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Filipenses 1
Saudao: v. 1-11
A comunidade de Filipos foi a primeira igreja crist fundada por Paulo na Europa (SCHNELLE, Udo.
Paulo: vida e pensamento). Atos 16:11-13; Timteo esteve presente durante a fundao desta igreja e
era, portanto, bem conhecido dos filipenses. Alm disso, ele esteve com Paulo no cativeiro, que
planejava envi-lo a Filipos como lemos em 2: 19-24. No verso 7 Paulo expressa expressa uma
confiana e afeio especiais para com os cristos filipenses, demonstrando que tinha uma ligao
especial com esta igreja. Como veremos no captulo 4, Paulo havia recebido um importante apoio
financeiro desses irmos. 4:18.
A situao de Paulo e o paradoxo da existncia crist: v. 12-27
Na segunda seo do captulo 1 o tema central a situao histrica do apstolo que estava preso
quando escreveu a carta. Paulo via sua situao como um veculo para a proclamao do evangelho e
a promoo das comunidades crists. Assim, ele apresenta o paradoxo da existncia crist que
reverte o mal da situao atual em um bem. notcia da priso e do processo de Paulo, por exemplo,
estava contribuindo para tornar o evangelho conhecido, a tal ponto que mesmo missionrios rivais
encontraram coragem para anunciar a Cristo como est dito no perodo entre os versos 15 e 18. O
centro de gravidade desta parte encontra-se no verso 18 em que percebemos que o principal interesse
paulino ver Cristo sendo proclamado. A partir da o apstolo passa a apresentar suas expectativas.
Paulo esperava contar com sua morte em breve, mas isso o conduzia a um dilema: Ele est
atormentado por estar profundamente dividido, pois, na verdade, ele gostaria de estar junto ao Senhor
e morrer, mas, ao mesmo tempo, a responsabilidade pela comunidade o impede. (SCHNELLE, Udo.
Paulo: vida e pensamento, p. 470). Na perspectiva de Paulo a morte fsica no aparece como o fim
absoluto da vida, mas, pelo contrrio, como uma abolio da separao temporal com Cristo. Entre os
versos 21 e 24 encontramos a ambiguidade da vida crist: para mim o viver Cristo e o morrer
lucro. O dilema, portanto, composto pelo desejo de Paulo de partir e estar-com-cristo, por um lado,
e por outro lado, pela possibilidade de continuar a realizar um trabalho missionrio frutfero. Embora,
pessoalmente, o melhor fosse partir, e desfrutar da to esperada comunho com Cristo, para o bem da
comunidade, era importante que o apstolo continuasse seu trabalho.