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Sobre a autora[1]
Este texto busca refletir acerca das transformaes tericometodolgicas pelas quais
conhecimento
histrico
passou
com
os
ditos
positivistas,
Nesse sentido, o novo lder prope renovar o Annales, para isso recruta jovens
historiadores aptos a novas propostas, entretanto, tambm centralidade de
pensamento e discusses em torno de Braudel, embora a segunda gerao
no se resuma apenas a ele. Nesse momento, a revista com suas produes
acadmicas ganha ares de escola. Os jovens recrutados por Braudel formam
um grupo, suas perspectivas iro moldar a nova fase dos Annales.
O fato que Braudel influenciaria toda uma gerao, os
estudos que no seguiam suas perspectivas, em parte eram influenciados.
Com ou sem Braudel, a segunda gerao foi mais que um instrumento
hierrquico da primeira, na realidade a constituiu na institucionalizao de uma
escola, embora se conteste o que seria o Annales, uma escola ligada a um
paradigma? O prprio Brandel discorda: Os Annales, apesar da sua vivacidade,
nunca constituram uma escola no sentido estrito, isto , um modelo de
pensamento fechado em si mesmo. (Apud: REIS, 2004, p. 70). [3]
Essa amplitude de discusso permeia a idia ou a construo
da mesma acerca da chamada Escola dos Annales. Se Braudel no acreditava
em modelos de pensamento dentro do ele mesmo criou, ento a idia, as
discusses, a fbrica de concluses so apenas lapsos do que podemos
chamar de Escola dos Annales.
Se para ele a Escola dos Annales no ocorreu no sentido
simplista do termo, porque o recrutamento de jovens, numa alegoria denotando
o conjunto, unidade e reunio de idias? Por que a centralidade de
pensamento em torno de si? Com ele, a segunda gerao torna possvel uma
continuidade do projeto dos Annales, uma experincia que produziu suas
[4] BURKE, Peter. A Escola dos Annales, (1929 1989) A Revoluo Francesa
da Historiografia. So Paulo: Editora UNESP, 1997, p. 49.
[5] Idem.
[6] BURKE, Peter. A Escola dos Annales, (1929 1989) A Revoluo Francesa
da Historiografia. So Paulo: Editora UNESP, 1997, p. 127.