Olival à Lupa,

EDITORIAL Título sugestivo para o trabalho que

M O I A
nos propusemos executar na Assembleia de
BREVES:
Freguesia, ganha agora a forma dupla de boletim
Novo espaço do
MOIA informativo e de blog na internet. MOIA na inter- N Ú M E R O 1 , E D I Ç Ã O 1 J U N H O / 2 0 1 0

Complementam-se para que atinjam o net:

Direcção técnica desta edição:
O ESTADO DA FREGUESIA
www.moiaolival.
maior número de pessoas e assim se propor- blogspot.com
cione a transparência que tanto pretendemos.
Novo mail para
Pedro Oliveira A imagem ficou mais sóbria e o afasta- O MOIA, após ter conhecimento do resultado eleitoral, em 11 de Outubro de
correspondência
Saul Neves mento do “assalto ao poleiro” é propositado. electrónica: 2009, face à responsabilidade que a população do Olival lhe conferiu, ao eleger três ele-
moia.olival mentos seus para a Assembleia de Freguesia, em igual número aos do PS e do PSD, defi-
Susana Neves Divulgamos as nossas actividades e niu como preocupação primeira exigir e contribuir para que a Junta fizesse uma gestão
@gmail.com
transparente e a Assembleia de Freguesia se assumisse como efectiva representante da
desenvolvemos mecanismos para que a sua par- população, passando a exercer todas as suas competências, sem excepção
Distribuição local, gratuita e ticipação seja mais activa. Neste âmbito, as nossas denúncias, contributos e críticas construtivas foram mui-
tas e, se alguma coisa já se conseguiu, muito mais há a conseguir, porque os maus hábitos
periódica Por um Olival melhor... e vícios estão tão arreigados que não é em seis meses que passamos de uma situação
SUMÁRIO:
péssima para uma situação razoável. Temos vindo a denunciar ilegalidades sucessivas que
esta Junta, na continuidade da anterior, comete a torto e a direito, não tendo ainda per-
O Estado da Fre- 1 cebido que a legalidade é o pilar fundamental da democracia (ver http://moia-
guesia olival.blogspot.com/). Como não perceberam ainda coisas elementares: a Junta ainda não

Introspectiva
Passados seis meses, o balanço deverá ser também virado para o interior do movimento, em forma
de uma análise introspectiva.
O movimento encontra o seu espaço no universo da freguesia, ganhando um papel fundamental na
fiscalização do Executivo e também da Assembleia.
E vai crescendo ideologicamente, reforçando a sua intenção de defesa dos interesses da Freguesia,
sem o peso das ideologias políticas dos partidos. O vértice da pirâmide Moia encontra-se aqui mesmo, ao
vosso lado, com um único objectivo: O Olival.
As reuniões são preparadas metodicamente, em mesa redonda, com todas as decisões tomadas por
maioria dos presentes e sempre fundamentadas pela lei e pelos regulamentos que gerem as autarquias.
Problemas? Evidentemente que sim. São grandes as dificuldades em manter o grupo unido, mas se
bem se lembram, para isso criámos “Os princípios Básicos do Moia” que não nos deixam desviar dos objec-
tivos.
Desenvolvimento de actividades Moia? A aprendizagem do universo legislativo e a reclamação do
espaço Moia, através das nossas intervenções na Assembleia (ver Blog), foram os primeiros passos.
Hoje, com a apresentação do Boletim e do Blog “Olival à Lupa”, damos um salto gigantesco através
da divulgação da nossa actividade em busca da transparência que tanto pretendemos.
A criação do Gabinete de Apoio Jurídico é mais uma das medidas a que se dá inicio, com o fim
específico de beneficiar directamente a vida da população da nossa freguesia.
O fórum Moia, embora a blogosfera não chegue a todos, é um mecanismo que facilita a participação
dos habitantes nas decisões do Moia e nos assuntos a levar por nós à Assembleia.
Embora para alguns pareça pouco, é nossa obrigação deixar governar, pois a decisão do povo é
soberana. Continuamos atentos, agimos de forma construtiva e crescemos na certeza de que é necessário
uma nova abordagem política para que o desenvolvimento da nossa freguesia seja real.
Pedro Oliveira
percebeu que a população do Olival tem o direito a ser informada e ela, Junta, tem o
dever de colocar à disposição da população todos os meios previstos na lei, e eventual-
Da união de facto 2
ao casamento
mente outros, que veiculem a informação, estando entre esses meios a realização de uma
reunião mensal aberta ao público. Reunião que a lei impõe, mas que a Junta anterior nun-
ca fez e esta por exigência do MOIA passou a fazer, mas sem qualquer vontade política,
Associe-se 2
porque se houvesse essa vontade, as reuniões seriam devidamente divulgadas, divulgação
essa acompanhada por uma campanha de sensibilização.
Prestação de 3 Já passaram seis meses, e a Junta de Freguesia continua a desconhecer e a ignorar
contas os assuntos da maior importância. Por exemplo, achou mais cómodo ignorar do que
Serviço de Apoio 3 movimentar-se no sentido de impedir a saída da farmácia do Olival que toda a gente
Jurídico sabia, desde 12 de Maio de 2009, ser muito provável. Por exemplo, desconhece em abso-
luto o que se passou durante estes últimos anos, relativamente ao adiamento sucessivo
Fórum MOIA 3 da construção do complexo escolar, embora as verbas, para o efeito, pelo menos desde
2005, tenham vindo a ser previstas nos vários planos de investimento camarários. A Junta
Editorial 4 não se prepara para as reuniões da Assembleia de Freguesia e desconhece a finalidade
dos documentos que aí apresenta, nomeadamente os do orçamento, do investimento, do
fecho de contas e do inventário. Sobre estes documentos, às questões e pedidos de
Introspectiva 4 esclarecimentos por parte do MOIA, responde sistematicamente que não sabe ou não
sabia. Mas, a situação anormal que se vive na Assembleia tem outros responsáveis. Por
um lado, temos um grupo formado pelo PS e PSD que chega às reuniões (e já lá vão qua-
tro) mudo e sai calado. Que pensarão, que estarão ali a fazer? Só para receberem as
senhas de presença? Não se sabe, porque, até hoje, nem uma palavra disserem sobre os
assuntos em debate. Ao contrário, o Presidente da Assembleia, cometendo irregularida-
des e ilegalidades umas atrás das outras, dá o dito por não dito, decide impulsivamente,
diz que disse quando não disse e assume aquela atitude perigosa de que ele é a lei ou que
está acima da lei. Um comportamento assim é a negação da própria democracia e sem
democracia não se serve a população mas serve-se da população.
 P ÁGINA 2 NÚMERO
Sem pompa Da união de facto ao casamento
nem
circunstância
O PS e o PSD assumiram publicamente a sua relação na primeira reunião da
Assembleia de Freguesia, onde, de algum modo, celebraram o seu casamento. Com efei-
to, nessa reunião os dois partidos políticos concorrentes às eleições deram conta à
população da sua intenção de retomar a anterior relação de união de facto e prosseguir
com a política amorfa que tem sido apanágio da freguesia do Olival, de anos a esta par-
te, contrariando, claramente a vontade de mudança expressa pelo povo.
Assim, depois de anos a fio de namoro recatado, em que o PS na Assembleia de
Freguesia de modo subserviente e irresponsável acatou e apoiou, votando favoravel-
mente, o rumo adoptado pelo PSD, as duas forças políticas viram chegar o momento de
oficialização das suas afinidades. Distribuíram entre si, e de acordo com o que firmaram
num cambalacho prévio, o exercício dos cargos nos órgãos executivo e deliberativo da
freguesia comprometendo-se mutuamente, de forma a não verem comprometida a con-
cretização do projecto que não têm para o Olival. Ao PS coube o papel de dona de casa
e o cumprimento das funções domésticas na Junta de Freguesia: arrumar, organizar,
administrar, construir… zelar pelos interesses dos seus filhos (leia-se fregueses), tarefas
que tem cumprido mal, de modo muito atabalhoado e com grande dificuldade. Já ao
PSD coube o papel tutelar do chefe de família atento e protector, mas por desconheci-
mento e incapacidade tem exercido o cargo de modo ausente e arrogante, perpetuando
Sabia que o erros e legitimando ilegalidades, demitindo-se sistematicamente da sua função de apon-
tar e encontrar soluções.
Executivo da Junta
Daí que, não obstante os elementos do casal se entendam perfeitamente, a sua
está a analisar a relação é prejudicial, pondo em causa a segurança da casa (freguesia) e o bem-estar dos
filhos (olivalenses), na justa medida em que um e outro não conseguem cumprir condig-
hipótese de deslocar
namente as suas funções e responder aos seus compromissos. Estamos, pois, perante
o complexo escolar uma família altamente desestruturada e sem capacidade de governo, a quem falta criati-
do Olival para o vidade e vontade de mudar e a quem tem valido, apesar dos amargos de boca que lhes
causa, o aconselhamento matrimonial do MOIA. MOIA que foi convidado e convocado
Brejo, junto do
a desempenhar este papel por um número considerável de filhos da terra e que nessa
Campo de Futebol? qualidade lá vai contribuindo, com as suas achegas e intervenções, e dentro das suas
possibilidades, para que não se perca o norte, se observe a lei e se encontre o melhor
caminho para sair do beco a que o Olival chegou.
ASSOCIE-SE
Para acompanhar a actividade do Moia, não deixe de consultar regularmente o blog:
http//www.moia-olival.blogspot.com
Participe do projecto do movimento, enviando sugestões, fazendo críticas, levantando
questões. Utilize, para tal, o mail:
moia.olival@gmail.com
1, EDIÇÃ O 1 P ÁGINA 3
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Junta e Assembleia de Freguesia, mais uma vez, foram cúm-
plices na prática de mais uma ilegalidade, ao decidirem adiar para
07 de Maio a reunião de prestação de contas relativas a 2009. Efec-
tivamente, a lei determina que esta reunião tenha lugar até 30 de O MOIA reclama o
Abril.
cumprimento total do orça-
E outra ilegalidade foi cometida, ao apresentarem as contas
mento aprovado.
em conjunto, não fazendo diferenciação entre o período da anterior Junta (Janeiro
a Outubro) e o da actual (Novembro e Dezembro). Só assim procedendo é que,
S ab ia qu e a
para além de se dar cumprimento à lei, ficava clara a responsabilidade que a cada uma
das Juntas cabe. Mas outras ilegalidades e irregularidades sobressaem dos documentos reunião mensal
apresentados, tais como: A Junta gastou muito mais do que estava autorizada, esquecen-
pública do
do-se que os documentos aprovados para cada ano (orçamento e plano de investimento)
são para cumprir escrupulosamente. A Junta fez gastos fora das suas competências e executivo do Olival
escondeu isso da documentação oficial. A Junta, pela documentação apresentada, mostra
desconhecer exactamente o património da Freguesia, quer quanto às existências reais é todas as últimas
quer quanto ao seu valor. quintas-feiras de
E de ilegalidade em ilegalidade e de irregularidade em irregularidade lá aparece a
dívida que se situa em 406.402,73 €. Considerando que a esta dívida, em termos legais, cada mês, pelas
são devidos juros de mora e que há dívidas que se arrastam desde 2005, a dívida é muito 18h00?
maior. É tão grande que, muito provavelmente, todo o património da Freguesia não che-
ga para a pagar Esse é o local
O MOIA perante este cenário não teve outra alternativa que não fosse votar e x a c t o para
contra (ver declaração de voto em http://moia-olival.blogspot.com/).
apresentar os seus
problemas!
Faça uso
Serviço de Apoio Jurídico dos seus
direitos!
Funcionamento do serviço
Na perspectiva de prestar um serviço público à população do Olival, vem o MOIA desenvol-
ver o “Serviço de Apoio Jurídico”, com a colaboração especializada de um apoiante do MOIA, Pro-
fessor Doutor Vitor Pereira Neves, Professor da Faculdade de Direito da Universidade Nova de
Lisboa e sócio da Sociedade de Advogados AAA.
Se tem alguma dúvida ou assunto jurídico que queira esclarecer, envie um mail para
moia.olival@gmail.com com as suas questões e com a sua identificação.
A administração do blog fará a publicação das mesmas, preservando sempre os seus dados
pessoais e o seu anonimato, e publicará no seu blog, com a brevidade possível, o esclarecimento
adequado. Simultaneamente, enviar-lhe-á o mesmo por mail.
Fórum MOIA
De modo a incentivar o diálogo e a troca de ideias entre o
Moia e a população criámos um “Fórum” no nosso blog «OLIVAL À
LUPA». Basta para isso que envie um mail devidamente identificado
para o endereço moia.olival@gmail.com, com o tema que pretende
ver abordado.
Publicaremos e comentaremos. Posteriormente, levaremos as
suas preocupações até à Assembleia e/ou ao Executivo de Junta de
Freguesia.