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Um claro indcio que Darwin no aceitava a imagem materialista foi o modo como
evitou essa questo. Ele no acreditava na gerao espontnea e dizia que o princpio
da vida estava alm dos limites da cincia no presente. Os materialistas radicais no
podiam entender que a teoria de Darwin no requeria que o tpico da vida fosse
sequer mencionado!
A seleo natural compartilha algumas caractersticas com as explicaes
mecanicistas: no apela para causas finais, nem compartilha noes de progresso. A
variao produto do acaso. A adaptao dos organismos puramente local. Faltava
a ele um conhecimento do que leva herana.
As crticas a Darwin tambm se estenderam aos mtodos utilizados por ele. Ento ele
iniciou pesquisas que o transformaram num zologo. No incio do sculo XIX havia
uma rejeio pelas hipteses, e isso contribuiu para as crticas a Darwin, j que ele
tinha feito muito uso de hipteses. As crticas diziam que seu trabalho era
especulativo.
Mill, por exemplo, era exigente, no aceitava hipteses. E Darwin era muito sensvel
quanto a isso. Para Whewell o papel da induo coligar fatos, no inferir sobre o
desconhecido. O clima de empirismo da poca favoreceu Mill sobre Whewell na
questo dos mtodos de pesquisa cientfica. Mill considerava injusta a crtica
levantada contra a teoria de Darwin de no ser indutiva. Mas para ele este mtodo no
serve, por si s, como prova.
Herchel era favorvel ao uniformismo e Whewell ao catastrofismo. Havia um problema
metodolgico para Darwin: sua teoria propunha a mesma explicao histrica do que
se observa no presente com base em causas no observveis que atuaram por longos
intervalos de tempo no passado. Darwin tinha encontrado algumas dificuldades nos
mtodos de observao e por isso apoiou-se em certos modelos.
Em 1860, Darwin enfatizou a importncia das hipteses para motivar e orientar a
pesquisa emprica, elogiando um bom observador. Ele passou a ser mais favorvel