpicas oferecem visitas guiadas ao parque. As visi- Inglaterra, Europa e em todo o Mundo.
e ondulante, imitando o corpo de um peixe: a raia. Também se faz tas são gratuitas mas têm que ser marcadas com antecedência através Este professor português foi mais de 60
notar o Estádio Olímpico. Este é três vezes mais alto do que a Coluna do número: 03002012001. anos o dirigente máximo da Organização do
de Nelson situada em Trafalgar Square. Dado a popularidade destas visitas guiadas, existe já uma lista de Partido Português, na Inglaterra, e um
Segundo as autoridades olímpicas “ as pessoas não têm noção da espera de 12 semanas para Sábados e Domingos. As marcações homem sempre leal na luta pelo socialismo
quantidade de planeamento para um trabalho deste tamanho. Todos podem ser individuais ou para grupos de seis pessoas. Famílias tam- a caminho do comunismo, em que, nunca,
os pontos têm que estar coordenados ao mínimo dos detalhes.” bém são bem-vindas mas as crianças têm que ser maiores de oito nenhum camarada foi preso ou molestado
Dentro do parque encontra-se também em construção a ‘Vila anos. pelas suas actividades em prol dos ideais
Olímpica’: um espaço designado para a residência dos atletas e ofi- Os muitos leitores que possam ter familiares a visitar Londres nos Marxistas e Leninistas.
ciais enquanto decorrem os jogos. Depois das olimpíadas a vila será próximos tempos podem desde já marcar os seus lugares no ‘bus Foi também o presidente das associação
modificada para proporcionar habitações a preços acessíveis, aparta- tours olímpicas’ proporcionando-lhes assim a oportunidade de vis- dos Trabalhadores Portugueses, apoiou o
mentos de luxo e instalações de saúde. lumbrar espectacular arquitectura desta obra. Filomena Ventura movimento sindical, que culminou com o
protocolo  da CGTP-Intersindical
A vila olímpica, onde O estádio olímpico já Portuguesa e a TUC, a maior confederação
serão alojados os atletas começa a tomar forma sindical inglesa, para apoio dos trabalhado-
res imigrantes e todos os pequenos comer-
ciantes e industriais radicados na Inglaterra.
A homenagem que teve lugar no restau-
rante “Sabor latino”, em Wilesden Green,
comemorou também os 36 anos da
revolução do 25 de Abril e recordou o
companheiro de luta, professor Nuno
Guerreiro, presidente da Associação
Sindical dos Trabalhadores neste país e eco-
nomista dedicado à causa do socialismo.
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