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CAPITULO 6: Estudos de casos: selegio de matexials ELSEVIER por valores do indice Mslimitado por deflexéo. Como demanda a regra pratca do engenheiro, quase todos os metas tém valores de K,, que se encontram acima do nivel de aceitagio de 15 MPa? para projet limitado por carga, mostrado na figura como uma linha de selecao hori- zontal. Polimeros e ceramicas no. ‘Alina que mostra Myna Figura 6.18 esté posicionadano valor 1 Klin’, Materiais com valores de My maiores do que esse tm um grau de resistencia ao choque com 0 qual os engenheiros sentem:se confortdveis (outra regra pratica). Metais, compésitos e alguns polimeros se qualificamy cerdmicas no, Quando se trata de projeto limitado por deflexao, o quadro muda novamente. ‘A linha mostra o indice My = K,/E no valor 10° m' e ilustra porque os polimeros encontram_ aplicacdo tao ampla: quando o projeto é limitado por deflexio, polimeros — em particular pro- pileno, ABS e ndilons ~séo melhores do que os melhores metais (Tabela 6.18). Observagdo A figura nos dé mais perceps6es. A paixdo dos engenheiros pelos metais (@ mais recentemente, pelos compésitos) & inspirada ndo apenas pela atracio de seus valores de K,, les sao bons por todos os tréscritérios (Ki. KiJE g KiB). Polimeros tém bons valores de KF esto aceitéveis por K2/E. Cerdmicds so ruins por todes os tr critérios. Zé aqui que se en- contram as raizes mais profundas da desconfianga dos engenheiros em relacio as cer4micas. [Tabela 6.18 Materiais para projeto imitado por fratura Projetolmitado por carga K,,> 15 MParn’® Melais, compéstos em matiz de potmero Projet taco por energla J, > 1 Kulm? Motals, compésitos e alguns polimeros [Projet taco por celocemento K/E> 10"m!@__ Pores elestémeros oe met mas es Leitura relacionada Informagdes gerais sobre mecénica de tretura e citérios de seguranga podem ser encontredas em: Brock, D. Elementary engineeering fracture mechanics. Martinus Nijoff, 1984. Hellan, K. Introduction to fracture mechanics. McGraw-Hill, 1986. Herteberg, B. W. Deformation and fracture mechanics of engineering materials. Wiley, 1989, Estudos de casos relacionados 67 "Materiais para moles" 6.8 “Dobradigas ¢ acoplamentos lasticos” 8.11 "Vasos de pressao seguros” 6.11 VASOS DE PRESSAO SEGUROS Vasos de pressio, desde a mais simples lata de aerossol até a maior das caldeiras, séo projetados, por seguranca, para sofrer escoamento ou vazar antes de softer ruptura, Os detalhes desse mé- todo de projeto variam, Vasos de pressio pequenos normalmente séo projetados para permitir escoamento generalizado a uma pressio ainda demasiadamente baixa para causar a propagacao de qualquer trinca que 0 vaso possa conter (“escoar antes de sofrer fratura”);a distorgao causada por escoamentoé facil de detectare a pressio pode ser aliviada com seguranca, Quando se tratam de grandes vasos de presslo, isso pode no ser possivel. Entao o projeto seguro é conseguido 144 BL Vasos de pressao seguios [‘Tabela 6.19 Requisitos de projeto para vasos de presto seguros Fungo ‘Vaso de presso (contém a presso p com sequrancs) Restrigdo Raio R espectficado objetivo ‘Maxiizar seguranga usando o critério escoar antes de softer frau ou vazar antes de softer fratura ‘varavel tie Esoaiha de material garantindo que a menor das trincas que se propagara instavelmente tenha comprimento maior do que a espessura da parede do vaso (’vazar antes de sofrer fratura”). O vazamento ¢ facil de detectar e alivia a presso gradativamente e, por consequéncia, com seguranga (Tabela 6.19), Os dois critérios resultam em indices de material diferentes. Quais sio eles? A tradugao A tensio na parede de um vaso de pressio esférico de fina com raio R (Figura 6.19) & nee aes 3 2a, ane (636) 286 e oS No projeto de vasos de pressio, a espessura da parede, #, & escolhida de modo que, a pressdo de e—t—+} operagio, p, essa tensio é menor do que a resistén- cia ao escoamento dda parede (com um fator de yyy seguiranca, é claro). Um vaso de pressao pequeno FIGURA 6.19 pode ser examinado por métodos de ultrassom ou Lin vaso de press que cont uma fa, O projet de raios X, ou pode ser testado em operacaio, para _S®0u0 de vasos de pressdo paqusnas exe que es ‘é bs a ‘sotram escoamento antes de soirer fratura; em vez disso, determinar que nao contém nenhuma trinca ou i : i » Erica OF 9 de grandes asus depress pode aig qu eles falha de didmetro maior do que? at; entao a tenséo sa ‘sofram vazamento antes de sofrer fratura. exigida para provocar a propagacao’ da trinca é: (637) onde Cé uma constante proxima da unidade e Kj, é tenacidade a fratura sob deformacio plana. Pode-se conseguir seguranca garantindo que a tensdo de trabalho é menor do que isso, 0 que da: (6.28) A maior pressio (para R, te a? dados) é suportada pelo material que tem o maior valor de: Miz Ky (6.39) Mas esse projeto no é a prova de falha. Se a inspecdo for imperfeita ou se por alguma outra Tazo aparecer uma trinca de comprimento maior do que at, a catstrofe é certa. Conseguimos maior seguranca impondo como condigéo que a trinca ndo se propagara mesmo que a tensio 2 Sea parede for suficietement fina, eproxima do escoamento geal, falharé por tensio no plano. Sno a tenacdade & fraturarelevante a referent &tensio plana, endo o menor valor para defarmacio tenaz 145 CAPITULO 6: Estudos de casos: selegio de materiais FLSEVIER atinja a tensdo de escoamento geral~ porque entio 0 vaso sofrerd deformagio estavel de mado Gque pode ser detectado. Essa conicio 6 expressaigualando o tensiode escoamento, o que di macs C [] Dy, CO tamanho tolerével da trinea, e portanto a integridade do vaso, é maximizada pela escolha de um material que tenha o maior valor de: My = Se (640) a Nem sempre é possivel examinar grandes vasos de pressao por raios X ou por ultrassom;e testes em operacio podem ser impraticiveis. Além disso, trincas podem crescer lentamente por cortosdo ou carregamento ciclico, de modo que um tinico exame no inicio da vida em servico no é suficiente, Entéo podemos garantir a seguranca providenciando que uma trinca apenas suficientemente grande para penetrar na superficie interna ¢ externa do vaso ainda seja estavel, porque o vazamento provocado por ela pode ser deteetado, Essa condigao é cumprida fazendo = 2. A seguranca é garantida se a tenso for sempre menor ou igual a: CRic Vnth2 ‘A espessura f da parede do vaso de pressao, claro, foi projetada para suportar a presso p sem escoamento, Pela Equagao (6.38), isso significa que: (641) ee 42) ce 2a, (642) Substituindo essa expresso na equagio anterior (com a= aj, temos: 2 /K2 ps 4 (@) (643) aR \oy A press méxima é suportadla com a maior seguranga pelo material que tern 0 maior valor de: Ke Ms %y 44) Poderfamos aumentar ambos, Mze Ms, fazendo com que a tensio de escoamento da parede, «sy seja muito pequena: chumbo, por exemplo, tem altos valores de ambos, mas nao 0 escolhe- riamos para um vaso de pressio. Isso porque a parede do vaso também tem de ser fina, tanto poreconomia de material quanto para manté-o leve, A parede mais fina, pela Equacao (642) ¢ aa que tem a maior resisténcia ao escoamento, c,, Assim, desejamos também maximizar My=0y (645) reduzindo ainda mais a amplitude da escolha do material Asselecdo Esses critérios de selecao so explorados com a utilizacio do diagrama de te- nacidade a fratura, Ky. em relagio ao limite eldstico g;(significando resisténcia ao escoamento para metaise polimeros), mostrado na Figura 6.20. Os indices My Mz, Mse Mvaparecem como 146 6.11 Vasos de pressio seguros | Maa srs sctia9.0 cena 3, nate IMy-K2.f0, | Geer wane: resuo dire, WOR (do busca [Sabres ease ao rsaneno pa, Esooamento } antes de rata | € é = 5 10 i £ 31 3 i £ on oot o4 1 10 100 4.000 Resisténcia o (MPa) FIGURA 6.20 © ‘Matelats para vasos de pressdo. Ao, igas de cobre a igas de aluiniasatsfazem melhor o citério “escoar antes de softer ‘uptue”. Além disso, alta resistinca ao escoamenta permite alta presséo de operagao. Os materials no trldngulo“regides de busca” so a melnoresoolha. O orténo vazar antes de softer ruptua resuta essenclalmente na mesma selecdo. linhas de inclinagao 0, 1 e 1/2, e como linhas verticais. Tome “escoar antes de sofrer ruptura” como exemplo, Uma linha diagonal correspondente a um valor constante de M,= K,/o, liga materiais que tém desempenhos iguais; 0s que estdo dcima da linha so melhores. A linha mos- trada na figura posicionada no valor de M,, correspondente a uma zona de processo de 10 mm de tamanho, exclui tudo exceto 0s agos mais tenazes, cobre, aluminio e ligas de titanio, embora alguns polimeros ~ PP, PE e PET, por exemplo — quase cheguem la (latinhas pressurizadas de limonada e recipientes de cerveja sio feitos desses polimeros). Detalhes na Tabela 6.20. O critério vazar antes softer ruptura: R My = % favorece ago de baixa liga e agos inoxidaveis, e agos-carbono mais fortemente. Polimeros jé néo se qualificam como candidatos. Observagéo Grandes vasos de pressio so sempre feitos de ago. Os que servem de modelo ~um modelo de motor a vapor, por exemplo~sio feltos de cobre. O cobre € escolhido, ainda que Seja mais caro, em razdo de sua maior resisténcia & corrosao. As taxas de corrosao nao aumentam 147 CAPITULO 6: Estudos de casos: selecio Ge materials ELSEVIER Tabela 6.20 Materiais para vasos de pressao seguros ‘Acs incxidavels 9.35 300 ‘Vasos de presstio nuclaares e860 felios de ao inoxidavel grau 316 Agos de baixa liga a2 00 ‘$80 0 patrdo para essa aplicagao Cobre 0s 200 Cobre estirado a fio 6 usado para equenas caldelras @ vasos de presséo, Ligas de aluminio ns 200 ‘Tangues de pressdo de foguet2s so de aluminio LUigas de ttanio ofa 800 Boas para vasos de press leves, porém coras proporcionalmente 20 tamanho. A perda de 0,1 mm por corroséo nao é séria em um vaso de pressao de 10 mm de espessura; se tiver apenas 1 mm de espessura, torna-se uma preocupagao. Falhas em caldeiras costumavam ser comuns ~ hé até cangdes sobre elas. Agora so raras, se bem que, quando as margens de seguranga sao reduzidas a um minimo (foguetes, projetos de novas aeronaves), vasos de press4o ainda falham ocasionalmente, Esse sucesso (relativo) & tuma das maiores contribuigBes da mecinica da fratura a pratica da engenharia Leitura relacionada Informagées gerais sobre mec&nica de fravura e critérios de sequranga podem ser encontradas em: Brock, D. Elementary engineering fracture mechanics. Martinus Nijoff, 1984. Hellan, K. Introduction to fracture mechanics. MoGraw Hill, 1986. Hertzberg, R. W. Deformation and fracture mechanics of engineering materials. Wiley, 1989. Estudos de casos relacionados 6.6 "Materiais para volantes" 6.10 “Projeto limitado por deflexo com polimeros frageis” 8.2 "Varlas resttigdes: vasos de pressio loves" (6.12) MATERIAIS RIGIDOS DE ALTO AMORTECIMENTO PARA MESAS VIBRATORIAS Oscilagao t Shakers (tremedores) so 0s membros de uma obscura seita Mesa religiosa em extingao da Nova Inglaterra, famosa por seu austero mobilidrio de madeira. Para quem vive em outros lugares, s4o dispositivos para ensaios de vibracao (Figura 6.21), Esse segundo tipo de tremedor, ou vibrador, consiste Acionedor —>) em um dispositive eletromagnético que aciona uma mesa e a faz. vibrar a frequéncias de até 1.000 Hz, & qual o objeto ss ‘em teste (uma sonda espacial, um automével, um compo- FreyRa 6.21 nente de aeronave, ou assemelhado) é fixado. O vibrador — na mesa vibradora, Deve se ga, porém aplica um espectro de vibraghes de frequéncias, f € am- te ata amorecimens' ou coeeiete de plitudes, A, a0 objeto em teste para explorar sua resposta. _perga invinsecn 148

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