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40/08/43 Textos de apoio 2 ee | KRUPA, Sonia MH. Redelle, Rae ee da Eduvicaced. Sao PF Cortez, 1994, CLatroducae Texto 1: O que torna possivel a educagao sso educativo que procura tomar o individue um membro dia soviedade € chamado de socializacdo. A so ! pes _ 24) a educagdo dependem da capacidade que os homens t8m de influ(rem uns nv ‘comportumento dos outros, modificando-se mutuamente, n0 processo de interagio social. Em outray palavras, 6 a capacidade de os homens reagirem, de serem capazes de atuar junto a outros homens, aprendendo e ensinando, que toma possivel a educagio, Ya socializagdo atuam em interagio os individuos A socializago & um proceso em construgao, cujos agent humano © © grupo social que 0 cerca, Nesse processo 0 mesmo tempo em que se aproxima da conduta do grupo determinados padres sociais, age, também, sobre 0 grupo, je de modificé-to. slementos do process educativo, ido da vida social. jig na vida dos. individuos Exses padrOes chegam mesmo a interferir nos processos fisicl6gicos do percepgio do eu, do outry, do mundo. £ possi por | exemplo, constatarmos que fungdes vi como a alimentagio, estio sujeitas a determinagoes socialmente impostas. Temos fome em horétios Previamente determinados, avs quais nosso organismo se adapta. O processo de $0 igo no termina com a insergéo da crianga na sociedad, A s¢ We, que progres- sivamente passa @ fazer parte do conjunto de experiéncias do individuo, so também as condigGes € 0 res nfluéncia dos padrdes so\ Segundo Peter e Brigitte Berger: “o nascimento representa a entrada snvolve uma interagdo nd também com outros seres humanos. A biografia do © nascimento é a histéria de suas relugdes com outras pessot AAs ‘instituigdes socials ém papel fundamental no proceso de ago. A recorréncia sistemtica as instiruigdes sociais pode dar a elas uma aparéncia estética, imutével, um caréter de permanéncia. Contudo, vemos que hé momentos em que as instituigdes sofrem profundas mudangas. A instituigo fumiliar € um bom exemplo para compreendermos essa questio, dadas as transformagdes havidas nas relugdes entre pais ¢ filhos nos dhtimos 30 anos, principalmente em is residentes nos centros urbanos. As mudangas nas instituigdes as do Estado brasileiro, nesse mesmo period mostra am pela ago dos ho destaca-se uma, primordial 2 vida fem sociedade, que nem sempre é observada com atencio, embora seja uma das primeiras instiuigdes com que 0 individuo se defrofita. E a Tinguagem. iga0 social como sendo uma forga que stua 180 perceberemos que qual educacional etc. — as mesmas dependem dum artabouco Lingi * itos e imporativos dirigidos 4 conduta individual; -ados construidos (1978:193). £ através da linguagem que atribuimos significados as relagdes que estabelecemos com o ambiente ou com 0s outros homens. (0 estado da linguagem serve, também, para mostrar a permanéncia © a mudanga das instiruigdes si ‘As diferentes formas de linguagem — oral, eserita, ou gestual — no tiveram sempre 0 mesmo peso. Embora a linguagem escrita, nos dias atuais, tenha ganhado uma imponiincia sem precedentes, a oralidade ainda é, em muitas situagdes, fa tinica forma para conhecermos as manifestagSes culturais de ‘grupos humanos. As linguagens oral e escrita sofrem continuamente modi Novos termos ou expresses so incorporados e outros col desuso. Assim, embora tenham uma aparente estabilidade, as. in sociais que formam a soci sobre essa relagdo home do sociblogo: nas tensbes et ida, Nos casos em que. , distanciando-se dos dio. As razdes da manutengio ou da sociais ¢ histéricas, devendo ser analisadas nessas dimensdes. Nas instituigdes hd sempre uma certa tensio. tensdo entre geragdes; no Estado, a tenséo entre grupos ou classes di na Igreja, a tensio entre hierarquia que a organiza etc. Na anélise que faz das ins go deve contribuir para 0 reconhecimento da existéncia dessa 25 coaches RR Rinnai \icando as razdes da tendéncia conservadora ou inovadora das modificudas por simples ago da natureza, mas pelos homens em sua agio e interagio social. Elas sdo histricas: foram criadas em determinadas condigées de vida social ¢ devem ser mudadas sempre que necesséro. Isto também acontece com a inst existe da mesma forma nas diferentes algunas, ainda que nessas estejam presentes maltiplas modali educagao. igo social escola, que nao F Auto, se os homens so produtos das instituigdes sociais, eles também agem para crid-las e modificé-las. Texto 2: A educagao e a escola — as relagGes entre saber e poder Conforme 0 texto anterior, a educagio acontece na vida das pessoas de forma ininterupta © em todos os lugares onde estejam, © homem, dife capatidades desenvol estabelece com 0s 0 as desenvolve, Uma € que 0 homem rnasce € mantém, enquanto vive, a capacidade de aprender e de sansmitindo, mas também produzindo e modificando, os conh © a cultura, A educagio esté ligada diretamente a esta cay parte do processo de socializagio que hi ptopicia 0 desenvolvimento de suas cap: Contudo, a educagdo, embora ocorra em todas as sociedades, no se apresenta nelas de forma sinica, O que hd, de fato, $80 educagées porque as experiéncias de vida dos homens, suas necessidades'e condigdes de trabalho, sio diferentes. ‘Ao longo de sua hist6ria, em momentos e em sociedades determi- nadas, 0 hotiiem criou instituigSes encarregadas de transmitir certas formas de educacio e de saber. Entéo surgiram as escolas: contudo, nem assim a educagdo se dé de forma iinica, variando de uma escola para outa, ‘ 26 ‘Um ditado popular afrma: “suber & poder". Que explicagao podemos dar a esse ditado? A qual tipo de saber se refere: aquele obtido pela educagio escolar ou Aquele que se obtém fora da escola? ‘As diferengas entre os homens, ligadas ao saber que se transforma em poder, explicam-se pelo uso que os homens fazem do conhecimente: se 0 repiriem igualmente ov se 0 utiliza como posse e poder de alguns sobre B com o trabalho que os homens produzem suas condigdes de vida. HA sociedades em que o resultado do trabalho, tal como’ 0 conhecimento produzide com ele, € dividido de forma mais igualtiria, Wo um bom exeimplo dessa forma de distri- buigdo. A divisdo do trabalho af existente, entre: homens ¢ mulheres de idades, produz certas diferengas de conhecimentos, mas no de vida. Ainda que ideale arasotlao saber diferenciado de certos isso no. acarreta diferengas profi como um todo. da relaglo entre’ os membros di entre todos os que trabalham. As saber também soja poder, ti Em sociedades complexis, organizadas sob o sistema capitalista, io do trabalho € bem maior, 0 conhecimento © os outros s de mancira desigual. poder porque, embora as

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