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“QUIMO™| LOSS ateno Cet STokS) \ ODONTOLOGIA CS RU RC CR iC Rea ad De Ce eeu Recut tir s) Boe ee Raa eee cued Ue ee Re Cues ie) = — = er Ra Ute bs Questées de Provas Comentadas 7 © Poet Gy ODONTOLOGIA Andres isn ito » André Moro » Andréa Nelva Beatriz Venturi + ene aoe jarros crete Francescuttl Murad Fabio Guedes S ircelo Menezes ia Maret nna Voto « penato Fontour Teoria & Dicas Questies de Provas Comentadas Concurso 29 Edi¢do “QUIMO*” ODONTOLOGIA - 22 EDICAO Copyright © 2010 by Editora Aguia Dourada Ltda. Reservados todos os direitos E expressamente proibida a reprodugdo parcial au total desta obra, por quaisquer meio ou processo eletronico (fotocdpia, microfilme, internet, CD-ROM, etc), sen a prévia e expressa autorizacio por escrito da Editora, nos termos da lei 9.610/98 que regulamenta os direitos de autores e conexos. Diagramagao, Editoragao-e Capa Equipe Aguia Dourada Revisio Femanda Silveira Michele Paiva ‘Todos os esforcos foram feitos para assegurar que as Informacgées contidas neste livro estejam as mais atualizadas e exatas possivels no momento da publicagao. Contudo, devido a constante evolugdo técnico-cientifica, os autores, os colaboradores,o editor ea editora no seresponsabilizam por eventuais discordancias entreas varias fontes da literatura, em qualquer area ou assunto que possa ser questionado ‘em concurses pulblicas para provimentos de cargos de dentista. As bancas responsévels pelos concursos tm a liberdade garantida de escolher suas fontes de referéndia bibliogréfica, que podem, em alguns casos vatiar de uma instituigao para outra. Os gabaritos oficials das provas foram divulgados pelas ‘bancas organizadoras dos concursos e publicadas nos diversos meios de comunicacac nos anos de suas reatizagdes. Nos dias de hoje podem surgir algumas dividas em relacéo a0 gabarito oficial da época. Pedimos desculpas pelas divergéncias que possam ocorrer. Dados Internacionais para Catatogayao na Publicagao (CIP} 023 Odiontologia : teoria & dicas : questdes de provas comentadas / André Di Spirito .. [et al].~ 2. ed. ~ Rio de Janeiro: Aguia Dourada, 2010. 632 p.; 17 x 24cm + CD-ROM. - (Quimo) tnclui bibliografia, ISBN 978-85-88656-31-4 1. Servigo puiblico ~ Brasil - Concursos. 2. Odontologia - Problemas, questdes exercicios. |. Di Spirito, André. Il Série. CDD- 351.81076 XN sen AGUIA DOURADA Editora Aguia Dourada Ltda, . Av. Maracana, 1267 - Tijuca - CEP: 2051 1-000 — Rio de Janeiro ~ RJ Telefax: (21) 2238-1124 e-mail: editorial@editoraaguiadourada.com.br www.editoraaguiadourada.com br Autor/Organizador Organizador André Fonseca Di Spirito x oe Autores André Fonseca Di Spirito Cirurgido-dentista graduado pela FO/UFRJ Especialista em Protese Dentaria pela Odontoclinica Central do Exército 1° Tenente Dentista do Corpo de Bombeiros Militar/RI André Fabio Vasconcelos Moro Cirurgitio-dentista gradnado pela FO/UFRI Mestre em Dentistica pela FO/UERJ Professor da disciplina de Dentistica do Curso Satide Aprovagdio Professor da disciplina de Dentistica do Curso CPCOM Andréa Neiva da Silva Professora Adjunta de Saude Coletiva em Odontologia da Universidade Federal Fluminense/P6lo Universitirio de Nova Friburgo Mestre ems Odontologia Social pela Universidade Federal Fluminense Dontora em Saide Piblica pela Escola Nacional de Satie Publica Sergio Arouca/FIOCRUZ Beatriz Venturi Cirurgia-dentista graduada pela FO/UFRJ Especialista em Estomatologia pela FO/UFRJ ‘Mestre em Patologia pela FO/UFF _ Doutoranda em Morfologia pela FO/UFRJ 2° Tenente Dentista da Forga Aérea Brasileira Professora de Patologia do Curso de Odontologia do Trabalho da ABO/RI Professora de Cursos Preparatorios para Concursos Bruno Monteire Barros Cirurgifio-dentista graduado pela FO/UERJ Especialista em Odontopediatria pela FO/UERJ ‘Mestre em Odontopediatria pela FO/UERS 1° Tenente Dentista do Corpo de Bombeiros Militar/DF Professor do curso APRIMORE — Preparatério para Concursos Cristiana Francescutti Murad Cirurgia-dentista graduada peta FO/UFRI Especialista em Endodontia pela FO/UERJ Mestranda em Endodontia pela FO/UERJ 1° Tenente Dentista da Policia Militar/RI ’ Fabio Ribeiro Guedes Cirurgido-dentista graduado pela FO/UFRI Especialista em Radiologia Odontolégica pela FO/UERJ Mestre em Radiologia Odontoidgica pela UNICAMP/SP Doutor em Radiologia Odontolégica pela UNICAMP/SP Professor de Radiologia Oral da FO/UFRI Joel Alves da Silva Jinior Mestre em Periodontia pela FO/UERJ ‘Tenente-coronel Dentista do Exército Brasileiro Professor do Curso de Especializac4o da Odontoclinica Central do Exército Professor do Curso de Especializacdo da Odontoclinica da Universidade Veiga de Almeida Chefe da Clinica de Periodontia da Odontoclinica Central do Exército Coordenador do Curso de Especializago em Implantodontia da Odontoclinica Central do Exército Marcio Maradei Cirurgidio-dentista graduado pela FO/UERJ Mestre em Farmacologia pele UERJ Capito Dentista do Corpo de Bombeiros Militar/RJ Marcelo de Menezes Monteiro ‘Cirurgio-dentista graduado pela FO/UFF Especialista em Ortodontia e Dor Orofacial pela Unigranrio/RI Professor de Cursos Preparatérios para Concursos ‘Tenente-coronel Dentista do Corpo de Bombeiros Militar/RJ Marco André Ferraz Voto Cirurgido-dentista graduado pela FO/UFRI Especialista em Estomatologia pela FO/UFRJ Professor Colaborador da Disciplina de Cirurgia Oral I da FO/UFRJ Professor da disciplina de Cirurgia do Curso Satide Aprovacio Coordenador do Curso Saiide aprovago Renato Alé da Fontoura Cirurgido-dentista graduado pela FO/UERJ Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial pela UERJ Mestre em Cirurgia Bucomaxilofacial pela UERJ Professor de Morfologia, Anestesiologia, Teraputica ¢ Cirurgia Oral da Universidade Estdcio de Sa Colaboradores Pak th Alan Latini Maioli Cirurgiao-dentista graduado pela FO/UFRI Espevialista em Radiologia Odontolégica pela FO/UFRI Professor Substituto de Radiologia Oral pela FO/UERI André Aguiar Marques Cirurgidio-dentiste graduado pela FO/UFRI P6s-graduagio em Cirurgia Oral e Maxilofacial pelo HSE/RJ Coordenador do Curso de Especializagaio em Cirurgia Bucal Avangada do Centro de Pés-graduagiio Sia Leopoldo Mandic . Chefe do Servico de Cirurgia ¢ Patologia Bucomaxilofacial do Hospital Municipal Sao Francisco Xavier — Itaguai/RJ Andréa Videira Assaf Professora Adjunta de Saide Coletiva em Odontologia pela UFF/P6lo Universitario de Nova Friburgo Mestre em Odontologia: Area de Cariologia pela UNICAMP . Doutora em Odontologia: Area de Odontologia em Satide Coletiva pela UNICAMP Claudia Reis Cirurgia-dentista graduada pela FO/UFRI Especialista em Endodontia pela FO/UERI Mestre em Engenharia dos Materiais pela PUC/RI Doutora em Endodontia pela FO/UERJ Professora dos cursos de Mestrado ¢ de Graduagdo em Odontologia da UVA Auxiliar de ensino do curso de especializaco em Endodontia da FO/UERJ Janaina Sebollela Duque Estrada Regis ‘Cirurgii-dentista graduada pela FO/UERI Especialista em Protese Dentaria pela FO/UERJ Especialista em Ortodontia pela FO/UVA Capito Dentista do Corpo de Bombeiros Militar/RJ Luciano Teles Gomes Cinurgido-dentista graduado pela FO/Campos Cirurgido Bucomaxilofacial da Prefeitura Municipal de Campos/RJ ail Cirurgido Bucomaxilofacial do Hospital Estadual Alberto Torres/RJ Professor de Anatomia Geral e Anatomia Oral do curso de Odontologia da UVA Professor do curso de Atualizagfio em Cirurgia Oral da CERTO Marcela Rodrigues Alves Cirargia-dentista graduada pela FO/UFRJ Especialista em Prétese Dentaria pela FO/UFRI Mestre em Protese Dentaria pela FO/UNICAMP Doutoranda em Prétese Dentaria pela FO/UNICAMP Marcello Roter Marins Cirurgidio-dentista graduado pela FO/UFRI Residéncia em Cirurgia ¢ Traumatologia Buco Maxilo Faciais HSE/MS Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Faciais pela UFU-MG Professor Substitato da Disciplina de Cirurgia Oral da FO/UFRJ Tatiana Maria Leal de Oliveira Cirurgifi-dentista graduada pela FO/UFF Especialista em Fstomatologia pela FO/UERJ 1° Tenente Dentista da Forga Aérea Brasileira Rodrigo El-Hayck Ferreira Cirurgiéo-dentista graduado pela FO/UNESA Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela FO/UFRJ 1° Tenente Dentista do Corpo de Bombeiros Militar/RI Viviane Santos Pierro Cirurgia-dentista graduada pela FO/UFF Especialista em Odontopediatria pela FO/UERI - Mestre em Odontopediatria pela FO/UFRI Doutoranda em Odontopediatria pela FO/UFRI Professora Convidada do Curso de Especializag%o em Odontopediatria da FO/UFRI Capito Dentista do Corpo de Bombeiros Militar/RJ xv Consultores Técnicos Aurelino Machado Lima Guedes Livre Docente em Radiologia Professor Titular de Radiologia da FO-UERJ Cristiana Tengan Mestre em Cariologia — FOP/UNiCAMP Doutora em Saude Coletiva - FOP/UNiCAMP Professora de Educagio em Odontologia, Satide Coletiva da FAPL Professora de Odontologia Legal ¢ Deontologia da FAPI Glauco Siqueira Lima Cirurgitio-dentista graduado pela FO/UERI Mestre em Patologia Buco-dental pela FO/UFF Professor Assistente do Departamento de Anatomia da FO/UVA. Professor do curso de Especializagao em cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-facial da Faculdade $. Leopoldo Mandic Luciano Teles Gomes Cirurgidio-dentista graduado pela FO/Campos Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial e Anatomia Humana Professor em Anatomia Sistémica e Anatomia de Cabeca e Pescogo do Curso de Odontologia da UVA. Marcia Grillo Cabral Cirurgi8-dentista graduado pela FO/UFRI Professora Adjunto de Patologia Oral do Departamento de Patologia e Diagnéstico Oral da FO/UFRI Mauricio Donner Jorge ‘Mestre em Ortodontia pela Se Leopoldo Mandic - Campinas - SP Especialista em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Valenga-RJ Professor Coordenador do Curso de Especializagiio de Ortodontia da ABO Niterdi Professor do Curso de Especializago de Ortodontia do IOM/UNIG Professor Adjunto de Oclusio I ¢ D.'T.M. da F.0.Valenga Sumario Teoria & Dicas Médulo I - Anatomia Capitulo 1 ~ Cabega éssea Fossa craniana anterior Fossa craniana média Fossa craniana posterior Vista anterior do crénio Vista lateral do cranio Vista posterior do ernio Vista superior do erfnio Vista inferior do cranio Capitulo 3 ~ Regides profumdas do crAttio wn ene Regifio infratemporal Regiao pterigopalatina Capitulo 5~Articulago temporomandibular rssnmes ATM .. Capitulo 6 MuiseulOs sen Misculos da mimica facial Misculos da mastigags Misculos supra-hidideos .. Capitulo 7 — Vascularizagdo de cabesa e pescoso enssenee BL ‘Vascularizasio arterial . Drenagem venosa de cabega e pescoco Capitulo 8 Nervos. Nervos cranianos .. Nervo trigémeo Nervo facial .. Questées de provas de concursos anteriores .. Gabarito comentado .. Bibliografia... Médulo II - Cirurgia Oral Capitulo 1 — Avaliac&o pré e pés-operatéria .... ‘Avaliagao Clinica Exame Fisico Geral Classificagio ASA. ‘Técnicas anestésicas em odontologia .. Prineipios de exodontia .. Retalhos Ciriagicos .. Exodontias Miiltiplas Comunicagao oroantrais . ‘Normas de conduta em dentes impactados Classificagdo de Pell e Gregory ... Prinefpios de sutura, conceitos, técnicas, equipamento e indie: Questées de provas de concursos anteriores Gabarito comentads ..... Capitulo 2—Biosseguranga... Conceituagiio Simbologia e cores na reciclagem .. Monitoramento do lixo odontolégico Fundamentos da esterilizagdo ‘Capitulo 3—Traumatologia Maxilofacial ..... Injfrias aos tecidos moles Atendimento as fraturas faciais e de base de crinio ... Nogies basicas de emergéncia em pacientes politraumatizados Reanimago cardiopulmonar Compressées tordcicas . Desfibrilagio semiautomética em adultos (Questdes de provas de concursos anteriores Médulo III — Dentistica Limitagdes . Classificago das ligas Amdigama adesivo Questtes de provas de concursos anteriores .. Gabarito comentado Capitulo 2 ~ Cimento de iondmero de vidro . Composigiio Poliécidos .. Reago de presa Classificagti .. Propriedades .. Indicagéies .. Contraindicagées Questdes de provas de concutsos anteriores . Gabarito comentado sss Capitulo 3— Sistemas adesivos Histérico ‘Vantagens XIX « Limitagdes Componentes Mecanismos de unio . 109 ClassificagSo dos sistemas 110 Nanoinfiltragao .. WW Papel da agua MW Questies de proves de concursos anteriores . Gabarito comentado Capitulo 4 - Clareamento dental Tntrodugao .. Indicagoes . Limitagdes Etiologia das manchas .. Mecanismos de ago ‘Agentes clareadores .. Seguranga Biolégica ‘Técnicas de clareamento .. Questdes de provas de concursos anteriores Gabarito comentado Capitulo 5 - Resinas compostas Introdugao . Indicagées . Vantagens Limitagoes Composigao Classificagtio Questdes de provas de concursos anteriores Gabarito comentado Bibliografia ... Médulo III - Endodontia Capftulo 1 — Anatomia e Acesso Topografia da cavidade pulpar Anatomia interna Topografia do peridpice Elementos estruturais ¢ fungdes da polpa .. ‘Questées de provas de concursos anteriores Gabarito comeniado.. Capitulo 2 - Alteragdes Pulpares ¢ Periapicais . Alteragdes regressivas da polpa .. Alterages inflamatérias da polpa Necrose pulpar . Alteragdes periapicais Lesio Periapical: contaminada x no contaminada... ced Lesées endo-periodontai Microbiologia endodéntic Questéies de provas de concursos anteriores Gabarito comentado ... Capitulo 3 -Diagnéstico, Radiologia em Endodontia c Isolamento Absoluto Métodos diagnésticos ... Dores faciais de natureza néio odontogénica Radiologia em endodontia Isolamento absolute ... Questiies de provas de concursos anteriores Gabarito comentade .. Capitulo 4 —SotugGes Irrigadoras e Medicago Intracanal ..... Inigagio do sistema de canais radiculares . Solugdes itrigadoras .. Outras solugiies .. Medicago intracanal Questées de provas de concursos anteriores Gabarito comentade ..... Capitulo 5—Instrumentagao e Obturagao dos Canais Radiculares —suns. Instrumentos .. Tratamento conservador da polpa dental Técnica de instramentacio Obturagio ... Outras manobras ... Questdes de provas de concursos anteriores: Gabarito comentado . Capitulo 6—Retratamento, Cirurgia Paraendadéntica e Clareament0 ween Terapia endodéntica .. Retratamento Endodéntico . Cinmgia paraendodéntica Clareamento de dentes nfo vitais ~ Questdes de provas de concursos anteriores .. “ Gabarito comentado ..... . Capitulo 7 -‘Traumatismo Dentario e Reabsorgio .. © ‘Apicificagdo e apicogénese .. © Trauma dental ** Questdes de provas de concursos anteriores ito comentado: Médulo V - Farmacologia Capitulo 1 - Farmacologia Geral Coneeitos importantes .. Passagem das drogas através das membranas Farmacocinética Farmacodinamica .. Interagdes medicamentosas ........ Questées de provas de concursos anteriores Gabarito comentado .. Capitulo 2—Analgésicos ¢ amt-inflamatorios .....secsseeeerserereren Analgésicos opioides ... Efeitos Farmacolégicos centrais Efcitos Farmacolégicos periféricos Efeitos ligados a alguns mediadores inflamatério: Analgésicos ¢ anti-inflamatérios ndio esteroidais (AINES) Classificagio dos AINES Anti-inflamatorios esteroidais Capitulo 3 - Anestésicos locais .. Neurittio Sensitive v..s.csssesssmssscecserenensssnen Geragiio e propagasdo do potencial de ago Fibras nervosas mielinizadas x amielinizadas .. Natureza quimica .. Mecanismo de agfio Estrutura de um nervo periférico Contetido do tubete de anestésico local Farmacocinética dos anestésicos locais Caracteristicas dos bloqueios nervosos por anestésicos locais. Caracteristicas das principais substincias anestésicas ‘Vasoconstritores ... Principais complicagdes sistémicas Questdes de provas de concursos anteriores Gabarito comentado ..... Capitulo 4 — Antimicrobianos ... Classificagiio dos antimicrobianos de ecordo com seu mecanismo de agiio Antibiéticos e quimioterapicos ... Antifingicos . Prevenoo da endocardite bacteriana Questdes de provas de concursos anteriores Gabarito comentado Bibliografia ... Médulo VI — Odontopediatria Capitulo t —Odontogénese ¢ Erupgie .. Odontogénes ssansansarsrsesees 290, QuestBes de provas de concursos anteriores Gabarito comentado ... Capitnlo 2—Carialogia e Controle de Placa... Cariologia Questes de provas de concursos anteriores . Gabarito comentado .... Capitulo 3~Flior... “ 1.306 Absorgiio Excregao .. Intoxicacio .. Efeitos do fluor ... Questes de provas de concursos anteriores Gabarito comentado ... Capitulo 4 -Tratamento Endodéntico na Dentigde Decidua .... Diagnéstico 315 Possibilidades terapéuticas 315 Pulpotomias 316 Classificagao 316 Pulpectomia parcial 316 Pulpectomia. 316 Questdes de provas de concursos anteriore 317 Capitulo 5—Dentistica Restauradora vemmrnesnsenenn Tsolamento absoluto Questies de provas de concursos anteriores Gabarito comentado Capitulo 6-Teraptutica Medicamentosa .. Formulas que expressam o percentual da dose do adiulto a ser administrada na crianga. 328 ‘Técnicas de sedagio infantil Anestesia em odontopediatria Questdes de provas de concursos anteriores...... 329 Gabarito comentado Capitulo 7—Trauma na Dentig&o Decidua sane Classificagac das lesdes em dentes deciduos ‘Tecidos duros Tecidos mole: Questées de provas de concursos anteriores Gabarito comentado ..... Capitulo 8 —Cirurgias Odontopedidtricas Exodontia de deciduos Ulectomia Frenectomia labial ... Frenectomia lingual Questies de provas de concursos anteriores . Gabarito comentado ..... Capituto 9 - Controle Comportamental .... Triangulo de tratamento odontopediatrico .. Questées de provas de concursos anteriores .. Gabarito comentado Bibliografia 344 Médulo VI - Ortodontia Capitulo 1 — Crescimento e desenvolvimento do complexo cranio-maxilo-facial ......00sssueu 346 Conceitos basicos 346 O papel do crescimento craniofacial em ortodontia Formaciio dssea — osteogénese .. Mecanismo de crescimento dsseo Conceitos ¢ hipéteses de crescimento craniofacial Fatores controladores no crescimento craniofacial Desenvolvimento regional das estruturas craniofaciais .. Questées de provas de concursos anteriores .. Gabarito comentado Bibliografiz Médulo VIII - Patologia Oral secsessrssssorsctsssecsessesnsccosnes 354 354 “Capitalo 1 - Alteragées do Desenvolvimento Fossetas da comissura labial Fossetas labiais paramedianas 354 Labio duplo ... 384 Grinulos de Fordyce 354 Leucoedema Migroglossia Tireoide ectapica .. 355 Cisto de trato tireoglosso. see 355 Lingua fissurada 356 Lingua pilosa Eritema migratério .. Exostoses . Toro palatino Toro mandibular Cisto nasolabial seen 387 Cisto do ducto nasopalatino .. 357 Cisto globulomaxilar .. 357 Cisto mandibular mediano 357 Cisto braquial 387 Cisto linfoepitelial Cisto dsseo estatico ... Questées de provas de concursos anteriores... Gabarito comentado .., a ‘Capitulo 2 — Infeccdes Virais, Bacterianas ¢ FAMgicas ssennonen Questies de provas de concursos anteriores ~ Gabarite comentado .. - Capitulo 3 — Cistos e Tamores Odontogénicos. Cistos odontogénicos ... Cisto dentigero .. Cisto de erupgio Cisto primordial Cisto gengival do recém-nascido ‘Cisto periodontal lateral Cisto gengival do adulto .. Cisto odontogénico epitelial calcificante .. Tumores odontogénicos ... Questies de provas de concursos anteriores Gabarito comentado ..... Capitule 4—Lesées Reacionais e Neoplasias Benigna: Lesio reacional ‘Neoplasia benigna Fibroma traumatico .. Hiperplasia fibrosa inflamatéri Hiperplasia papilar inflamatéri Granutoma piogénico ... Fibroma ossificante periférico Granuloma periférico de células gigantes . Lipoma ..... Schwannoma Neurofibroma. Hemangioma Linfangiome . Leiomioma Rabdomioma Epilide congénita ....... Quesiées de provas de concursos anteriores .. Gabarito comentado .. Capitulo 5 ~ Neoplasia Malignas.. Cancer ... Lesbes cancerizaveis Questées de provas de concursos anteriores Gabarito comentado . Capitulo 6 — Patologia Dermatomucosa w.s.ssosssessssssussessesneessseseeeseeseeneusstse worses 394 Xeroderma pigmentoso 394 Epidermélise bolhosa 94 Pénfigo 395 Psoriase .. . 395 Liquem plano . 396 Eritema multiforme 96 Lupus eritematoso 96 Questdes de provas de concursos anteriores Gabarito comentado .... Capitulo 7 Patologia Dentéria .. Hipoplasia de esmalte ... Alteragdes de desenvolvimento dos dentes Quesiéies de provas de concursos anteriores Gabarito comentado .. Capitulo 8 — Patologia Osea ssssssscsessssemesenees Osteogénese imperfeita Osteopetrose .. Displasia cleidocraniana Ostetise Maciga .... " Doenga de Paget do osso *- Granuloma central de células gigante Querubismo ... * Capitulo 9— Patologia das Glandulas Sativares Mucocele » Réinuia « Sialolitiase © Sialorreia Xerostomia Siatometaplasia necrosante “Adenoma pleomérfico » Tumor de Warthin Carcinoma mucoepidermoide © Carcinoma adenoide cistico ..... Questées de provas de concursos anteriores .. «= Gabarito comentado Capituto 10 - Sindromologia ‘Sindrome de Apert Sindrome de Ascher - © Sindrome de Beckwith-Wiedemann £ Sindrome de Christi-Siemens Touraine Sindrome de Crowzon... © Sindrome de Eagle ... ©: Sindrome de Ehlers-Danlos > Sindrome de Gardner ... * Sindrome de Gorlin-Goltz # Sindtome de Goltz-Gorlit Sindrome de Kasabach-Merritt ‘Sindrome de Maffuci Sindrome de Mecune-Albright . Sindrome Melkersson-Rosenthal *, Sindrome dos miltiplos neuromas mucosos ‘Sindrome de Noonan ... © Sindrome de Peutz-Jeghers Sindrome de Pierre Robin XXVIE Sindrome de Ramsay-Hunt . Sindrome de Rendu-Osler-Weber Sindrome de Rubinstem-Taiby Sindrome de Sanctis-Cacchione .. Sindrome de Sjégren Sindrome de Stevens-Jol Sindrome de Sturge-Weber . Sindrome de Treacher-Collins Sindrome Tricodento-dsse: Sindrome de Van Der Woude Sindrome de Von Recklinghausen... Quesides de provas de concursos anteriores . Gabarite comentado .. mn Capitulo 11 -Manifestagies orais de doengas sist@micas .. Hiperparatireoidismo Hiporcloritismo Diabetes Melitus Doenga de Crohn... Pioestomatite vegetante Questies de provas de concursos Gabarito comentado Bibliografia ... Médulo EX — Periodontia Capitulo 1 ~ Anatomia Periodontal —......-.ssssssesssevessessssneesssensueessssssessecensees — Gem giva von Anatomia gengival microscépica Componentes do ligamento periodontal Processo alveolar Questdes de provas de concursos anteriores Gabarito comentado Capitulo 2 ~ Biofilme Dental, Anti-s¢pticos ¢ Antibioticoterapia ....... Aplaca dental como biofilme Microbiologia da doenga periodontal XXvill Antissépticos na terapia periodontal Antibioticoterapia em periodontia Questées de provas de concursos anteriores Gabarito comentado . Capitulo 3 — Exame Periodontal... Reconheciments da inflamagiio gengival Sondagem periodontal .... Ayaliagdio clinica dos danos as estruturas periodontais .. Exame radiogréfico ... Trauma oclusal .. Questes de provas de concursos anteriores .. Gabarito comentado .. Capitulo 4— Etiopatogenia das Doencas Periodontais Caracteristicas clinicas ¢ histolégicas de doenga . Periodontia médica .. Influencias das doengas periodontais sobre as condig6es sistémicas \ Lesdes agudas em periodontia © Absoesso periodontal .... » Classificago das doencas periodontais AAP/1999 .. Questiies de provas de concursos 8 anteriores .. \ Gabarito comentado .. Capitulo 5 - Cirurgia Periodontal + Procedimentos de gengivectomia © Cirungia a retalho .. “RAT ~ interface alvéolo restauragiio “ Questes de provas de concursos anteriores © Gabarito comentado .. Médulo X — Prétese Dentaria is de moldagem, cimentos e gesso © Camncteristicas dos materiais de moldagem Classificagtio dos materiais de moldagem Hidrocoloide reversivel Silicona de adigao Cimentos ondontolégicos Cimentos de policarboxilato Gesso ... Questies de provas de concursos anteriores Gabarito comentado .... Capitulo 2 — Prétese fixa ... Introdugao Principios dos preparos protéticos Protese parceial fixa Caracteristicas dos preparos 508 Restauragdes provisérias 509 Nucteos ... 509 Questdes de provas de concursos anteriores Gabarito comentado ... Capitulo 3 ~ Prétese parcial removivel.... Introdugiio ... Indicagdes e contraindicagdes Classificacae das arcadas parcialmente edentadas .. Classificago biomectnicas das préteses parciais removiveis ..... Componentes da prétese parcial removivel a grampo Questiies de provas de concursos anteriores Gabarito comentado ... Capitulo 4 - Prétese Total Introducao ... Limites da protese total . Zonas da area chapeével Mecanismo de retencio ¢ estabilidade Confeceo de pritese total .... ‘Sindrome da combinasao . Questdes de provas de concursos anteriores Gabarite comentado .. Capitulo 5 ~ Conceitos de oclusio ...... Relagdes maxilo-mandibulares estaticas Sindrome de dor-disfungao miofascial ... Patologias relacionadas estritamente 4 oclusao Distarbios cranio-mandibulares ... Contratura muscular . Mio-espamo 33 Miosites ... 133 Ajuste oclusal 33 Questées de provas de concursos anteriores 534 Gabarito comentado .. 36 Bibliografia ... 537 Médulo XI - Radiologia Capitulo 1 — Radiologia Odontoldgica ... Filmes Radiograficos Processamento Radiografico Métodos de processamento .. Aparelhos de raio-x .. Fatores de formagio da imagem radiogréfica Fisica das radiagdes . Propriedades dos Raios x Unidades de medida ..... Radiobiologia “Radiogrotegzo Técnica radiograficas intrabucai ‘Técnicas radiograficas extrabucais Interpretagiio Radiogrifica ...... Questées de provas de concursos anteriores .. Gabarito comentado Bibliografia... Médulo XII ~ Odontologia em Satide Coletiva Capftulo 1 — Cariologia .. Etilologia da carie dental © Diagnéstico da cérie dental Prevengio, controle e tratamento da cdrie dental ~ Questdes de provas de concursos anteriores . :-Gabarito comentado ° Capitulo 2. - Historia natural das doengas e medidas preventivas em smide bocal Problema de satide piiblica © Histéria natural das doengas e classificagdes } Questdes de provas de concursos anteriores . * Gabarito comentado ..... Capitulo 3 —Epidemiologia das doengas bucais... Te Questies de provas de concursos anteriores | Gabasio comentado .. Capitule 5 — Bioética .. Conceitos fundamentais .. Bioética e satide bucal A biostica e as pesquisas envolvendo seres humanos Questiies de provas de concursos anteriores .. Gabarito comentado Bibliografia.... Médulo XIII — Cédigo de Etica Capitulo 1 — Cédigo de ética odontalégic: Questdes de provas de concursos anteriores . Gabarito comentado Bibliografia Médulo XIV ~ Resumo dos Medicamentos Capitulo 1 - Resumo dos medicamentos mais utilizados em odontologia Bibliografia .. 200 ODONTOLOGIA Teoria & Dicas Questdes de Provas Comentadas ANATOMIA Renato Alé da Fontoura Luciano Teles Gomes Capitulo 1 CABEGA OSSEA Para fins de estudo, a cabega éssea 6 dividida em neuro ¢ viscero-cranio, O neuro-cranio engloba as porpSes su- perior e posterior do cranio, abrigando o encéfalo. Desta forma, o viscero-crinio estd representado pelas pores anterior ¢ inferior da cabega dssca, abrigando visceras da face, como as das érbitas, cavidade nasal e cavidade ‘pucal ~ dai também ser eonhecido como face. O cranio de um adulto é formado pelos seguintes ostos— com suas respectivas classificagdes morfologicas: Occipital oO laminar ou plano Parietal [02 Tamninat ou plano Frontal oO ppneumatico e/ou plano ‘Temporal 2___| pneumitico efou irregular Zigomatico | 02 irregular Maxila 02 | pneumatico e/ou irregular Etmoide 01 | puoumitico e/ou iregular Befenoide 01 | pneumético e/ou inegular Palatino Gl irregular Vomer on plano Mandibula a longo Lacrimal oI irregular ln Nasal oe ‘plano Aarticulagdo entre a mandibula ¢ o crinio se dé atra- vés da Articulagio Temporomandibular (ATM). Internamente, o cramio pode ser dividido em wxés fossas: * Fossa craniana anterior + Fossa craniana média + Fossa craniana posterior Renato Alé da Fontoura Luciano Teles Gomes FOSSA CRANIANA ANTERIOR Aloja os lobos frontais do oérebio. Sen assoalho constituido por porgées dos ossos etmoide, frontal ¢ esfenoide. No plano mediano, encontra-se 0 etmoide, com a Himina crivosa e a crista gall, lateral e ante~ riormente, as laminas orbitais do osso frontal. A fossa craniana anterior é completada posteriormente com a asa menor do osso esfenoide. Limites Anterior: Lamina interia do osso frontal Posterior: Borda posterior da asa menor do osso esfenoide Forames/Contetidos Forame Cego ‘Lamina Crivosa (Cribiforme): Passagem de fibras, don. Olfatério (NCD, Canal Optico: Passagem do n. Optico (NC II) e a. Oftélmiea ‘Ossos que a formam Frontal Esfenoide Etmoide FOSSA CRANIANA MEDIA Composta por partes dos ossos esfenoide e temporal. Do esfenoide esta presente a asa maior, enquanto que, do temporal, verifica-se a parte escamosa e a poryio anterior desta (anterior a sua borda superior). No pla no mediano da fossa média do crinio esté localizada a sela turca, que aloja a glinduta hip6fise. Anterior ¢ posterior & sela esto presentes, em dois pares, os processos clinoides anteriores € posteriores. limites Anterfor: Borda posterior da asa menor do esfenoide Posterior: Borda superior da porgo petrosa do temporal Forames/Contetidos Fissura Orbitaria Superior: N. oculomotor (NC II), 1. ttoclear (NC IV), n, oftdlmico (NC V/2), n. abdue cente (NC V1) e v. oftétmicn Forame Redondo: N. maxilar (NC V/1) Forame Oval: N, mandibular (NC V/3) Forame Espinhoso: A. meningea média Forame Lacero: Coberto por tecido fibroso Canal Carético (Carotideo): A. carétida interna Ossos que a formam Esfenoide ‘Temporal FOSSA CRANIANA POSTERIOR Formada pela unio dos ossos temporal, esfenoide e occipital. Do primeiro, pode ser visualizada a porgao posterior da porgo petrosa, a partir de sua borda sux perior. O esfenoide contribui para a formacio da cavi- dade apenas com a porgio posterior de seu corpo, a tuticular-se com 0 occipital pela sincondrose esfeno- occipital - j4 ossificada no adulto, O acidente anatd- aiico que miais se destace na fossa craniana posterior €0 forame magno do osso occipital. Mas hé ainda a crisia occipital interna, os sulcos para os seios sig- moide, occipital e transverso (da Dura-Mater) e ou- tras impresses dsseas de vasos. Limites Anterior: Borda superior da porgio petrosa do Posterior: Lamina interna do osso occipital Forames/Conteiidos Meato Actstico interno: N. facial (NC VID) en. ves- tibulococlear (NC VII) Forame Jugular: V. jugular interna, n. glossofiringeo (CD02. ‘vago (NC X) en. aoess6rio (NC XI) — pogo Canal do ‘Hipoglosso: N. hipoglosso (NC XII) Canal Condilar: Inconstante, quando existente, serve de passagem para vasos Forame Magno: Bufbo, meninges, liquor, a verte brais ¢ raiz vertebral do NC XT 03s0s que a formam Occipital ‘Temporat Anatomia VISTA ANTERIOR DO CRANIO Acidentes anatémicos Arco supereiliar Glabela Sutura frontonasal Sutura internasal Cavidades orbitais dircita e esquerda + Canal éptico + Fissura orbital superior + Fissura orbital inferior Abertura piriforme + Septo nasal + Concha nasal média + Concha nasal inferior Espinha nasal anterior Forames /incisuras supraorbitais direito e esquerdo {oss frontal) Forames zigomticos direito e esquerdo (ossos zigo- miticos) Sutura zigomaticomaxilar (direita e esquerda) Sutura zigomaticofrontal (direita e esquerda) Forames infraorbitais direito e esquerdo (maxilas) Forames mentuais direito e esquerdo (mandibula) ‘Tubéreulos mentuais direito e esquerdo (mandibuta) Protuberdncia mentual (mandibula) Processos alveolares das maxilas ¢ da mandibula ‘Linha obliqua externa (mandibula) ‘Também podem ser visualizados: + ‘Suara escamosa (direita © esquerda) + Sutura esfenofrontal (dircita e esquerda) + Sutra esfenoparietal (direita e esquerda) VISTA LATERAL DO CRANIO Acidentes anatémicos + Arco-zigomitico (formado pelos ossos zigomati- coe temporal) Eminéneia articular (temporal) Cavidade articular (temporal) Processo condilar (mandibula) Tncisura mandibular (mandibula) Processo coronoide (mandibula) Mesto aciistico extemo (temporal) Processo estiloide (temporal) Processo mastoide (temporal) Linha temporal superior Linha temporal inferior Protuberdncia occipital exteme (occipital) Sutura esfenoidal Sutura coronal Sutura esfenoparietal “Quimo®" Odontologia + Sutura escamosa + Sutura frontozigomética + Suiura temporozigomatica + Sutura lambdoid + Sutura occipitomasisidea Também podem ser visualizados: Forame zigomatico Forame infraorbital Forame mentual Espinha nasal anterior Processos alveolares maxilares e mandibulares Tubéreulo mentual ‘Protuberfincia mentual Dueto nasolacrimal VISTA POSTERIOR DO CRANIO Acidentes anatémicos {coma mandibula removida) + Linha nucal superior VISTA SUPERIOR DO CRANIO Acidentes anatémicos + Suture coronal + Sutura sagital + Suture Lambdoide VISTA INFERIOR DO CRANIO Acidentes anatémicos - coma mandibula removida Palato Duro + Processos alveolares maxilares (com dentes pre- sentes) Processos pelatinos das maxilas Laminas horizontais dos ossos palatinos Forame incisivo Forames palatinos maiores Forames palatinos menores, Sutura intermaxilar Sutura palatina transversa Espinha nasal posterior Coanas direita e esquerda Osso esfenoide +Asa maior + Processo pterigoide (direito ¢ esquerdo) ‘Laminas lateral medial do processo pterigoide Gireitas e esquerdas) ‘Hammulo do rece pterigoide (direito e esquerdo) Forame oval Forame espinhoso Forame lécera (entre o esfendide, o temporal ¢ 0 occipital) Fossa escafoide + Espinha do esfenoide ‘Osso temporal Arco zigomiitico (articulago com 0 zigomstico) ‘Tubérculo articular Cavidade articular ‘Meato acistico externo Processo estiloide Forame estilomastéideo Incisura mastéidea Ptocesso mastoide ‘Canal carético Canaliculo timpénico Fissura petrotimpénica ‘Também podem ser visualizados + Sutura lambdoide + Sutura escamose + Sutura esfenofrontal + Suture, esfenoparietal Osso occipital Forame magno Canal do hipogtosso Proceso condilar do occipital Canal condilar (inconstente) Fossa condi Linha nucal inferior Linha nucal superior Protuberincia occipital externa Crista occipital externa. Fossa jugular ‘Osea frontat ‘Margem superior (Oss0 frontal Os90 zigomético (sso zigomitico Maxila ‘O60 frontal Maxila Margem lateral Margem inferior /Margem medial ‘O80 zigomtico Asa maior do esfencide Manila Oss0 zigomtico Proceso orbital do palatino ‘Lamina orbital do etmoide (sso lacrimal Parede lateral Assoalho ‘Asamenor do | Nervo éptico (NC Tl) Canal Spice | esrenoide Artéria oftiimica [Nervos oculomotor Eateralmente | (NC 10), roctear (NC Fissora a0 canal éptico, ry), aasimico (NC ertitat entre ras maior | re ic superior Je mencr do yp} e veias oftlnicas csfenolde superior e inferior Batre asa maior Fiosura | docsfenoide, | Nervo maxilar (NC arbltat | maxila e proc. ° | V3), aériae vein inferior | orbital do inftaorbitais palatino Foranmes ; eomuiais | Entre on c8s08 oe eae anteriore | frontal e etmoide {© Veit) ctmoidais anteriores ¢ posteriores Pe ‘Assoalho orbital, Sulco namaxila, A Infea-orbitat | abertura do canal { PI*80 inforbital infaorbital MANDIBULA ‘Osso que, em conjunto com o temporal, perfaz a arti- culagdo do crinio com o tergo inferior da face, através da Articulagio Temporomandibular— ATM — (além da realizada através dos dentes entre os tergos médio e inferior da face). Corpo — Face externa + Linha obfiqua + Forame mentual: abriga o plexo mentual, Corpo - Face interna + Fovea submandibular; abriga a glindula sub- mandibular. + Linha milohiGidea: origem do m. milohioide. + Févea sublingual: aloja a glindula sublingual, Anatomia Sinfise ~ Face externa + Protuberéncia mentual + Tubérculo mentual Sinfise—Face interna + Fossa digéstrica: insergdo do m. digéstrico (ven- ‘tre anterior) + Espinhas mentuais: superior ¢ inferior, so ori- gem dos mm. genioglosso « genihiGideo, Angulo Face externa * Rogosidades masetrcas:inverebo dom, massé- Angulo — Face interna + Sulco milohioide: iniciado no Ramo — abriga on. milohioide — V3 Ramo — Face externa + Antelingula: ponto de referéncia para cirurgia or- tognitica, elevagio ao nivel da lingula Ramo - Face interna + Forame mandibular: entrada do canal mandibular ~ que abriga 0 plexo vasculo-nervoso alveolar in- ferior + Linguila: crista dssea que circunda o forame man- dibular + Sulco milohioide: abriga o n. milohioide (e ternsi- na j no angulo) ‘Ramo: Em sua poreo superior, o ramo apresenta os, processos Coronoide e Condilar Processo Corondide: inseryo do m, temporal Processo Condilar: Apresenta os seguintes acidentes anatomicos: Cabega: com a superficie articular para 0 disco da AIM Colo: com a fovea pterigéidea ~ insere8o para om. ptetigideo lateral TEMPORAL Smportante osso (par) do crinio, Abriga em seu interior © aparelho auditivo, Para efeitos de estudo, é dividido em trés partes: escamosa, timpinica e petrosa. Arti- cula-se com os ossos occipital, esfenoide, zigomitico, parietal e mandibula, Escamosa Procesto zigomitieo: Forma o arco-zigomitico com © processo temporal do 0ss0 zigomitico. “Quimo®” Odontologia Emtinéncia articular: Participa da ATM. Fossa (cavidade) Articular: Principal ponto de arti- culngdo com o céndilo da mandibula, Timp4nica Meato Acistico Intemo. Petrosa Processo estiloide: Origem dos mm. estiloglosso & estilohidideo. Processo mastuide. Meato aciisticn interno: Passegem para os nn facial (VID, coclar (VID) e intermédio (VID); e ao ramo au- ditivo da a, basilar, Forame estilomastoide: Entre os processos estiloide ¢ ‘mastoide, serve de passagem para o n. facial (VII), ‘Canal carético: Passagem para aa, carétida interne e para o plexo nervoso carético. ‘Fossa jugular: Passagem para a v. jugular interna, FRONTAL Osso impar que compée 0 tergo superior da face, apre- senta oseio frontal eo teto das drbitas—que funcionam ‘como parte do assoatho da fossa craniana anterior Face externa Taber frontal: ocupa quase toda a face externa su- perior do osso. Rordas supraorbitérias: Bordas externas da cavida- de orbitétia, apresentam o forame supraotbitirio, que pode se mostrar como uma incisura. Nos dois casos contetido 6 0 plexo supra-orbitirio, Areos supercitiares: Elevagées posicionadas supe- riormente as bordas Supraorbitarias. Glabela: Elevago entre os arcos superciliares. Incisura nasal: Intervalo na forma de uma borda in- ferior entre as Srbitas. Espinha nasal: Crista dssea posicionada na incisura nasal. Apresenta o forame etmoidal anterior. Face Interna Seio Fromal. Orbitas Fossa da glandula lacrimal: No canto superior lateral. Fossa troclear: No canto superior medial. Espinha troclear: Junto a fossa troclear. Forame etmoidal anterior: Passagem para vasos etmoidais anteriores. Forame etmoidal posterior (formado em articu- Jagiio com os onsos etmoide e esfenoide): passagem para vasos etmoidais posteriores. MAXILA Osso par, pneumitico ¢ imegular. Abriga o seio ‘maxilar, Contribui para a formagio das cavidedes nasal, bucal ¢ orbitérias. Compée a maior parte do tergo médio da face, Comunica o meio externo com a nasofaringe. Os dentes articulam-se com seu pro- cosso alveolar. Para efeito de estudo, & dividida em um corpo ¢ quatro processos, A maxila articula-se com os ossos Esfenoide, Nasal, Lacrimal, Frontal, Zigomético, Voumer, Palatino, Maxila do lado oposto # Concha Nasal Inferior. Corpo Forame infraorbital: Passagem para 0 plexo infra- orbital, Face orbital: Forma grande parte do assoalho orbital, Seio Maxilar: Seio paranasal, é uma cavidade de forma piramidal. Processos Frontal: Articula-se com o osso frontal ¢ ossos ua- sais e lacrimais. Zigomitico: Articulaglo com 0 osso de mesmo nome. Forma a crista zigomitico-maxilar. Alveolar: Formado por cavidades onde esto aloja~ dos os dentes. Palatinos: Formam a maior parte do palato duro. ETMOIDE Osso cuja forma principal ¢ quadrilatera, porém, classificade morfologicamente como pneumitico, devido a presenga de céhulas etmoidais, que formam © seio etmoidal. Apresenta as conchas nasais supe- rior ¢ inferior para a formago dos cometos de mes- mos nomes. Contribui para a formagio da parede medial da drbita, Articula-se com os ossos nasais, frontais, maxilas, lacrimais, esfenoides, palatinos e Vomeres. Principais Acidentes Anatémicos ‘Crista Galli: Na linha mediana, serve de insergfo para adura-mater, ‘Lamina crivosa (Cribiforme): Duas, laterais a crista galli, servem de apoio para o bulbo e de passagem para as fibras do n, olfatério (1). Lamina perpendicular: Participa da formagio do septo nasal em sua poreSo superior. Concha nasal superior: Base dssea para a formagio do cometo nasal superior. Concha nasal inferior: Idem, para o cometo nasal miédio. Seio etmoidal: Conjunto bilateral de eStulas etmoidais, PARIETAL Osso laminar, em mimero de dois, participa da for- ‘masio da abbada craniana, juntamente com 0 0380 frontal, A articulagdo entre os parietais contralaterais forma a sutura sagital, Participa também da forma- slo das sutures coronal (articulago dos dois parietais, com o frontal) ¢ lambdoide (unilio desses ossos com © occipital). Os pontos de encontro entre as suturas coronal com a sagital e desta com a lambdoide for- mam. os pontos antropométricos bregma e lémbda, respectivamente. ESFENOIDE Osso impar, irregular e pneumatico, perfaz a base do crénio ¢ a maior parte da fossa craniana média, em articulagdo com os ossos temporais ¢ frontais. ‘Também se articula com 0 etmoide, o occipital, as maxilas ¢ os zigomaticos, Apresenta inimeros aci- ~ dentes anatdmicos e participa intensamente da for- ‘magio das 6rbitas, Para fins de estudo, é dividido em : Proceso Pterigoide e Asas Menor e Maior, ligadas porum Corpo. Deve-se ressaltar que, entre as Asas Menor ¢ Maior ¢ formada uma fenda, a Fissura Orbital Superior. Bla serve de passagem para os nn, Oculomotor (II1), Tro- clear (IV), Oftdlmico (V1) e Abducente (V1). Processo Pterigoide Limina pterigoide medial, Lamina pterigoide lateral; Origem do m, pterigoide lateral. ‘Hamulo do pterigoide: Extremidade da lamina pteri- goide medial. Fossa pterigoide: Principal origem de m, pterigoide medial. Incisura pterigoide. Asa Menor Canal éptico: Passage para o n. 6ptico (II) e a oftélmica. Processo clinoide anterior: Situado posterior ¢ late~ almente as duas raizes que unem a asa menot do esfe- ‘moide a0 seu compo. Anatomia Asa Maior Forame redondo: Passagem para o n. maxilat (V2). Forame oval: Passagem para on, mondibular (V3) ¢ a meningea acesséria. Forame espinhoso: Passagem para a meningea mé- dia e ramo do n. mandibular. Espinha do esfenoide. Corpo Visdo Superior Fossa hipofisiria, Pracesso clinoide médio. Processo clinoide posterior. Sela turca: Abriga a hipéfise. Clivo: Suporte para a parte superior da ponte. Seio esfenoidal: Alojado dentro do corpo. VOMER Osso plano, impar, contribui para a formagtio do septo nasal em suas porgdes posterior e inferior. O vier arti- ccula-se com as maxilas, 0 esfenoide, 0 etmoide e 0s 00. palatinos, ZIGOMATICO Osso irregular, par, contribui para a formagio da parede lateral © assoalho orbitais, Articula-se com ‘08 ossos frontal, temporal, esfenoide ¢ a maxila, Forma a proemingncia malar, também conhecida como “mag do rosto”. E importante ponto de pro- tegdo e resisténcia da face contra choques ¢ outros traumas laterais. Seu proceso temporal articula-se ‘com o proceso zigomético do osso temporal ¢ com ele forma o arco-zigomético. Um acidente anat mico que vale ser destacado € 0 forame zigomat £0 facial, que dé passagem para vasos ¢ nervos de mesmo nome. PALATINO sso par, principal responsavel pela formaglo da porgdo posterior do palato duro. Em contribuigio com outros ossos, aunilia na formagio da parede medial ¢ assoalbo da cavidade nasal assoalho or- bital, Em formato aproximado ao de um “L”, apre- senta uma amine horizontal ¢ uma lamina vertical (Perpendicular) e trés processos: piramidal, orbital c esfenoidal, Processo piramidal: Articulado com a maxila, Proceso orbital: Articulade com a maxila, 0 es- fenoide e o etmoide, forma o assoalho da srbita, Proceso esfenoidal: Articulado com o esfenoide. “Quimo®" Odontologia NASAL Osso par, plato, articula-se como etmoide, frontal, as maxilas ¢ com 0 correspondente contralateral, com a qual forma o dorso do nariz, LACRIMAL ‘Osso par, irregular, articula-se com os ossos frontal, Etnoide, maxila ¢ concha nasal inferior. Nele estd presente a ubertura do ducto nasolacrimal, que drenaré 4 Migrima para o meato nasal inferior, Ao redor dele, principalmente, esta fixado o ligamento cantal medial. CONCHA NASAL INFERIOR Osso pat, irregular, perfaz. 0 cometo nasal Inferior. Articulado com os ossos etmoide, lacrimal, palatine a maxila através de sua borda superior. A borda in- ferior permanece livre, O meato nasal médio encon- ‘ra-se entre as conchas nasais média e inferior; e nele drenam os seios paranasais maxilar, frontal e, por veces, 0 etmoidal, Inferiormente & concha nasal in- ferior esta o meato nasal inferior, onde drena 0 ducto ‘naso-lacrimal. Capitulo 2 REGIOES SUPERFICIAIS DA FACE REGIAO NASAL Limites Superior: Linha transversal que vai de ums sobran- celha ouira. Inferior: Base do nariz. Laterais: sulco naso-geniano. Anterior: apice do nariz. ‘Profundo: abertura piriforme. Superficial: pele. Pianos Anat6micos: Pele, tela subcuténiea, misculos da mimica ficial, cartilagens nasais, periésieo ¢ pe- ricdndrio, Contetido: Artérias ¢ veias (principalmente faciais @ seus ramos), ramos terminais nervosos, (principal- ‘mente dos nervos facial ¢ infraorbitério), miisculos da mimica facial e cartilagens nassis. REGIAO LABIAL Limites Superior: Base do nariz (da extremidade de uma asa ‘Aoutra), sulco naso-labial. | Inferior: Sulco mento-labial., . Laterais: Comissuras labiais ¢ sulco naso-labial. Superficial: Pele e umcosa labial. © Profundo: Mucosa labial. Pianos AnatOmicos: Pele, tela subontanea, mésculos da mimica facial (principalmeate orbicular dos 14- bios), camada glandular, mucosa labial. Contetido: Artérias e veias (principalmente labiais su- retiotes e inferiores), miscutos da mimica facial (prin- ~ eipalmente o orbicular des libios), raruos nervosos dos {© nervos facial (motores) ¢ infraorbitirio ¢ mentoniano © (easitivos), glindnlas saivares menores (aosss6rias). Renato Ald da Fontoura Luciano Teles Gomes ‘Comissura labial: canto da boca. Filtro labial: sulco abaixo da base do nariz, na linba média ‘Rima labial: linha entre os labios quando a boca esté fechada ‘YVermelhio dos labios: borda livre labial, de cola- ragio résea Linha cutSneo-mucosa: linha que separa a pele do vermethiio dos labios. REGIAO MENTONIANA Limites Superior: Sulco mento-labial. Inferior: Base da mandibula. ‘Laterais: Linha vertical que parte da extremnidade in- tena do suleo naso-lat Superficial: Pele Profundo: Sinfise mandibular. Pianos Anatémicos: Pele, tela subcutanea, nuiscuios da mimica facial (principalmente os mentonianos € fibras do platisma), peridstio e osso (sinfise mandi- ‘bular).. Contetido: Artérias ¢ veias (principalmente do plexo -‘mentoniano e suas anastomoses), misculos da mimi- ca facial (principalmente mentoniano e fibras do pla- tisma), ramos dos nervos facial (motor) ¢ mentoniano e do plexo cervical (sensitivo). REGIAO MASSETERICA Limites Superior: Arco zigomitico Inferior: Base ¢ éngulo mandibulares Posterior: Borda posterior do ramo mandibular ¢ da glindula parétida Anterior: Borda anterior do nmisculo masseter Superficial: Pele Profundo: Face externa do ramo mandibular “Quimo®" Odontologia Planos Anatomileos: Pele, tela subutinea, fiscia da glandula pardtids, glindula pardtida, m. masseter, pe- +idsteo ¢ mandibula (face extema do ramo). Contetide: Ramos dos nervos facial (motor ~ e que af faz sua principal divisto) e massetérico e ramos do cervical transverso (sensitives), artéria e veins ‘ransversas da face © massetcricas (prineipais vasos), glandula pardtida (¢ parte do ducto parotideo - ou de Stenon), misculos masseter o parte do risGrio, REGIAO GENIANA Limites Superier: Rebordo infraorbit Inferior: Base da mandibula. Posterior ou lateral: Borda anterior do m. masseter. Anterior ~ ou medial: Sulcos naso e labio-geniano ¢ uma linha vertical que passa pela extremidade exter- na destes até a base da mandibula. Superficial: Pele. Profundo (Mucose jugal ¢ ossos): maxila e zigomé- tico, Planos Anatémices: Pele, tela subcutinea, corpo adi- oso da bochecha, rmisculos da mimica facial, mucosa jugal, periésteo e ossos: maxila e zigamitico, Contetido: Parte da glindula parétida, ducto paroti- deo (de Stenon), ramos dos nervos facial (motor) dos nervos lacrimal, bucal e infraorbitério (sensitivo), artéria e veias faciais e inftaorbitérias, corpo adiposo de bochecha Capitulo 3 REGIOES PROFUNDAS DO CRANIO REGIAO INFRATEMPORAL Limites Superior: limite inferior da regio temporal © asa maior do esfenoide. Inferior: plano horizontal que passa pela base da mandibula, Anterior: face posterior do osso zigomiético ¢ tube- rosidade da maxila, Posterior: borda posterior do ramo da mandibula Profundo: face externa de idmina lateral do processo plerigoide do osso esfenoide e fossa pterigopalatina, Superficial: face interna do ramo da mandibula. Contedido: artéria maxilar ¢ seus ramos, 3* porgdo do pervo trigémeo (nerve mandibular) e seus ramos, miseulos pterigdideo medial e lateral, plexo venoso ptetigoideo. Renato Ald da Fontoura Luciano Teles Gomes. REGIAO PTERIGOPALATINA Limites Superior: asa maior do esfenvide. Inferior: jungio do processo pterigdideo com a tube- rosidade maxilar, Anterior: tuberosidade maxilar. Posterior gsi ‘Superficial plerigoide do osso esfenoide e fossa infratemporal, Profundo: lamina perpendicular do osso palatino. Contetido: porgao terminal da artéria maxilar, plexo venoso pterigéideo, 2° porgdo do nervo trigémeo ¢ 0 ‘ginglio pterigopalatino e seus ramos. Capitulo 4 REGIGES PROFUNDAS DA FACE CAVIDADE NASAL Fungo: Conduzir, umedecer,filtrare aquecer o ar. Limites Anterior: Apice nasat com narinas D e E. Inferior: Assoalho da cavidade nasal. Posterior: 1. Existe uma diviséo entre nariz externo ¢ cavidade nasal. 2, © assoalho ésseo da cavidade nasal & 0 teto da cavidade bucal, 3. O teto dssco da cavidade nasal é a lamina cribi- forme. 4, O limite dsseo anterior da cavidade nasal é a aber- tura piriforme. 5. Cada narina tem um limite medial, 0 septo na- sal, formado pela lémina perpendicular do osso etmoide, osso vémer e cartilagem septal. Nas paredes laterais de cada narina estiio presentes as conchas nasais, A superior e média so formadas a partir do osso etmoide. A inferior é independente earticulada 4 maxila, Etmoide De forma quadrangular, pneumético, localizado entre as orbitas. Apresenta superiommente a Iémina crivosa ov cribiforme, sobre a qual repousa 0 bulbo olfativo, ‘Na linha mediana da lamina estd a crista galli. As duas estruturas jé se encontram na cavidade craniana ante- rior, posteriormente ao seio frontal. ‘Apresentu as células etmoidais, ou seio etmoidal, bilateralmente, Na linha média do osso esté a lamina perpendicular. Dela partem as conchas (ou cornetos) nasais superior e média. Enire as conchas nasais superior e média ests com- preendido 0 meato nasal superior. Entre a média ¢ a inferior, o meato nasal médio, O inferior esta locali- zado entre a concha nasal inferior 0 assoalho nasal. 14 Renato Alé da Fontoura Luciano Teles Gomes Seios Paranasais Localizados no entomo da cavidade nasal, Sdo os se- guintes: esfenoidal, frontal, etmoidal e maxilar. Como a cavidade nasal, sfio forrados por mucosa revestida por cilios. Fungdes: aquecer, umedecer e filtrar 0 ar. Reverbera- fo da vo2 e outras. O nmco netes produzido drena da seguinte forma: Selo esfenoidal: espago acima do meato superior (meato supremo). Seio etmoidal: meatos superior ¢ médio. Seios frontal ¢ maxilar: meato médio. + No meato inferior, drena o ducto naso-lacrimal, CAVIDADE BUCAL Inicio do tubo digestério. ‘Boca: vai dos lébios ¢ bochechas até o isto das fauces (garganta). Cavidade bueal: dos dentes (faces palatina e lingual) até o istmo das fauces. ‘Vestibulo: espaco compreendido entre os labios (anteriormente) e bochechas (lateralmente) até os den- tes (face vestibular). Boca = Cavidade + Vestibule palato, Inferior: masculo milo-hioide (componente muscu- lar do assoalho da boca) Posterior: istmo des faces. processo alveolar recoberto em sua base por ru- ‘cosa e, em sua porgo marginal, por gengiva (inserida e livre — esta em maior contato com os dentes). Palato Divide-se em palato duro palato mole (véu pala- tino). O nervo naso palatino faz a inervagio sensitiva da parte anterior do palato duro, que inclui a pré-ma- xila (de canino a canino), onde estio localizadas as rugosidades palatinas, e a gengiva palatina, O restan- te da mucosa do palato duro ¢ inervado pelo nervo palatino maior. O nervo palatino menor faz inervagio sensitiva do palato mole. Lingua Corpo da lingua: 2/3 anteriores. Base da Mngua: 1/3 posterior. © limite entre as duas poreOes ¢ 0 chamado “V” lingual, composto pelas papilas circunvaladas. No centro do “V" fingual ha um forma, o cego, formado partir do desenvolvimento da ghindula tireoide. Nos dois terpos anteriores esté o restante das papilas lin- sguais, ou seja, as fliformes e as fungiformes. No tergo posterior, a superficie 6 pregueada e af estio os foli- culos linguais (pregas formadas por tecido linfético), cojo conjunto forma a tonsila lingual. A valécula é 0 espago entre 0 tergo posterior da lingua ¢ a epigiote. Inervagao Corpo Sensitiva: n. lingual (ramo do trigémeo NC V/3). Gustativa: n. corda do timpano (ramo do n, facial ~ NC VD). ‘Motora: n, hipoglosso (NC Xi). Sensitiva ¢ Gustativa: n, Glossofaringeo (NC LX). ‘Motora: n. hipoglosso. observagde: o nervo vago tem uma participagao na fnvervagSo sensitiva na por¢do posterior da base (valécula). Masculos Intrinsecos: sentido longitudinal, vertical e transverso, Extrinsecos: misculos genioglosso, hioglosso, pala- toglosso, estiloglosso e condroglosso. Genioglosso: tem sua origem na espinha mentoniana e ‘tema fiungdo de tracionar a lingua inferior ¢ anteriormen- te. Tem forma triangular, fibras superiores e inferiores. Hioglosso: traciona a Lingua inferiormente. Condroglosso: & composto por fibras de hioglosso inseridas no como menor do asso hivide. Palatoglosso: compbc o pilar anterior do istmo das fauces, Suas fibras dirigem-se inferiormente e para a regido entre o tergo médio e posterior da lingua, tendo fungi de fechar o istmo das famces junto & lingua, Estiloglosso: tem sua origem no processo estiloide do sso temporal e suas fibras se dirigem inferiormente e anteriormente, para se unirem na porgao posterior 4a lingua. Sua fungo é tracionar a lingua superior ¢ posteriormente, Dorso da lingua on face superior: voltado para 0 palato. ‘Ventre da lingua ou face inferior: voltado para o assoalho da boca. observagdo: 0 misculo milo-hioide é considerado 0 diafragma oral. GLANDULAS SALIVARES Existem na cavidade bucal, com excegio das gengivas ¢ da regio anterior do palato, entre 600 e mil glin- dulas salivares, distribuidas pela camada submucosa da boca. Entretanto, serio abordadas as trés maiores: parétida, submandibular ¢ sublingual, que se apresen- fam em pares, direitos e esquerdos. is “Quimo®” Odontologia Parétida ‘Sensihilidade geral; -N. auriculotemporal (V/3) = polo superior. =. auricular magno (plexo cervical) ~ polo inferior Tnervago auténoma: 'Simpética (vasomotora): ~ Plexo timpanico Parassimpética (secretomotora): -N, Glossofaringeo (IX) ‘Ramos das 2a, carbtide externa ¢ temporal supecticial ‘Veias retromandibular ¢ jugular externa Ducto parotidco, que desemboca na racose juga, na altura do segundo-molar ‘superior, na papila parotidea Submandibular Sensibilidade gers +N. lingual (V/3) Tnervagio autonome: ‘Simpética (vasomotora}: Parassimpitica (Gecretomotora): =N. facial (VIN), via n. ‘corda do timpano Ramos das aa, lingual e facial ‘Ramos da v. fingual Dueto submandibular, ccuja saida fica a0 lado do freio lingual, na cardneula subfingual Sublingwal ‘Mesma da glindula submandibular As fibras parassimpéticas seeretomotoras, depois de fazerem sinapse no giiaglio subroandibular, voltam 20 1. lingual para aleangarem @ eHndula sublingual Ramos das 2a sublingual e submentual Ramos das vy. saiblingual ¢ submentual ‘Corinula sublingual 16 Capitulo 5 ARTICULACAO TEMPOROMANDIBULAR : ATM. A articulagdo temporomandibular (ATM) é a articu- ” iagdlo entre a parte escamosa do osso temporal ¢ 0 proceso condilar da mandibuta. E sinovial, diartroi- dal, Possibilita os movimentos da mandibula, como mastigag#o, fonagao etc. Possui superficie articular avascular composta de tecido conectivo fibroso, 20 invés de cartilagem hialina, Componentes + Cavidade articular do osso temporal + Tubéreulo articular do osso temporal + Diseo articular + Proceso condilar da mandibula + Ligamentos + Cépsula articular * Cotnpartimentos Ligamentos Lateral Localizado na face lateral da cépsula articular, im- pede seu deslocamento lateral e posterior do processo condilar da mandibuls. Colaterais Medial: Conecta a face medial do disco articular a0 polo medial do processo condilar da mandibuls, Lateral: Conecia a face lateral do disco articular a0 polo lateral do processo condilar da mandibula, Esfenomandibular Estende-se do processo estiloide & margem posterior 0 fingulo e ramo da mandibula, Limita a protrusto damandibula. Renato Alé da Fontoura Luciano Teles Gomes Estitomandibular Estende-se da espinha do osso esfenoide até a lingula da mandibula. Atua como eixo latero-medial da man- dibula. Capsuta articular Circunda a superficie articular do osso temporal e do ‘proceso condilar da mandibula. Em sua face interna esta a membrana sinovial, que produz o liquido de mesmo ‘nome ou sindvia, Este mutre e lubrifica a articulagio. Zona bilaminar Localizada posteriormente ao disco articular, Composta por: Lamina superior Ancora a face superior da porglo posterior do disco articular A cépsula articular e ao osso temporal no tubérculo articular posterior e parte timpanica. Coxim retrodiscal Plexo venoso preenchido por sangue durante 0 curso anterior do céndilo. Lamina inferior Ancora a face inferior da porgio posterior do disco articular ao processo condilar da mandibula. Compartimentos Superior Entre a parte a cavidade articular ¢ o disco articular, Nele é realizada a translagao da ATM. Inferior Entre o disco articular e o processo condilar da man- dibula. Nele é realizada a rotagtio da ATM. “Quimo®” Odontologia ‘Suprimento arterial Artérias temporal superficial, auricular profunda ‘timpanica anterior. Drenagem venosa ‘Veias temporais superficiais. Inervacao sensitiva Nervos auriculotemporal (NC V/3), massetérico (NC ‘V/3) ¢ temporal profundo posterior. Movimentos Oclusiio: Elevaggo e fechamento da mandibula. Protrusio: Movimento em sentido anterior. Retrusdo: Movimento em sentido posterior. Rotache: © cindilo gira dentro da cavidade articular. : O cOndilo desliza da cavidade articular até o tubéreulo articular e retorna. Capitulo 6 MUSCULOS MUSCULOS DA MIMICA FACIAL Inervados pelo NC VII Renato Als da Fontoura Luciano Teles Gomes Levantador do lébio | Massa muscular do m. ; ‘ ‘ : . Asa do narize lbio Movimenta bios, asa do nariz, mperior eda asa corbicular do olho (proc. Frontat tonne demas) superior ‘bochechas ¢ pele do mento “Masse museular dom, ‘Asa do nariz e abio Levantador do ble | srbicular do olho (margem | superiar(esterecebe | IDEM superior infraorbital) maior porgio) | Zigomatica menor Face lateral do osso zigomatico | Angulo da boca IDEM {Zigomitico maior Face lateral do osso zigomitico | Angulo da boca DEM Risério Fascia massetérica Angulo da boca IDEM — sortiso irénico ‘Depressor do angalo Angulo da boca ¢ fabio a boce Base da mandibula ioe IDEM Orbicular da boca Pts, marginal labial Rima da boca IDEM sues ¢ assopro Eminéncias alveolares dos i Mental Gentes incitivos laterals me, | cts do mento DEM it Estreita e amplia a cav. bucal SBucinador Corpo da mandibula, maxile © | & seato da boca ata na mastigagZo, succlo e fascia bucofaringes assopro lOceipitefrontat / i vorani promtat Margem suprnosbital Aponcurose epicraniana | Movimenta 0 couro cabeludo Occipitofrontal / ; vcrani oa Linha meal supreme ‘Aponcurese epicraniana IDEM Orbienlar do olho/ | Proc. frontal da maxila, Lig. | Cirounda o adito da | Fecha pilpebras, comprime o ‘parte orbital palpebral medial Grbita, como um esfincter | saco lacrimal, mov. supercilios |Orbicular do olho / i . palpebral medial ‘Rafe palpebral medial | IDEM | parte patpebrat Lig. palpet palp (Orbicalar do olho iste Incr Cireunda o saco e ‘acrinut Crista lacrimal post. pane sc ajg DEM Depressor do supereflio | Proc. nasil do asso fronted _| Ciitis do supereilio IDEM 19 “Quimo®” Odontologia % Corrugador do superesiio IDEM IDEM IDEM Précero Dorso dsseo nasal Pele da glabela Mov. pele da fronte ¢ supercilios ‘Regido scima da raiz “Aponeurose sobre 0 “Movimenta o nariz, Nasal / Parte transversa | 4, gente canino pice do nariz especialmente a asa ‘Nasal / Parte alar Regio acima do dente Abas do nariz. IDEM incisivo lateral ‘Regiffo acima do dente Parte cartilaginea do Depressor do septo | incisivo central septo do nariz ADEM MUSCULOS DA MASTIGACAO Face lateral do ramo da. Masseter ‘Arco zigomtico (com porgBes Blevagdo ¢ protrustio da “N, massetérico de'V3—_| superf. e profunda) tmandibsia a8 0 frgulo mandibala Temporal : Processo corouoide © : , Fossa temporal, linha Martém repouso, eleva (flbras IN. temporais prof. ent. m bosda anterior do ramo da | MAN Ae ea {tempera inferior . posteriotes)eretri a mandibula pre — tee Medial [Face medial da lamina lateral | Face medial do Angulo ds leva o prota # op. ammo de V3, do proc. pterigoide mandibula, Lateral na fateralidade, Poredo sup disco e | Abertura, prousto ¢ IN. pterig, lterais, om p_| face lateral do ane Tateral een Gunie oo ‘um é cada porgao, ramos de V3 | 9° PrPe- Petigol mandibular coledo _/ acionado, faz fateralidade cdndilo (face anterior) | para o lado oposto MUSCULOS SUPRA-HIGIDEOS Origen Estito-hi Levanta e retrai o hicide € 0 Neva Processo estiloide | Corpo do osso hicide eee eal ‘Mito-hibideo TLinhe milo-hididea da | Rafe milo-hioidéia e cospo do | Levanta o hicide eo ascoalho 1X. Milochibideo de V3__| mandfbule 580 hide da cavidade bucal ‘ ‘Ventre Posterior: Tendo Digéstrico ost , *k , . si intermediério TLevania o hioide ¢ auxiia a N. Facial (vente posterior) |Incisura mastbides ere Anterior: fossa baixar retair a mandibula N.V3 (vente anterior) yore! iadstrica Genlo-hibideo “ha poniaua infer ‘Aula a elevar e mover 0 N. Cl (plexo cervical) que ane inferior | Come do osso hivide Ibioide anteriormente e pode acompanha oN. Hipoglosso | O™™°=*#° Bea hogar a ababvar a mandibula Capitulo 7 VASCULARIZAGAO DE CABECA E PESCOCO * VASCULARIZACAO ARTERIAL, ~ Artéria Carétida Externa —Sua origem 6 na bifur- cago da a. carétida comum ao nivel de C3. Ascen- de posteriormente & mandibuia e profundamente a0 ventre posterior do m. digistrico ¢ a. estilo-hidideo, de onde penetra na gl. pardtida. Neste local, da ori- gem 4a. auricular posterior e para a propria glan- Renato Ald da Fontoura Luciano Teles Gomes A. Tiredidea Superior A, Lingual A. Facial A. Faringea Asvendemte ‘A, Occipital A. Auricular Posterior ‘A. Maxilar ‘A. Temporal Superficial dula. A seguir, ramifica-se em a. temporal superficial Artéria Carétida Interna > Forame carotideo > e maxilar. Irrigag2o intracraniana > Circulo arterial cerebral + A, oftélmica Lingual Artéria carétida externa, dentro do trigono carotideo Passa superiot @ medialmente em diresdo 20 0890 hivide. Curva-se inferior e anteriormente Passa profundamente para o ventre posterior dos mm. digéstrco ¢ estlo-hidideo, ‘cursando anterionmente abaixo do m, hioglosso e ascende so longo da lingua. Emite ramos dorsais da lingua, uma a, sublingual ¢ urna profunda da lingua. ‘Aaa, sublingual comeca na margem anteriot do m. hioglosso ¢ cursa anterior- ‘mente entre os mm. genioglosso ¢ milo-hidideo, para suprir a gléndula sublin- ual, os mm. Ao redor ¢ @ tinica mucosa da cavidade oral e gengiva, ‘Aa. profunda da lingua passa anteriormente sob a superficie da lingua, fazendo ‘anastomose com a a. profunda da lingua oposta no Spice lingual, através do arco ranino. Faciat Artéria cardtida externa Ramos cervicais: ~a. palatina ascendento a. submentual Ramos faciais: labial superior labial inferior nasal , augular Origina-se no trigouo carético cervical, Passa superior ¢ profimdamente ao ventre postetior dos mm. digistrico ¢ estilo- hidideo e os nue, Passa ao longo da gléndula submandibular, emitindo a ‘tambén a supre. Neste ponto também emite a a. origina-se a a. amigdaliana. Passa superiormente acima do corpo da mandfbula no m. masseter. Continua anterossuperiormente através da bochecha até o éngulo da boca, emi- tindo as au, labiais superior e inferior. Passa superolateralmente 4 asa nasal, originando o ramo nasal lateral. Segue no mesmo sentido como artéria anguiar para tetminar na regiao medial do otho. submentual, que ina ascentente, da qual 2 “Quimo®” Odontologia Maxilar Posterior a0 colo do céndilo mandibular, no interior da glindula parétids. Apés a gl. Parotida, passa anteriormente entre o ramo da mandibula e 0 lig. esfenomandibulas, jé na fossa infratemporal. Passa pelo m. pterigoi- deo lateral até atingir a fossa pterigopalatina através da fissura pterigo- manila. Supre as porpdes proflundas da face. Para estudo, pode ser dividida em ts ou quatro porpées em seu trajeto pela fossa infratemporal. Adotou-se aqui a segunda forme de divisto. 1" porgdo: mandibular 2 porsdo; pterigoides on muscular 3* porcdo: pterigopalatina, Passa entre 0 ramo da mandibular ¢ o lig. esenomandibular, (Cruza o n. alveolar inferior e passa na margem inferior do 1m. pterigdideo lateral, Emite cinco artérias: 1" Porsio- Mandibular Artéria masilar Auricalar * Porcto « Originada jantamente com a. tinipinica anterior. |profinda 1" Porsio ~ Mandibular |. terior da glandula parétida emite ramos 4 ATM, Emitida supero e posteriormente & ATM, penetra na cavidade timpanica Timpénica anterior | * Porgdo - Mandibular | pela fissure petotimpinics e aunilia na irigagdo da membrana timplnica Meniagen 1" Pore -Manibuar | Sef Pst os lado cro pel frame epintos doen Ramo Pony. Sai dirctamente na a, maxilar ou jana a. meningea média, e segue para o acessério 1+ Porgdo Mandibular | sri pelo forame oval Aveoter inferior | 1 Porgaa - Mandibular |A°0™anh inferiormente on alveoas inferior e com ele penera no forame mandibular. [Passa entre o amo da mandibular ea inserydo dom. temporal das cabegas do m. ptergéideo. ‘eentre as > Parsfo= Emite cinco artérias: 2 Artéria maxilay -emperaisprofendas anterior poser ~ ramos pterigéideos =bucal Tom. profundas Irsigam 0 m. temporal em anastomose com as temaporais média e super- andpost 2 Porgio- Pterighldes | ia) | Massetérica 2" Porelo ~ Pterigéidea Passa pela incisura da mandibula e supre o m. masseter. Ramos pterig6ideos | 2* Porshe - Pterig6iden Irrigam os mm. pterig6ideos lateral e medial. Bucal 2 Porgho - Pterigéidea Passa entre om, pterigéideo medial e @ inserg&o dom temporal até atingir ‘om, bucinador ittigé-lo, 2 3* Poreio- Pterigopalatina Artérla maxilar Anatomia Segue através da fissura pterigomanilar da fossa infratemporal para a fossa plerigopatatina, Antes, emite a. alveolar superior posterior Infraorbital 3* Porsio - Pterigopalating ‘Ramifica-se da 3* porgo © penetra pela fissara orbital inferior. Segue pelo assoatho orbital pelo sulco infraorbital e penetra no canal infraorbital, emergindo na face pelo forame de mesmo nome. Na face, irriga os mésculos da regio geniana, face lateral do natiz e palpebra inferior. Aa. alveolares superiores ‘A. infraorbital Emitida depois que a a. infraorbital atravessa a fissura orbital inferior ¢ 0 canal infraorbital, Supre o soio maxilar ¢ os dentes anteriores. 4. superior média A. infranrbital Tnconstante. Se estiver presente, origina-se da a. infraorbital depois desta passar pelo canal de mesmo nome @ irriga seio ‘maxilar ¢ plexo do canino. Aly superior posterior 3 Poreto - Pterigopalatina ‘Originada na fossa infretemporal, desce pelo tber de mexils, penetra emo sua superficie posterior ¢ imiga os molares, pré- molares, seio maxilar ¢ gengives. 4. palatine descendente /3* Porgio - Pterigopalatina Desce pelo canal palatine, onde divide-se en aa. palatinas maior ¢ menor. A primeira sai pelo forame pelatino maior e| segue anteriormente em direslo a0 forame incisivo, irrigando @ gengiva do palaio duro, mucosa © glandulas palatinas. Faz’ ‘anastomose com o ramo terminal da a, esfenopalatina, que sai pelo forame incisivo. Aa, palatina menor imriga o palato mole ¢ a tonsils palatina. 3*Porclo - Pterigopalatina Sogue medialmente para o forame esfenoplatino © depois penetra na cavidade nasal. Dat emit os artcrias nasais posteriores laterais e ramos septais posteriores, que suprem a concha nasal, membranas mucosas e septo nassl. Segue ao longo do septo nasal e penetra no forame e canal incisivo para cheger a0 palnto aro, Realiza anastomose com a a. palatina maior. Segue superior até penctrar no canal carotideo do osso [Na artéra cardia comum, | temporal junto ao seio carotideo, ‘Ainda no pescogo, situa-se lateralmente a a, carétida extema e ‘A.Carétida Taterna | N40 mite ramos cerviceis. | € cruzada pelo n. hipoglosso e pela a, occipital, pasando pro- Carbide Faz apenas a irrigago fundamente aos mm, estilo-hidideo ¢ ventre posterior do m. de parte do encéfalo © da istrico. érbita. }4no interior do crinio, emite as aa. oftdlmica e cerebrais mé- dia ¢ anterior Penetra na ébita través do canal Optico, inferior e lateralmen- , sti is te ao nervo de mosmo nome. Deairo da érbita cmite o& ramos 4. Oftdimica ‘Ramo de a. cardtida intorma. | syoratroctear, supraorbital, lacrimal, etmoidal anterior e dorsal do nariz, Sai pelo angulo medial Sob to as 32 40 couro cabeludo, fazendo anastomose com as a, supra- 4 Supratrociear 4a drbita junto ao mervo | obitate supratroclear contralateral. Passa pela regido medial dos mm. \evantador da palpebra supe- Flor ereto superior para se juntar 20m. supraorbital. Segue palo a. , [Na passagem da artéria | forame (ov incisura) suproorbitale ascendo ao longo do couro Supraorbital ‘oftélmica pelo nervo dptico { cabeludo. Faz anastomose com as aa. supratroclear ¢ temporal superficial, r- rigando a palpebra superior, a pole da fronts ¢ 0 couro cabehudo, S 23 “Quimo®" Odontologia & A Lacri ‘Origina-se préximo a0 canal] Segue 0 n. lacrimal a0 longo da margem superior do m. reto Lecrinat optic. lateral do othe para aingiresuprira gl lacrimal. Tnrigam parce medial da 6rbia,seio etmoidal e tto da cavida- Aa. Btovoldais Anterior e | «seria onstmica de nasal. Terminal formando a artécia dorsal do nariz. Irriga a| Posterior raz do natiz¢o saco lacrimal. (Aa. Cerebrais Média e | A. Carétida Intern, jé no | Ramos terminais da a. cavétida interna, irigam as faces dorso- ‘Anterior citoulo arterial cerebral. _| lateral e medial do encéfalo,respectivaments, DRENAGEM VENOSA DE segue seu trajeto cervical inferior, sob o misculo CABECA E PESCOCO esterocleidomastéideo, até unir-se & veia subclivia Em geral, para cada artéria existe uma veia comrespon- dente, que iré drenar o sangue da érea. Existe grande variagio na formagii de algumas veias, entretanto. ‘A drenagem venosa da face so dé, principalmente, pela veia facial, que recebe ramos das regides nasal, geniana e labial, além das oftélmicas superiores ¢ in- feriores, através da veia angular A drenagem venosa intracraniana se da primeira- mente através dos seios da dura-miter, que sto: scio sagital superior, seio sagital inferior, scio reta, seio transverso, seio petroso superior, seio petroso infe- riot, scio cavernoso, seio occipital e seio sigmoide. Este Gltimo drena para a veia jugular intema, que 24 no lado esquerdo, formarem a veia braquiocefilica, para drenarem até a veia cava superior, ¢, no lado di- reito, chegerem diretamente a esta veia, O plexo venoso ptcrigoideo 6 tributirio da veia maxi- lar, Esta ser tibutéria de veia retromandibuler, uma continuagio da veia temporal superficial ~ que drena grande parte do sangue superficial do crénio ~ que, pds seguir seu trajeto posterior ao ramo da mandi- bula, une-se 4 veia facial para formarem a veia fa- cial comum, Esta ¢ tributéria da veia jugular interna, za maioria das vezes. A veia retromandibular pode, ainda, receber ramos da veia auricular posterior para, juntas, formarem a veia jugular externa, Capitulo 8 NERVOS NERVOS CRANIANOS Renato Ald da Fontoura Luciano Teles Gomes 1 -N, Olfatdrio ‘Lamina cribiforme Olfato Anosmia =. Optica Canal Optica Visto ‘Comprometimento visual, o . _ | Movimento do globo ocular eda | Ptose, estrabismo extern, TIN Ooulomotor | Fipue Oial SuPeros | saipebra superior + constrict | popila dilatada(okras)e q ‘pupilar e acomodagao pouca acotnodagio TW —N. Troclear EGS. Oblique Superior ‘Torgo Externa VAL —Nivelamento do globo | 71 — perda da sensibitidade do ene Tiga cular, parte anterior docouro | ya PaUeSe Wi-N. Ofidimico |W ~ FOS Sabetudo © 15 sup. da fhoe. Via Perda da sensibilidade do Ocha V/2~Forame Redondo | V/2 ~ Sensibilidade do 1/3 inédio hte fan V2-N, Maxilar 103 médio de face i ‘V3 ~ Forame Oval de face. . Vi8~N. Mandibular ; iS ~Compromete mastigagio \Vi3_ Mim de mastipasto, « sensibilidade da mandibula sensibilidade do 13 inf. da face WI-N. Abducente FOS Reto Lateral Estrabismo Medial Megs is a Coote Pavalisia facial e Falta de i Meato actstico intemo — | Fis seeretomotors pare dgrimas, boca seca, VI —N. Facial i lacrimais, nasais, palatinas, a forame estilomast6ideo * " a Perda da gustagao nos dois submandibulares ¢ sublinguais // jores da Gustaglo (Corda do Timpano) _| "vos anteriores ds Hngua VIE. a Audig&o, cquilibrio ¢ posigio no oa Vesti iear “Meato Aciistico Intermo ‘espago Surdez ¢ perda de equilibrio postingaa gerd eguansey, {Peace gato e IX-N. Glossofaringeo }Forame Jugular 2 t2¢50), | sensibilidade geral em 1/3 corpo e seio earotideos;e gl. i , posterior da lingua e boca seca ‘Mucosa laringe, feringe e visceras | Comprometimento do reflexo X-¥. Fogo Forame Jugular toraco-abdominais, da tosse S “Quime®” Odontologia & c mento da X7-N. Acessério Nn oe estes Sn pescogo e ombzos. XI1-N. Hipoglosso. | Canal do Hiipoglosso | Mm da lingua rgermetimento motar da NERVO TRIGEMEO Divis6es e Ramos Nervo Oftalmico (V/1) Ramo Meningeo ‘Segue sinuosamente para a tenda do cerebelo. Inerva grande parte da dura-méter —- ‘Dirige-se para a glandula lacrimal. Recebe o ramo comunicante do n. zigomético, Nervo Lacrimal ‘conduzinde fibreas do SNA para a gléndula lacrimal. ‘Conduz impulsos aferentes originados da gléndula lacrimal, conjuntiva ¢ pele da ‘palpebra supertor, por seus ramos terminais N.Supraorbital Continuago don. frontal, possei um ramo iateral ¢ outro medial, . do N. Frontal) Perfaz a sensibilidade geral da pele da fronte, parte do couro cabeludo, palpebra| Ramo superior ¢seio frontal Pode trocar fibras com o n. infrairoclear (ramo do n. nasociliar) Gon de ad Responsivel pela sensibiidade geral de parte da palpebra superior, parte da raiz do Frontal) nariz ¢ a pele da regitio medial da orbita e giabela ‘Rame comunicante para o ginclio | ciliar (SNA) e nervos ciliares Puan pro cabo ocule. “das tn curtos (Rama do N. Nasociiaty _ | ResPonsivel pela sensiblidade ge cas oculares ‘Nervos ciliares Lengos: Apresentam de um a trés ramos ¢ segnem diretamente para o olho. (Ramos do N. Nasocifiar) Perfazem a sensibilidade goral da tinica vascular e da cémnea, IN Infra Pode trocar fibras com on. supratroclear, ramo do n. frontal. Oe soctian) Responsivel pola seasiblidade geral das pélpebras, pele do nariz © do saco’ Incrimal, /N. Etmoidal Posterior (Ramo do N, Nasocitiar) Inconstante. ‘Quando presente, & responsdivel pela sensibilidade das mucosas dos seios etmoidal ‘cesfenoidal. N. Etmoidal Anterior {Ranto do N. Nasociliar) Continuagio do n. nasociliar, : ‘Scus ramos nasais internos s40 sensitivos para as mucosas de parte anterossmperior dda parede lateral e septo nasal. Seu ramo nasal externo segue inferiormente sob os ossos nasais, deixa a cavidade nasal em dizegSo 4 pele, Conduz a sensibilidade da pele do nariz.do dorso ao Spice deste, J Ramo Meningeo { Anatomia Nervo Maxilar (V/2) Acompanha a artéria meningea mnédia, responsavel pela sensibitidade de grande parte da dura-miter. E apés emitir este ramo que oN. Maxilar deixa o crinio pelo forame redan- do, diringido-se para a fossa pterigopalatina Ramo comunicante com o n. lacrimal (Ramo do N. Zigomitico) ‘Contém fibras secretomotoras do génglio pterigopalatino (SNA) para a ¢glindula lacrimal, -Apés a emisstio desse ramo, penetra no forame zigomstico-orbital ese divide em nervos Zigomaticofaciat e Zigomaticotemporsl. N. Zigomaticofacfal ‘Deixs 0 criniopeto forame de mesmo nome ¢ é responsével pela sensibilida- de geral de proominéncia da face, N. Zigomatieotemporal Deixa o oss0 crfinio pelo forame de mesmo nome ¢, jA na fossa temporal, perfura a féscia temporal ese dirige para a pele, conduzindo impulso de sen- sibilidade geral da pele da ftonte ¢ da parte anterior da regitio temporal. Ratnos Aiveolares Superiores Posteriores ‘Apés sou trajeto posteroinferiormente & waxila, penotra pela foraminas alveolares, aleangando os dentes por canaliculos intradsseos. Tnervagao sensitiva dos molares superiores, exceto a raiz mésio-vestibular do 1° molar, periodonto, gengiva vestibular da regio, tecido dsseo da maxila dessa regito, mucosa do seio maxilare parte da mucosa da bochecha. Ramos Aly. Sup. Médios (', Infraorbital) Presentes em 60% dos individuos. So ausentes, sous ramos so substituidos por ramos dos necvos alveolares superiores anteriores e posteriorcs. ‘Conduzem sensibilidade da raiz mésio-vestibular do 1* molar, dos pré-mota- res, periodento ¢ gengiva vestibular regionais, tecido ésseo maxilar e mucosa | do seio maxilar. Ramos Aly, Sup, Anterfores (N. Infraorbital) Sensibilidade dos caninos ¢ incisivos central e lateral, periodonito & gengiva, ‘vestibular locais, tecido deseo maxitar e parte da mucosa do seio maxilar, Ramos Palpebral Inferior, Nasal Lateral e Labial Superior — Emitidos apés ‘ON. Infraorbital deixar 0 forame de mesmo nome Palpebral Inferior: Sensibitidade da pilpebra inferior. ‘Nasal Lateral: Sensibilidade para a pele da asa e base do nariz, além de parte da mucosa do septo uasal ‘Labial Superior: Sensibilidade para pele ¢ mucosa do lébio superior. N. Pterigopalatino Pode ser bi on trifurcado. Dirige-se para o ganglio pterigopalatino (SNA), ‘mas sem realizar sinapses. Mas emite os seguintes ramos: ‘Orbitals: Seguem superiormente & Srbita, sendo responséveis pela sensibi- Fidade do periésteo da Srbita, da mucosa das célules etmoidais posteriores ¢ do seio esfencidal. Faringeo: Sensibilidade para mucosas da tuba auditiva, teto da nasofaringe e seio esfenoidal, Gangllo Pterlgopalatino ‘A pattir dele originam-se ramos maiores, que se dirigem & cavidade nasal (N. esfenopalating) ¢ i cavidade bucal (Nervos palatinos maior ¢ menor) G 7 “Quimo®” a Odontologia N. Esfenopalatino Penetra na cavidade nasal através do forame esfenopalatino € se divide em: ‘Ramos nasais posteriores superiores: Sensibilidade da parte posterior das conchas nassis superior ¢ média, ‘Ramos nasais posteriores inferiores: Sensibilidade da parte posterior das ‘conchas nasais média ¢ inferior. Nervo nasopalatino: Segue anterionnente sob a mucosa do septo nasal até ‘0 canal incisive. Passa pelo camal ¢ chega a cavidade bucal pelo forame in- cisivo, nun sentido posterior. Dé setsibitidade & mucosa do septo nasal e da regio anterior do palato, de canino a canino (pré-maxila). Nervo Palatina Contimagto do n. ptetigopalatino, segue inferiormente, ocupando o canal paiatino. 14 dentro do canal patatino, divide-se em: ‘Nervo palatine maior: Choge & cavidade bucal pelo canal e foraine palatino ‘naior, dirigindo-se anteriormente até a regio de 1° pré-molar. Responsével pela sensibilidade da mucose do palato duro até a regido de pré-molares ou ‘canino, podenda trocar fibras com o n, nasopalatino. ‘Nervo palatina menor: Chega & cevidade bucal pelo canal e forame pala- ‘ino menor, dirigindo-se posterionmente, Responsével pela sensibilidade da| mucosa do palato mole, tivula, tonsila palatina e regio adjacente, Nervo Mandibular (V/3) Ramos Motores ‘Segue anterionmente para o miscuio de mesmo nome. Ames, emite dois ramnos: N. Prerigéideo Medial 'M, tensor do vén palatina: para o respectivo misculo -M, tensor do thmpano:Inerva 0 rexpectivo misculo. ‘N-Massetérco Passa acima do. perigideo Tater perfuraoteado do tempor atavessa a incisura mandibular e alcanga a face profnda do masseter. Anterior N, temporal profando posterior: deixa 0 n, mandibular préximo 20 3. ‘massetético, segue superiorments, acima do m, pterigdideo lateral ¢ penetra Nervos Temporais Profundes Posterior e | no m. temporal. IN. temporal profundo anterior: geralmente acompanha on. bucal (Gensitivo) © volte-se superiormente, seguindo por sobre 0 m. pterigéideo Isferal e penetra no m. temporal. N. Perighideo Lateral ‘Acompanha on, bucal (sensitivo) e, quando este penetra entre os dois| feixes do m. pterigéideo lateral, destace-se © segue para incrva este misculo, N, Milo-hidideo ‘Ramo do n. alveolar inferior, deixando-o ames que este penetre no forame ‘mandibular. Percore suleo mile-hibideo da mandibula ¢ se dirige anteriormente & regio submandibular. Além do m. mile-hiGideo, é motor tatabéin para 0 /ventre anterior do m. digéstrica. 28 Anatomia Nervo Mandibular (V/3) VWllapreorinisarevés do frame expinbwo, junto a ertéria meningea média, ‘Ramo Mentingeo seado tesponsével pela sensibilidade da dure-mnites. Prodominantemente seuitvo. Mas apresenta fbras motors, como os nervos temporais profundos anterior posterior, bem como o n. pterigéideo lsteral. NeBue **lembrar de que estes nerves acompanham 0 n. bacal duranse um pequeno trajeto antes de se dirigirem para os respectivos miiscutos. Perfuz sensibitidade da pele emmivosa da bochecha, ¢ da gengiva vestibule, na regio de molares inferiores. N. Auriculotemporal Com trajeto posterior, forma uma alga em torno da artéria meningee média. Gruza 0 colo da mandibula e penetra na glindula patétida, onde suas fibras se snishurain com as do 9. facial ¢ se dividemn em dois ramos: Superior: Segue junto & artéria temporal superficial até a regito temporal, ‘Contém fibras sensitivas do couro cabehudo na regio temporal acima da orelha, ‘ATM, parte da orelha extema e menabrana do timpano. Possui também fibras seeretomotoras do ginglio ético (SNA), originadas do n. glossofaringeo (NC 1X) para gléndula pardtide. Inferfor: Seus ramos unem-se ao n. facial (NC VI), distribuindo-se na pele da bochecha juntamente com on. bucal. Possni filras sensitivas da glindula parétida e da pele da regitio © conduz’ fibras secretomotoras do n. glossofaringeo (NC 1%) para esta glandula, N, Alveolar Inferior Penetra no forame mandibular e segue pelo canal mandibular. Ai emite ramos entais, imterdentas e 6sseos responséveis pela sensbilidade dos dente, perio- donto ¢ osso esponjoso da mandibula, ‘Ramos Dentais: Deixam o canal ¢ penetram nos forames apicais dos dentes, fomecendo sensibitidade & polpa dos molarese pré-molares. Ramos Interdentais: Dito sensibilidade ao ligamento periodontal dos dentes ‘molares e pré-molares, onde chegam pelos septos interdentais. ‘Ramos Osseos: Distribuem-se pelo interior da mandibula pelos espagos trabe- -culares, fornecendo sensibilidade ao oss0 esponjoso da mandibula até a regido dos pré-molares. N. Mentual ‘Deixa a mandibula pelo forame mentual e se distribui a gengiva, mucosa e pole da regio, Dé seosibilidade geral & pele do labio inferior e do mento, mucosa do labio in- ferior e fundo de vestibulo e parte da gengiva inserida, da regiao de pré-molares, a incisivos. Ramos Incisivos do N. Mentual ‘Seguom um trajeto intradsseo pelos espacos trabeculares da mandfbula, podendo fazer anastomose com os contralaterais. Dio sensibilidade geral & polpa e ligamentos periodontais dos incisivos ¢ caninos inferiores, gengiva vestibular ¢ osso esponjoso da regio anterior da mandibula, N. Lingual E acompanhado pelo n, corda do timpario (NC VI) logo apés a origem deste. Segue em seu trajeto inferiormente, fleando bem superficial junto ao 3° molar inferior, entre um a dois milimetros da superficie da mucosa lingual nessa érea. Adiante, situa-se entre 2 lingua e a mandibula no assoalho bueal, pasando aci- ‘ma do m, milo-hidideo, Ainda cruza com o ducto da glindula submandibular, ‘emitindo ramos para o gAnglio submandibular (SNA). Apés ter cruzado o duc- ‘o, dirigem-se a0 m. genioglosso, ja inervando a lingua. Eresponsével peta seusibilidade geral dos 2/3 anteriores da lingua, da gengiva lin- gual de todo o hemiarco inferior correspondente ¢ do assoalho da cavidade bucal. 29 “Quime®” Odontologia NERVO FACIAL (NC VII) Ramos, Localizagéio ¢ Inervagdo N, Petroso Maior (Canal Facial) Préximo ao forame lécero, na fossa crani profundo (SNA Simpatico) ¢ juntos formam « 2. de canal pterigéi ‘Na ‘fossa pterigopalatina, suas fibras parassimpétices faze sinapse no gan- ‘elo pterigopalatino. /Misto, sua parte motora fornece inervacio secretomotora (SNA Parassim-| | piticn) para as glindulas lacrimal, nasais ¢ salivares menores do palato N. Estapédio (Canal Facial) Inerva o m. estapédio, da oreiha média ‘N. Corda do Timpano (Canal Facial) ‘Poneira na covidade timpénica, mediatmente & membrana do timpano. Deixa| o-crinio pela fissura petrotimpinica, chegando & fossa infratemporal. Une-se ‘une aon. Lingual (NC V/3), com ele chegando aoé 2/3 anteriores da lingua © favendo sinapse com o gAnglio subruandibular (SNA Paressinapético). Misto, é responsivel pela gustagie dos 2/3 anteriores da lingua. Sua parte motora realiza a secretomotricidade (SNA Parassimpético) das plindulas submandibulares, sublinguais ¢ linguais que fazem sinapse| no ginglio submandibular Ramo do m. estilohidideo (Base do Crénio) Inervasio motora para o m, estilohi6ideo QUESTOES DE PROVAS DE CONCURSOS ANTERIORES Secretaria Estadual de Sate do Rio de Janeiro/RY - 2009 1. Assinale a alternativa que representa um ramo terminal da artéria carétida externa: a. Facial. . Lingual. ©. Maxilar. d. Vertebral. e. Cerebral anterior. TREINAMENTO . Lingual. d. Hipoglosso. ¢. Glossofaringeo. Secretaria Estadual de Side do Rio de Janeiro/RJ — 2009 4. Qual 6 a origem do muisculo masseter? a. Arco zigomitico. b. Linha temporal inferior. ¢. Borda inferior interna da mandibula. Secretaria Estadual de Saiide do Rio de Janeiro/RJ — 2009 2, Assinale a alternativa que corresponde ao 0850 com 0 qual a mandibula se articula com o crénio. a. Parietal, b. Brimoide. , Temporal. 4d Esfenoide. ©. Zigomatico. Secretaria Estadual de Satide do Rio de Saneiro/RJ — 2009 3. Assinale a alternativa que eorrerponde ao nervo responsdvel pela sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da Yingua. a. Vago. », Facial. 30 4. Borda inferior extoma da mandibula. . Face medial da Lamina lateral do processo pterighide. Seeretaia Estadual de Saide do Rio de Janeiro/RJ ~ 2009 5, Assinale a alternativa que corresponde a um misculo responsavel pela abertura da boca. 4. Hiogtosso. €. Digistrico. ‘Secretaria Estadual de Saiide do Rio de Janeiro/RJ— 2009 6. © lébio superior € inervado sensitivamente pelo nervo: a, Bucal, * Wlncisivo, “¢, Nasopalatino. « d. Infra-orbitaio. +e. Alveolar superior anterior. © Prefeitura Municipal de Porto ReaV/RJ — 2009 7.Pode-se afirmar que oesqueleto facial écomposto por __ 03808, Assinale a alternativa que completa, corretamente, lacuna do ewunciado: a2, «14, 49. Prefeiura Municipal de Porto Real/RJ - 2009 8. Analise o texto a seguir: Joie Buracéo sofreu uma fratura de mandibula e foi submetide & redusao cinirgica com acesso extraoral. Apis a reducéo, verificou-se um quadro de paralisia das misculos depressores do dngulo da boca ¢ do Ubio inferior Esse quadro sugere que a paralisia, ocorreu, provavelmente, por lesio do mervo: a. Mandibular. Facial. . Bacal, 4 Mentoniano. ‘Petrobras ~ 2006 9, Qual nervo craniano inerva sensitivamente as articulagSes temporomandibulares? ak bl. ev. 4.Vil. ex SEAD/AM ~ 2005 10, O ramo do nervo trigémeo que deixa o cranio através do forame redondo é o: a, ORilmico. . Maxilar. ¢. Mandibular. 4. Mentoniano. ¢. Supraorbitério, Prefeitura Municipal de Bizios/RJ - 2004 IL. Artéria que parte da artéria earétida externa aproximadamente a0 um nivel do corno maior do asso hioide e, frequentemente, possui uma origem. comum com a artéria facial; a. Artéria tireoida superior. b, Artéria temporal superficial Anatomia ©. Arteira lingual Arteira mental Prefeitura Municipal de Japeri/RJ - 2004 12. Qual ou quais ramo(s) do nervo V par craniano possuem fungHo aferente e eferente? a, Maxiliar, 'b. Ofélmico e mandibular. Prefeitura Municipal de S40 Pedro da Aldeia/RJ — 2003 13. A qual nervo se associa a paralisia de Bell, apa- recimento abrupto como uma paralisia da muscu- latura da face, geralmente unilateral? 2. Maxilar, b. Facial. ©. Glossofaringeo. 4. Mandibular. ‘Tribunal Regional Federal — 2003 14, Na ATM a inervagio ¢ realizada pelo nervo: a, temporal interno, b. ramo sensitive exclusivo do trigémeo. ¢, temporal. . ramo mandibular do trigémeo, €. ramo maxilar do trigémeo. ‘Tribunal Regional Federal ~ 2003 15. O ramo terminal da artéria maxilar interna é artéria: a. Dentaria inferior. +b. Lingual. ¢. Esfenopalatina. . Masseterina, e. Bucal. Hospital Universitario Pedro Emnesto/RJ — 2001 16. Aartérla palatina ascendente é ramo da seguinte artéria: a. Facial. b. Lingual. ¢. Maxilar, 4. Carétida externa, Prefeitura Municipal de Queimados/RJ ~ 2001 17. OV par eraniano divide-se em trés porges que dio sensibilidade A maior parte das estruturas fa- ciajs, menos ao Angulo da mandibula; no entanto, ‘um ramo da divisio 3 origina o nerve que inerva a articulagio temporomandibular. As trés divisies e ‘omervo que inerva a ATM sio: 8, porgio oftilmica (V1), porgio maxilar (V2), por 80 mandibular (V3), sendo que V3 origina o nervo uriculotemporal. 31 “Quimo®" Odontologia b. porgio oftdlmica (V2), porydo maxilar (V3), por- ‘go mandibular (V1), sendo que V3 origina o nervo auriculomotor. ¢. porgdo oftélmica (V3), porgo maxilar (V2), por- $80 mandibular (V1), sendo que V3 origina 0 nervo auriculopterigoideo. 4. porgo oftélmica (V1), porgo maxilar (V2), por- go mandibular (V3), sendo que V3 origina 0 nervo auriculomaxilar. €, porgao oftdlmica (V2), porsdio maxilar (V3), por- 0 mandibular (V1), sendo que V3 origina o nervo auriculocervical superior. DESIPE ~- 1998 18.Comoramo anterior da artéria carétida externa, tem-se a a. Amtéria faringea aseendente. b. Artéria temporal superficial. ¢, Artéria maxilar interna. 4. Artéria occipital, ©. Artéria facial, Hospital Universitario Pedro Emesto/RJ — 1997 19. O efeito da contragio pupilar é proveniente da ago do nervo: a. Troclear. b. Abducente, ©. Oealomotor. 4. Simpaticocervical. . Parassimpaticotordcico, ‘Hospital Universitario Pedro Emesto/RJ — 1996 20. O ramo do nervo facial que se liga » um ramo do trigémeo na fossa infratemporal denomine-se: a. Cervical. . Temporal. . Frontoparietal, 4. Corda do timpano. e. Marginal da mandibula, Hospital Universitério Pedro EmestorRI ~ 1996 21. A unifio das veias retromandibular e facial dé origem: a. As veias emissérias. b. A veia comum, ¢. A veia jugular interna, 4. Ao plexo venoso pterigoideo. ¢, As veias orbitarias superior ¢ inferior. ‘Hospital Universitirio Pedro Ernesto/RJ — 1995 22, Aasa maior do esfenoide forma parcialmente, as seguintes estruturas: a, Parede lateral da érbita © a fossa temporal. ‘. Septo nasal e a parede lateral da érbita. c, Parede medial da érbita e o septo nasal. 32, d. Parede medial ¢ 0 assoalho da érbita. ¢. Assoalbo da érbita e a fossa temporal. Prefeitura Municipal de Marica/RJ 1995 23, O nervo facial ramifica-se na intimidade da glindula: a. Parétida, b. Tireoide, ¢. Submandibular d. Hipéfise. €. O netvo facial ndo se ramifica na intimidade de enhuma glindula, Secretaria Estadual de Satide/RJ — 1995, 24, A inervacdo motera do esternocleldomastoideo é feita pelo seguinte nervo: a. Acessério. b. Occipital menor. ¢. Auricular magno. . Cervical transverso. ©, Cervical do trapézio. Hospital Universitirio Pedro Ernesto/RJ - 1994 25. O nervo que fornece fibras secretoras para as glindulas submandibular e sublingual e, ainda, fi- ‘bras sensitivas para gustacdo nos 2/3 anteriores da Iingua, recebe a denominagao de: a, Vago. b. Lingual. ¢. Submandibulas. 4. Glossofaringeo. ©. Corda do timpano. Prefcitura Municipal de Barra do Pirai/RJ— 1994 26, O miiseuio pteriguide lateral é formado pelos feixes superior e inferior, sendo o primeiro respon- sével pela fungio do seguinte elemento anatimico: a. Disco. 6. Condito. ©. CApsula, 4. Mandibula. Prefeitura Municipal de Sapucait/RJ — 1994 27. A insergdo do genioglosso na mandibula ocorre no seguinte acidente anatémico: a, Génio mandibular. », Protuberdncia mentoniana. c.Incisura mandibular diteita, 4. Espinha mentoniana superior. Hospital Universitirio Pedro Emesto/RJ ~ 1993 28. Através dos buracos oval, redondo e espi- aboso, passam, respectivamente, as estrutaras denominadas: a. Nervo mandibular, nervo oftélmico ¢ artéria masseterina. b.Nervo mandibular, nervo maxitar e artéria menin- geamédia, &, Nervo esfenopalatino, nervo oftélmico ¢ artéria masseterina. d: Nervo maxilar, nervo esfenopalatino e artéria me- ningea media. Hospital Universitario Pedro Emesto/RJ — 1993 29, 0 septo nasal é formado por um conjunto de ‘artilagens e pelos ossos denominados: a. Vomer e etmoide. b. Vomer e esfienoide, « Proprios do nariz e etmoide. a. Proprios do natiz ¢ esfenoide. Hospital Universitiio Pedro Eruesto/RJ ~ 1993 30, Os misculos depressores do Lébio inferior sio supridos pelo par craniano de mimero: all bY. Vi. aX. ‘Hospital Universitirio Pedro Emesto/RJ — 1993 31. O primeiro par craniano atravessa a seguinte estrutura anatémica: 4. Lamina crivosa do etmoide. b. Sela tirsica. c. Lamina papiricea do etmoide, 4. Processos elinoides do esfenoide. Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro/RJ - 1992 32. O miseulo do soalho bucal de importante pa- Anatomia Hospital Universitario Pedro Emesto/RJ — 1992 33. O nuisculo masseter origina-se: a. No arco zigomético. ‘b. No c6ndilo mandibular. ¢. No processo coronoide. 4. Na borda inferior da mandibula Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro/RJ — 1992 34, Na fraturas do processo coronoide da mandi- ula, 0 deslocamento do fragmento ésseo ocorre por ago do misculo: a. Bucinador; ‘p, Pterigoide medial; ¢. Prerigoide lateral; d Masseter, ¢. Temporal. Prefeitura Municipal do Rio de Janeira/RJ ~ 1992 35. O nerve craniana responsdvel pela sensibitida- de gustativa dos 2/3 anteriores da lingua é o: a. Vago. 'p, Glossofaringeo. ¢. Facial, 4. Hipoglosso. e. Trigémeo. Hospital Universitario Pedro Ernesto/RJ — 1990 36. Ao examinar um paciente traumatizado de face que apresenta dificuldade ou impossibilidade de movimentacio lateral do globo ocular, pode-se deseonfiar, dentre outras anormalidades, de lesfio do nervo; 200 HS THipertensiio Grave assotiada a sintornas do SNC, tais como visto |turva, cefaleia ou alteragdo do esta- ldo Mental Hipertensio ‘Matigna Fonte livre Cirurgia Bucomaxitofacial Roberto Prado ¢ Martha Salim Avaliagio de pulsos radiais Bradicardia x taquicardia valor normal médio é de 72 bat/min, podendo va- riar de 60 a 100 bat/min, Deve-se também avaliar a harmonia do ritmo. Frequéncia respiratéria Pode ser avaliada facilmente observando a expausiio e retomo do torax do paciente por 60 segundos. Recém-nascidos ~ 40 a 45 resp/min. * Lactentes —25 235 resp/min. ‘Adotescentes ~ 18 a 22 resp/mnin. ‘Adultos — 16 a 20 resp/min. XE Diea: Importante notar que o mimero de batimen- tos vai diminuindo com o passar da idade. ‘Temperatura Exame de Abdome Exame neurolégico minimo . CLASSIFICAGAO ASA Classificasiio do estado fisico - ASA (Associagio Americana de Anestesiologia) T- Paciente saudavel. Il Doenga sistémica leve - sem limitagio funcional. ILL Doenga sistémica moderada - com limitagso funcional. TV, Doenga sistémica severa que representa risco de vida constante. V. Pacieute moribundo com perspectiva de dbito dentro de 24 horas, com ou sem cirurgia. VI. Paciente com morte cerebral, mantido em venti- Iago controlada ¢ perfusto, para doagso de Srgios. TECNICAS ANESTESICAS EM ODONTOLOGIA Técnicas maxilares Tipos de injegao Infiltragao local - pequenas terminagées nervosas na ‘area do tratamento + Ex: injeg&o em papita interproximal para raspa- gem periodontal Blogueio de campo — préximo a maiotes ramos ter- minais maiores em uma rea cirounsorita. Evita pas- sagem de impulsos do dente para o SNC. A dea do tratamento ¢ distante da area anestesiada. Injesoes _ maxilares administradas acima do apice dos dentes sto apropriadamente chamadas de bloqueios de cam- pos, embora o uso comum as identifique como infil- tragdo ou supraperiostial. + Ex: injecdes maxilares (infiltragdo) Bloqueio neryoso ~ proximo a um tronco nervoso principal, usualmente distante do local de interven- 0 operatéria. + Ex: alveolar inferior, slveolar superior posterior enasopalatino. IMPORTANTE —a técnica chamada de infiltragao lo- cal em odontologia é um bloqueio do CAMPO Bloqueio de Campo X Bloqueio de Nervo Cirurgia Oral Blogueio de campo ¢ em geral mais circunscrito, en- volvendo 1 ou 2 dentes, ¢ o bloqueio de nervo afeta ‘umna drea maior. Técnicas de Injecio Maxilar Injegdo suproperiosteal Nervos anestestados ~ grandes ramificagses termi- nais do plexo dentirio Area anestesiada — polpas ¢ mucoperidsteo vestibu- Jat na regido, peridsteo vestibular, tecido conjuntivo, membrana mucosa, Indicagdes — Anestesia pulpar de demtes superiores quan- 6o o tratamento est limitado a umn ou mais dentes; Aneste- sia de tecidos moles quando esté em uma érea cireuscrita. Contraindicacses — infeccao aguda na Srea da inje- ‘$80 / regio de asso denso Vantagens:Alia taxa de sucesso (>95%); Injegiio fé- cil e, em geral, é atraumatica Desvantagens ~inadequada para grandes areas (mnil- tiplas injegdes, grande volume de anestésico) Aspiragio positiva — Desprezivel, mas possivel (<1%) Alternativas - Injegdo do Ligamento Periodontal (LPD), {nfraorbitério (10) Técnica: 1, Agutha curta calibre 25 ou 27; 2, Introdugdo da agulha na prega muco bueal acima do dpice do dente a ser anestesiado; 3. Bisel voltado para 0 0850; 4, Injetar 0,6 ml de solucao durate 20 segundos; 5. Aguardar de 3 a 5 minutos antes de iniciar 0 procedimento. Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Posterior (Asp) Bloqueio da tuberosidade ou bloqueio do Zigomdtico Nervos anestesiados ~ alveolar sipero-posterior © seus ramos; Areas anestesiadas — polpas dos molares (72%), raiz mesiobucal do 1° molar (nfo é anestesiado em 28%) maucoperidsteo vestibular da regio; Todo 0 tecido perio- dontal vestibular e osso sobrejacente a estes dents. IndicagBes — Tratamento envolvendo 2 ou mais mo- lares superiores; Quando a injeso supraperiosteal esté contra-indicada; Quando a injegio suprape- riosteal foi ineficaz. ‘Contraindicagées - Quando 0 risco de Hemorragia ¢ minito grande (ex. Paciente hemofilico). 39 “Quimo®” Odontologia ‘Vantagens: Atranmiticos; Elevada taxa de sucesso (95%); Nimero minimo de injegdes; Menor quan- tidade de anestésico local, Desvantagens — Risco de hematoma; Técnica pouco arbitréria; B nevesséria uma segunda injegio para o ‘ratamento do 1° molar (em 28% dos pacientes). Aspiragio positiva - 3,1% Alternativas — Injegdes supraperiosteais ou do LPD; Infiltragdes nos tecidos moles ou bloqueio do maxilar. Técnica: 1. Agulha custa de calibre 25 preferencialmente, ca libre 27 também é aceitivel; 2, Area de introdugdo da agulha ¢ na altura da prega mucovestibular do 2° moler; 3. Bisel voltado para 0 oss0; 4, Avanga a agulha para dentro para cima e para tris em uma tinico movimento, ndo em 3; 5. Angulagiio de 45° com o plano oclusal e com 0 plano coronal; 6. Avangar a agulha até a profundidade desejada (16mm) deixando 4mm vistveis (tamanho da aguiha curta 20mm) 7, Depositar de 0,9 a 1,8 mi de solugdo (1 tubete por minuto) 8. Aguardar de 3 a 5 minutos ¢ iniciar o procedi- mento. Complicagses: 1. Hemetoma: Comumente associado a introdu- to da agulha muito posterior e com a angulagdo inadequada; O uso da agulha curta reduz a possi- bilidade de erro. 2. Anestesia Mandibular: Pode produzir alguma anestesia mandibular (V3), que esté lateral ao maxi- Jar (V2). Bloqueio do Alveolar Superior Médio | {Asm) ~ Presente em 28% da Populagao : ‘Nervos anestesiados — alveolar superior médio ¢ seus ramos; Areas anestesindas —Polpas do 1° ¢ 2° pré-molat su- | perior ¢ raiz mésio-vestibular do 1° molar superior; Indicagiies ~ para os casos que o bloqueio do infra. orbitirio nao produz anestesia pulpar distal do canino superior; quando o tratamento limita-se aos pré- mo- lares superiores; Contraindicag6es ~ Infeceo ou inflamagdo na area da injegio; : ‘Vantagens ~ Nimero minimo de injegdes; Menor | quantidade de anestésico iocal. Desvantagens - Nenhuma. Aspiragdo positiva-<3% Alternativas ~ Injegdes supraperiosteais oudo LPD 3 ‘ou bloqueio do 10. Técnica: 1. Agutha curta ou jonga de calibre 25 preferencial- mente, calibre 27 também é aceitivel; 2, Area de introdugo da agulha é na altura da pre- ga muco-vestibular, acima do segundo prémolar superior; 3. Bisel voltado para 0 0550; 4. Penetrar até a drea alvo, acima da raiz do segundo: pré-molar, 5. Depositar de 0,9 a 1,2 mi de sofugo (por 30 a 40 segundos); 6. Aguardar de 3 a 5 minutos ¢ iniciar 0 procedimento, Complicagées (raro): 1, Hematoma: Pode provocar um pequeno hemato- ‘ma, aplicar pressfio com gaze estéril por 60 segundos. Bloqueio do Alveolar Superior Anterior (Asa) Bloqueio do infraorbitdrio ‘Nervos anestesiados — alveolar superior anterior; al- veolar superior médio; nervo infra-orbitario e seus ra- sos (palpebral inferior, Nasal lateral ¢ labial superior) Areas anestesiadas — Polpas do incisivo central superior até 0 canino de mesmo lado; Em cerca de 72% dos pacientes, as polpas dos pré-molares a raiz mésio-vestibular do 1° molar superior; te~ cido periodontal vestibular e osso destes mesmo dentes; Palpebra inferior, aspecto lateral do nariz, labio superior. Indicaybes — Procedimentos envolvendo 2 ou mais dentes ¢ se seus vizinhos da regido anterior; quando da “presenga de infeccfio ou inflamagio na drea das técni- cas regionais ou presenga de tecido dsseo denso. Comtraindicagdes — Areas de tratamento discretas; quando se necessitar de hemostasia em dress localizadas, ‘Vasttagens - Técnica relativamente simples; Numero mi- simo de injegdes; Menor quantidade de anestésico local Desvantagens — Psicolégicas — Medo do profissional de atingir o otho do paciente, Anatomicas — dificulda- dede definir pontos de referencia, Aspiragio positiva ~ 0.7% Alternativas: Injegdes supraperiosteais ou do LPD ou supraperiosteal pata cada dente; bloqueio do nervo maxilat. Técnica: 1 Agulha longa de calibre 25 preferencialmente; 2. Area de introdugao da agulha é na altura da prega rmuco-vestibular acima do segundo pré-molar superior até 0 incisivo central, desde que a agulha esteja voltada para o forame infraorbitario. Geralmente o segundo pré- ‘molar oferece menor érea de penetragSo da agulha; 3. Bisel voltado para o 0390; 4, Profiindidade de penetragto ¢ de 16 mm; 5, Depositar de 0,9 a 1,2 ml. de solugio (por 30a 40 ; 6, Manter pressio digital sobre o local da anestesia por 1 0u2 minutos, 7. Aguardar de 3 @ 5 minutos e iniciar 0 procedi- ‘mento. Complicagdes (raro): I. Hematoma: Pode provocar um pequeno hematoma, aplicar presstio com gaze estéril por 2.2 3 minutos; Técnicas de injecao no Palato Bloqueio do Nervo Palatino Maior (NPMA) Bioqueio do nervo palatino anterior Nervos anestesiados — palatino anterior ou mnaior; Areas anestesiadas — Porgo posterior do palato duro e seus tecidos moles sobrejacentes até o primeiro pré- molar anteriormente e medialmente até a linha média; IndicagSes — para tratamento na regio do palato aro na regio posterior em 2 ov mais dentes; Contra-indicagbes — Infecedo ou inflamag&o na érea da injegdio ou pequenas areas de tratamento; Vantagens — Nimero minimo de injecdes; Menor quantidade de anestésico local e minimiza o descon- forto do paciente, Cirurgla Oral Desvantagens ~ Hé hemostesia somente no local da injegdio; Aspiragio positiva—< 1% Alternativas — infiltragées locais ou bloqueio do neryo maxilar (V2). Técnica: 1. Agulha curta ou longa de calibre 25 ou 27 (longa 27 preferencialmente), 2. Area de introdugto da agulha ¢ na regio de te- cidos moles, levemente anterior ao forame palatino maior ou anterior; 3. A rea alvo é palatino maior ou anterior quando passa anteriormente entre os tecidos mo- les € 0 0580 da regio; 4, Avangar a seringa a partir do lado oposto da boca, formando um fngulo reto com a drea alvo; 5. Profuundidade de penetragao € menor do que 10 mm, 6. Depositar de 0,45 a 0,6 ml, de soluso (no mini- mo por 30 segundos); 7, Aguandar de 2.2.3 minutos ¢ iniciar o procedimento, Complicagées (raro): 1. Isquemia e necrose da regido; 2, Hematoma & possivel, porém, muito raro; 3. Desconforto, quando o NPMA esti muito préxi- mo da injegio, Bloqueio do Nervo Nasopalatino Bloqueie do nervo incisivo, bloqueio do ner- vo esfeno-palatino. Neryos anestesiados ~ Nasopalatinos bilateralmente; Areas anestesiadas — Porgtio anterior do palato duro ¢ seus tecidos moles sobrejacentes de distal de canino de um lado até distal de canino do outro lado; IndicagSes - para tratamento na regido do palato duro na regio anterior em 2 ou mais dentes; 4 “Quimo®" Odontologia Contraindicagdes — Infecedo ou inflamagdo na area da injegto ou pequenas éreas de tratamento; ‘Vantagens — Nimero minimo de injegSes; Menor quantidade de anestésico local ¢ minimiza o descon- forto do paciente; Desvantagens — Hi hemostasia somente no local da injecdo, possivelmente a técnica anestésica mais traumética Aspiragao positiva ~< 1% Alternativas — infiltragbes locais ou bloqueio do ner- vo maxilar (V2); Técnica (tinica injes4o): 1, Agulha curta de calibre 25 ou 27(curta 27 prefe- rencialmente); 2. Area de introdugdo da agulha é na regitio palatina imediatamente lateral & papila incisiva (injegdo para- papilar); 3. A des alvo é forame incisivo sob a papila incisiva; 4. Avangar & seringa a formando um angulo de 45° com a papila incisiva; 5. Profundidade de penetragiio é menor do que 5 mm; 6. Depositar de 0,45 (por 15 a 30 segundos); 7. Aguardar de 2 a3 minutos ¢ iniciar 0 procedimento. Complicagées (raro): 1. Isquemia e necrose da regio (quando do uso de noradrenalina concentrada); 2. Hematoma ¢ possivel, porém, muito raro; 3. Desconforto. Técnica (nmiltiplas injegdes): 1, Agulha curta de calibre 25 ou 27(curts 27 pre- ferencialmente), 2, Areas de introdugao da aguiha: a. Freio labial entre os incisivos centrais; . Papila interdentéria entre os incisivos centrais; ©. Se necessério, infiltrar nos tecidos moles pala- tinos laterais & papila incisiva; 3. A rea alvo ¢ forame incisivo sob a papila in- cisiva; 4, Trajeto da introdugaio (respectivamente em re- ago as reas): a, Infiltragdo no freio labial; . Agulha mantida em angulo reto com a papila interdentéria; ¢. Avangar a seringa, formando um angulo de 45° com a papila incisi 5. Orientagdo do Bisel (respectivamente): a. Voltado para 0 oss0; b. Inrelevante; c. Imelevante; 6. Aguardar de 2 a 3 minutos e iniciar o proce- dimento, 42. ‘Vantagens da técnica de multiplas injegdes ~ Rela- tiva ou inteiramente indolor. Desvantagens da técnica de miiltiplas injegies: 1. Varias injegdes (2 ou 3); 2. Dificuldade de estabilizar a seringa durante a segunda injegao; 3. O cilindro da seringa fica na visio do paciente, Fathas da anestesia: 1.<5% 2. Necessidade de uma 3* injegdo quando as duas primeiras so ineficazes. Complicagdes (raro): 1. Isquemia ¢ necrose da regio (quando do uso de noradrenalina concentrada); 2, Papila interdentitia fica doloride por alguns dias, Infiltragao Local no Palato Nervos anestesiados — Ramos terminais os nervos nasopalatino ou palatino maior; Areas anestesiadas — tecidos moles préximos a regio; Indicagdes: para tratamento na regifo do palato duro de um unico dente; ContraindicagSes ~ Infeceo ou inflamagao na area da injegdo ou grandes reas de tratamento; ‘Vantagens — Area bem circunscrita; Menor quantidade de anestésico local ¢ minimiza 0 desconforto do peciente. Desvantagens — Hemostasia potencialmente traumitica. Aspiracio positiva —desprezivel. Alternativas — para hemostasia, nenhuma; para anes- tesia, bloqueio do nervo palatino maior/anterior ou bloqueio do nervo nasopalatino. ‘Téenica: 1, Agutha curta ou longa de calibre 25 ou 27 (longa 27 preferencialmente); 2. Area de introdugao da agulha é de 5 a 10 mm da ‘margem gengival livre; 3. A area avo é palatino maior ov anterior quando passa anteriormente entre os tecidos moles € 0 oss0 da regido; 4, Avangar a seringa, formando um Angulo de 45° com a area alvo; 5, Profundidade de penetractio 6 de 3.a 5 mm; 6. Depositar de 0,2 a 0,3 ml de solugio; 7. Aguardar de 2 a 3 minutos ¢ iniciar 0 procedimento. Complicagées (raro): 1. Isquemia e necrose da regio; 2. Desconforto, quando o NPMA esté muito priximo da injegio. : Bloqueio do Nervo Maxilar (V2) *. Bloqueio da segunda diviséo © Bloqueio da segunda divisto do nervo trigémeo pode ser conseguida por duas abordagens distintas: ‘Técnica da tuberosidade alta (técnica vestibular) ¢ técnica via canal palatino maior (técnica palatina). As 4duas téenicas possuem o mesmo objetivo. Nervos anestestados ~ Divisio Maxilar do Trigémeo «wy Areas anestesiadas: 1. Anestesia pulpar dos dentes maxilares do lado do blogueio; 2. Petidsteo vestibular € osso sobrejacente a estes denies 3. Tecidos moles e osso do palato duro ¢ parte do palato mole; 4, Pele da palpebra inferior, lado do nariz, bochecha ¢ labio superior. Indicagées: 1. Controle da dor para procedimentos extensos em moxila; 2. Quando ha inflamagio on infecgo tecidual na frea de outras técnicas; 3, Procedimentos diagnésticos ou terapéuticos nos casos de nevralgias, Contraindicagées: 1. Profissionais inexperientes; 2, Pacientes pedidtricos; 3. Pacientes ni cooperati 4. Inflamagdo no local da injecio; 5. Quaudo ha risco de hemorragia (ex. paciente he- mofilico); 6. Incapacidade de ter acesso a0 canal palatino (téc~ “ nica de acesso pelo canal palatino maior). YVantagens: 1. Injegdo atraumética — tuberosidade alta; 2. Alta taxa de sucesso 95%; 3. Minimiza o niimero de perfuracdes; 4, Minimiza o volume de anestésico; 5. Técnicas usualmente atrauméticas, Desvantagens: 1. Risco de hematoma; 2. Abordagem da tuberosidade alta ¢ relativamente anbitréria; 3. Auséncia de hemostasia significativa; 4. Dor pode estar presente na técnica pelo palato. ‘Técniea da Tuberosidade Alta 1 Aguiha longa calibre 25 2. Area de introdugao na altura da prega mucovesti- bbular acima da face distal do segundo molar superior. Cirurgia Oral 3, Introduzir a aguiha para cima, para dentro e para trés, até a profundidade de 30 mm; 4, Testar a aspirago positiva, rotacionando a agulhe; 5. Injetar 1,8 ml. de solugio durante 60 segundos; 6, Aguardar de 3 a 5 minutos antes de iniciar 0 procedimento, ‘Técnica de abordagem pelo canal palatino maior: 1. Agutha longa calibre 25; 2. Area de introdugo: tecidos moles palatinos dire- tamente sobre o forame palatine maior; 3. Introduzir a agulha, geralmente com um Sngulo de 45° para facilitar a entrada no forame; 4. Avangar a agulha lentamente até a profundidade de 30mm. Cerca de 5 a 13% dos canais palatinos po- dem apresentar obstrugSes dssens, Nunca forgar con- tra resisténcias; 5. Injetar 1,8 ml de solugio durante 60 segundos; 6. Aguardar de 3 a 5 minutos antes de iniciar o pro- cedimento. Complicagoes: 1, Bematoma, quando a artéria maxilar for perfurada — téonica da tuberosidade alta; 2. Porfuraco da érbita, se a agulha avangar exces- sivamente © perfuragio da cavidade nasal se a agu- tha desviar-se medialmente ~ técnica do canal pala- tino maior. Técnicas Mandibulares Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior (BNAI} Bloquelo Mandibular Nervos anestesiados: 1. Alveolar inferior, ramo da divisto posterior do ner vo mandibular; 2. Incisivo; 3. Mentoniano; 4. Lingual (muito comum). 2. Corpo da mandibula, porsio inferior do ramo; 3. Dois tergos anteriores da lingua ¢ soalho bucal (nervo lingual); 4. Tecidos moles ¢ periésteo lingual (nervo lingual). Indicagées: 1. Procedimentos nniltiplos em dentes inferiores; 2. Quando for indicada a anestesia de tecidos moles da boca (regifio anterior); 3. Quando for indicada a anestesia dos tocidos ‘moles linguais. Contraindicacées: 1. Infecgfo ou inflamagio no local da injego; 2. Paciente que podem se mutilar apos a anestesia (crian- ‘a8, ou pacientes com deficitncias fisicas ou ments). 43 “Quimo®" Odontologia ‘Vantagens: 1. Uma tinica injegdo produz uma grande area de anestesia. Desvantagens: 1. Grande drea-de anestesin — desneeessério em pro- cedimentos localizados; 2. Pontos de referncia intreorais no so confléveis; 3, Anestesia extensa pode ser desconfortével para grande maioria dos pacientes. Aspirago positiva ~ 10 a 15% Alternativas: 1, Blogueio do Mentoniaro — procedimentos na anterior; 2, Bloqueio do N, Incisivo ~ procedimentos em dentes ¢ tecidos moles vestibulares anteriormente a0 forame mentoniano; 3. Injesdo supraperiosteal para anestesia de dentes anteriores: incisives, caninos e pré-molares (mais in- dicados para pacientes jovens); 4, Bloqucio de Gow-Gates; 5, Blogueio de Vanzirani-Akinosi; 6. Injegéo do LPD para anestesia pulpar de qualquer dente inferior; Técnica: 1. Agulha tonga de calibre 25; 2. Area de introdugao na face medial do ramo; 3. Altura da injegtio - A area de introdugio deverd ser na mesma altura do ponto de maior curvatura da incisura coronoide. Geralmente se encontra 0,6 a 1 ‘em do plano oclusal; 4, Distincia Antero- posterior — a lingula (érea da anestesia) esti imediatamente posterior a0 ponto de maior curvatura da incisura coronbide , cerca de 1 a 1,5 em, para posterior, 5, Profundidade — A agulha deve ser introduzida até uma profundidade de 20 a 25 mm. até tocar 0 050. Retirar 1 mn. para evitar a injegdo subperiosteal; 6. Depositar cerca de 1,5 mal. de solugao; 7. Retirar a aguiha cerca da metade de seu compri- mento, se negativo injetar a solugdo restante 0,3 ml; 8. Aguardar de 3 a 5 minutos. ‘Complicagées: 1. Hematoma_ 2. Trismo 3, Paralisia facial transitéria ~ quando se anestesia onervo facial Bloqueio do Nervo Bucal (BNB) Bloqueio do nervo longo bucal; bloquelo do nervo bucinador Nervos anestesiadas: 1. Bucal 44 Areas anestesiades: 1, Mucoperiésteo bucal da regio distal do primeiro molar. Indieagdes: 1. Procedimentos na regio anestesiade. Contraindicastes: 1. Infecgo ou inflamagdo no local da injegdo. ‘Vantagens: 1. Alta taxa de sucesso 2. Técnica facil. Desvantagens: 1, Possibilidade de dor se o periésteo for tocado Aspiragio positiva ~ 0,7% Alternativas: 1. Infiltrago Bucal 2. Bloqueio de Gow-Gates 3, Bloqueio de Vanzirani-Akinosi; 4. Injego do LPD para anestesia pullpar de qualquer dente inferior; 5, Injegio intra-ossea; 6. Injegto intra-septal. ‘Técnica: 1, Agulha longa de calibre 25, pois 0 blogueio do bucal é geralmente realizado apés 0 BNAI; 2, Pode-se usar aguiha longa de calibre 27. A agulha Jonga ¢ indioada neste caso devido ao local da injegao 3, Area de introdugtio ~ membrana mucosa disto- vestibular do ultimo dente no arco; 4. Orientagdo do bisel — voltado para 0 0830. ‘Complicagies: 1, Poucas com importincia. Bloqueio do Nervo Mandibular - Técnica de Gow-Gates Bloqueio de Gow-Gates; bloqueio do nerva da terceira divisdo; bloqueio do V3. ‘Nervos anestesiados: 1, Alveolar Inferior; 2. Mentoniano 3. Incisivo 4, Lingual 5. Milo-hioide 6. Anriculotemporal 7, Bucal (em 75% dos pacientes) Areas anestesiadas: 1. Dentes inferiores do lado anestesiado 2. Mucosa e mucoperiéstco do lado anestesiado 3. Dois tergos anteriores da lingua e assoalho bucal 4, Tecidos moles linguais e peridsteo 5, Corpo da mandibula e porgSo inferior do ramo 6. Pele sobre o zigoma, poryao inferior da bochecha ‘eregido temporal Indicages: 1, Maltiplos procedimentos em dentes inferiores, te- cidos moles das éreas relacionadas no item anterior. 2. Quando um bloqueio do nervo alveolar inferior for mal sucedido Contraindicagdes: 1. Infeegdio ou inflamagao no local da injegio 2. Pacientes incapazes de abrir bem a boca ‘Vantagens: 1, Requer apenas uma injegiio 2, Alta taxa de sucesso 3. Técnica ficil 4, Bem sucedida quando da presenga de alveolar in- fetior bifido ou canais mandibulares bifidos. Desvantagens: 1. O tempo de inieio da anestesia — de 5 minutos. Aspiracio positiva — 2% Alternativas: 1. BNAL e bucet 2, Vanzirani-Akinosi 3. Ou qualquer outra técnica local em mandibula ‘Téenica: 1. Agutha longa de calibre 25 2. Avea de introdugio — mucosa da face mesial do samo mandibular, em uma linha que vai da incisura intertragus até o Angulo da boca, imediatamente distal 20 segundo molar superior 3. Area alvo — face lateral do colo de cBndilo, logo abaixo da inser¢a0 do miisculo pterigoideo lateral 4.A profundidade média de penetrago é de 25mm. “Tocar 0 osso e recuar levemente. 5. Injetar lentamente (60-90 segundos) 1,8 ml. de solu- sfo. Quando honver anestesia parcial apés a injegdo de 1m, deve-se injetar 1,2ml. mma segunda injeg8o. ‘Complicagties: 1, Paralisia tempordria do Hl, IV € VI nervos cranianos. Bloqueio Mandibular de Vanzirani-Akinosi (Boca Fechada} Técnica de Akinosi; Bloqueio do nerve mandibular com a boca fechada; técnica da tuberosidade. Nervos anestesiados: 1. Alveolar Inferior: 2.Mentoniano 3. Incisivo Cirurgia Orai 4. Lingual 5. Milo-hioide Areas anestesiadas: 1, Dentes inferiores do lado anestesiado 2. Mucosa ¢ mucoperiésteo do lado anestesiado 3. Dois tergos anteriores da tingua e soalho bucat 4, Tecidos moles linguais e peridsteo 5. Corpo da mandibula e porgdo inferior do ramo Indicagi 1. Maltiptos procedimentos em dentes inferiores, te- ccidos moles das reas relacionadas no item anterior. 2. Pacientes com tristo 3, Quando néo conseguir definir pontos de referén- cia para o BNAL Contraindicagées: 1. Infeceao ou inflaroagao no local da injego 2. Incapacidade de visualizar a face interna do ramo. Vantagens: 1. Paciente iio precisa abrir a boca 2, Relativamente atratmndtico 3. Poucas Complicagées 4, Menor taxa de aspiragdo que 0 BNAT Desvantagens: 1. Dificil visualizar o trajeto da agutha 2. Nio hé contato dsseo 3. Traumético se a agulha estiver préxima 20 peridsteo Aspiragao positiva—<10% Alternativas: 1. O bloqueio extraoral é a alternativa quando o pa~ ciente ndo consegue abrir a boca Técnica: 1. Agulha longa de calibre 25 ou 27 2. Area de introdugdo — tecidos moles sobre a fave lingual do ramo mandibular diretamente adjacente i tuberosidade da maxila, na altura na jungio muco -~gengival do 3° molar superior. 3. Area alvo ~ tecidos moles na borda medial do ramo na regiiio dos nervos alveolar inferior, lingual milo-hioide, no ponto em que seguem para baixo do forame oval em dirego 20 forame mandibular. 4, A profundidade média de penetragdo € de 25mm 5. Injetar lentamente (60segundos) 1,5 a 1,8 mi de solugdo, Complicagses: 1. Paralisia tempordria do facial 2, Hematoma 3. Trismo 45 “Quimo®” Odontologia Bloqueio do Nervo Mentoniano ‘Nervos anestesiados: 4, Mentoniano Areas anestesiadas: 1, Mucosa da boca anterior ao forame mentoniano, até a linha média ¢ pele do lébio inferior e mento Indicagée 1, Amestesia dos tecidos moles anteriores ao men- toniano Contraindicagées: I. Infeceo ou inflamago no local da injegio ‘Vantagens: 1. Alta taxa de sucesso 2. Técnica fécil 3. Relativamente atraumitiea Desyantagens: 1 Hematoma Aspieagia positiva - 5,7% Alternativas: 1. Infiltrago Local, 2, BNAL 3. Gow-gates 4, Vanzirani-Akinosi ‘Téenica: 1, Agulha longa de calibre 25 ou 27 2. Area de introdugao — prega muco-vestibular na altura do forame mentoniano, ou imediatamente an- terior a ele. 3. Area alvo: Nervo Mentoniano, quando ele sai do forame 4, A profndidade média de penetragto € de 5 a 6 mm. nlo & nevessério entrar (ou penetrar) no forame. 5, Injetar lentamente (20 segundos) 0,6 ml. de solugéo. Complieagses: 1. Poucas com Importincia 2, Hematoma Bloqueio do Nerve Incisivo Bloqueio do nervo mentoniano {Impréprio) Areas anestesind: |L. Mucosa da boca anterior ao forame mentoniano, até a linha média e pele do lébio inferior e mento. 2. Fibras nervosas pulpares para os pré-molares, ca- ninos ¢ incisivos, Indieagées: 1. Anestesia pulpar dos dentes anteriores da man- dibule, 46 2. Anestesia dos tecidos moles anteriores 20 men- toniana. 3. Quando no estiver indicado o BNAT Contraindicagées: 1. Infeegio ou inflamagtio no local da injego Vantage) 1. Anestesia pulpar dos dentes anteriores sem anes- tesia do lingual 2, Pode haver anestesia parcial da linha média por | superposiso de fibras nervosas do fado oposto 3. Alta taxa de sucesso Desvantagens: 1, Hemaioma 2. Pode haver anestesia parcial da linha média por | superposigao de fibras nervosas do lado oposto 3, Anestesia pulpar dos dentes anteriores sem anes- tesia do lingual ~ necesséria outra infiltragsio para complementar a face lingual. : Aspiragio positiva — 5,7% : Alternativas: 1. Infiltrago Local 2.BNAL 3. Gow-Gates 4, Vanzirani-Akinosi 5. Injegdo no ligamento periodontal ‘Técnica: 1. Agulha curta de calibre 25 ou 27 2. Area de introdugao — prega muco-vestibular na altura do forame mentoniano, ou imediatamente an- terior a ele. 3, Area alvo: Nervo Mentoniano, quando ele sai do forame € no qual esté localizado 0 nervo incisive. ‘Nao ¢ necessirio penettar no forame mentoniano. 4. A profimndidade média de penetragio & de 5 a 6 mm., nfo é necessirio entrar no forame. 5. Injetar lentamente (20 segundos) 0,6 ml. de solugao. ‘Complicagées: 1, Poucas com importincia. PRINCIPIOS DE EXODONTIA Existem intmeras indicagGes para a exodontia, dentre as quais podemos citar: Indicagées para Exodontia 1. Cries extensas e suas complicagses; 2. Necrose pulpar; 3, Doenga periodontal avangada; 4, Raizes ou fragments dentivios; 5, Razées ortodénticas; 6. Dentes mal posicionados; 15, Fialidade estétiea. “As contraindicagdes, entretanto, slo divididas em © Sistémica e Local. ¥Diea: Cuidado com esta divisio. Contraindicagées para Exodontia Sistémicas + Doengas metabdlicas graves descompensadas; + Leucemias ou doengas linfoides descompensadas; + Doengas Cardiacas Graves (angina pectoris, dis- titmias, hipertensdo descompensada, Infarto agudo do Miocardio) + Distirbios bemorrigicos ou coagulopatias severas; + Gravidez (primeiro e terceiro trimestres, so con- ‘tea-indicados, devendo ser executado o procedimen- to, preferencialmente no segundo trimesire). Locais *Dentes em Areas de radiagio; + Em freas de tumor, especialmente tumor maligno, podendo causar metdstase; *Pericoronarite grave com trismo e febre; + Abscesso dento-alveolar agudo, se o paciente ti- ver trismo ou no conseguir anestesiar o local, ¢as0 contritio, deve set feito o mais rapido possivel; Técnicas de Exodontia ‘Técnica Fechada: Extragdo simples ou extragio a forceps, nesta modalidade nao ha necessidade de exeeutar retalhos, ‘Técnica Aberta: Técnica cirirgica ou a retalho Técnica Fechada Devemos sempre seguir a ordem, a fim de facilitar a exodontia Procedimentos gerais para exodontia 1, Sindesmotomia ou Liberagio dos Tecides Moles; * Assogura o alcance da anestesia; + Posicionamento apical do férceps; Instrumento Utilizado: Destaca peridsteo de Woo- ‘dson ou Molt. Cirurgia Oral 2. Luxagdo do Dente com Alavanca; + Bxpansio ¢ ilateto do alvéoto, rompimento do ligamento periodontal: +A alavanca deve ser inserida perpendicularmente no espago interdental 3, Adaptagia do Férceps ao Dente; * Ponts ativas por baixo do tecido mole + Palatina/lingual Vestibular, + Longo eixo do mordente paralelo ao longo eixo do dente; + Mordente deve envotver 0 mais apicalmente pos- sivel a coroa do dente; 4, Luxagdio do Dente com o Féreeps. * Movimentos de lateralidade; * Movimento pausado, progressive ¢ mantido por alguns segundos; + Readaptagiio continua do Férceps; XE Diea: As Forgas de luxaco devem ser direciona- das para as regides nas tabuas dsseas mais finas: ‘Manila: Vestibular ‘Mandfbula: Vestibular exceto Molares Movimento de Rotacio: Unirradiculares exostos Incisivos Laterais Superiores, por terem uma dilace- ragto disto-palatina. Movi do Fércaps So 5 os movimentas do férceps 1. Vestibular 2. Lingual ou Palatina 3. Rotagdo 4 Intrusdo 5S. Extrusio 5, Remogiio do Dente do Alvéolo ou Extrusio + Dente deve ser extrafdo e no arrancado! + Forga de tragio/extrusdo deve sor minima + Principal Fungio do Féreeps — expandir tabuas ‘sseas ¢ milo remover o dente do alvéolo. Tipos de Férceps 150 ou 150A: incisivos, caninos e pré-maolares superi 151 ou 151A: incisivos, caninos e pré-molares inferiores 17: molates inferiores_ 18.02 53: do inglés Right 89 ou 90: molares superiores quando hd ciries extensas, 16 ow 23: chifte de vaca ou de touro —_moi. Inferiores 69: raizes superiores ou inferiores 65 oubaioneta: incisivos e raizes superiones 101: pré-molares universal 2108: para terceiros molares superiores 222: para terceiros moletes inferiores 47 “Quimo®” Odontologia Técnica de Exodontia com Alavancas + Sto utilizadas quando o uso do forceps no for possivel; = Deve ser empunhadas no sentido dfgito-palmare 0 ddedo indicador deve pousar na haste; +A parte ativa deve ser aplicada entre o dente & 0 asso dentro do alvéoto; + Aplicar a slavanca na crista dssea do espao ‘interdental; + Nio utilizar o dente vizinho como fulcro a elavanca; + Nio utilizar corticais palatinas ou linguais como apoio, sob riseo de lesar estruturas nobres adjacentes. Técnica Aberta Técnica cirdrgica a retatho = método aberto + Expor raizes que foram fraturadas durante ex- tragdo pelo método fechado; + Durante exodontias seriadas; + Dentes multirradiculares com coroas destrui- das; + Dentes multirradiculares com raizes convergen- tes ¢ septos dsscos inter-radiculares volumosos; + Dentes anquilosados; + Restos radiculares préximos ao seio maxilar; + Molares com raizes finas, longas c/ou divergen- tes; + Dentes com hipercementos: * Dentes com lesdes periapicais que necessitem de curetagem ou emucleago da esto; + Restos radiculares sepultados sob préteses dentarias; * Quando aplicada forga sem éxito durante exo- dontias pela técnica fechada. 4% Dica: Quando a extragio ¢ ciringica? Raiz ov “resto radicular” com relagio a altura da cris- ta dssea alveolar: ‘Acima da crista: normalmente extragio a forceps. Mesmo nivel da crista: pode ser conservador ou cinirgico. Abaixo da crista: cirirgico sempre. RETALHOS CIRURGICOS Deve ser planejado de forma a evitar injirias as estru- turas vitais localizadas na érea da cirurgia: + Sisos inferiores: 4rea lingual + Pré-molares inferiores: regio do mentoniano + Palatina ou Lingual: Deve-se evitar incisbes nestas regives. + Base do retalho deve ser maior que a érea livre. X= 2¥ 48 ‘Tamanho adequado para visuslizat toda érea operade; ‘As margens devem estar apoiadas sobre 0880 sadio; 0,6-0,8 om da regifio de perda éssea; Os retalhos devem ser manipulados cuidadosamente, evitando distorgdes, compressdes ou laceragdes. EXODONTIAS MULTIPLAS Regra de Extracao Multipla Maxila Dentes posteriores da maxila deixando o primeiro molar; Dentes anteriores da maxila deixando o canino; Primeiro molar maxilar; ‘Canino maxilar; Mandibula Dentes posteriores da mandibula deixando o primeiro molar; Dentes anteriores da mandibula deixando o canino; Primeiro molar mandibular; Canino mandibular. Critérios para permanéncia de fragmentos radiculares Trés condigdes deverto ser respeitadas: + Fragmento pequeno, nao mais que 4-3 mrn; + A ruiz deve estar inserida profundamente no sso, nfo superficialmente; * Deve estar livre de infecgio. Caso deixe a raiz, o profissional deverd seguir 0 pro- tocolo: + Avisar ao paciente; « Documentagio radiografica; + Deve estar sempre documentado no prontuario do paciente; +E, por fim, convocat o paciente pare consultas pos- teriores nos anos soguintes; COMUNICACAG OROANTRAIS - Manobra de Valsalva: é realizada ao se exalar forgadamente 0 ar contra os labios fechados e nariz ‘tapado. Se houver saida de ar pelo alvéolo, indica que P houve a comunicagao buco-sinusal ‘Tratamento: : — em comunicagées oroantrais *Posteriormente — em casos de fistulas de longa dduragSo ou na falha de uma tentativa de fechamento ‘imediato. { Tratamento Imediato — Comunicagdes pequenas 2 didmetro do pice dentério) e seio maxilar sem E infecgtio: [oe Nilo 6 necesséria a realizagio de retalhos ciriirgi- © eos imediatos; + Suturas, formando uma rede local; * Cuidados pos-operatdrios rigorosos por 10 a 14 dias, como: ~ Nao assoar o nariz; ~ Nao fumar; + Nio sugar: « Nii fazer presso na cavidade nasal; ~ Evitar espirrar + Prescrigtio de 7 a 10 dias: + Antibidticos — Penicilina «Descongestionante sistémico; + Anti-histaminico. ‘Tratamento imediato — Comunteagbes Grandes + Unir primariamente as bordas das feridas + Fechamento por confecgéo do retalho ciriugico. + Retalhos igusis aos ofilizados para o fechamento as fistulas buco-sinnsais, sendo realizados no mo- ‘mento da cirurgia. Alvéolo Seco, Alveolite ou Osteite Alveolar * Consiste em um retardo da cicatrizagao do alvéo- lo no associado A infecgao, podendo causar dor de ‘moderada a intense, porém, sem sinal de infeccao. Emum curso clinico normal, a dor se desenvolve no 3° a4 dia apés a exodontia. + alvéolo geralmente apresenta odor mim ¢ 0 paciente se queixa de uma dor latejante, que pode inradiar pare ouvido. + 0 tratamento consiste em medidas paliativas no controle da dor: + Irtigacdo do alvéolo com soro estéril. +O alvéolo NAO deve ser curetado. + Deve-se colocar uma pequensa tira de gaze embebi- da com engenol e anestésico t6pico. + O curative deve ser trocado diariamente de 3 a 6 dias, com lavagem de soro entre as trocas. Cirurgia Oral NORMAS DE CONDUTA EM DENTES IMPACTADOS Indicacéo para Remocao de Dentes Impactados 1. Prevengiio de Doenga Periodontal; 2. Prevengto de Cirie Dentiria; 3, Prevengiio de Pericoronarite; 4, Prevengfio de Reabsorgao Radicular; 5. Dentes Impactados Sob Proteses Dentérias, 6, Prevengio de Cistos e Tumores Odontogénicos; 7. Tratamento de Dor de Origem Desconhocida 8, Prevengio de Fratura de Mandibula; 9. Facilitagio do Tratamento Ortodéntico; 10. Otimizagio da Saide Periodontal Contra-indicagées para Remogao de Dentes Impactados 1. Extremos de Idades; 2. Pacientes com Condigiio Médica Comprometida; 3. Possibilidade de Dano Excessivo a Estruturas Adjacentes; ‘Sistema de Classificagao de Dentes Impactados * Angulagio; + Relacionamento com 0 Bordo Anterior do Ramo Mandibular; + Relacionamento com 0 Plano Oclusal. Angulacao + Impactagdo Mesioangular — ocotre quando o lon- g0 eixo do dente impactado est voltado para mesial ‘em relagdo ao dente vizinho ¢ corresponde a 43% de todas as impactagGes mandibulares ¢ 12% das impactagdes maxilares. + Innpactagio Horizontal ~ ocorre quando o longo eixo do dente impactado esté perpendicularmente em relago a0 dente vizinho e corresponde a 3% de ‘todas as impactagées mandibulares menos de 1% das impactagées maxilares. + Impactagao Vertical ~ ocorre quando do dente impactado esté paralelo ao dente vizinho. Este tipo de impactagto acontece em 38% das impactagSes, mandibulares © 63% das impactagdes maxilares. + Impsctagao Distoangular—Ocorre quando o longo eixo do dente impactado esta voltado para distal em relagdo ao dente vizinho, Na mandibula, este tipo de impactago pode ser considerado 0 mais digcil de ser extraido, representando 6% e, na maxila, repre senta 12% das impactagies. 49 “Quimo®” Odontologia CLASSIFICAGAO DE PELL E GREGORY Mandibula Relacionamento com o bordo anterior doramo da mandibula Classe I de Pell e Gregory: Diametro mesiodistal frente do bordo anterior do ramo da mandibula, Classe I de Pell e Gregory: Metade do Diametro mesiodistal & frente do bordo anterior do ramo da mandibula. Classe II de Pell e Gregory: Didmetro mesiodistal atris do bordo anterior do ramo da mandibula Relacionamento com o plano oclusal em Mandibula Classe A de Pell e Gregory: A face oclusal esté no mesmo, ou quase no mesmo nivel, do plano octusal do segundo molar, Classe B de Pell e Gregory: A face oclusal do 3%molar esta entre o plano 0 oclusal e a cervical do segundo molar, Classe C de Pell e Gregory: A face oclusal do 3°molar esti abaixo do plano cervical do segundo molar, Relacionamento com o plano oclusal damaxila Classe A de Pell e Gregory: A face oclusal esti no ‘mesmo ou quase no mesmo nivel do plano oclusal do segundo moler. Classe B de Pell e Gregory: A face oclusal do 3° molar esté entre o plano 0 oclusal ¢ a cervical do segundo molar. ‘Classe C de Pell e Gregory: A face oclusal do 3° mo- lar esti acima do plano cervical do segundo molar. PRINCIPIOS DE SUTURA CONCEITOS, TECNICAS, EQUIPAMENTOS E INDICACOES Conceitos Manobra de Chompret - Técnica de comprossio di- gital das tabuas ésseas vestibular e lingual para apro- ximar os rebordos da ferida cinirgica. 50 Diérese — manobra que visa romper ou interromper a integridade tecidual, penetando, no interior do tecido ¢ atingindo Greas anatémicas. B dividida em Inciséo eDivulsto Tncisho ~ Acesso aos tecidos, geralmente reatiza- do com o auxitio de uma lamina de bisturi. Ex.: Inciséo para confecgdo de retathos cirirgicos em dentes inclusos. Divulsio - Separacio de tecidos com 0 uso de ins- trumentos cinirgicos. Ex.: Divulsto de tecidos moles para drenagem de infecedo odontogénica Utiliza-se tesouras de ponta romba (tesoura de Matzenbaun), que devem ser introduzidas sempre fechadas e abertas 10 interior do tecido, devendo ser removidas aberta. Exérese ~ Manobra cirirgica pelas quais so retira- das partes ou todo do tecidos ou érgdo. Ex.: Remo- 40 de tecidos para bidpsia, exodontias, curetagem, osteotomias, Sintese ou Sutura - Conjunto de manobras que vi- sam a aptoximar os tecidos divididos ou separados durante os atos cirirgicos. A sutura corresponde 20 ato final do procedimento cinirgico, Classificacao dos Fios de Sutura Reabsorviveis Categute - de origem animal, submucosa de intes- tino de cameito ow serosa de intestino de boi sofrem degradagto de enzimas proteoliticas. ‘Simples - sofie répida absorgdo entre 5 a 7 dias, Cromado — é protegido por sais de cromo e sofrem hhidrélise lenta entre 9 a 14 dias, Acido polighicético e Poliglactina 910 (Acido glieé- lico lético na proporgtio de 9:1) conhecidos co- mereialmente como Vieryl — softem hidrélise lenta, 880 fios sintéticos e nfo sofrem agdio enzimitica, Nao Reabsorviveis Naturais Seda, Linho e Algodio ‘Sintéticos ‘Nailon, Poiiéster e Polipropileno. Espessura Os ios de sutura sto disponiveis em varias espessuras, sendo que sua numeragiio ¢ em ordem decrescente em relagio ao seu didmetro. Em cirurgia oral os fios mais indicados so 0 3-0 e 4-0, Seda ou algodio. eronéutica - CADAR ~ 2010 Felacio i abordagem de extracdes em pacien- submetidos & radiaco de cabeca e pescogo, in- Hfurme se 6 falso (F) ou verdadeiro (V) 0 que se afir~ ia abalxo, de acordo com Sonis; Fazio & Fang, EXseguir, indique a opgao com a sequéncia correta. leaps radioterapia é superior a 12 meses. "YO tempo minimo recomendado de cic “Ascondutica ~ CADAR - 2010 “2, Preencha 2 lacuna abaixo e, em seguida, assi- ‘nile a alternativa correta. Para a extragio de um incisivo lateral superior com raiz dilacerada, faz- se movimentos ‘a. no sentido vestibulo-palatino “b. no sentido mésio-distal “e. de rotagio a apenas no sentido vestibular ‘Asrondutica - CADAR ~ 2010 3, Segundo a classificagio de Pelt & Gregori, a lo- calizasio dos tercelros molares inferiores quanto i sua profundidade refativa dentro do osso & cha- mada de 8, posigtio, ». inclinagio, e-classe, d verticalizagto. Aerondutica—CADAR - 2010 4, Os fios de sutara que normalmente sio empre~ gados em cirurgia oral podem ser clasificados em absorviveis ¢ niio-absorvivels. Os fies absorvivels podem ter & absorgiio por a. enzimas proteolificas como, por exemplo, 0 cate- ite, € absor¢o pot hidrélise como, por exemplo, 0 deido poliglicdlico, 6. enzimas proteotiticas como, por exemplo, o dcido poliglicélico, ¢ absorydo por hidrélise como, por exemplo, o categute. com o forceps. Cirurgia Oral QUESTOES DE PROVAS DE CONCURSOS ANTERIORES TREINAMENTO ©. enzimas proteoliticas como, por exemplo, 0 cate gute, ¢ absorgio por hidrélise como, por exemplo, 0 polipropileno, d, enzimas proteoliticas como, por exemplo, o poli- propileno, e absorgto por hidrélise como, por exem- pio, 0 écido poligticotico, Universidade Federal Fluminense ~ UF —2009 5.A téenica de Gow-Gates proporciona o bloquelo dos nervos alveolar: 2. péstero-superior e auriculo-temporal; b. inferior, lingual, auricolotemporal, miloisidco, ¢. inferior, lingual ¢ bucal; 4. inferior e lingual; «. postero-superior, alveolar superior médio e aurfeu- Jo-temporal. ‘Universidade Federal Fluminense — UFF - 2009 6. As exodontias devem ser contra-indicadas em pacientes nas situagées abaixo, EXCETO: a. com doengas metabdlicas graves descompensadas; ‘b. com leucemia; <. enfartados com menos de trés meses; d..com abscessos; €. que receberam radioterapia recente. Prefeitura Municipal de Angra dos Reis/RJ — 2008 7. Em cirurgia bucal, um principio basieo para re- alizagio de um retalho mucoperiosteal é: a. a incisao de alivio nic deve exceder 0,Sem; >. area exposta deve ser a maior possivel; ¢. sempre deve ser utilizado bisturi frio; 4. em regio posterior de maxila o tipo indicado ¢ 0 ‘tmeia lua; 2. abase do retalho deve ser maior que a margem livre, ‘Corpo de Bombeiros Militar 2008 8 Seguado PETERSON, L.J., em um pro- cedimento de exodontias multiplas em todos os dentes do hemi-areo superior esquerdo ¢ do he- mi-arco inferior esquerdo, os mesmos devem ser extraidos seguindo uma ordem correta. © ditimo dente a ser extraido é 0: a. canino inferior , canino superior ¢. primeiro molar superior 4, primeiro molar inferior ¢. primeiro pré-molar superior SI “Quimo®” Odontologia Corpo de Bombeiros Militar ~ 2008 9. Segundo a classificacdo de Pell e Gregory, um terceiro molar inferior que apresenta toda sua co- roa coberta pelo ramo ascendente da mandibula sua superficie oclusal encontra-se entre o plano oclusal e a cervical do segundo molar a seu Indo é classificado como: 2Al w.C2 6.03 4B3 cA2 Académico Bolsista do Estado do Rio de Janciro/RJ — 2008 10.S0 fies absorviveis: a. categute cromado ¢ seda », categute e viery! ©. vieryle nylon d. nylon e seda Acasémico Bolsista do Estado do Rio de Janeiro/RJ — 2008 11, Ao se suturar uma ferida corto-contusa em supereilio, o tipo de fio a ser utilizado para a pele éode: a. seda b. vicryl ¢. nylon d. categute Académico Bolsista do Fstado do Rio de Janeiro/RJ ~ 2008 12, Para a exodontia do elemento 34, o forceps a ser utilizado é 0 de nimero: al7 b.18L ©. 150 ai3t Académico Bolsista do Estado do Rio de Janeiro/RJ - 2008 13. Pode-se realizar exodontias dos molares infe- riores com os seguintes forceps: a.31e210 b.31e17 ©. 222623 4.210e 17 e.8REI8L Académico Bolsista do Estado do Rio de Janeiro/RJ —2008 14. A técnica de Caldwell-Luc é utilizada para Temogio de corpos estranhos no seguinte espago anatémico: a. seio maxilar. b. pterigopalatino. ¢. assoalho bucal. 4. fngulo mandibular, 52 Prefeitura Municipal de Paulo Afonso/BA —2008 i 15. Para avaliar se houve comunicagio da cavida-, de cirdrgica com 0 seio maxilar em intervensées, cirirgicas periapicais de pré-molares e molares, superiores, pode-se langar mio da manobra de: | a. Frank. ». Valsalva. ¢. Abou-rass. d. Leslis, ©. Weine. ‘Prefeirura Municipal de Angra dos Reis/RJ - 2008, 16. A remogdo de dentes inclusos deve ser realiza-, da sempre que possivel. Indique a alternativa que apresenta uma contra-indicagio especifica para esse procedimento: a. ser classificado com Classe C de Pell e Gregory; b. impossibilidade de ser removido ambulatorialmente; ©. extremos de idade; 4. apresentar lesto patolégica associada; €. ndo possuir 0 anilogo. Prefeitara Municpal de Angra dos Reis/RJ — 2008 17. Uma das complicag6es pés-operatérias mais ¢o- mum é a hemorragia, A primeira medida a ser to- mada para conter a hemorragia de um paciente é: a, administrar um anti-hemorragico via enteral; b. administrar um anti-hemorrégico via parenteral; ¢, suturar em massa a regio; 4. usar o bisturi elétrico; €. comprimir o local. Prefeitura Municipal de Angra dos Reis/R5— 2008 18, Durante a anammese o paciente relata ser por- tador de diabetes mellitus, fazer uso de insulina ¢ estar em acompanhamento médico regular. Como ele deve ser classificado na escala da American So- ciety of Anesthesiotogists(ASA) ? a. ASAT; b.ASATI, ASAI; 4. ASAIV; e. ASAV. Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro/RJ - 2008 19. Os terceiros molares so dentes que por diver- ‘80s fatores tem como indicacdo de tratamento a re- mogdo cirargica. E uma indicagiio para remogSo destes dentes: a. extremos de idade, b. prevengio da eérie dentaria, ¢. proximidade com o nervo alveolar inferior. 4. prevengao de complicagdes sistémicas. itura Municipal do Rio de Taneira/RJ ~ 2008 No planejamento da remog&o de dentes inelu- Inferiores deve-se observar diversos fatores fpara a realizacao do procedimento, E fator que Aorna a cirurgia mais facil: posicionamento tipo classe 1 com o ramo. — Municipal do Rio de Janeiro/RJ ~ 2008 “LL. Na avaliagHo da satide geral de pacientes adul- Fos para tratamento odontol6gico, considers-se “normais os intervalos das pressbes diastélica e sis- (em mon Hig), respectivamente: a. 4060; 100— 120, Fb. 60-90; 100 ~ 140; g. 80-120; 120-1 Fe 100 - 140; 60-91 . 120 ~ 160; 80 — 12 +e Comentario: A sequéncia correta é V- F ~V~ F. © Ospacientes submetidos 4 radiaglio de tumores rela- cionados anatomicamente com a mandibula desen- volvem frequéncia cinco vezes mais elevada do que ‘0s pacientes com tumores em outras localizagbes. A osteorradionecrose da maxila é rara, “(...) Pacientes desdentados que usam protese também podem de- © senvolver seqiclas graves da radioterapia. Como a osteoradionecrose das areas irritadas de apoio de priteses pode ocorrer, é fundamental assegurar a adaptagio atraumética das priteses existentes. (...) “Se possivel as extragdes devem ser adiadas até de- pois de um ano da radioterapia,” Recomendase um periodo minimo de duas semanas apés as extragBes dentirias para iniciar a radioterapia, (SONIS, S.T.; FAZIO,R.C.; FANG,L. Principios e pratica de me- dicina oral. 2°. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koo- ‘gan, 1996p. 345-6). ba ‘Comentério: Larry J. Peterson. Cirurgia Oral e Ma- xilofacial Contemporiinea, capitulo 7, pégina 150 151, Elsevier, 2005. Eo que & consagrado na pritica clinica uma vez. que 0 movimento mésio-distal 6 im- possivel de se realizar porque podemos luxar os den- tes vizinhos. © movimento de rotagdo nfo pode ser Cirurgia Oral Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro/RJ — 2008 22, Em exodontia o eixo de saida do 2° molar superior & 0: a. Véttico-posterior. +. Vértico-Lingual. ©. Vértico-vestibular, 4. Vertical. @. Vértico-anterior. Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro/RJ - 2008 23. A alveolite € uma complicacao pés-cirurgica que apresenta os seguintes sinais e sintomas: a Supuragdo do alvéolo, man odor, gosto metélico na boca e dor intense, b. Alyéolo vazio e seco, mau odor, presenga de supu- Tago e dor intensa 10 a 15 dias apds a extragio. ¢, Alvéolo vazio e seco, mau odor, auséncia de supu- rago e dor intensa de 3 a 4 dias apés a extragio, 4. Alvéolo com coégulo, mau odor, auséncia de supu- ragio e dor intense de 3 a 4 dins aps a extragio. Gabarito Comentado Marcos André Ferraz Voto Marcello Roter Marins Rodrigo El-Hayck Ferreira realizado ou deve ser minimo levando-se em conta a dilaceragio da raiz e movimento sé vestibular nfio se consegue luxar o dente. BA ‘Comentario: Carlos Gregori, Cirurgia Buco-dento- alveolar, capitulo XII, pagina 143, 1996. Esta classi- ficagdo 6 consagrada na fiteratuta conforme a respos- ta, sendo que inclinagao refere-se a relaglo do dente com o longo eixo do segundo molar. Classe ¢ a rela- gio do dente com o ramo da mandibula e verticaliza- G80 é quando o dente é paralelo ao segundo molar, +A Comentério: Conforme consta no livro PETERSON, L.etal, Cirurgia Oral e maxilofactal contemporénea. Cap. 8, 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. Confor- ‘me consta no referide fivro citado: O fio categute tem ripida digestio por enzimas proteoliticas ¢ as suturas com dcido poliglicblico softer hidrélise. 5B” Comentério: Os nervos anestesiados pela técnica de gow-gates (boca aberta) sio: 1. Alveoiar Inferior; 2, Mentoniano; 3. Incisivo; 53 “Quimo®” Odontologia 4, Lingual; 5. Milo-hidide; 6. Auriculo-temporal; 7, Bucal (em 75% dos pacientes). 6D Comentirio: Pacientes com abscessos néo tem ser submetidos « exodontia e, se possivel efor indicario, deve-se incluir no tratamento a drenagem do abscesso. TE Comentario: Nos retathos com incisdes relaxantes a ‘base do retalho sempre deve ser duas vezes maior que a area livre. Portanto Base = 2 vezes a altura. eA Comentario: A ordem correta para exodontias milti- plas é: Dentas posteriores, deixando o 1° molar eo ca- nino e depois se extrai 0 1° molat de depois o canino, sempre iniciando pela arcada superior de por ultimo ‘a arcada inferior. 9D Comentirio:A classificagio de Pell ¢ Gregory di- vVide-se em duas, A primeira ¢ em relagio a0 bordo anterior do ramo da mandibula (portanto, s6 existe na mandibula) ¢ é classificada como 1,2 e 3. A clas- se 1 indica que 0 didmetro mésio-distal da coroa do dente enconirase anteriormente ao bordo anterior da mandibula, A Classe 2 indica que parte do dente std dentro do bordo anterior e parte esté anterior a0 ramo. E, portato, a classe 3 indica que todo o dente encontra-se dentro do amo. AA segunda classificagtio de Pell e Gregory & em rela- fo a0 plano oclusal quando comparado ao segundo molar. Portanto, existe tanto em Mandibula quamto Maxila, Esta classificago & denominada Classes A, Be C. A classe A de Pell e Gregory indica que o ter- 200 m5 Hipertensio Grave associada , gan | 2 Sintomas do SNC, tis come Hipertensio Maligna | 55 turva, eefalcia ou alterag3o do estado Mental mC Comentario: O eixo de saida de todos os dentes maxi- Jares ¢ mandibulares 6 vértico-vestibular, com excego dos molares inferiores que 0 eixo de saida vértico- lingual. Isso e deve a espessura das corticais dsseas, 23-C Comentirio: A dor na alveolite inicia-se no 3° on 4 dia bastante intensa e nfo cede com analgesicos tratamento indicado ¢ 0 uso de gaze embebida em eugenol ¢ anestésicos tépicos dentro do alvéolo com irrigagio de soro estéril, devendo-se repetir 0 proce- dimento por até 6 dias. 55 Capitulo 2 BIOSSEGURANCA CONCEITUAGAO Conjunto de agdes voltadas para a prevenso, mini- mizagdo ou eliminagdo de riscos inerentes as ativida- des de pesquisa, produso, ensino, desenvolvimento, tecnologia ¢ prestagdo de servigos, visando a satide do homem, dos animais, 4 prevengao do meio am- biente ¢ & qualidade dos resultados. Normas de Precaucées Universais Sdo baseadas na incapacidade dos profissionais de saide em identificar especificamente todos os indi- viduos portadores de doengas contagiosas, tratando todos os pacientes como se tivessem uma doenga contagiosa. Infecgao Infecsiio — Processo de invasto do micro-organismo no hospedeiro, que pode apresentar ou nfo doenga menifestads, Esse micro-organismo pode ser da flora do hospedeiro ou de ume flora estranha. Infecgao Cruzada ~ A infecgfio é passada de um pa- ciente para 0 outro por meio das mos do dentista, ou de sua equipe, ou ainda pelo equipamento ou instra- mental contaminado Infecgdo direta - Forma de infecgiio em que agente infeceioso é transmitido pelo profissional de satide ou pela sua equipe para o paciente ou do paciente para a equipe de saide. Esta transmissio 6 feita por intermédio das maos ou de instramen- tos contaminados ou mediante secregdes orgéni- cas do paciente. 56 Terminologia em Biosseguranca Assepsia ne ‘Viea 0 controle a partir do use Marcos André Ferraz Voto. Marcello Roter Marin Rodrigo El-Hayck Ferreira de substincias microbiocidas ou microbiostaticas de uso em superficies, equipementos ¢ instrumentos, prevenindo a entrada de micro-organismos em local que antes nfo os abrigava, Aniissepsia ‘Visa 0 controle de infoogto a partir do uso de substincias microbiocidas cu microbiostéticas de uso de pele ou mucosa, Degermagao "Tipo de amtisepsia que consists ra remogSo ou redugio de micro-organisms existentes nna pele, detritos, impurezas e sujidade, seja por meio de limpeza mecdnica com sabées, detergentes e escovagens ou por agentes quimicos antissépticos Desinfecgao Procedimento que tem por finalidade a reducio, sens eliminaggo completa, dos micro- ‘onganismos devido a presenga. da matéria orginica que se encontre sobre o instrumental on superficies. Tornado apto a ser manipulado Desconiaminagao Procedimenio que visa eliminar total ou pareialmente ‘micro-organisms de artigos & superficies Foterilizagio Eo processo fisico ou quimico, através do qual so destruidas todas as formas microbianss, inclusive os esporos bacterianos. NAO EXISTEM NIVEIS DE ESTERILIZACAO S + Baexterminagto de insetos, roedotes ¢ outros macro-orga- ‘ismos que possam transmitir doengas ao homem, a outros animais ¢ infestar o Meio Ambiente © Santieagi | ° Batedugdo do nimero de germes julgado isento de perigo + Capacidade patogenica de um Viriléncia win P Etlassificagio dos Instrumentos ‘lustrumentos Criticos — so aqueles que penetram pos tecidos subepiteliais, atingindo o sistema vascular. Mustrumentos Semicriticos ~ so aqueles instru- jgmentos: que entram em contato com a mucosa ow pe integra, Alostramentos N&o-Criticns ~ so aqueles que en- ‘tam em contato apenas com a pele integra ou néo ‘eatram, em contato com o paciente. ‘Cassificagéo dos Procedimentos Procedimentos Critics — aqueles em que hé pene- ‘Aragdo no sistema vascular. Ex: cirurgias em tecidos ‘moles ¢ duros, cirurgias periodontais, exodontias, ‘aspagens subgengivais. :Procedimentos Semicriticos - sto aqueles que en- tan em contato com secregies orginicas (saliva) sem invadir o sistema vascular, Ex: condensagio de ‘material restaurador, terapia endodéntice conserva- dora, colocagiio de aparelho ortodéntico. Procedimentos Ndo-Criticos - so aqueles om que aio hd penetragdo no sistema vascular e no ba con- tato com as secregées orgénicas. METODOS DE ESTERILIZACAO Métodos Fisicos Calor seco * Oxida as proteinas celulares + Temperaturas extrernamente altas + Dove-se atingir a temperatura correta e manté-la Por um tempo suficiente + Aparelho § comhecido como forno ou estufa Cirurgia Oral + A esterilizagdo em estufas (calor seco) é reco- mendada apenas para dleos e pés na area médica € para alguns tipos de brocas e atjcates ortodénti- cos na Odontologia (CDC, 2003). 30 mimatos 180 horas 170 Thoras 160 horas © 30 minutos 150) 3 horas 140 horas 121 Retirado de PRADO, R.; SALIM.M. — Cirurgia Buco-Ma- sxilo-Factal. Diagaéstico ¢ Tratamento — Medsi , 2003. Calor umido + Causa coagulagio proteica destrutiva em tempe- raturas relativamente baixas ‘Requer menor tempo de proceso Aparelho é conhecido como autoclave Disponivel para consultério Tendéncia a tirar 0 fio (corte) e enferujar 0 material + Instrumental limpo, seco ¢ devidamente acondi- cionado + Volume de carga <2/3 volume da camara * Pacotes nfo devem tocar superficie lateral ou su- perior + Espago para circulagdo entre os pacotes + Tempo adicional para secagem *+ Acomodagio em ambiente limpo apés o processo 30. 128 cm J atta 15 332° em faim 4 132° em 2 atms Retizado de PRADO, R. ; SALIM.M. - Cirwgia Buco-Ma- -3ilo-Facial: Diagnéstico ¢ Tratamento ~ Medsi , 2003. 60 36 ET 118 24 121 16 125 4 132 is 138 Retirado de PETERSON, L.; RUPPE, J; BLLIS, E. — Cirur- gia oral e maxilo facial contempardinea — Rio de Janeiro: ‘Guanabara Kogan, 2005, 57 “Quimo®” Odontologia Luzultravioleta Os raios ultravioleta sio rudiagdes eletromagnéticas de comprimento de onda entre 40 ¢ 4.000 A, Por ndo atravessarem tecidos, liquidos, vidros e nem matéria orgittica, a aplicagfo de fuz ultravioleta em hospi- tais restringe-se a destruigdo de micto-organismos no ar. ‘Nio € eficiente para a odontologia e medicina. METODOS QUIMICOS Oxido etileno Gis Incolor extremamente toxico que geralmente misturado com freon, gis carbénico ov nitrogénio para tornar-se seguro. + Carboxide: 90% de didxido de carbono ¢ 10% de éxido de etileno + Oxifume-12: 88% de diclorofluormetano (freon) em peso ¢ 12% de éxido etileno + Oxifumo-20: 80% de didxido de carbono em peso © 20% de Gxido etileno + Oxifume-30: 70% dibxido de carbono em peso © 30% de xido etileno ‘Na temperatura de 50° C, o processo dura 3 horas, en- tretanto, devido a alta toxicidade, os instrumentais de- -vem ser aerados por umm longo periodo. (8 a 12 horas). Mais usado a nivel industrial. Hipoclorito de sédio 1% Utilizado na desinfeogao de superficies. Nao deve ser utilizado em instrumentais (corrosio). Indlicagio + Descontaminagiio de superficies + Coniato com a superficie por pelo menos 10 min. ‘Nao mais que 30 min. Vantagens + Rapida agio bactericida + Amplo espectro + Econémico + Efetivo em solugGes diluidas Desvantagens + Esporicida apenas om altas concentragdes (5,25%) + Nilo pode ser reutilizado + Dove ser preparado diariamente + Atividade dimimuida pela presenga de matéria or- ginica Odor desagradével Invitante para pele e olhos Corr6i metais, plisticos, borracha ¢ tecidos Em contato com formaldeido forma bisclorome- tilico, que é careinogénico 58 Fenol sintético 3%, 5% ou 6% Oferecam amplo espectto de ago antimicrobi So t6xicos a0 epitélic, podendo despigmentar| pele. Indicagies + Descontaminagéo + Desinfecgdo de superficies ¢ materiais s cos + Limpeza ¢ desinfecgio de paredes, pisos, cies fixas en locais de alto risco Vantagens + Bactericida, virulicida e fungicida Desinfetantes em imersda ¢ em superficies Uteis em metais, vidros, borrachas ¢ plésticos 3 ‘Menos tdxicos e corrosivos que 0 glutaraldeido’ Eficazes na presenga de matéria orginica | Desvantagens + Preparo diério 4 + Podem atacar videos e plasticos com a exposi prolongada + Trvitante para as peles e para os olhos Glutaraldeido 2% Sua ago germicida dé-se pela alquilacto de pos sulfidril, hidroxil, carboxil ¢ amino, grupos ‘componentes celulares, alterando o RNA, DNA cai sinteses proteicas. Utitizadoem 2%, por 30 min., para desinfeepao de teriais termossensiveis € 10 horas para esterilizagéo. orginica. | + Deve ser utlizado em recipientes com tampa, Vantagens + No descolora os materiais + A temperatura ambiente, mantém sua estabilid de + Menos volétil que 0 formaldefdo Desvantagens + Libera vapores téxicos, deve-se evitar 0 uso ent salas mal ventiladas + N&o pode ser utilizado em superficies + Sua atividade corrosiva aumenta com a diluigo Formaideido 37 - 40% £ classificado como desinfetante de alto nivel. Desin- fecgio, 30 minutos, Esterilizagao, 18 horas. Vantagens Menos corrosive que o glutaraldeido * Pode ser usado na desinfecgio de borracha, acri- lico, ndilon, plastico e instrumental, + Agdo bactericida, virucida, fungicida e esporici- a, E Desvantagens + Tempo de exposigdo para esterilizagio (18 ho- eas) + Invitante para a pele + Téxico quando inalado * Alto poder cancerigeno + Nio aceite pelo CDC (Center of Diseases Control) | lodéforos © Sto os antissépticos mais antigos para aplicago em 4 pele e mucosa, desinfetantes de nivel intermediério, i ‘encontrados principaimente na forma de polivinilpir- * tolidona (PVP). Possuem atividades bacteriostaticas, virulicida e tu- * beroulicida apés 5 a 10 minutos, £08 iodéforos no so esterilizantes, porém sio instie veis em altas temperaturas e sob a ago da luz, + Alcool etilico 70% +B capaz-de desnaturar proteinas © dissolver ‘gorduras. *+ 0 ilcoo! 98% néo é to eficiente, pois evapora rapidamente. Indicagéi + Desinfecedo de artigos e superficies + Vantagens: + Rapidamente bactericidas + Econémico Desvantagens + Nao é esporicida + Atividade diminuida na presenga de biocarga * Atividade diminuida em concentragées inferiores 60% + Ataca plasticos e borrachas + Evapora rapidamente nas superficies + Enaltamente inflamavel MONITORAMENTO DA ESTERILIZAGAO Para comprovarmos a eficdcia do método de esteri- lizagSo utilizado, devemos usar indicadores fisicos, quimicos ou biol6gicos. Cirurgia Oral Testes fisicos — compreendem desempenho do equipamento ¢ envolvem a observagto de pardme- tros, como a leitura da temperatura e presstio durante a fase de esterilizagho, ¢ a uilizagio de manémetros ce registradores do equipamento. ‘Testes quimicos — consistem em tiras de papel im- pregnadas com tinta termocrémica que altera a co- loragao quando exposta A temperatura por tempo suficiente, Testes biolégicos ~ constituem-se de tiras de pa- pel impregnadas com um milhiio de esporos, que, depois de secos em temperatura ambiente, so co- Jocados em envelopes de papel ou tubos de poli- propileno com tampa permedvel ao vapor. A prova de destruigo dos esporos, apés a sua exposigéo ao ciclo de esterilizagio, ¢ usada para inferir que todos os microrganismos expostos as mesmas condigdes foram destruidos. Para o forno ou a estufa, é reco- mendado 0 uso de tubos com 0 bacilo esporulado Subtilis; e para 0 autoclave, o bacilo esporulado Stearorhermophylue. Conforme norma do Ministé- rio da Satide, estes testes devem ser realizados se- ‘manalmente. © instrumental deve ser armazenado em local exchi- sivo, separado dos demais, em armérios fechados, protegido de poeira, umidade e insetos, ¢ 2 uma dis- tincia minima de 20 cm, do cho, 50 cm do teto e 5 om da parede, respeitando-se 0 prazo de validade da esterilizagto, © local de armazenamento deve ser limpo e organi- zado periodicamente, sendo verificados sinais de in- filtragio, presenga de insetos, retirando-se os pacotes danificados, com sinais de umidade, prazo de valida- de da esterilizago vencido, ete Estes artigos devem ser reprocessados novamente. ‘Na distribuigdo, os pacotes esterilizados devem ser ‘manipulados o minimo possivel e com cuidado. Cada servico deve realizar a validagdo do prazo de esterilizagio dos artigos, recorrendo a testes la- boratoriais de esterilidade, considerando os tipos de embalagem utilizados, os métodos de esteri- lizagio, as condigées de manuseio € 0s locais de armazenamento, TESTE BOWIE E DICK E especifico para detectar a presenga do ar residual no interior de autoclaves com bomba de vécuo. O ar centre os pacotes ov uo interior deles dificulta a pene- ‘tragdo do vapor saturado, Este teste deve ser realizado no primeiro ciclo de esterilizagio do dia (antes da pri- ‘meira carga processada). 59 “Quimo®” Odontologia EPI(s} ‘EPI (Equipamentos de protecio individual) — prote- tores oculares, miscaras, Iuvas, gorros, avental, prote- tores oculares para luz halégena, roupa branca de uso Azul: papel e papelZo Amarelo: metais, ‘Vermetho: plésticos ‘Vorde: vidros Preta: madeiras + Uitilzagio resrita ao ambiente de atendimento elinieo + Descartivel ou reaproveitivel + Procedimentos semicriticos: pode ser fechado peta frente AVENTAL + Procedimentos fecbado pelas costas (copote cintsgico) e esterilizado “Transporte do avental cantaminado: saco plistico fechado + Lavagem: ideal em lavanderia com processos de descontaminagio ou manipulads separada- mente em casa (substéncias enzimiticas / hipoclorito) GoRRO Protege dos cabelos contra respingos de salve, sanguo e microparticulas infectantes. «= Trocado antes de cada procedinento critica ¢ descartado a cada perfodo de atendimento, + Trocadas a cada paciente / descartavel : = Tripla protego MROTECAS « Boa adaptario ¢ conforto + Antialérgica_ * Nfo provocam embepamento dos deus de protoro OcuULOS + Toda equipe e paciente durante atendimento clinica « Descontaminados entre cada atendimento_ LUVAS: exclusive para ¢ atendimento no consultério ¢ avental ~MONITORAMENTO DO LiXO Classificagae dos Riscos de Origem de SIMBOLOGIAS E CORES NA Ce aera cervieo De Saude.” RECICLAGEM * clase! -Peigosne 'As cores dos contéineres apropriados para a colete + Classe Tl - Nao inertes seletiva de lis * Classe II — Inertes Residuos do Servico de Saude __ GRUPO A, RESIDUOS BIOLOGICOS ——_orgiinicos ~ Residuos bioldgicas on contaminados por agentos biolégicos ~ Bolsas de sangue o hemoderivados = Seoregies, excrexles ¢ outros fluidos ongnicos + Meios de cultura e vacinas = Materiais descartiveis que tenham entrado ema contato com quaisquer fuidos ~ Todas 08 residues provenientes de pacientes em isolamento ~ Alimentos - Fraldas ~ Rejeitos higiénioos Cirurgia Oral ~ Residuos guimicos ou confaminados por agentes quimicos perigosas + Residuos sélides corrosivos, inflamaveis e reativos ~ Medicamentos vencidos, contaminados, imerditados, parcialmente _utilizados REJEITOS RADIOTIVOS GRUPOB demais medicamentos impréprios para 0 consumo RESIDUO TOXICO - Antimicrobianos ¢ horménios sintéticos + Meredrio de amAlgama e outros res{duos de metas pesados ~ Soneantes ~ Liquidos reveladores de filmes GRUPO C - Rejeitos Radicatives ~ Papel. papelfo, cortiga, vidro, pléstico, metal ~ Residuos de varrigo, podas de arvores e de jardins ‘Bactérias - Existem em maior mimero; so os maiores responsé- "veis pelos processos de infecgo hospitalar. | Os esporos bacterianos sto mais resistentes a0s pro- cessos de esterilizagaio. “Tétano © Iafeogto causada por uma toxina de uma bactéria ‘&. (Racilo) Clostridium tetani, Bactéria encontrada em 1 fezes de animais e humanos. Carecteristicas da infeccto: £. + Bspasmos musculares causando rigidez progres- siva até atingir os mésculos da respirago, + ‘Tempo de ineubago— 2 a 21 dias. Quanto menor © fempo maior a gravidade. GRUPO D. ~ Sobras de alimentos e de preparo desses alimentos RESIDUOS COMUNS ~ Papeis de uso sanitérto de fiiucionirios ¢ de pacientes que no se encontiam em isolaneato. ~ Embalagens secundérias de qualquer medicamento. - FUNDAMENTOS DA ESTERILIZACAO Vacina¢ao do Tétano A imunizagfo bésica consiste na aplicago de tés doses: Esquema ¢ Vacinagio: + 1°DOSE-DIAO + 2° DOSE - 60 DIAS APOS A PRIMEIRA + 3° DOSE ~ 6 a 12 MESES APOS A SEGUNDA A revacinagdo deve ser realizada a cada 10 anos, ou quando houver indicagao em decorréncia de ferimen- tos, virus Sao micro-organismos intracelulares, de dimensoes invistveis a0 microscépic comum; capazes de multi- plicar-se apenas no interior das células vivas, oro-fecal (gua ¢ ali- mentos contamidanos) Bia 15-45 dias (media de 30-dias L Sexual, vertical, parente- ral, sangue e homode- rivados, provedimentos irtrgicos, odontolégi- cos e de hemodiflise, solusdo de continuidade de pele e mucosa. DNA Alta 30-180 dias (média de 60-90 dias) 61 “Quimo®” Odontologia a Sexval, vertical, parentc- fe Ce 14 8.150 dias (média VHC RNA ral, sangue benoder: Moderada Alto de 14-70 dias) ‘Sexual, vertical, parente- ral, sangue e hemode- rivados, procedimentos VHD RNA cirdugicos, odontoligi- Alta Alto 28a 140 dias cos é de hemodiélise, solugdo de continuidade de pele ¢ mucosa. Praticamente inexis- | 15 a 64 dias (média de VAE RNA Oro-fecal Alta para gestantes tente 28-48 dias) Virus da Hepatite B Prevencao Hepatite B No que tange 4 Odontologia, o virus da hepatite B esguema de vacinagito: indo considerado 0 de mai i= vyem sendo consi jemaicrriscoparaacqui= ee mag pe de satide bucal. O sangue & a fonte principal da infecgdo ocupacional. A presenga do VHB na saliva eno fluido crevicular nfio deve ser menosprezada. O isco de infece#0 ocupacional maior para os profissionais de especialidades cinirgicas que para 08 clinicos. O pessoal auxiliar odontolégice (THD, ACD, TPD) também esté sob maior risco de contrair o VHB, se comparado & populacio geral. Sério risco para. equipe e para o paciente. Transmissao Segundo Peterson, a transmissio do virus pode-se dar pelo contato de sangue na corrente sanguinea, contudo, individuos infectados apresentam uma grande probabilidade de também secretar grandes quantidades de cépias do virus na saliva, que po- derio adentrar um individuo através de qualquer superficie mucosa iumida ou ferida epitelial. Nos pa~ {ses em desenvolvimento, a transmissto de mae para filho é também uma forma importante de contigio, chegando a atingir uma taxa de 90 por cento nas zo- nas hiperendémicas. Sintomas da Hepatite B Os primeiros sintomas a surgir so: + Febre; Mal-estar; Desconforto; Dores abdominais; Dores nas articulages Erupgées na pele; Tetericia; Urina tormar-se escura © Fezes claras 62 + 2° DOSE~30 DIAS APOS A PRIMEIRA + 3° DOSE ~ 6 MESES APOS A PRIMEIRA. Acidente Hepatite B Em caso de acidente: + Profissional vacinado com soro-convers#o: nada afazer + Profissional nio vacinado: imunoglobulina para hepatite B + vacinagio Acompanhamento apés Exposigéo ao Virus da Hepatite B + Em exposigdes com paciente-fonte HbsAg posi- tivo ou paciente-fonte desconhecido: «+ Profissionais com vacinagSo prévia para hepatite B: solicitar 0 antiHibs no momento do acidente ~ caso 0 resultado seja positivo, nfo hé necessidade de acompanhamento soroidgico deste profissio- al. + Profissionais vacinados com antiHThs negative ¢ nfo vacinados: solicitar uo momento do ecidente HbsAg, antiHBs e antiHBe. Se estes resultados forem negativos, as sotologias deverio ser repeti- das aps 6 meses. Virus da AIDS A infecgio pelo HIV tem como via principal de con- tagio a sexual. Além dessa, também € relevante a via parenteral, através de sangue e sous derivados. O periodo mediano de incubagao é de 10 anos, ou seja, 50% dos individuos portadores do HIV vém a de- senvolver a doenga, decorrido este tempo. O perfodo {ide transmissio, cutretanto, compreende desde o mo- ‘mento de infecgdo até 0 eventual dbito do paciente, Mate-se de um virus frégil, cuja vida extracorpérea /Meura, tendo em vista a sua fragilidads & luz solar e S40 meio ambiente. “Apossibilidade de transmiss#o durante um acidente ‘peefuro-cortante com sangue sabidamente contamina- * doébaina, variando de 0,05 2 0,1%; ou seja, de 1 chan- “geem mil a 5 chances em um milho. Por razbes 6 ex- { postas anteriormente, os profissionais de odoatologia ‘aresentam uma grande resistéacia ao tratamento de ‘ndividuos sabidamente positivos para o HIV. Salien- Use, ainda, os estudos quo indieam que os pacientes “yeconhecidamente soropositivos, em sua maioria, no Hrevelam o seu estado de infecciosidade por medo de orem seu tratamento negado. Assim, os profissionais ‘de Odontologia devem adotar medidas de precaugio- _ patio durante a sua pritica clinica, “Notas importantes « Relativa imcapacidade de sobreviver fora do or- ganismo do hospedeiro, no meio externo « Transmissio: requer contato direto de sangue ou ¢ secregiio contaminada com superficie mucosa ou frida epitelial + Nao ocomre infeegao pela saliva . * Baixo mimero de particulas infectantes no san- gue, levando a menor risco de contarainagso em relagdo a0 virus da hepatite B + Prevengdo: igual & hepatite B “Acompanhamento apés ‘Exposigao ao HIV 0 acompanhamento sorologico anti-HIV (ELISA) do - profissional acidentado com pacientes-fonte HIV posi- tives ou fontes desconhecidas devers ser realizado no ‘momento do acidente, sendo repetido apés 6 € 12 se- _manas, ¢ em pelo menos 6 meses apés a exposigo. Sinais e Sintomas da AIDS: + Febre de origem desconhecida + Nédulos tinfiticos aumentados ‘+ Brupeao cutinea e tosse ia persistente + Grande perda de peso + Lesdes cuténeas + Perda do apetite e fadiga Diagnéstico do HIV + Feito principalmente pela sorologia + Através do teste dos anticorpos (ELISA); se posi- tivo, confirmagiio pelo Westem Blot Cirurgia Oral + Cultura do sangue e tecidos OUTRAS VACINAS Febre Amarela — Deve ser efotuada nos residentes ¢ viajantes de Areas endémicas (estados do Acre, Amu- pé, Amazonas, Distrito Federal, Goiés, Maranhio, ‘Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pard, Rondénia, Roraima ¢ Tocantins ¢ algumas regides dos estados da Bahia, Minas Gerais, Parand, Piaui, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e S40 Paulo), Uma dose de reforgo é necesséria a cada dez anos. No caso de des Jocamento para essas dreas, a vacinaglo deve ser feita até dez dias antes da viagem, ‘Triplice (Sarampo, Rubéola e Caxumba) - Deve ser feita em dose imnica, ‘Tuberculose (BCG) — Em dose tinica para aqueles que ndo forem reagentes ao teste tuberculinico. ‘Tétano e Difteria — Em trés doses no esquema bi- sico. Requer uma dose de reforgo a cada dez anos, antecipada para cinco anos em caso de gravider. ou acidente com lesdes graves. Influenza € Pneumococos — Atuam contra gripe e pneumonia, respectivamente, e requerem uma dose a cada ano para gripe e reforgo apés cinco anos para pneumonia, ACIDENTES DE TRABALHO Conduta apés Acidente 1. As quimioprofilaxias contra HBV ¢ HIV deve ser iniciadas até duas horas apés o acidente. Em casos extremos, pode ser realizada até 24 a 36 ho- ras depois. Apés esse periodo de tempo, sua eficicia para o HIV é discutivel. Nos acidentes de alto risco para HBV, a quimio- profilaxia pode ser iniciada até uma a duas semanas depois. 2. Lave exaustivamente com Agua e sabai o ferimen- to ou a pele exposta ao sangue ou fluido organico. Lave as mucosas com sore fisiolégico ou agua em abundancia; ndo provoque maior sangramento do local ferido e no aumente a drea lesada, a fim de minimizar a exposigao ao material infectante. © uso de antisépticos topicos do tipo PVP! ou 4l- cool 70% pode ser adotado. Nio & recomendada 2 utilizagio de agentes céusticos ou injegdo de antissépticos. 3, Dirigir-se imediatamente ao Centro de Referéncia no atendimento de acidentes ocupacionais com ‘material bioligico de sua regio. 63 “Quimo®" Odontologia 4, Obtenha do paciente-fonte uma anamnese recente e detalhada, 5. Leve sua carteira de vacinagSo ou informe sobre seu estado vacinal e dados recentes de sua saiide, sorologias anteriores, etc. 6. O médico solicitard a coteta de amostras de sangue seu e do paciente-fonte. 7. Caso 0 quadro caracterize situagao de risco, as quimio- profilaxias contra o HBV ¢ 0 HIV serdo iniciadas, 8. O médico, se necessério, fara a solicitagio para paciente-fonte do anti-HIV (Elisa convencional, teste rapido), Anti-HCV e HbsAg (quando 0 pro- {issional nfo foi imunizado para hepatite B). 8.1, Em paciente-fonte positivo para HIV, iniciar com quimioprofilaxia; 8.2. No paciente-fonte com HIV desconhecido, ini- ciar com o esquema basico de antiretroviral (AZT +3TC ou Lamivudina). 8.3. Paciente-fonte positivo para hepatite B (HbsAg! positivo) e funciondrio no vacinado, fazer imu- noglobulina (Centro de Referéncia de Imunobio- logico) e iniciar vacinaco. 9, Repetir-se-do as sorologias seis semanas, trés me- ses, seis meses e um ano apés o acidente ou a cri-’ tério do médico. 10. O profissional acidentado, em uso de quimiopro- filaxia antiretroviral, deverd retornar & consulta médica, para acompanhamento clinico dos sinais de intolerGncia medicamentosa. 11. Se durante 0 acompanhamento ocorter novo aci- dente com o funcionério, ele devera submeter-se a0 protocol novamente, sendo desconsiderado todos os procedimentos jé realizados. 12, Nos casos em que ocorrer a soro-conversdo para HIV ou hepatite, o funcionario sera encaminhado a0 médico do trabalho para as orientagbes legais e a.um centro de referéncia, QUESTOES DE PROVAS DE CONCURSOS ANTERIORES TREINAMENTO Acronfutica ~ CADAR ~ 2010 1. Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assi- nale a alternativa correta. Na pritica odontolégica é comum a manipula de sangue e outros fluidos orginicas. Patologia: como e estio compro- vadamente associadas @ transmissio pela saliva, enquanto que até o presente momento ainda nfo hi evidéncia epidemlolégica da transmissio do virus pela saliva. a. HIV aids /hepatite C/ da hepatite B >, hepatite C / mononucleose /da hepatite B ¢. bepatite B / mononucleose / HIV 4. HIV — aids / hepatite B / da hepatite C Aeronautica - CADAR — 2010 2. Segundo a ANVISA (2006), com qual a frequén- cia deve-se trocar a mascara durante 0 atendimen- to adontolégico? a.A cada 4 horas. b. Acada2 horas, c. Ao final do periodo do trabalho. d. Apés 0 atendimento a cada paciente ou quando tomnar-se timida, Acroudutica ~ CADAR — 2010 3. O indicador quimico utilizado para detectar a Presenga de ar residual no interior de autoclaves com bomba a vacuo é 0: a. indicador de processo de classe I. ». teste de Bowie Dick. ¢. indicador de pardmetro simples de classe IIL 4. indicador multiparamétrico de classe IV. Aerondutica~CADAR — 2010 4.Assinale a alternativa correta. A regio mais fria da autoclave, onde deve ser colocado 0 pacoteteste, é: a. sua regio central. , aregido proxima a porta. ¢. a regio préxima ao dreno. 4. a regitio superior. Aerondutica — CADAR - 2010 5. Informe se é falso (F) ou verdadeiro (V) 0 que se afirma abaixo em relagio i transmissio do HBV. A seguir, indique a opc4o com a sequéncia correta. () A exposigao percutiinea é um dos modos mais efi- cientes de transmissdo do HB. ()0 virus da hepatite B pode ser encontrado no leite matemo, saliva ¢ sangue. (©) O EBV, em temperatura ambiente, sobsevive por apenas algumas horas. (A vacina contra a hepatite B deve ser realizada em ttés doses. Caso nfo ocorra a soroconversio, doses de reforgo no sio recomendadas. aF-V-V-E b.E-V-F-V. 0.V-F-V-F. dV-V-F-F Prefeitara Municipal de Porto Real/RJ — 2009 6, Na pritica odontoligica, tem sido considera- da de maior risco para a equipe de saide bucal, apresentando alto indice de morbidade, a seguinte doenga infeceiosa: a Sarampo . Hepatite B. ¢. Tétano 4. Hepatite A Universidade Federal Fluminense — 2009 7. Com relagio a imunizacio para hepatite B, po- dese dizer que: a. érealizada em duns doses; », profissionais auxiliares da saiide nao precisam rea- lizar a imunizagio; ¢.o intervalo entre a primeira e a segunda dose deve ser de 2 meses; 4 avacina induz imunidade em 100% dos casos; «. é preciso realizar teste laboratorial sanguineo apés altima dose para certificar a imunizagéo. Universidade Federal Fluminense ~ 2009 8. Apts exposigio ocupacional ao virus da hepati- fe, o profissional deve ter a seguinte conduta: 4, quando ndio for vacinado, deve iniciar © protocolo de vacinagaio; b. quando nio tiver o esquema de imunizagdo com- pleto, deve completar a vacinago; ¢. quando for imunizado ¢ com resposta inadequada, nio deve tomer nenhumna medida; 4 quando nio for vacinado, deve iniciar 0 esquema de imonizagdo e receber imunogiobulina humana antichepatite B; ¢. deve esperar para ver se foi contaminado. DEPEN — 2009 9. De acordo com Peterson LJ, 2005, dentre as op- goes abaixo, assinale aquela que corresponde 20 tempo, temperatura corretos (em minutos e em graus Celsius), sob uma pressio de 1 atmosfera acima da pressio atmosférica, para esterilizagio através de calor umido: a, 36, 116 b, 16, 16 ¢. 16, 132 €. 12, 125 6.24, 121 Acedémico Bolsista 2009 40, Qual a temperatura e 0 tempo correto de este- rilizagio do instrumental odontolégico através da téenica de calor seco? Cirurgia Oral a. 120°, 2 horas , 120°, 4 horas ¢. 121°, 30 minutos . 160%, 16 minutos e, 160°, 2 horas Académico Bolsista ~ 2009 11. Qual o gés que utllizado para esterilizar mate- riais odontolégicos sensivets as altas temperataras dos métodos de calor seco ow timido? a. Helio . Argénio ©. Oxido Nitroso . Oxido de etileno e. Clorofuorearbono Académico Bolsista ~ 2009 12. Assinale 9 virus que representa 0 maior risco de transmissio do paciente para a equipe odontoligica a HIV-1 >. HIV-2 c. HPV 4. Hepatite B e. Hepatite C Académico Bolsista ~ 2009 13, Assinale a alternativa que corresponde a0 método mais eficaz de esterilizagao através de compostos quimicos, a. Formaldeido a 8% por S horas », Formaldeido a 3% por 30 minutos ¢. Iodofére com iodo a 1% por 30 minutos 4, Glutaraldeido alcalino a 2% por 10 horas £. Hipoctorito de s6dio a 0,1% por 24 horas Prefeitura Municipal de Macaé/RI - 2009 14, O Clrurgiiio-dentista deve se prevenir de di- versos riseos na sua prética didria. Com o intuito de prevenir ou reduzir estes riscos, diversas medi das de precanso padro devem ser adotadas, tais como: a. manipular material perfurante b. utilizar equipamentos de protegao individual . lavar as mos somente apés 0 contato com o paciente 4. dispensar a lavagem das mos entre dois procedi- mentos realizados no mesmo paciente. Prefeitura Municipal do Rio de Janciro/RI ~2008 15. O microorganismo utilizado como indicader biolégico no processo de esterilizasiio por vapor saturado sobre pressio é: a. subtilis, . pumilus “Quime®” Odontologia ¢. stearothenmophilus 4. mycobacterium tuberculosis. Profeitura Municipal do Rio de Janciro/RI — 2008 16. O controle da eficdcia da esterilizagao pode ser realizado através do teste de Bowie-Dick. Este tes- te é uttt para: 1. observar a remogo do ar nas autoclaves a vicuo ». avaliar todos os pardimetros de esterilizago ¢, 0 monitoramento biolégico do processo de esterilizagio d.o controle de pacote Frefeitura Municipal de Camaragibe/PE - 2008 17, Com relagio as diferengas entre as téenicas de esterilizago por calor seco ¢ calor timido, & IN- CORRETO afirmar. a. O calor seco oxida as proteinas celulares. . O calor imido desnatura as protetnas celulares, c. Autoclave apresenta tempo mais curto de esterili- zagdo que a estufa, 4. A tendéncia para enferrujar ou cegar o instrumental é mais alta com autoclave. ¢. O instrumental deve ser esterilizado dentro de uma caixa metilica no perfurada e fechada tanto para au- toclaves quanto pars estufa Acronéutica~CADAR 2008 18. Quando o profissional se acidenta com instru mentos pérfuro-cortantes utilizados em paciente portador do virus HIV ou com AIDS, 0 acompa- nhamento sorolégice anti-BAV do profissional de- vers ser realizado: a. No momenta do acidente, repetindo apés 6 sema- nas, apés 12 semanas ¢ apés 6 meses . No momento do acidente, repetindo 12 semanes, apés 24 semanas e apés 10 meses ©, 6 semanas apés 0 acidente, repetindo apis 12 se- ‘© apés 6 meses 4. No momento do acidente, repetindo apés 6 sema- nas, apés 6 meses ¢ apis 10 meses ¢, Nomomento do acidente, repetindo apés 12 semanas, ‘aps 20 semanas, apis 6 meses e apbs 10 meses Corpo de Satide da Marinha - 2004 19. Qual a doenca infecto-contagiosa que, no que tange 2 prética da odontologia, tem sido conside- rada de maior riseo para a equipe de saiide bucal ¢ apresenta alto indice de morbidade? a. Hepatite A. +b. Hepatite B ¢. AIDS 4. Tétano ©, Hepatite C 66 ! Corpo de Satde da Merinhs — 2004 : 20. Qual o agente esporicida, cujo uso ¢indicado. | para artigos termossensiveis na concentragao de * 2% por um periodo de exposigfo de 10 horas, que em um tempo de 30 minutos de exposigio, - atua como um agente desinfectante? a. Formaldeido; b. Alco! 70%; ¢. Clorexidina; . Glutaraldeido; e, Compostos quaternarios de aménio. Corpo de Satide da Marinha — 2004 21. Qual o agente esterilizante que se apresenta © na forma de um gas incolor a temperatura an- biente; € altamente reativo e inflamavel, quando em concentrasies iguais ou superiores a 3% no ar; tem agdo bactericida; ¢ toxico quando inge- ido ow inalado; e o seu emprego é recomendade na esterilizagiio de produtos médico-hospitata- res e odontolégicos cuja exposicao ao calor imi- do sob pressiio ou calor seco pode thes acarretar danos? a. Radiago por raios gama cobalto 60 ‘. Ghutaraldeido ¢. Plasma de Oxido de hidrogénio d. Oxide de etileno ©. Acido paracético Corpo de Satide da Marinha — 2004 22, Assinale a opso que apresenta o método de esterilizagio que, por NAO ser efetivo contra a maioria dos microorganismes como virus, bac- térias e esporos, 6 proibido no Brasil pela porta- ria no. 930/92 do Ministério da Sadde: a. Radiagdes por Gama Cobalt; b. Oxido de Etileno; ¢, Estufa (calor seco); 4. Raios Ulira-Violeta; ¢. Autoclave (calor timido) Prefeitura Municipal de Caxias do Sul/RS - 1994 23. Conhecendo os riscos que a hepatite B trés para os profissionais da drea da saude. Devemos todos nds sermos vacinados num esquema de ___ doses que devem ser aplicadas nas seguin- ‘tes ‘tes datas: 8.2; dia 0 @ mds meses depois. b. 3; dia 0, dia 30 e dia 45: ¢. 3; dia 0, dia 30 ¢ dia 60, 4. 5; dia 0 ¢ depois mensalmente até o final dos 5 meses €. 3; dia 0, dia 30 ¢ dia 180 ‘ t LC Comentario: 0 risco de transtnissdo em exposigbes 4 outros materiais biolégicos que ndo o sangue é considerado baixo para o virus da hepatite C, mas xistem estudos que comprovam a infectividade da saliva para o virus da hepatite B. O modo de trans- missio da mononucleose é pelo contato com secre- _ gles orais, sendo rara a transmisstio por via sangui- {ea ou sexual. Ja no caso do virus HIV ainda ndo ha _ evidéncia epidemioldgica de transmissio por couta- to exclusivo com a saliva. (BRASIL, Ministério da " Satide, Manual de Prevenedo e Controle de Riscos em Servigos Odontolégicos | Ministério da Sade, ~ Agtncia Nacional de Vigildncia Sanitaria. - Brasi- lia: Ministério da Satide, 2006). 2D ‘Comentério: Segundo o Manual de Prevenciio ¢ Con- role de Riscos em Servigos Odontolgicos / Ministério da Safe (2006), as méscaras “devem ser descartadas, apés o atendimento a cada paciente ou quando ficarem umedecidas” (p.71). 3B ‘Comentirio: O teste de Bowie e Dick ¢ especifico para detectar a presenga de ar residual no interior de anfoclaves com bomba de vacuo (BRASIL, Ministério da Sade. Manual de Prevengdo e Controle de Riscos an Servicas Odontolégicos | Ministério da Satide, ‘Agéocia Nacional de Vigilincia Sanitéria — Brasilia; Ministério da Satide, 2006, p.83). +c Comentario: “O pacote-teste ¢ colocado na porgio mais fria da autoclave, ou scja, préxima a0 dreno” (BRASIL, Ministério da Saide. Manual de Prevencdo ¢ Controle de Riscos em Servicos Odontolégicos } Ministério da Saide, Agéncia Nacional de Vigilancia Sanitaria. — Brasilia: Ministério da Satide, 2006, p.83). &D Comentario: Verdadeiro: A exposicdo percutinea é um, dos modos mais eficientes de transmissio do HBV. Verdadeiro: O virus da hepatite B pode ser encontra- dono leite materno, saliva e sangue. Falso: O HBV, em temperatura ambiente, sobrevive por apenas algumas horas, Cirurgia Oral Gabarite Comentado ‘Marcos André Ferraz Voto Marcello Roter Marins Rodrigo El-Hayck Ferreira Falso: A vacina contra a hepatite B deve ser realizada em trés doses, Caso nao gcorra a soroconversio, do- ses de reforco nfo so recomendadas. 6B ‘Comentério: A hepatite B é considerada a doenga infecciosa de maior risco de transmissin para a equi- pe de satide bucal, principalmente em especialidades cirirgicas.O sangue ¢ a fonte principal de infecgao cocupacional, ndo devendo ser desprezada a presenga do VHB na saliva e no fluido gengival. TE Comentario: Sempre apés as 3 doses da vacina que devem ser tomadas no dia 0, dia 30 ¢ dia 180, deve-se avaliar se o profissional foi realmente imu- nizado. Cerca de 90% so imunizados com as 3 doses da vacina. Db Comentirrio: De acordo com 0 protocolo de aciden- tes ocupacionais, 0 profissional que sofrer acidente biolégico com material contaminada por Hepatite B deverd iniciar a vacinagiio imediatamente e deveré fazer uso das imunoglobulinas. Lembrar ainda que 0 paciente vacinado e que apresente a certificagio da imunizaglo nada precisa fazer. 9-E Comentério: 60 116 36 118 24 Br 46 425, 4 AR 15 138, 10K Ee 180 170. © 7 “Quimo®" Odontologia . Dhoras 160 Thoras © 30 minutos 150 Thoras 140 ‘Shoras 12 Retitado de PRADO, R. ; SALIM.M. - Cirurgia Buco- ‘Maxilo-Facial: Diagndstico e Tratamento — Medsi, 2003, Conientirio: OXIDO ETILENO Gas Incolor ex- iremamente iéxico que geralmente & misturado com freon, gas carbénico ou nitrogénio para se tornar ‘seguro, Na temperatura de 50° C, 0 processo dura 3 horas, entretauto, devido a alta toxicidade, os instru- ‘mentais devem ser aerados por um longo periodo. (8 12 horas) iZD Comentério: No que tange 4 Odontologia, o virus de hepatite B vem sendo considerado o de maior isco para a equipe de sade bucal. O sangue é a fonte principal da infeccio ocupacional. A presenga do VHB na saliva e no fuido crevicular nfo deve ser menosprezada, 13-D ‘Comentario: GLUTARALDEIDO 2% - Utilizado em 2%, por 30 min,, para desinfecgao de materiais termos- sensiveis ¢ 10 horas para esterilizagtio. iB Comentario: BPI (Equipamentos de protec indi- vidual) — protetores oculares, mascaras, luvas, gor- ros, avental, protetores oculares para luz halégena, roupa branca de uso exclusive para o atendimento no consultério e avental plumbifero (para gonadas, e tireoide). 1 : Comentério: Para.o foro oua estufa, érecomendado ‘ousode tubos com obaciloesporulado Subritis; eparao autoclave, o bacilo esporulado Stearothermophylus. 16-4 Comentario: O teste Bowie ¢ Dick ¢ especifico para ‘:deteetar a presenga do ar residual no interior de au- ‘semanas, ¢ em pelo menos 6 meses apés a exposigio. 19-D Comentario: No que tange a Odontologia, o virus da. hepative B vem sendo considetado o demaiorrisco para. a equipe de satide bucal. O sangue ¢ a fonte principal. < a infecgo ocupacional. A presenga do VHB na saliva eno fluido crevicular niio deve ser menosprezada, 20-D Comentério: GLUTARALDEIDO 2% — Utilizado em 2%, por 30 minutos, para desinfecgfo de materiais termossensiveis e 10 horas para esterilizago. 2-D Comentério; OXIDO ETILENO: Gis Incolor extremamente t6xico que geralmento é misturado com freon, gis carbénico ou nitrogénio para tor nar-se seguro. Na temperatura de 50° C, 0 proceso dura 3 horas, entretanto, devido a alta toxicidade, 0 instrumentais devem ser aerados por um longo periodo. (8 # 12 horas). 2D Comentario: LUZ ULTRAVIOLETA Gs raios ultravioleta so radiagées eletromagnéti- cas de comprimento de onda ‘entre 40 € 4.000 A. Por nao atravessarem tecidos, liquidos, vidros ¢ nem matéria organica, a aplicagdo de Iuz ultra violeta em hospitais restringe-se 4 dostruigao de micro-organismos no ar. Nao é eficiente para a” odontologia e medicina. 2-E Comentirio: O protocolo de vacinagao para a hepa « tite so 3 doses dia 0, dia 30 e 6 meses ou 180 dias, Capitulo 3 TRAUMATOLOGIA MAXILOFACIAL INJURIAS AOS TECIDOS MOLES Abrasio ou escoriagao + Fricgao de objeto na superficie do tecido ‘Tratamento: + Lavagem com sabonete antisséptico + brrigagao abundante * Pomada cicatrizante antibistica + Curativo no compressivo Contusao ou Equimose + Lesio no interior dos tecidos + Hemorragia subcutfnea ou submucosa sem rupture na superficie de tecido mole. + Causada geralmente por um objeto rombo. ‘Tratamento: Nao requer tratamento cirtrgico. Antibidtico nao é indicado Procurar por fraturas dsseas e dentirias associadas Gelo 0 mais rapido possivel : LEMITA.a hemor- ragia Curativos compressivos Laceragao. + Injiria nos tegidos epiteliais ¢ subepiteliais tecido > ahwiads e + Hemostasia do ferit ra ou cauterizagio + Sutra da ferida . A remogo das suturas de fave deve ser feita apés 7dias, Feridas Transfixantes Laceragdes de espessura total do labio, sendo necessé- rio 0 fechamento em 3 camadas. Se a lesdo envolver izado ‘nto - compressio, ligadu- Marcos André Ferraz Voto Marcelo Roter Marins Rodrigo EkHayck Ferreira ‘© vermelhio do labio, o primeiro ponto deverd ser na Junge mucocutinea, Uma vez realizada essa sutura, a ferida é fechada de dentro para fora. A mucosa oral 8 fechada iniciatmente com fio de seda ou reabsorvivel. © misculo orbicular da boca é entio suturade com fio reabsorvivel e, por iltimo, a superficie dérmica do 1é- bio € suturada com fio mononyton 5-0 ou 6-0. Feridas por Mordedura de Animais ‘As mordeduras de mamiferos siio em ordem de fre- quéncia causadas por cies (80-90%), gatos (5 ~ 15%) ¢ por sores humanos (5%). As infecgSes decomentes de mordedura de animais sifo polimicrobianas ¢ envolvem amiicro-organismos pre- sentes na cavidade bucal do agressor. Nas mordeduras or ces € gatos, os principais agentes agressores so Streptococcus spp, Staphylococcus aureus ¢ anaer6bios. Pasteurella multocida pode ser encontrada em morde- dura de odes, entretanto, ¢ mais frequente em mordedura de gatos (mais de 50% dos casos). Na modedura por Humanos, os micro-organismos mais frequentes si0 os anaerdbios, incluindo Bacteroides fragilis, Staphyloco- cos Aureus, Haemophilus influenzae, Staphylococcus spp.. Corynebacterium spp., Eikenella corrodens. O risco de infecgio dar-sc-4 pela localizagio da fe- rida, tipo da testo, fatores do hospedeiro e tempo da ferida. O uso de antibiético.esté presente quando ha agua dos fatores de risco presente. O esquema antibiético recomendado Amoxicilina/Clayulanato — 20 a 40 mg/kg/dia, via ‘oral: dé'8/8 horas. Pacientes st Doxiciclina — 100 mg via oral de 12/12 horas (ao & recomendado para criangas com menos de 12 anos, gestantes e puérperas em amamentagiio) Eritromicina - 250 a 500 mg via oral de 6/6 horas, em adultos, ou 20 a 40 mg/kg/dia para criangas 69

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