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UFRN – CCSA – DepAd – PPGA Prof: Maria Arlete e Jomária Alloufa

Disc: Teoria da Pesquisa Aluno: Carlos Eduardo Cavalcante

Texto: LAKATOS, Imre e MUSGRAVE, Alan ( org). A crítica e o desenvolvimento do conhecimento.


SP: Editora Cultrix: Ed da Universidade de São Paulo, 1979

Textos
 John Watkins. Contra a ciência normal
 Stephen Toulmin. É adequada a distinção entre ciência normal e ciência revolucionária ?
 Karl Popper. A ciência normal e seus perigos

Esta resenha crítica terá como objeto três textos constantes do livro de Lakatos e Musgrave, que
tratam da crítica à teoria de Kuhn escrita no livro a Estrutura das Revoluções Científicas. Em comum tem
críticas ferrenhas às idéias de ciência normal (principalmente ao fato desta, para Kunh, necessitar estar
ligada e limitada a um paradigma) e às revoluções científicas.
Os dois primeiros textos fazem uso de Popper em alguns momentos para alicerçar seus
argumentos. Watkins inicia dizendo que as teses de Kuhn e Popper são excludentes quando tratam do
critério de demarcação da ciência. Para Kuhn, durante a vigência da ciência normal, cabe ao cientista
executar, fazer funcionar, comprovar o paradigma, não testá-lo. E este é justamente o ponto para Popper,
cabe ao cientista, testar as teorias e assim assinalar a teoria como científica. Nesse sentido, são
excludentes, portanto.
Sobre isto Popper sugere que o cientista normal foi um estudante doutrinado, um mero repetidor
de práticas e merece um certo desprezo. Entretanto afirma que existiram poucos cientistas com este perfil,
sendo exceções à regra. Ainda sugere a Popper que reveja a gradação dessa classificação.
Essa classificação também é questionada por Watkins, pois para Kuhn as anomalias sempre
existirão: então como saber o momento do inicio da ciência extraordinária? É esta gradação que Popper
sugere revisão.
Outro ponto criticado pelos três é a natureza de dogma que a ciência normal teria. Kuhn afirma
que os cientista devem ser fiéis aos paradigmas dominantes. Toulmin questiona quando diz que o
conhecimento é criado através de busca de conhecimentos em outros paradigmas, além disso, sugere que
os paradigmas são aceitos não por serem dogmas, mas por serem efetivos na resposta aos problemas
estudados. Popper reforça essa idéia dizendo que sempre haveria possibilidade de comparar referenciais.
Finalmente Watkins diz que os novos paradigmas surgem da ciência normal, por via da acumulação.
Em suas conclusões todos eles reforçam suas criticas com questionamentos a Kuhn. Watkins
questiona se o paradigma poderia surgir de idéias fragmentadas e de maneira não repentina. Assim um
paradigma reinante não monopolizaria o espírito dos cientistas. Popper, seguindo na mesma linha, indaga
o Mito do Referencial (satirizando o fato do paradigma ser o aprisionador das consciências dos estudantes
da área) e Toulmin sugere uma nova teoria mesclando a acumulação de saberes e a falseabilidade de
Popper para finalizar com outro questionamento sobre quando saber o momento de passar da normal para
a ciência revolucionária.

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