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A GENTE DANA

Porque quando voc pega em minhas mos e me conduz, nada mais


importa. P ode cair aquela tempestade que o cu cinza estava prometendo:
eu no ligo para a gua em meus sapatos, para as gostas molhando a
minha cabea e nem para os raios e troves que viro. S quero voc. A sua
companhia. Agora.
No importa o ritmo, a gente s dana. Porque o que a gente faz de melhor
danar.
Se a ocasio no combina com o nosso jeito de danar, mudamos, nos
adequamos, encontramos novas formas de continuar. A gente sempre d
um jeito, mas o importante que ns prosseguimos sempre unidos, com a
mesma paixo e o mesmo amor de sempre.
Girando nas curvas que surgem, rodopiando com as dificuldades, fazendo
nossos corpos se encontrarem nas calmarias e percorrendo todo o salo da
vida. Juntos. Porque isso o que a gente faz. este o nosso jeito de amar.
Indo com dois pra l e dois pra c, deixando as notas nos levarem para onde
quer que seja. A gente s vai.
E em todas as vezes que a msica termine, para o disco virar e outra
recomear a gente tambm da uma pausa, de leve, coisa rpida. Mas
neste momento que nos olhamos mais profundamente e que nos vemos por
inteiro lendo no s os olhos, como tudo aquilo que est por dentro. E a
gente se encanta enfrentamos tudo e todos, tudo e todos, danando e
danando.
E se voc erra o passo, d um jeitinho de acertar no momento seguinte. E
se eu piso no seu p, desastrada (voc me conhece!), tambm no criamos
um problema muito grande. A gente se resolve e aprende a encaixar a
nossa macha. E eu pensei que nunca aprender a valsar...
Ento no solta da minha mo, que eu no solto da sua. E assim a gente
continua sempre indo do jeito que tiver que ser, do jeito que conseguirmos
nos virar.
Bruna Viera coleciona sonhos, historias e viagens ao redor do mundo. Aos
21 anos, a mineira de Leo, interior de minas Gerais divide seu tempo entre
atualizar esse blog, ouvir msica boa no ltimo volume e escrever livros
sobre as coisas que acredita. De batom vermelho e um sorriso no rosto a
blogueira j recebeu cerca de 130 milhes de acessos desde que criou o
espao em 2008.
Graas a escrita superou desiluses amorosas, venceu a timidez e se tornou
colunista da Capricho. Quer acompanhar os episdios dirio dessa vida que
s vezes parece roteiro de filme? s favorita o Depois Dos Quinzes e
seguir nas outras redes sociais

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