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1 INTRODUO
pacientes e reteno urinria em 15%. Pode haver ainda sudorese profusa, "flushing" facial,
entre outros. O exame de lquor constata a dissociao protena-clula, achado muito comum
nesta enfermidade, caracterizando-se por aumento da protena, sem elevao da celularidade.
Pode cursar com aumento de CPK, notadamente em casos de instalao muito rpida devido
desnervao
muscular.
exame
de
eletroneuromiografia
pode
mostrar
formas
05
dias
depois,
evidenciou
dissociao
albumino-citolgica
por via intramuscular. Relato de vacinao contra influenza H1N1, 20 dias antes do quadro.
Sem outras comorbidades, infeces virais recentes ou uso de medicamentos. Na admisso
apresentou tetraparesia flcida, acometendo principalmente membros inferiores (fora grau 1
em MMII e grau 3 em MMSS). Os reflexos profundos estavam abolidos universalmente.
Havia ainda diparesia facial perifrica e hipoestesia distal nos quatro membros. Restante do
exame fsico sem alteraes exceto por globo vesical palpvel. Exames laboratoriais na
admisso mostravam: Hemograma (HT = 40% Hb = 13,5 Leuccitos = 8800 dif:
1/4/0/0/4/52/35/4 Plaquetas = 330.000). Bioqumica (Glicose = 95 Uria = 27 Creatinina =
1,1 Sdio = 137 Potssio = 4,1 CPK = 1440). Lquor (lmpido e incolor Celularidade = 4 cl
(90% mono, 10 poli) Protena = 60 Glicose = 65 Gram: no foram observadas bactrias
BAAR: negativa). No dia seguinte, houve progresso do quadro motor com plegia em
membros inferiores, piora da fora em membros superiores (grau1) e aparecimento de
dispnia em repouso. A gasometria arterial demonstrava acidose respiratria com hipoxemia.
Realizada nova dosagem de CPK= 2100. Transferido para a unidade de terapia intensiva, foi
realizada entubao orotraqueal e ventilao mecnica. Baseado na suspeita clnica e nos
exames laboratoriais disponveis, foi iniciada imunoglobulina. Houve melhora progressiva da
fora
muscular
sendo
possvel
desmame
da
prtese
ventilatria.
Realizada
2 DISCUSSO
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Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. 2014 Jan/Abr;18(1):73-76.
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3 CONCLUSO
Os casos aqui relatados sugerem uma associao causal entre vacina H1N1
monovalente e SGB, a partir da observao de que os sintomas desenvolveram-se poucos dias
aps a imunizao e nenhuma outra causa possvel, para a sndrome, foi identificada.
REFERNCIAS
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