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SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO -

SUB-SEDE – SANTOS - RUA CEL. PROOST DE SOUZA, 35 – EMBARÉ


SANTOS/SP – 11040-090 – TEL/FAX: (13)3238-3807 - E-MAIL: sintrajudsantos@uol.com.br

Greve do Judiciário Federal -


GREVE – ATO DO PRESIDENTE DO TST ESTÁ EM
CONFORMIDADE COM0 A9 / IE
OR 0N6T/A2ÇÃ
0O1D0O STF -
Fonte: Notícias do Tribunal Superior do Trabalho

O Supremo Tribunal Federal, ao apreciar a Reclamação nº 6.568/SP – São Paulo, que teve
como relator o ministro Eros Grau (reclamante Estado de São Paulo e reclamados Vice-
Presidente Judicial Regimental do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região e a relatora
da Ação Cautelar nº 814.597.5/1-00 do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo –
Dissídio Coletivo de Greve nº 20199.2008.000.02.00-7), concluiu, por unanimidade, que:
“Não há dúvida quanto a serem, os servidores públicos, titulares do direito de greve.
Porém, tal e qual é lícito matar a outrem em vista do bem comum, não será ilícita a recusa
do direito de greve a tais e quais servidores públicos em benefício do bem comum. Não há
mesmo dúvida quanto a serem eles titulares do direito de greve. A Constituição é,
contudo, uma totalidade. Não um conjunto de enunciados que se possa ler palavra por
palavra, em experiência de leitura bem comportada ou esteticamente ordenada. Dela são
extraídos, pelo intérprete, sentidos normativos, outras coisas que não somente textos. A
força normativa da Constituição é desprendida da totalidade, totalidade normativa, que a
Constituição é. Os servidores públicos são, seguramente, titulares do direito de greve.
Essa é a regra. Ocorre, contudo, que entre os serviços públicos há alguns que a coesão
social impõe sejam prestados plenamente, em sua totalidade. Atividades das quais
dependam a manutenção da ordem pública e a segurança pública, a administração da
Justiça onde as carreiras de Estado, cujos membros exercem atividades indelegáveis,
inclusive as de exação tributária --- e a saúde pública não estão inseridos no elenco dos
servidores alcançados por esse direito.” (Rcl 6568/SP, Relator: Min. EROS GRAU, Tribunal
Pleno, DJe de 25-09-2009)
Esse é o fundamento principal da decisão do presidente do Tribunal Superior do Trabalho,
ministro Milton de Moura França, de assinar ato administrativo determinando o corte de
ponto dos servidores em greve, agindo como administrador público e representante do
Judiciário Trabalhista Brasileiro. Considerou o presidente, principalmente, a ocorrência de
gravíssimas situações em alguns Estados, como de, por exemplo, um deles, que possui 19
Varas do Trabalho, estava com apenas 5 em funcionamento, e mesmo assim em condições
precárias.
Outra não foi a posição do ministro Castro Meira, do Superior Tribunal de Justiça, atento à
normatização vigente e a precedente do Supremo Tribunal Federal, ao deferir o pedido de
liminar formulado pela União, para determinar que sejam mantidos em atividade 60% do
quadro de servidores da Justiça do Trabalho, durante o período de paralisação, sob pena
de multa diária de R$100.000,00 (cem mil reais). Ressaltou ainda S. Exª, que a greve
atenta contra o Estado Democrático de Direito, a ordem pública e os princípios da
legalidade, da continuidade dos serviços públicos e a supremacia do interesse público
sobre o privado, uma vez que na justiça laboral as lides envolvem basicamente a decisão
sobre verbas alimentares e o resguardo dos direitos dos trabalhadores, parte mais frágil
na relação de trabalho. A liminar, portanto, visa assegurar os interesses públicos que
devem ser protegidos pela Justiça Trabalhista.

FL. 01 - quarta-feira, 9 de junho de 2010


APÓS ATO DA GREVE, STF RECEBE SERVIDORES E
REAFIRMA QUE LEVARÁ POSIÇÃO FECHADA AO
GOVERNO

Nesta quarta, dia 9/06, haverá reunião com representantes


do STF e do Planejamento

O barulho ‘insuportável’ das cornetas, batizadas de vuvuzelas em função da Copa do


Mundo na África, foi mencionado pelo diretor-geral do STF, Alcides Diniz, assim que ele
recebeu representantes do Sintrajud e do Comando Nacional de Greve em sua sala, logo
após o ato que reuniu cerca milhares de servidores na tarde desta terça-feira (8), em
Brasília. “Ele falou que não conseguiu trabalhar com o barulho, que os ministros [não
aguentam mais] as vuvuzelas da greve, não aguentam mais esse barulho”, disse Adilson
Rodrigues, servidor da Justiça Federal de Santos, diretor de base do Sintrajud e um dos
que participaram da reunião.
E foi após o ‘barulho’ de uma manifestação que reuniu servidores em greve de
praticamente todos os estados do país, que o diretor-geral do Supremo confirmou que
levará nesta quarta-feira (9) ao Planejamento uma posição fechada do Judiciário em torno
da aprovação do PL 6613/2009, que revisa o PCS. Irá acompanhado dos diretores-gerais
de todos os tribunais superiores. “Ele reconheceu que demorou a confirmar a reunião, e
disse que o problema foi com o governo, não com o STF. Disse que o Judiciário está com
posição fechada e que ela será levada ao Planejamento para que se busque resolver logo a
questão”, relata Adilson.
Segundo Diniz repassou aos servidores, o próprio presidente do STF, Cezar Peluso, já
demonstrou descontentamento com o fato de outros projetos já terem sido aprovados na
Câmara, entre eles o dos servidores daquela própria Casa, e o do Judiciário continuar
parado na Comissão de Trabalho.
Os representantes do Comando de Greve reivindicaram a participação da federação e dos
servidores na reunião no Planejamento, prevista para começar por volta das 18 horas.
Diniz ficou de levar isso ao presidente do STF e depois retornar com a resposta.
Os servidores solicitaram ainda que Peluso receba a direção da Fenajufe nesse processo de
negociação. O diretor-geral outra vez ficou de encaminhar a questão, destacando que isso
teria chances maiores de acontecer a partir de um eventual resultado mais concreto da
reunião desta quarta.
Os servidores também criticaram as recentes decisões liminares contrárias ao direito de
greve. “Nós levamos para ele a contradição que é o Judiciário tentar defender o projeto
que é de sua autoria e o próprio Judiciário atacar a greve, que só acontece porque [a
cúpula] deste mesmo Judiciário não [agiu] como deveria na [defesa] do projeto”, disse
Adilson.
A reunião com o diretor-geral foi marcada por intermédio do Sintrajud, cujos dirigentes,
assim que confirmaram o encontro, convidaram a federação nacional a participar. Também
estiveram na negociação, pelo Comando de Greve, os dirigentes da federação Saulo
Arcangeli (MA), Zé (RS), Valter (RJ) e Melqui (SP), além do servidor Rogério, do TRF
paulista.
Antes da negociação, alguns milhares de servidores se manifestaram em frente ao STF.
Portando apitos e cornetas, fizeram barulho ensurdecedor. “A gente tem que incomodar o
Judiciário, ele tem que tomar um posicionamento com relação ao nosso projeto, esse
empurra-empurra na Ctasp é inadmissível”, disse Rosicler Bonato, servidora da Justiça do
Trabalho do Paraná, que participou do ato. “Hoje manifestamos nossa indignação diante
dessas liminares, que são um desrespeito ao nosso direito constitucionalmente garantido
de greve, é inadmissível, não podemos aceitar”, opinou a representante do sindicato
paranaense (Sinjutra).
Naturalmente, a grande maioria dos servidores que esteve no protesto é de Brasília. Mas
praticamente todos os estados em greve estiveram representados e reafirmaram, do carro
de som, a determinação de manter a paralisação nacional até que o governo ceda e aceite
um acordo.
FL. 02 - quarta-feira, 9 de junho de 2010
Mas o recado do protesto desta tarde também teve um aspecto simbólico. Ao som
barulhento das vuvuzelas, a categoria mostrou à cúpula do Judiciário que não vai se curvar
a decisões judiciais que parecem mais relacionadas a posições políticas de combater a
greve do que aos aspectos legais do que está sendo julgado.

ATO REÚNE 4 MIL SERVIDORES EM FRENTE AO


STF
Representações de praticamente todos os estados do país estão em Brasília, na jornada de
manifestações pela aprovação do PCS-4
Representações de praticamente todos os estados do país participaram da manifestação da
greve, em frente ao Supremo Tribunal Federal, contra o congelamento salarial e pela
aprovação do PCS-4.
Pelas avaliações iniciais dos servidores, participaram do ato quase quatro mil
trabalhadores. “Foi um ato bem representativo e de caráter nacional, praticamente todos
os estados, talvez com uma ou outra exceção, estão aqui”, disse, por telefone, Adilson
Rodrigues, servidor da Justiça Federal de Santos e um dos que integram a comissão que
será recebida no STF.

MAIS DE 500 SERVIDORES JÁ DOARAM O


IMPOSTO SINDICAL PARA O FUNDO DE GREVE
Os servidores da JF/TRF estão demonstrando que além da disposição de luta, são
solidários aos colegas do eleitoral que tiveram dias descontados por participarem das
mobilizações pela aprovação do PCS e contra o congelamento de salário. Até o momento,
foram 557 servidores que abriram mão de receber o valor que foi descontado do imposto
sindical que seria feita pelo Sintrajud, e doaram para o Fundo de Greve.
Segundo o diretor do Sintrajud e servidor do TRF Cleber Aguiar, 67% do valor arrecadado
(R$ 68.024,05) foram repassados para os 112 servidores que tiveram desconto no TRE.
“Queremos saudar os companheiros da Justiça Federal e o TRF-3 pela solidariedade e
companheirismo. Acreditamos que essas atitudes fortalecem ainda mais a greve e
demonstram a unidade da categoria nesse momento decisivo da nossa luta”, ressaltou.
O termo de renúncia e doação será recolhido até o dia 16 de junho. Encerrado este prazo,
enviaremos a lista dos demais servidores para os bancos efetuarem os depósitos da
devolução dos 60% do imposto sindical em conta corrente.
Os interessados em doar o dinheiro para o Fundo de Greve podem preencher o formulário
que está nessa página e entregar a um diretor do Sintrajud ou enviar por fax (11) 3222-
5833. O servidor pode também preenche-lo no site www.sintrajud.org.br

NEGOCIAÇÕES AVANÇAM E CATEGORIA DECIDE


PERMANECER UNIDA PELO PCS
Nesta terça, 8, foi dia de atividades intensas. Enquanto quatro mil funcionários do
Judiciário de todo o Brasil protestavam em Brasília em frente ao STF, servidores de São
Paulo reuniram-se em frente ao Fórum Trabalhista Ruy Barbosa na Barra Funda. Tanto no
cerrado, quanto aqui, todos eles reivindicaram a aprovação do PL 6613/09 (o PCS),
rechaçaram o PLP 549/09, que congela os salários, e defenderam o direito de greve.
Na Barra Funda, os servidores do estado decidiram, em assembleia, que a greve vai
continuar, por ampla maioria, com apenas duas abstenções. Eles aprovaram também
atividades para esta semana (veja abaixo). A próxima assembleia estadual será na quinta-
feira, dia 10, novamente no Fórum da JT/Barra Funda, às 15h. “Como há uma negociação
em curso em Brasília e ameaça de corte de ponto, teremos que nos reunir com mais
freqüência”, afirmou Cláudio Klein, diretor de base do Sintrajud. Hoje, no final da tarde,
haverá uma reunião em Brasília com representantes do STF e do Ministério do
Planejamento sobre o PCS.

FL. 03 - quarta-feira, 9 de junho de 2010


Durante a assembleia, os servidores reafirmaram a necessidade da continuidade da greve
e seu fortalecimento nesse momento decisivo. As liminares e portarias que tentam
reprimir a greve foram criticadas. “Não podemos retroceder agora que começaram as
negociações, senão perdemos o PCS”, disse Leica Silva, diretora do Sindicato. Para a
servidora da JT/Barra Funda Vanessa Donatelli, acabar a greve agora é sair com as mãos
“abanando”.

Dia 9/06

8h - Ato de “recepção” no Hotel Renassaince, onde o ministro do Planejamento, Paulo


Bernardo, estará presente
17h - Reunião com presidente do TRT-2 e vigília na porta do tribunal

Dia 10/06

Assembleia estadual na JT/Barra Funda, às 15h

NEGOCIAÇÕES - APÓS ATO EM BRASÍLIA, STF


RECEBE SERVIDORES E REAFIRMA QUE LEVARÁ
POSIÇÃO A FAVOR DO PCS AO GOVERNO - Fonte: Por
Hélcio Duarte Filho/Luta Fenajufe Notícias

No ato em Brasília que reuniu cerca de 3 mil servidores,


representantes de todos país reafirmam manutenção da
greve até que PCS-4 esteja garantido

O barulho ‘insuportável’ das cornetas, batizadas de vuvuzelas em referência à Copa do


Mundo que começa agora na África, foi mencionado pelo diretor-geral do STF, Alcides
Diniz, assim que ele recebeu representantes do Comando Nacional de Greve em sua sala,
logo após o ato que reuniu cerca de três mil servidores na tarde de terça-feira (8), em
Brasília. “Ele falou que não conseguiu trabalhar, que os ministros [não aguentam mais] as
vuvuzelas da greve, não aguentam mais esse barulho”, disse Adilson Rodrigues, servidor
da Justiça Federal de Santos (SP) e um dos que participaram da reunião.
E foi após o ‘barulho’ da manifestação que reuniu servidores em greve de quase todos os
estados do país, que o diretor-geral do Supremo confirmou que levará ao Ministério do
Planejamento, nesta quarta-feira (9), uma posição fechada do Judiciário em torno da
aprovação do PL 6613/2009, que revisa o PCS. Irá acompanhado dos diretores-gerais de
todos os tribunais superiores.
Devem ser recebidos pelo secretário-executivo da pasta, João Bernardo, segundo cargo na
hierarquia do ministério. “Ele reconheceu que demorou a confirmar a reunião, e [alegou]
que o problema foi com o governo, não com o STF. Reafirmou que o Judiciário está com
posição fechada e que ela será levada ao Planejamento para que se busque resolver a
questão”, relata Adilson.

COMANDO DE GREVE COBRA NEGOCIAÇÃO


DIRETA
Segundo Diniz repassou aos servidores, o próprio presidente do STF, Cezar Peluso, já teria
demonstrado descontentamento com o fato de outros projetos terem sido aprovados na
Câmara, entre eles o dos funcionários daquela própria Casa, enquanto o do Judiciário está
parado na Comissão de Trabalho (Ctasp).
Os representantes do Comando de Greve reivindicaram a participação da federação e dos
servidores na reunião no Planejamento, prevista para começar por volta das 18 horas.
Diniz ficou de levar isso ao presidente do STF e posteriormente retornar a resposta.

FL. 04 - quarta-feira, 9 de junho de 2010


Os trabalhadores solicitaram ainda que Peluso receba a direção da Fenajufe nesse
processo de negociação. O diretor-geral outra vez ficou de encaminhar a questão,
avaliando que isso teria chances maiores de acontecer a partir de um eventual resultado
mais concreto da reunião desta quarta.

DEFESA DO DIREITO DE GREVE


Os servidores contestaram as recentes decisões liminares contrárias ao direito de greve.
“Nós levamos para ele a contradição que é o Judiciário tentar defender o projeto que é de
sua autoria e o próprio Judiciário atacar a greve, que só acontece porque [a cúpula] deste
mesmo Judiciário não agiu como deveria em [defesa] do projeto”, disse Adilson.
A reunião com o diretor-geral foi marcada por meio do sindicato de São Paulo (Sintrajud),
cujos dirigentes, assim que confirmaram o encontro, convidaram a federação nacional a
participar. Também estiveram na negociação os dirigentes da Fenajufe Saulo Arcangeli
(MA), Zé (RS) e Valter (RJ). Participaram ainda o diretor da federação e do Sintrajud
Antonio Melquíades, o Melqui, e servidor Rogério, do TRF paulista.

PROTESTO SIMBOLIZA UNIDADE DA CATEGORIA


Antes da negociação, perto de três mil servidores se manifestaram em frente ao STF.
Portando apitos e cornetas, fizeram um barulho ensurdecedor. “A gente tem que
incomodar o Judiciário, ele tem que tomar um posicionamento com relação ao nosso
projeto, esse empurra-empurra na Ctasp é inadmissível”, disse Rosicler Bonato, servidora
da Justiça do Trabalho do Paraná, pouco após o término do ato.
Ela criticou ainda as decisões do STJ que agridem o direito de greve. “Hoje manifestamos
nossa indignação diante dessas liminares, que são um desrespeito ao nosso direito
constitucionalmente garantido de greve, é inadmissível, não podemos aceitar”, disse.
Rosicler integrou a delegação do sindicato paranaense (Sinjutra) no protesto.
Naturalmente, a grande maioria dos servidores que esteve na atividade é de Brasília. Mas
quase todos os estados em greve estiveram representados e seus dirigentes foram ao
microfone para reafirmar a determinação de manter a paralisação nacional até que o
governo ceda e aceite um acordo.
Foi um recado às administrações. Ao som perturbador das ‘vuvuzelas’, a categoria mostrou
que não pretende se curvar a decisões judiciais que parecem mais relacionadas a posições
políticas de combate à greve do que aos aspectos legais do que está sendo julgado.

ATO REÚNE EM BRASÍLIA SERVIDORES


GREVISTAS DE VÁRIOS ESTADOS - Da Fenajufe – Leonor
Costa/por Imprensa

BRASÍLIA – 08/06/10 – Em mais uma atividade da greve nacional pela aprovação dos PLs
6613/09 e 6697/09, aproximadamente 3 mil servidores de vários estados do país e do
Distrito Federal se reuniram nesta terça-feira, 8 de junho, em um grande ato público, em
frente ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Antes das direções sindicais fazerem
intervenções no ato, os servidores se concentraram na porta do Supremo e depois deram
uma volta no Anexo II, onde ficam os gabinetes dos ministros e o Conselho Nacional de
Justiça [CNJ]. Lá gritaram palavras de ordem, chamando os colegas do STF a descerem
para aderir à greve e participar da manifestação.
O coordenador da Fenajufe Jean Loiola, que conduziu o ato e falou em nome da
Federação, saudou todas as delegações presentes e ressaltou a importância da unidade da
categoria, nesse momento em que os grevistas vêm sofrendo retaliações das
administrações dos tribunais. “Aqui temos delegações de vários estados em greve, o que
mostra que o movimento é nacional e que não vamos recuar enquanto não vermos os
nossos PCSs aprovados”, disse Jean, orientando, ainda, que a categoria continue nas ruas,
com suas bandeiras erguidas e fazendo muito barulho em defesa da valorização dos
servidores do Judiciário Federal e do MPU.

FL. 05 - quarta-feira, 9 de junho de 2010


Além do coordenador da Fenajufe, também falaram no ato representantes dos sindicatos
que estiveram presentes: Sinjeam-AM, Sindjufe-BA, Sintrajufe-MA, Sindijufe-MT,
Sitraemg-MG, Sindjufe-PB, Sindjus-AL, Sintrajuf-PE, Sintrajufe-PI, Sinjutra-PR, Sisejufe-
RJ, Sintrajufe-RS, Sindjuf-PA/AP, Sintrajusc-SC, Sintrajud-SP e Sinsjustra-RO/AC. Todas
as intervenções ressaltaram a importância da greve e a necessidade dos servidores
continuarem unidos no movimento, que já completou um mês em vários estados. Os
dirigentes sindicais também mandaram um recado à presidência do STF e à PGR,
reivindicando que agilizem as negociações com o governo federal, necessárias à aprovação
e a implementação das propostas de revisão salarial.
Na avaliação do coordenador de plantão, Evilásio Dantas, o ato foi importante para
comprovar aos tribunais superiores e também ao Executivo que a categoria continua em
movimento e que está disposta a se manter em greve até ter uma resposta favorável às
suas reivindicações. “A nossa orientação é que a categoria continue mobilizada em todos
os estados. Como já estamos falando há algum tempo, somente uma mobilização forte
será capaz de garantir um resultado positivo para a nossa luta”, explica.
Fátima Arantes, também coordenadora de plantão, considerou bastante positiva a vinda de
servidores de todos os estados em greve. Ela acredita que mesmo com as retaliações
praticadas pelas administrações dos tribunais, a categoria mostrou sua disposição em se
manter mobilizada. “Esperamos que as negociações avancem nos próximos dias. Para isso,
é fundamental que todos os estados intensifiquem o movimento com a categoria”.
O Comando Nacional de Greve está reunido neste momento, na sede da Fenajufe, em
Brasília, para avaliar o movimento em nível nacional e definir novas orientações para os
próximos dias.

GREVISTAS VÃO À CÂMARA PEDIR APOIO PARA


QUE NEGOCIAÇÕES AVANCEM - por Imprensa/Da Fenajufe –
Leonor Costa

BRASÍLIA – 08/06/10 – Conforme já decidido pelo Comando Nacional de Greve em reunião


da semana passada, na manhã desta quarta-feira, 9 de junho, servidores em greve, que
vieram de vários estados, irão à Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados pedir
apoio na abertura de uma interlocução com o governo para fechar acordo sobre
negociação orçamentária do PL 6613/09. A concentração será a partir das 9h30, no
plenário 12 do Anexo II.
Na oportunidade, também entregarão uma carta aos parlamentares, explicando os motivos
da greve da categoria e reafirmando a necessidade de uma negociação efetiva, já que o
tempo está se esgotando, com a proximidade da Copa do Mundo e do recesso
parlamentar.
Após as pressões na Comissão de Trabalho, as delegações tentarão conversar com os
deputados de seus estados e com as lideranças partidárias para entregar a carta e pedir
apoio às reivindicações dos servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da
União. Segundo avaliação dos dirigentes sindicais, durante reunião do Comando Nacional
de Greve na noite de hoje, a questão central no momento é garantir que haja uma
negociação efetiva referente à previsão orçamentária para a implementação dos novos
planos. Para isso, pedirão a contribuição dos deputados na abertura de um diálogo efetivo
com o governo federal.
Depois de retornarem das atividades na Câmara dos Deputados, os integrantes do
Comando Nacional de Greve se reunirão na sede da Fenajufe, às 13h30. Em seguida,
participarão de um ato público em frente ao STF, às 15h, promovido pelo Sindjus-DF.

SENADO SE PREPARA PARA APROVAR REAJUSTE


PARA FUNCIONÁRIOS DA CASA - Fonte: JORNAL ESTADO SÃO
PAULO

FL. 06 - quarta-feira, 9 de junho de 2010


Guardado a sete chaves até aqui, os aumentos devem ter
impacto de 9,82%, quase R$ 170 milhões, na folha de
pagamento

Seguindo o exemplo da Câmara, que elevou os salários de seus servidores, o Senado se


prepara para aprovar o plano de reajuste de cargos e salários dos funcionários. Guardado
a sete chaves até aqui, os aumentos devem ter impacto de 9,82%, quase R$ 170 milhões,
na folha de pagamento da Casa neste ano.
Um dos salários mais altos, o de consultor, hoje em média na casa dos R$ 14 mil, deve
subir para R$ 22 mil, segundo o Estado apurou. A folha do Senado atualmente é de R$ 1,
7 bilhão. Polêmico, o assunto deve chegar à Mesa Diretora em reunião marcada para esta
quarta-feira, 9. A pressão dos servidores para que o plano seja votado pode fazer com que
a proposta entre na pauta de votação do plenário "na surdina", segundo alertaram alguns
próprios parlamentares ontem. Se aprovado, o plano de reajuste terá impacto ainda maior
em 2011: 12%.
Recentemente, o Senado já aprovou o plano de reajuste salarial para os servidores da
Câmara, que produz impacto de R$ 500 milhões por ano. O pacote de bondades -
originário da própria Câmara - inicialmente resultou em um aumento salarial médio de
15% para os concursados e de 33%, em média, para os sem concurso. Também instituiu o
pagamento de um adicional de especialização que poderá significar cerca de mais 30% de
acréscimo salarial.
O beneficio alcança 6.630 funcionários, segundo 3.300 concursados, 1.300 nomeados sem
concurso e 2.030 aposentados. O adicional de especialização passa a contar para todos os
concursados a partir do dia em que assume o cargo e se estende aos que já se
aposentaram. O analista legislativo, cuja exigência para entrar na Câmara é ter pelo
menos um curso superior, por exemplo, já vai ganhar no início de carreira 20% a mais,
apenas pelo fato de ter a graduação obrigatória quando se inscreveu para o concurso
público.
Sem contar o adicional de especialização, na Câmara, o menor salário sobe dos atuais R$
3.427 para R$ 4.340. O maior salário vai de R$ 13.185 para R$ 17.352. Nesse caso, será
agregado, no mínimo, 4 pontos ou 20% de adicional de especialização, o que chegará ao
salário de R$ 20.822. Os consultores legislativos, considerados a elite da Casa, têm uma
gratificação agregada ao salário. Com o reajuste, eles subirão de R$ 18,9 mil para em
torno de R$ 22 mil.
Terceirizados. Na terça-feira, 8, um dia depois da divulgação de novas contratações pelo
Senado, o diretor-geral da Casa, Haroldo Feitosa Tajra, divulgou nota negando que haverá
aumento do número de terceirizados. No texto encaminhado à imprensa, ele diz que dos
34 contratos com empresas de terceirização de mão de obra que a atual gestão encontrou,
hoje são 29. "A pedido do Senado todos passaram por auditoria do Tribunal de Contas da
União, cujas recomendações estão sendo integralmente seguidas."
Diz o diretor na nota que "para eliminar desvios de função e atender à demanda de
auxiliares administrativos, eles (terceirizados) foram englobados em um novo contrato,
dividido em três grupos: apoio operacional (614 funcionários); apoio técnico, com 143, e
apoio administrativo, com 512 postos de trabalho, que funcionarão em dois turnos".
Também na terça-feira, integrantes da Fundação Getúlio Vargas (FGV) estiveram reunidos
com senadores para tratar de um segundo contrato feito para redução de despesas na
Casa. O relatório final deverá ser apresentado na semana que vem. Atualmente o Senado
tem cerca de 3.200 terceirizados. No total, os funcionários são de cerca de 10 mil.

GREVE NA JUSTIÇA - STJ MANDA 60% DE


SERVIDORES TRABALHAREM - Fonte: CONSULTOR JURÍDICO

O Superior Tribunal de Justiça determinou que, nos dias de greve, os sindicatos de


servidores da Justiça do Trabalho devem manter uma equipe com no mínimo 60% em
suas funções. Caso contrário, a multa será de R$ 100 mil em cada dia de descumprimento.
A ação foi ajuizada pela Procuradoria-Geral da União (PGU) contra a Federação Nacional

FL. 07 - quarta-feira, 9 de junho de 2010


dos Trabalhadores do Judiciário Federal, Ministério Público da União (Fenajufe) e o
Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no Distrito
Federal (Sindjus-DF).
De acordo com a liminar do relator ministro Castro Meira, do STJ, a paralisação das
atividades dos servidores da Justiça Trabalhista atentou contra o Estado Democrático de
Direito, a ordem pública e os princípios da legalidade, da continuidade dos serviços
públicos e da supremacia do interesse público sobre o privado. Isso porque, na justiça
laboral, as lides envolvem basicamente a discussão sobre verbas alimentares e o
resguardo dos direitos do trabalhador, parte mais frágil na relação de trabalho.
Para o relator, a liminar deferida com essa extensão acautelou os interesses públicos
tutelados pela Justiça trabalhista, sem obstar, por completo, o exercício do direito de
greve. Diante disso, concedeu o pedido liminar, até que seja apreciado o mérito.
No caso, trata-se de Ação Ordinária Declaratória de ilegalidade de greve cumulada com
ação de preceito cominatório de obrigação de fazer e de não fazer contra a Fenajufe e o
Sindjus-DF.
A PGU pediu a declaração de abusividade e ilegalidade da greve dos servidores do Poder
Judiciário Federal em exercício na Justiça do Trabalho em todo o território nacional. E,
liminarmente, a suspensão imediata do movimento grevista em todo o território nacional,
sob pena de aplicação de multa diária no valor de R$ 100 mil.
A Procuradoria pediu também que fosse mantida no trabalho, nos dias de greve, uma
equipe com no mínimo 80% dos servidores em cada localidade de atuação, sob pena da
multa. Este último pedido não foi acatado pelo ministro. Com informações da Assessoria
de Imprensa do TST.

Leia aqui a liminar do STJ (http://s.conjur.com.br/dl/decisao-ministro-castro-meira-


stj.pdf)

SETOR PÚBLICO EM GREVE NA ESPANHA - Fonte:


JORNAL VALOR ECONÔMICO

Os funcionários públicos espanhóis fizeram um dia de greve contra o plano de austeridade


do governo socialista. O pacote contra o déficit público inclui cortes de salários. Cerca de
12% do funcionalismo parou, segundo o governo. Os principais sindicatos disseram que a
adesão foi de 75%. Em Madri, milhares de pessoas se concentraram no Ministério da
Economia (foto) e houve passeata debaixo de chuva. Líderes sindicais espanhóis
prometeram uma greve geral, caso o governo aprove uma reforma trabalhista sem um
acordo entre trabalhadores e empresários. Sindicatos alemães disseram também estar
preparando uma greve contra o pacote de corte de gastos anunciado anteontem pela
premiê Angela Merkel

FL. 08 - quarta-feira, 9 de junho de 2010

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