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Fé Cristã

Os credos são declarações de fé do Cristianismo e são encontradas já novo


testamento. A Fé trinitária é manifesta no novo testamento na saudação: “A graça
do Senhor Jesus Cristo (especifico da fé Cristã), o amor do Pai e a comunhão do
Espírito Santo estejam convosco!” (2 cor 13:13). Existe ainda o credo
nicenoconstantinopolitana: Credo in unum Deum, Patrem omnipotentem ( “Creio
em um só Deus, Pai todo poderoso”). Nesta parte do credo estão de acordo a fé
cristã com o Judaísmo e a islâmica, por serem monoteístas. Logo em seguida a
peculiaridade do Cristianismo é apresentada: et in unum dominum Jesum
Christum, filium dei unigenitum (“Creio em um só Senhor Jesus Cristo filho
ingênito de Deus”) e mais: Et in Spiritum Sanctum Dominum et vivificantem
(“Creio no Espirito Santo, senhor que dá a vida”). Nessas declarações estão
contidas o alicerce da Fé Cristã, o que a torna diferente das demais crenças.

A Fé trinitaria foi firmada nos concílios de Nicéia, em 325 e Constantinopla em


381 e no séc IV.

Jesus Cristo

Na interpretação antiga de Cristo, dentro de uma percepção grega, se fazia uma


relação com o Deus imortal, infinito e impassível, mas também o homem limitado,
mortal e sofredor, o que tornava a compreensão dicotomizada. Essa interpretação
atualmente caiu em desuso, o que é estudado sobre Cristo vem direto das
revelações tiradas dos evangelhos, o que permite analisar o Jesus histórico, dando
assim uma outra compreensão de Deus, percebendo a sua relação pessoal com a
humanidade, sua preocupação com a Integralidade do homem. Leonardo Boff
inspirado por Fernando Pessoa (“ e a criança tão humana que é divina”) aponta
para essa revelação de Deus em Jesus quando diz “tão humano assim, só pode ser
Deus mesmo”.

Os evangelhos mostram Jesus como filho, ensinando a buscar o Pai e seu Reino,
estendendo assim a filiação em Deus a toda humanidade, invertendo os valores,
dando privilégios aos desprivilegiados, apontando os amantes da justiça, da paz,
incluindo no Reino os excluídos no Mundo (a parábola do filho pródigo – Sermão
da montanha).

É consensual a ideia que a fé cristã influenciou o ocidente, o que se refletiu na


carta dos direitos humanos da ONU.

O ideal cristão se diferencia do ideal grego de humanidade. Onde era valorizada a


pessoa bela e boa (Kalos kai aghatos) no cristianismo são os pobres, aleijados,
desprovidos de belezas, e até mesmo de Bondade que são dignificados.

Fé Eclesial

A fé cristã só é significativa quando se vivida em comunidade, essa comunidade é


Eclesial, Igreja. Nela repousa a responsabilidade de anunciar na pratica a salvação
ao Mundo , que é o Reino de Deus, apontando assim o Cristo. Sendo assim, essa
responsabilidade não é unicamente individual mas sim do corpo.

Os cristão entendem a vontade de Cristo de constituir comunidades, igrejas, de


viverem em comunhão, pois isso é demonstrado nos ensinamentos, na vida, na
ceia, na ressurreição de Jesus.

Essa dimensão de Fé eclesial é refletida em três elementos: A Palavra, ritos e


organização.

Esses elementos causaram divisões nas igrejas cristãs produzindo diferentes


dogmas e práticas.

Tradição Evangélica da Palavra:

Nas Igrejas reformadas, a palavra tem o papel principal nos cultos, tudo é feito
tendo em vista a centralidade da palavra (antigo e novo testamento – tirando os
livros deuterocanônicos que não são reconhecidos pelos protestantes).

O Vaticano II e a importância da Palavra.

A igreja Católica passou a dar mais importância as escrituras, depois das


polemicas geradas pela reforma. Havia proibições de católicos leigos lerem a
bíblia, sem a vigilância do clero.

A igreja Católica num esforço ecumênico reconhece através do Concilio Vaticano


II da a absoluta relevância da Palavra - “é preciso que o acesso á Sagrada
Escritura seja amplamente aberto aos fiéis (Dei Verbum, n.22). Assim estudos
teológicos tem aproximados a duas vertentes do Cristianismo.

A tradição evangélica mantém a divergência com relação à interpretação oficial,


deixando maior espaço a interpretação individual. “Esse ideal é refletido no termo
usado pelos reformadores – “Sola scriptura” - as escrituras pelas escrituras”,
conservado assim o caráter autônomo do leitor.
Fé eclesial Sacramental.

A tradição católica da grande importância aos sacramentos, pois é pelos


sacramentos que os católicos fazem suas profissões, protestações de fé
(protestationes fidei)

No batismo, o fiel faz a primeira declaração de fé em público. Quando o batizante


é criança ela é faz a declaração de fé na idade da Razão. Hoje existe para os
adolescentes a prática da proclamação da fé no momento solene do sacramento da
Crisma – representação da segunda infusão do Espírito Santo, para fortalecer a fé.

O cristão sendo humano é passivo de falhas, quedas, mas a igreja tem sua forma de
reconciliação, tendo em vista a importância do reconhecimento dos erros para
Deus e para a Comunidade.

O sacramento de penitência se desgastou com o tempo, devido a formalização,


rotina, e a secularização nos últimos tempos,mas as pessoas estão voltando a
buscar esses momentos, pois nada confere o perdão, a consciência tranqüila, nem
mesmo a psicologia é capaz de tal feito.

O maior dos Sacramentos é a Eucaristia, pois a Eucaristia faz a Igreja e a Igreja faz
a Eucaristia. Nela as pessoas se reúnem em comunidade para celebrar a memória
de Cristo, repartir o pão e o vinho, pedindo a transformação desses elementos na
carne e no sangue de Cristo e depois pedem que através dos elementos a igreja
permaneça como comunidade.

A fé eclesial e organização da Igreja

Para manter uma comunidade eclesial é necessária a variedade de dons, carismas e


ministérios. Existe uma graça para a coordenação da Igreja (ministério do Papa),
uma para determinada Igreja particular (ministério do Bispo) e uma para a parcela
dela (ministério do presbítero).

Dentro de cada comunidade existem outros tipos ministérios ordenados, como o de


diaconia e os não ordenados, nos diversos serviços.

Para a existência da comunidade é fundamental que todos sejam iguais pelo


batismo, assim todos são responsáveis pela vida interna da Igreja e pela missão,
anunciar a mensagem de cristo, apontando a integralidade do reino de Deus.
Estrutura interna da fé com a graça.

A fé é um ato de liberdade humana, mas também é graça.

A graça não é um ato de liberdade em que o homem por iniciativa busca a Deus,
mas ao contrário, pela graça Deus atrai e fundamentam-lhe a fé (“Amemos a Deus,
porque Deus nos amou primeiro”) 1 Jo 4: 19.

A liberdade do homem consiste em escolher a Deus, se deixar atrair por ele.

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