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Jurema
Object 1
Logo depois, ele leu seu relatrio, favorvel ao tombamento, justificando: Diante dessa exposio,
considero que a medida inadivel e aponta para um novo marco da poltica de proteo e
preservao do Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico do Estado da Paraba IPHAEP,
assegurando garantias legais de proteo e reconhecendo a importncia de um territrio da
religiosidade afro-indgena. Colocado em votao, o tombamento de Acais foi aprovado por
unanimidade.
Emoo Vrios dos conselheiros ressaltaram o ineditismo do tombamento e sua importncia para
a histria do patrimnio estadual. A representante do IPHAEP, arquiteta Cristina Evelise, lembrou
suas origens ela nasceu em Angola, na poca em que o pais ainda era colnia portuguesa e a
conselheira Rossana Honorato, destacou o tombamento como um elemento que converge para a
valorizao da cultura, da identidade e da origem da Histria do Brasil.
Mas, o momento de maior emoo aconteceu quando da fala do professor e antroplogo Carlos
Azevedo, que tem assento no Conselho enquanto representante do IPHAEP. O Stio Acas um
lugar de memria afro-indgena. E estava sendo depredado, desprezando-se uma histria de muito
sofrimento, que vem de Maria Acais, explicou. Em seguida, Azevedo levou muitos juremeiros s
lgrimas, ao destacar que, ainda muito jovem, esteve na Bahia e conheceu Jorge Amado, Pierre
Vrger, Carib e Me Menininha de Gantoais. Se no fosse materialista, estaria com vocs, disse
ele, referindo-se diretamente ao Pai Beto de Xang e seus seguidores. Acredito em vocs, meus
irmos e minhas irms!.