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ÁREA DE PROJECTO
CATARINA GUERREIRO
PARA ALÉM DO QUE DEVEMOS SER, PARA ALÉM
DO GÉNERO
Projecto de Investigação
1. Tema geral: Sentido da vida
2. Tema específico: Os transgéneros na sociedade
3. Título do trabalho: Para além do que devemos ser, para além do género
4. Pergunta a que o trabalho responde: Existirá um papel social de género ou uma identidade
de género “normal”? Deverá a componente biológica prevalecer sobre a psicológica na
definição do género?
5. Programa: para elaborar este trabalho irei recorrer a entrevistas realizadas a transgéneros, a
informações provenientes de organizações de apoio a LGBT’s e a transgéneros, em especial.
Vou proceder à realização de uma entrevista a um indivíduo transgénero e consultarei
trabalhos científicos sobre o assunto.
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Introdução
Já no segundo grupo incluem-se as pessoas que não é possível “rotular”, visto agirem
sem preocupação quanto a estereótipos ou a aspectos comportamentais que se
julgam relativos a cada género sexual. Este grupo engloba desde indivíduos com
aparência visual e comportamento andrógino a transformistas, passando por variações
subtis.
Tanto num como no outro grupo estão em conta aspectos psicológicos. Porém,
podem-se verificar casos de intersexualidade, ou seja, a condição física na qual um
indivíduo apresenta elementos dos dois aparelhos reprodutores.
Esta palavra não se encontra dicionarizada embora seja utilizada por associações de
apoio a LGBT’s.
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é a experiência privada do papel de género e papel de género é a expressão pública da
identidade de género.” (MONEY, EHRHARDT, 1996, p. 4)
A transexualidade no quotidiano
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Certas associações de apoio a transexuais consideram que esta discriminação deriva da
falta de uma educação para a diferença eficaz. Esta educação deveria ter em atenção
que a definição de género é dependente de construções convencionais que mudam de
sociedade para sociedade, ao longo do tempo.
Após realizar uma entrevista com um transexual F-M, que deseja manter-se anónimo,
este referiu já ter sido discriminado de várias maneiras por colegas e até por
funcionários da escola a que pertence. Segundo considera, uma sociedade em que
fossem naturalmente fornecidas informações desde cedo sobre a transexualidade
seria essencial para impedir esta atitude. Os professores, funcionários e elementos
superiores deverão mostrar-se mais interessados e atentos ao bem-estar dos alunos,
tomando conhecimento e punindo as pessoas que os pratiquem. Acha igualmente que
é urgente a criação de uma lei de identidade de género que reconhece que a
transexualidade é uma realidade e compreende o que leva uma pessoa a mudar de
sexo. Encara o conhecimento de outros transexuais, que já efectuaram transições e se
sentem felizes, fundamental para a esperança do indivíduo. Por fim, referiu que
considerava que a sociedade actual não possui meios para a inserção correcta dos
indivíduos transexuais.
Conclusão
Após realizar este trabalho, pude concluir que a definição de género é muito relativa,
encontrando-se em discussão. Não existe, assim, um papel social de género “normal”.
Penso que a componente biológica deveria ser tão importante quanto a psicológica na
definição do sexo de um indivíduo e que é prioritário proceder à formação de uma lei
de identidade de género e à sensibilização das pessoas e comunidade escolar para
uma acção mais eficaz na integração de indivíduos transgéneros.
A distribuição de informação que não se baseie em construções convencionais é
essencial para a formação de uma sociedade mais justa, dando sentido à vida deste.
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Bibliografia
Ehrhardt, Anke A.; Money, John (1996) Man & Woman, Boy & Girl. London, Rowman
& Littlefield Pub Inc.
Matias, Daniel; Paulos Silva, Rita (Dezembro 2008) Perguntas e Respostas sobre
Orientação Sexual e Identidade de Género. Lisboa, rede ex aequo.
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Wikipédia (????) LGBT. Online in http://pt.wikipedia.org/wiki/LGBT, consultado em
11.11.2009