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Faculdade de Direito
Goinia, 26 de Janeiro de 2016
Professor: Adegmar
Aluna: Ana Gabriela Martins
115A
A motivao dos atos jurisdicionais exigida pela magna carta gera uma
certa limitao dos poderes exercidos pelo magistrado, exigindo-se adequada
aplicao do princpio da legalidade, demonstrando-se no ter aquele
descumprido os direitos fundamentais, ou decidido contra a lei ou ter extrapolado
de suas funes.
Os dois referidos princpios tratados aqui relacionam-se intimamente, pois
ambos so princpios que abarcam no somente o princpio da dignidade da
pessoa humana, como tambm o da ampla defesa, do contraditrio e aos
recursos a eles interligados, princpios estes que regem todo o Direito e
principalmente os Sistemas Processuais.
Portanto, ambos os princpios so essenciais para que a deciso prolatada
pelo magistrado seja a mais prxima possvel do que justo. Ou seja, toda a
instruo do processo deve ser feita em respeito ao princpio da legalidade e da
ampla defesa.
A livre convico que o magistrado tem assegurada no torna possvel
que a deciso prolatada por este seja incoerente no que tange motivao e
fundamentao. Logo, a deciso deve ser motivada e fundamentada em
consonncia com as provas colhidas durante a fase de instruo, sendo
assegurada a imparcialidade do julgador e os demais princpios garantidos
constitucionalmente ao acusado. Toda manifestao jurisdicional deve ser
motivada, apresentar justificao suficiente do seu contedo e evidenciar o
respeito ao contraditrio participativo, o que se d atravs do exame e
considerao de todas as alegaes e provas produzidas pelas partes.