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ger eater tnietae, due peesmonr's tamewm qucceiiee pessoas com dificuldades extracrdingrias, Mas ad pescons qua tmoram nas vilas quase nto possuem economia privada, A vill ec ie gua orig oma ime Avie carras, seguros. Assim, a maior parte do dinheiro permancce ne fas abe sane Bg alo parece no as moradias, comy irados recursos para reformar , comprar eavalos noves, comprar mai para constmuir novos teatros ou'novas habllagSes pata, Gs ue ion ng cds Basie era ‘ecompensas adiconais para moradores specifi 43sings ter sido coca em isco no pea falta de dnb, aie plo excess, n Pee ple foi reslvido pela generosidade Ese rg min owdvelaconteces dvd 25 mints obsr~ ona as ars enorme expansto do ctl de vida das was X50 i oe Cao nova vile estabeloceram: Uma nt a ett, uma na PolOnia e, rns recenterent, Rasen tnt Tena elas receberam suxto das vils nor us forme de dnhero, constugDes, equpamento © Peso sees orgs case moviront,inalente tei que a5 Wilas 8 Ober veacin ae expandido além dn cont, Disheto © nase am necessdios nas propias vias NOrUcEUeSS, se scado manta tao pra o Leste ° Ta evi tet me Tembrado do poate, ov de cures tages deseties, por anzopélogos socks, segundo os eae re excedente cra dacartad, abandanado 08 T=: aus on eta que a estrtura basen da ibo tJ distin Go fone mpnificada dstrua. A ajuda dada comrade rae gan vias no Leste Europe permits las Dara conse rare sua Kentdade. Seu eforgoemprecn- ORES Pese forma nko detrtiva de Se expressat,O &X- Seder emo wm go pare filidades n0DTeS) PAE © cele fo nde nova vi, sais exemplos de modos a desenvolvment 3° Gn patos os ais tis alternatives muito necessérias ante a competigio das ‘conhecidas ideias oci- mult nec eta Leste com sus apologi COME” iaoecobem eno desenvolvimento. 2.8. Como fazer as criangas pararem de construir Gate sempre, as clangas so aves, Eas alimentam suas ton ecrias imagindria,constroem castels © pals aon Ete fem so para se dvr cram por mivo ser tcqao plo proceso em st questo importante € mart’ poag, Gvsigurm momento las param de 821, por tue porum decir Porque uma avidade extemante? 4 Vejam, ow pelo menos imaginem, adolescentes erguendo uma casa na drvore. les trabalham desde o inicio da manha até turde da noite, arastando pedagos de madeira, manuseando 0 {Ero e 0 martelo, com of quais machueam os dedos. Fazem So por dias ou semanas a fio até que a casa fique pronta, © a parr da passam a fazer planos para o seguinta projeto. 'Nascemos como criadores, mas o trabalho se nos esvai de vérias maneiras. A mais perigosa é 0 salério. Ele deflete nossa ‘engi da atividade em si. O principal nfo é 0 que se faz, mas fo que se gana. O trabalho se transforma em meio para algo diverso, e @ alividade se torna 0 que os alemiies chamariam de tuneigentlich ~nilo se trata mais de atividade para criar algo, ¢, sim, para conseguir outro objetivo além da eriagio: a recompen- sa monetéria. Paguem as criangas para que construam uma casa ‘a érvore, € atividade em breve desaparecers. ‘Ao remover-se a relagio entre trabalho e salério, outra coisa também é removida: a crenga peculiar de que as pessoas ganham ‘© que mexecem. Ao merecido, ou a mais do que merecido, cor- responde o maior salério? Por que alguém faz as melhores bone- cas na cidade ou no pais? Por que bonecas sto mais procuradas do que cavalos de balango? Por que alguém nasceu em uma famt- lia de produtores de bonecas? Por que alguém teve poder sufici- ent, ou foi impiedoso bastante, para monopoizar a produgto de bonecas? Onde a recompensn pelo trabalho 60 proprio tnba- , torma-se claro que as diferengas monetérias na sociedade comm én mnitos cures msives que nfo. taba em si. dag Litho seria capaz de detativar o fmpeto corstruivo dhs cxlangas, Fora o dineio, conhego apenas um modo eficaz de anular sua capacidade de constr, que 6 ensing-las a feat eu pegs o marcel ¢ Is mestasse como usa 6 em seguida, eu organizasse um pequeno curso sobre construsio de casas em érvores, 20 final do qual baveria uma prove que servria para clasificar aqueles habiltados para a atvidad, egaria 20 mesmo resultado. Em relagdo a “casa nas drvores”, 4 ideia € absurda. Socialmente, € exatamente dessa forma que 45136 nos eabe especular por coisas, ¢ ptr disso 38 08 63 ocdenames as soa gradamente S€ apass cue tantas eri 2.6. Capital orems que Gevege Simsnel (2X 1990, p. 400) S20 “ecto 0 neo € 0 inimig das relagdes primase inheiso ceo pete, sobrrudo caqueles qe GUETET NON TT ra rrangac o que querer” © dinero storm simbolo ene pogo 2 urn amigo primo que me ae oe) tmudanga e, a0 final de ur ava casa, solictarThe que me mande a cont aoe ee que esto rincando 0 feartofendigo, OF” cetament Permit inhezo signficaré 0 mesimo que dizer [ue cn somos amigos” (Gerais, 2002 p-24))- ‘Riga tempo atrds, pedi a um grupo de esmdanics 0° ee ae es evocava a plavra “capital”, Quase odos, cise hestagdo, dsseram “dinheire”. No dia anterior © sm ie Mieyondrio e constatara que dinheiro era apsnis 0 core eicns Topo de wma cluna, cabest, ckiade PinsPsl aaa eo cipal estes slo signfieados mais prOximos Coinns dena x comets. Thee do Toi do ered exté to claaente preset na nnso tempo gues ome vise Trnsforma se rm prs vn da a, Como pia er ferent? Para gue quetincnos 0 dvi wocomon agus ports ge See neon epee 2.10, Uma solugio total Para se entender um fendmeno, é stil comparar, 14 descre- situago em que uma instituiglo penetrou as demais instituigbes principais. O que se assemelha a isso? Olhemos para o fendmeno do totalitarismo. A origem da palavra 6 incerta. Klein (1971) sugere, em seu icionério etimolégico, que o conceito de totalitarismo ests relacionado a fowetos ~ saturado—, que, por sua vez, se relacio- ‘maa fumere ~ dilatar, expandir, distender, como no clncer. Até ‘aqui, nfo estamos muito distantes do que vern ocorrendo com a ‘economia de mercado. Mas pode-se dizer mais s ems pode-s sobre sociedades 50 a yor Linz (1975, pp- 187-9), formula edrich, citado Carl Friedrich, citado por Ling CC". a seguinte definigto de regimes (1) uma ideotogia total; ua ym esta ideologia ¢ um nico partido comprometido co Oa le race porn intco home, 0 ditador uma policia secreta plenamente desenvolvida e trés tipo Gama eta i tieo de (a) érgaos de comunicasto, (2) armas operacionais ¢ (6) todas as organizagBes, inclusive as econdmicas, © que en Volve, portanto, uma economia central planificada. Bernt Hagtvet (1981, pp. 285-6) afirma o seguinte: Estados totalitérlos represeniam uma tentativa de suspender ‘ou enfraquecer a diferenciagao estrutural normalmente en- contrada nos Estados modemos. Em ditaduras totalitérias, observamos que a economia, a vida cultural, a familia, 0 a ‘parato legal « todos os outros subsistemas possuem autono- ‘ma timitada se comparados com 0 sistema politico. Contrastada a economia de mercado com as ditaduras tota- litérias, no parece adequado dizer que vivemos em regimes ‘otalitérios, apenas em razio da enorme predominancia daquela, Se considerarmos, porém, que a ditadura no é requisito de fendmenos totalitérios, a situaglo muda de figura. Se nos ati- vermos & histéria do conceito, tumere — expandir, dilatar, dis- tender , ¢ completamente razosvel dispensar alguma atengao aos aspectos totalitdrios inerentes ao nasso sistema atual. Talvez a tradigio de olharmos para regimes totalitérios como produto exclusivo de seus ditadores nos impega de divisar o carter tota- litério da nossa existéncia. ‘Meu argumento ¢ 0 de que nés, na sociedade recente, nos ‘movemos na diregiio da velha situaglo, com apenas uma institu- 51spo completamente dvninante penetranda as demain, Am Ei enconra na proxiuyio € no consume seu miclea, Nao SEX Com wim bomen ou um s6 plane, mito embora 0s ee eentom mundiais que buscar aumentar © comércio inter raat eatejam proximos disso, Nenbum ditador afirma que aeeyeire € consumo S80 8 objetivas na vida. Mas isso € dite, Nto pelos grandes espeticulos ~ as grandes paradas, a mvisica Muay, Nosso tempo € aquele das pessoas bonitas, da exposigo fe como vivem, como se fornaram © que slo. E uma vergonha fnio ter sucesso. Na transmissao de sua mensagem, @ atual in Gietnia da mercado € provavelmente muito mais eficiente do ue a maquina de propaganda das velhas ditaduras totalitsras 2.11, Os custos de um sistema monolitico de re- compensa ‘Ainda existem alguns espagos em que valores alternatives sao levados em considerago ~ alguns jardins secretos ¢ monas- tenion, academias, circulos boémios, aigumas culturas jovens de Gposige, Mas as ideias dominantes slo encontradas no seio dp sete go eeondmica, com a produgo, 0 ganho monetério ¢ o feonsume no centro, rere Palades azaimm organizadas, com seus sistemas altamen- te simplficados de recompensa, deparam com certos problemas aeeiais, Em sociedades rulti-institucionais, existem insti Sees nas quais o tema da recompensa monetria nfo ent, FA $FSigo pelo simples ato de fazé-to, atravessa-se 0 rio pelo Si Bee ae atravesar, fazemse amigos ou conbocidos Pele Pictpics prazer da amizade. Com a introdugio do dinheiro ery warPlnbro erescente de atividades, surge a situago em que 0 ae aerge atividades que $30 recompensadas por si prdprias cet Alem disso, s€.0 dinheiro, ov seu uso, torna-se 0 Obje- ce caas as atividades, a vida daqueles que no o possuer ee Eee aria, Resta muito pouco. Falta de dinheiro se con- vere em claro invdicador de que a Vida fracassou. ‘Ta monina que conbeso razoavelmente bem disse 203 13 nen: pontara de munca erescer. Provavelmente, ela queria dizer 2 fs dos adultos nio ¢ especialmente atraente, Diz-se que que a vida dos ah special r n ane elhon tempos mito havi alt ‘or em casa, sabendo que sua vida seria igual 3 ure na Lavo dtaue ancestrais, Enurementes, as estamos livres para ae no proprio destino, E possivel, por certo, Moon ov vets nha muita tarefas alin da lavoura ow dos neice domnésticos, a0 passo qc nossas vidas se restringe Sina e gastardinheiro, como iresstiveis objetivos de todas as eividades, Quando se fala em objetivos, vivemos em um mons- jue esta sempre Ii, como os de pet ‘Do ponto de vista da racionalidade econdmica, nas socie- dades alamente inslustrializadas milo hi muita necessidade da {orga de trabalho do homem ou ca mulher. Aquito que a maioria far'bem, as méquinas ou trabalhadores de palsex menos desen- volvidos podem fazer melhor. A redundancia é 0 destino de um Considerdvel niimero de pessoas entre nds ~ os jovens, os ve~ thos, 08 invdlidas, os menos qualificados, as que tém a cor ou a cultura errads, Para muitos destes, o trabalho remunerado é um Sonho distante, bem como sua participago como consumidores ‘que ganharam seu dinheiro na forma bblica do suor. Seres hu- ‘manos nessa situago podem se envolver em problems graves, assim como a prOpria Sociedade, 2.12. Sao Paulo reluzente Hi nilo muito tempo, visitei 0 Brasil. Sto Paulo — uma ci- dade agin © incrivelmente rea ~ € 0 cent econtmico do pais. Como ocorre em lugares novos para mim, levei algum ‘tempo para entender o significado das mensagens. Fui logo ‘confrontado com dois testemunhos € uma observa 1) Mesmo em dias frioe, sempre dirijo com as janclas f- chadas ¢ com 0 ar-condicionado ligado, disse ume mi- Ther. Quanta despreocupasio para com a economia de energia, pense. 2) A noite, nunca paro nos sinais vermelhos, foi outro teste- rmunbo. Que motorist antssocal, fi meu pensamesto. 3314). Entfo vem a abservagdor um fenéméno comum em pal- Ek pobres € a aglomeragio de criangas bos cruzanet> Se Penis movimentades, oferecendo café, limonad, Jerais, um lustre no pare-brise. Mas, em Sio Paulo, ‘Sem muito SUCESSO. © denominador comum: © medo do crime. Os motoristas tem de usar ar-condicionado porque os vidros devem permanecer eahados, em fungfo do medo de assaltos. Parar nos cruzamentos ‘considerado perigoso, razio pela qual se avanga o sinal verme- ho F devido as janelas fechadas c aos avangos de sinal, hé pou- cas possbilidades de se oferecerem servigas ox objets. ‘ma colega me entrevistou para uma publicago juridica, Ela era uma ativista do direito dos presos. Casualmente, men- aaa cu ter sido roubada oito Yezes nos vtimos anos. Uma ami- fg dels, cimindloga palestrante, envolven-se em outro tipo Je Froblena poucos dias antes de eu a conkecer. Ea tinha um car Profelho, que afl tinba ar-condicionado. Entio, para sobreviver no walor, dirigia com os Vidros abertos. O tréfego estava pesado, Ghegando a parar. Uma méo que portaya uma navalla entrou fels jane e encostou-a na sua garganta. O ladro — ums r- Ther ~ exigia dinheiro. Minha informante, a crimindloga, estava ‘consada, farainta e a caminho de casa para dar o jantar 20s fi- Thos. "Leso jé 6 demais, no vou ser roubada hoje,” ela disse, € ‘arancou com. carro, A mulher com a navalha recothew © braco ¢ fagin ~ sacudindo a cabega negativamente. Muito imerecida- mente, ela encontrara uma vitima sem educagio. is Tocal no dia seguinte. Era um prédio pequeno, préximo a um grande hotel internacional. com {Quartos simples duplos, muito bem paramentado para acomo- dar os visitantes. Na cadeia policial, 70 homens dividiam ape- ‘pas um cémodo. Néo havia espago para que todos sentassem a0 ‘mesmo tempo. Os dois ehuveiros nflo podiam ser usados duran- te 0 dia, pois o espago era ocupado pelos presos para alivinr a pressio no pétio principal. A temperatura, o fedor, a superlota- 34 scudir dos bragos por entre as grades — Dante teria difi fo, 0 sacudit etitar naquela Cena. em acre ve cereas cléricas em todo lugar © Vig ‘edificios. Protege-se 0 que s armatipom todas os recursos de que se Pode dispor. A confort i os Cendominios residenciais, podiam-sc ver a ‘eins vinham das favelas — as comunidades ¢ suimaeitas pelos préprios moradores pobres. Sehreal nao é a Escandindvia, mas talvez a Escandindvi gouca a pouco ae paresa mais com o Brasil a cada vez que in {alamos tima nova fechadura. ‘uma vez por ano, na Noruega, organiza-se um grande ¢ vento para arrecadar dinbeiro. para alguma boa causa, qu 'steja no topo da agenda social — para refugiados, entidades di Gssisténcia ts criangas, combate & Aids ou para lutar contr: Gualquer outro tipo de miséria. Jornais, rédios e emissoras de Tpevisio geram entusiasmo em torno da boa causa, ¢ milhares Ge coletores voluntéris vao de casa cm casa para recolher 0 ‘dinheico. Recentemente, alguns dos coletores voluntérios foram ‘entrevistados no rédio. O trabalho agora era mais érduo, disse- ram. No porque as pessoas dessem menos dinheiro, mas por- que era mais dificil estabelecer contato com as pessoas. Nos Yelhos tempos, podia-se entrar livremente no prédio e bater de porta em porta. Hoje em dia, os coletores no tém acesso aos Prédios, a menos que conhegam algum morador. As entradas Princip eto quae sempre rancadas. Hes tram o ntrfone necessariamente as portas se abrem. 08 omens em 2.13. Territ6rios crime-free depts ME gen ata Nea Sno apa cers ara o seu dono, o qual, nesse es ar da mai ‘sola privacidad, sap pose eat ca mae Privacidade? 55he ae ee me (Eosio do importante, levado dali. ial, nase ee cunmts eT ie ear an NE ee eee enn ‘est fe varus do age’ ao lags alan: Levavee: mula tropes see tay teeta ae ee eoeumccpenee oes Ee ene ce eae SE ee ee ee ee piakonmemiy pnp er Se eS ei io pen epee ny SS Ct wat cree srorac un on ep enn des sine, maa emu te ino condo occ ner de crt Pe, Eo ee 0 Um perme eer ee re tare pe perder, Elas surgem agora em todos os pa PErradas, vigilantes se cortifiam de que somen! SMocnitonvalidos e boas credenciais ganem acoso, Atos vir das chiades, nos locas publicos, nas és 2 postareote destnadas a tris, remaneste um problen™. renege mais dibias podem apareccr foi confert ste tetas podem aparecar. Vina solugto foi OME Beane ri avanus de seapivados, No se pode NGM 1” 2 i oat is a0 desocupado sobri, mas quando 3 so Bs rane Pines P ai cncera a algae, 0 controle Se SimpATSS: nas Betacado por Batioms e Wiles (1992), es Of Co cesta manter afastadas as pestons 2 ie nso ao screen Ai OST Tear longe, Outs, possbilidades 1 Вам также может понравиться
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