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2009/2010
Projecto MEDEA
Efeitos dos
Campos
Eléctricos e
Magnéticos
André Brandão
Daniela Correia
Hugo Neto
Luís Ribeiro
Tiago Madureira
1. Objectivos
Os objectivos do projecto MEDEA são medir os campos magnéticos
e eléctricos de baixa frequência (0 a 300Hz) que são produzidos por
equipamentos habituais ao nosso dia-a-dia, como os domésticos,
multimédia ou circuitos eléctricos.
Também temos como objectivo, pesquisar informação credível
sobre os efeitos dos campos magnéticos que são prejudiciais à saúde
humana.
Por fim, vamos comparar os resultados experimentalmente
efectuados com os níveis de referência máximos de exposição ao
público, de acordo com a legislação portuguesa.
2. Equipamento utilizado
O aparelhos que utilizamo para analisar os espectros
electromagnéticos foi
➢ Aaronia AG SPECTRAN NF-5030
1. Campos Magnéticos
Como exemplo de campo magnético temos o criado por um íman.
Campo é a região do espaço onde se manifestam as forças de origem
magnética. Um íman cria em seu redor um campo magnético que é
mais intenso em pontos mais próximos do íman e que se reduz à
medida que nos afastamos dele. Para representar graficamente um
campo magnético, utilizaremos as linhas de força. Uma experiência
simples permite-nos observar a disposição das linhas originadas pelo
íman. Sobre um íman recto colocaremos uma folha de papel com
limalha de ferro. As linhas de força são, pois, linhas imaginárias que
representam a forma como se alinhou a limalha. As linhas de campo
têm sentido do pólo norte (positivo) para o pólo sul (negativo). O
campo magnético estático é medido em Ampere por metro (A/m),
mas normalmente é expresso em termos da indução magnética
correspondente, medida em Tesla (T) ou miliTesla (mT).
2. Campos Eléctricos
As ondas electromagnéticas são ondas que se formam a partir da
combinação dos campos magnéticos e eléctrico que se propagam no
espaço transportando energia. Hoje conhecemos as equações de
Maxwell e sabemos que foram elas que possibilitaram a existência
das ondas electromagnéticas.
Maxwell provou, através das suas equações, que o distúrbio
electromagnético apresenta todas as características ondulatórias. Foi
por esse motivo que o distúrbio causado pelo campo eléctrico e
magnético acabou por ser denominado de ondas electromagnéticas.
Os campos eléctricos e magnéticos que dão origem às ondas
electromagnéticas que se propagam perpendicularmente um ao
outro. É importante saber que, ao contrário das ondas mecânicas, a
onda electromagnética não necessita de um meio material para se
propagar, pois o campo eléctrico e o campo magnético podem ser
estabelecidos na ausência de matéria, ou seja, no vácuo. Sendo
assim, a radiação electromagnética pode se propagar no espaço
vazio.
Um resultado muito importante obtido por James Maxwell foi a
velocidade com que as ondas electromagnéticas se propagam.
Utilizando as suas equações e por meio de cálculos, ele mostrou que
no vácuo, como também no ar, a velocidade de propagação da
radiação electromagnética é igual a: v = 3,0 x 108 m/s. Essa
descoberta foi muito importante porque esse valor coincide com a
velocidade da luz, facto esse que levou Maxwell a suspeitar que a luz
era uma onda electromagnética. No entanto, já no século XIX, os
físicos já sabiam que a luz tratava-se de um fenómeno ondulatório,
mas não sabiam qual a sua natureza. Hoje sabe se que Maxwell tinha
razão, a luz é uma onda electromagnética. A descoberta da natureza
da luz foi um facto muito importante pois possibilitou a unificação da
Óptica e o Electromagnetismo. Como os fenómenos luminosos têm
origem no electromagnetismo, por consequência a óptica pode ser
considerada um ramo do electromagnetismo e suas leis podem ser
deduzidas a partir das equações de Maxwell.
Maxwell morreu muito cedo e por isso não viu suas idéias serem
confirmadas. Foi somente no final do século XIX que o físico alemão
H. Hertz conseguiu, em laboratório, obter ondas electromagnéticas
com todas as propriedades e características propostas por Maxwell.
As experiências que Hertz realizou confirmaram as hipóteses
elaboradas por Maxwell, confirmando dessa forma que a luz é uma
onda electromagnética.
3.1.1. Fontes
• Campo magnético terrestre, trovoadas:
• Uso de electricidade:
• Equipamentos médicos
2. Procedimento experimental
As medições dos campos foram realizadas em diversos espaços e em
alturas diferente.
1. Resultados
2.2. Televisão
Campo Eléctrico
T.V. Campo Magnético (µT)
(V/m)
Distânc Min. Máx. Médi Min. Máx. Média
ia (cm) a
0 14,13 15,28 14,7
0,109 0,122 0,116
0 0 05
15 4,49 43,45x1 44.55x1
4,391 4,595 0,044
3 0-3 0-3
30 3,20 9,963x1 14,09x1
3,107 3,297 0,012
2 0-3 0-3
45 3,14
3,118 3,176 0,00 0,00 0,00
7
60 2,88
2,818 2,955 0,00 0,00 0,00
7
4. Gaiola de Faraday
Faraday construiu uma gaiola com tela metálica, colocada sobre
suportes isolantes; colocou-se dentro da gaiola, que de seguida é
electrizada, e nada lhe acontece, pois o campo eléctrico dentro da
gaiola é nulo. Este método a que chamamos gaiola de Faraday é hoje
aproveitado para proteger aparelhos eléctricos.
5. Conclusão
Após medições feitas, e todos os valores recolhidos, é nos possível concluir
que todo o aviso das autoridades de saúde, e dos média, em relação aos
campos magnéticos e eléctricos, prioritariamente às linhas de alta tensão
não é conclusivo que provoquem efeitos indesejáveis, como doenças, uma
vez que os valores obtidos pela nosso grupo, mesmo sendo mais elevados
em zonas onde existam por exemplo postes e linhas de alta tensão, são
consideravelmente inferiores aos estabelecidos por lei, 4,17 (Kv/m) de
campo eléctrico e 83,33 (µT) de campo magnético para a população em
geral, e para a população ocupacional 8,33 (Kv/m) de campo eléctrico e
416,67 (µT) de campo magnético.
6. Bibliografia
Www.wikipédia.com/campos eléctricos
Www.wikipédia.com/campos magnéticos
Www.who.int/en
Www.esp.pt/medea/