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Resultados provisérios, sujeitos a confirmacio ATENCAO ISSN o101 — 2118 EMBRAPA @ CENTRO NACIONAL DE PESQUISA eee PESQUISA Postal $19 — 69,000 — Manaus - AM. ANDAMENTO N° 13 Dezembro/82 dp. MANEJO DE IRRIGACAO EM VIVEIRO DE SERINGUBIRA? José AmSrico-Leite? A irrigacdo em todo o mmdo € uma técnica ou uma maneira de racionalizar e aunentar a produtividade agricola. No Brasil, existem grandes projetos de irri, gaclo; no Nordeste ela € absolutamente necessfria ao desenvolvimento agricola da regio, dadas suas peculiaridades climiticas. No tropico imido, embora seja uma regiao cujas precipitacdes ultrapassam 2.000mm ariuais, veranicos ocasionalmente interferem na implantagio de projetos agricolas, notadamente nas micro-regides de clima Aw ou Am. Viveiros de seringueira implantados nessas micro-regides podem apresen_ tar baixos indices de produtividade ocasionades por esses veranicos. Retarda mento do desenvolvimento da planta e baixo padrio de qualidade das mas se riam efeitos de "deficit" hidrico nessas areas. Com tal preocupac&o, o CNPSD vem desenvolvendo pesquisa com irrigaciio por aspersao em viveiro de seringueira objetivando aumentar o indice de aproveita mento na produciio de mudas, melhorar a qualidade das midas produzidas e minimi zar os custos de producdo. O experimento esta instalado em rea de latossolo amarelo, no delineamento estatistico Lattice simples 4 x 4, com os seguintes tratamentos: 1. irrigado com adubacaio; 2. irrigado sem adubacio; 3, adubado nfo irrigado; 4. sem irri ‘Trabalho realizado com a participaciio de recursos financeiros do _Convénio ‘SUDHEVEA/EMBRAPA, Eng? Agr?, M.Sc. em Fisica de Solos, Pesquisador do CNPSD/EMBRAPA. 02. gacio e sem adubacio (testemmha), compreendendo um total de 1 ha de viveiro irrigado e 1 ha sem irrigacao, plantados em trés diferentes espacamentos. Para a irrigac&o, est sendo utilizado conjunto moto-bonba weg capacidade de GHP, com registros e tubos de subida com tripé e aspersores com focal de 4.5nm tipo ZE-30. Para determinacao de Umidade no Solo, amstras sao retiradas periodicamen te e acondicionadas em capsulas de alumfnio e levadas a estufa A temperatura de 105°C por 24 horas. Tensiémetros munidos de mandmetro sao colocados ao acaso no viveiro, 4 profundidade de 25cm do solo, para medir a umidade indicar quando 0 solo precisa ser irrigado. Os valores de Capacidade de Campo (Cc) e ponto de murcha permanente (PnP) sto os mesmos obtidos por Ranzani (1980), trabalhando em uma mesma unidade ("‘typic acrorthox"). 0 cdlculo ca 1émina de agua para medir sua disponibi lidade se obteve a partir da forma ne (Cc_- Ud) x Pxds Cc= Capacidade de Campo Ud= Unidade disponfvel P= Profundidade s= Densidade do solo © 508 de sua disponibilidade de agua (Ud), irriga-se até que volte a atingir sua capacidade de campo (Cc). 0 perfodo en tre um e outra irrigacio gira em torno de 48 horas. As adubacgées so feitas conforme 0 Sistema de Produc para Seringueira (formula 12-17-10-3), parce, Jadas em cinco aplicacées. Sempre que o solo apresent: Parametros vegetativos, tais como altura da planta, nimero de lancamentos e didimetro do caule so medidos a cada 60 dias, a partir do segundo mis de im | Plantado 0 viveiro. 0 experimento foi instalado primeiramente em marco de 1981, est sendo re petido em 1982 e teri uma terceira repetigdo em 1983. De posse dos dados de 03. altura de planta, ciametro do caule e nimero de langamentos dos anos de 81, 82 e 83 far-se-4 uma an@lise conjunta dos dados obtidos. Do experimento instalado em 1981, foram amostradas, ao acaso, 258 das plantas de cada parcela; na Tabela a seguir, tém-se as médias _percentuais obtidas das plantas aptas a serem enxertadas (1cm de didmetro a Sem do so Jo), em cada tratanento e nos diferentes espacamentos adotados. Os dados fo ram obtidos de quatro medicgdes, ao completarem-se oito meses de instalado o experimento. Embora a depender ainda de andlise estatistica, os dados do primeiro ano do experimento ressaltam um acréscim do indice de aproveitamento das plan tas para enxertia quando é empregada a irrigacio, comparativamente aos ou tros tratamentos. Os tratamentos irrigados sem adubag&o apresentam também melhor performn ce que aqueles que receberam adubacdes e nao foram irrigados. Provavelmente este melhor desenvolvimento vegetativo nos tratamentos irrigados ainda te. via sido mais pronunciad se as precipitagdes dos meses de agosto, setenbro e outubro de 81 nao tivessem ultrapassado suas médias dos anos anteriores ; nomalnente nesse trimestre ocorrem os maiores "deficit" de unidade na re, gifo. Referéncia: RANZANI, G. Identificacio e caracterizaciio de alguns solos da EstagSo Expe rimental de Silvicultura Tropical do INPA. Acta Amazdnia, 10 (1): 7-41, 1980. 04. TABELA 1 - Percentagem de mudas aptas 4 enxertia em viveiro sob irrigagao endo irrigado. Manaus, CNPSD, 1982. Plantas aptas ‘Tratamentos Espacamento para enxertia (cm) Irrigado com adubagdo 0.60 x 0.15 41.84 0.80 x 0.20 55.61 1.00 x 0.50 x 0.30 42.36 Irrigado sem adubac3o 0.60 x 0.15 40.09 0.80 x 0.20 44.51 1.00 x 0.50 x 0.30 43.13 Adubado nfo irrigado 0.60 x 0.15 31.32 0.80 x 0.20 46.92 1.00 x 0,50 x 0.30 31.30 Testemmha 0.60 x 0.15 16.00 0.80 x 0.20 27.54 1.00 x 0.50 x 0.30 28.47

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