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1. O documento discute questões sobre imposto de renda de pessoa jurídica no Brasil, incluindo a definição constitucional de renda, tributação de controladas no exterior, e formas de apuração e recolhimento do imposto.
1. O documento discute questões sobre imposto de renda de pessoa jurídica no Brasil, incluindo a definição constitucional de renda, tributação de controladas no exterior, e formas de apuração e recolhimento do imposto.
1. O documento discute questões sobre imposto de renda de pessoa jurídica no Brasil, incluindo a definição constitucional de renda, tributação de controladas no exterior, e formas de apuração e recolhimento do imposto.
1. Pode-se depreender o conceito de renda diretamente da Constituio Federal?
Caso isso no seja possvel, poderia ento a lei complementar fixar um conceito livre de renda ou atribuir ao legislador ordinrio a sua fixao? (Vide anexo I). Resposta: Analisando-se o artigo 153, III da CF, que atribui competncia da Unio para instituio de imposto sobre a renda, chega-se concluso de que no possvel depreender diretamente o conceito de renda do texto constitucional, pois fica ntida que o legislador da Carta deixa cargo do legislador infraconstitucional (lei complementar e ordinria) a definio das especificidades do tributo. Por bvio, a atuao do legislador infraconstitucional no ilimitada e irrestrita, uma vez que os princpios e regras gerais deste tributo (capacidade contributiva legalidade, etc), como de qualquer outro presente na prpria CF nortearo a atuao do legislador. As bases do conceito legal de renda esto estabelecidas nos artigos 43 e 44 do CTN. 2. A Lei Complementar n. 104/2001 acrescentou um pargrafo segundo ao artigo 43 do CTN, dispondo que na hiptese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecer as condies e o momento em que se dar sua disponibilidade, para fins de incidncia do imposto.... Indaga-se: o regime de tributao em bases universais abrangendo as controladas e coligadas no exterior nos moldes em que prescrito pela Lei 12.973/2014 est de acordo com o ordenamento jurdico? Considerar em sua resposta a manifestao do STF a respeito do tema. (Vide anexos II e III). Resposta: No est de acordo com o ordenamento jurdico brasileiro, uma vez que, a equiparao do critrio material para a incidncia do imposto relativo s sucursais e filiais com o critrio material das coligadas e controladas no exterior afronta diretamente o ordenamento jurdico, pois inovou-se uma previso legal de critrio material que no se realizou. Explicitando: Em relao s filiais e sucursais, domiciliadas no exterior, por se tratarem de uma mesma pessoa jurdica (fico jurdica) em relao matriz brasileira, a legislao estabelecia que h a disponibilidade da renda (ocorrncia do critrio material) na data do balano em que o lucro foi apurado no exterior. Nesse contexto no haveria a necessidade de entrega fsica. Em relao s controladas e coligadas, a crtica na adoo dessa sistemtica para
a caracterizao da disponibilizao da renda reside justamente no fato de que, ao
contrrio das filiais e sucursais, tais empresas so absolutamente distintas da empresa brasileira, e estabelecer como disponibilizao da renda a data do balano em que o lucro foi apurado no exterior seria criar uma hiptese legal de critrio material que no se realizou. Isso porque nesse caso, s haveria que se falar em disponibilidade de renda quando essas coligadas ou controladas no exterior efetivamente dispusessem seus lucros para essas empresas brasileiras, pois somente a partir desta data que seria possvel considera-las em seu balano. 3. Quais as formas de apurao e de recolhimento do IRPJ determinados pelo legislador ordinrio? Diferencie-as. Resposta: As formas de apurao e de recolhimento do IRPJ so: 1 Lucro Real; 1.1 Estimado (anual): nesta forma de apurao o contribuinte obrigado ao recolhimento mensal do tributo, com observncia na base de clculo estimada 1.2 - Trimestral: nesta forma de apurao o lucro apurado trimestralmente sendo dispensado qualquer ajuste final do exerccio, uma vez que a tributao definitiva em cada perodo (trimestre) 2 Lucro Presumido: trata-se de uma forma simplificada de tributao que favorece as pessoas jurdicas que no esto obrigadas ao regime do lucro real. Tem-se nesse regime a presuno da base de clculo sobre a qual aplicada uma alquota fazendo, ou seja, presume-se que para determinada atividade o lucro seria de X por cento (base de clculo) e a partir disso aplica-se a alquota prevista para o imposto. 4. A determinao do registro contbil de negcios segundo a primazia da substncia econmica sobre a forma jurdica, realizada segundo as regras do IFRS (Lei n. 11.638/2007) tem implicaes relevantes na apurao do IRPJ? O advento da Lei n. 12.973/14, a qual extinguiu o RTT (Regime Tributrio de Transio), implica a alterao da base de clculo do IRPJ, para que esta seja tomada a partir dos valores registrados contabilmente e consideradas as alteraes em tais lanamentos determinadas pela Lei n. 11.638/2007? Resposta: No. As regras de registro contbil no interferem na determinao da natureza jurdica do negcio. O que interessa, para fins de tributao, o fato jurdico efetivamente praticado, ou seja, aquele em que se tenha conscincia entre forma e substncia, demonstrados mediante a linguagem das provas. 5. Existe diferena entre a contagem do prazo decadencial para o lanamento de um valor de imposto de renda apurado pelo lucro real trimestral e pelo lucro real anual? E como se d a contagem decadencial para lanamento de valores de IRRF? Resposta:
6. Que significa a expresso preos de transferncia e qual sua funo? O que
o princpio arms lenght aplicado pelo fisco no Brasil? Foi positivado no Brasil pela Lei 9.430/96 e alteraes posteriores? Comente sobre a possibilidade de aplicao coercitiva deste conceito. (Vide anexo IV). Resposta: Trata-se de previso hipottica de adies base de clculo do imposto sobre a renda, decorrente de operaes realizadas entre partes vinculadas, em razo de descompassos entre preos ou juros por ela pactuados e aqueles que seriam praticados entre partes no vinculadas. 7. A legislao do imposto de renda prescreve que a compensao dos prejuzos fiscais apurados so limitados denominada trava de 30%. Por outro lado, regula ainda a forma com que o direito compensao subsiste, especialmente em face de eventos de ciso, incorporao ou fuso de sociedades. Indaga-se: cabvel a denominada incorporao reversa ou incorporao s avessas, isto , a operao em que figura como incorporadora a sociedade detentora de prejuzos fiscais, realizada justamente para que estes no se percam? Dito de outra forma, essa espcie de planejamento lcita? (Vide anexos V e VI). Resposta: