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ONDE NASCEM OS SONHOS DA IDEIA AO DESENHO ACABADO O ROSTO TSUGUMI NISHINO KEIKO ICHIGUCHI AKIRA TLC Zoe FABER-CASTELL sestzagte: Era Panela Deke eo Bal, Lida th: Franco Matarazzo, 1500, andar, con, 328 Ed. New ‘ark St Pula CEP 05001100, Dregin Gea: ste Carre Serica ve Marketing: isa Si Serna Eat sl eee ‘algo: Magaa Looe Revise Tenis: Palo Lopes (© 2011, Esters Plata Destin co Sas, Lice. ISON esos comple: 978.65:7479.720'5 Publicado anerarmene na iss camo tile O'SEGNA NANGAE ANIME pr DeAgosn Esto SpA en 2008. 15 2009 Deaenstin Etre Spa Noa Tala “eo oreo ronan Dagamayso rac Dsien Inpeso mo spanha Printed i Spin Crees xtc: Dui Castle, Esiore Keppe asi PorTUGAL (yat77i00 Invepanetdeagstin pt Infpanetadeagstinicom.be Biers 10, De 236 fem 9.00n 13.308 14.00h 17.00%, Gera: 9.00h 12.30; 14.00n ~ 15.30 Nenhura pte dst obra pode sr aiiada au prada em qulger ess mie, Sa mac, elerico, pr foi _Poragioesom aeranso por exer sectors ATENCAO, Dont ds ntregas, raga peaticaco em banca de jamais perecidate desta cole podem ster aera or Inet teense shows 3 Ear asiL ‘tiara Planeta Desens mantém as publcaetes em etogue por at 6 meses apie oecahimenta ras bana eee quo poco no se ergot As publeagoes asada So wri plo provo a lima edge colcads nas Soncas, Pare suis, sole eevee co Su [amaero u ao eitibucer su xine Hovendo ecestode te roe, ser eliza de acted cam (beige de Doss do Contimias par meso oe seu jal, PORTUGAL Soleo ao se fornecedor atta prs preenchar o norsso prio a he eireaue pla csiribicre Liste Portugal. Senex assim sittin aiculdade, pera tao ‘ontactar 9 ago 30 Chen pata qua he Seam eas os farteuls ot oe rtera em fas 0 eo os eames fhe ext eke 8 epensiiade de ston, rast PorTUcAL Ferrando Ching Dsubuidra S.A Cota Portugal -Oisibugse ao Publeagaes, S.A Fs Tedoe da Sita, 907, Grad Edie Logit Rode jane), CP 20863-900 Etpanto ca re Industri do Pass (21121953200 Lote 1 A~ Paha 280 Alcorn ASSINATURAS Eeitora Porta DeAgatin’ de Bras assIMATURAS tnairice Ware Postal, ve planetaceagetin.cam.br Estilo Uns, Expand Area Inustlal do Pasi Tet 21923 60 00 — Fan, 21922 60 99, Data fara: 820n 18.00, 6 fee: 830% - 16.008 ree eer ee sae Sooner ae eee ea te as 18 ‘reencha.ocupio de reer geen ps encanta en exo eenega-o ice etaccrnrera ae Por eres (Gomer mm, Eater: os : eee ea eric, \ eee ‘SSenee gulp cats bipeticook eae rutos de uma inddstria e uma tradi¢ao nar- rativa riquissimas, os mangas tém impres- sionado os leitores e espectadores entusiastas com seus protagonistas adoles. centes, seus ambientes originais, seu desenho hiperdinamico e muitas coisas mais. 0 que para 0 piiblico ocidental é uma novidade, po- rém, é apenas uma mostra do imenso mundo do entretenimento no Japao. Basta um passeio pelas ruas de Téquio ou de qual- quer outra cidade japonesa para apreciar a popula: ridade do manga e do anime, perfeitamente integrados no imaginério coletivo, a ponto de esta- rem presentes em qualquer aspecto da vida cotidia: na. Nas estacdes de metrd ou nos vagdes de trem é normal encontrar publ: cidade de man- gs; as bancas de revistas tem de- zenas de grandes tevistas de co- mics; as livrarias e as comic shops transbordam de volumes de manga 5 nas videolo- cadoras es- {20 expostos 0s DVDs dos desenhos animados mais importantes; e as lojas de guloseimas estao cheias de balas com a estampa dos personagens dos quadri- nhos. Mesmo cartazes de publicidade podem estar decorados com personagens dos man- B45, ou nos cartées de crédito podem apare- cer os robés da série Gundam ou os protagonistas de Cyborg 009. Talvez sen- tados em algum lugar, almocando 0s tipi- cos ramen (talharins em caldo de soja) seja possivel ver alguns salarymen (assalariados) que riem, assis- tindo na televisdo a0 enésimo episédio (ja ha mais de 1.600!) de Sazae-san, comprovando 0 gosto dos japoneses por esse meio de comunicagao. AA indiistria do manga é muito rica e se baseia no traba- tho de um grande ntimero de artistas: os autores, ou mangakas (pronuncia-se mangakas), que trabalham com lapis e pincel em um pequeno quarto da sua pré- pria casa ou em um pequeno esttidio. Cada um desses artistas vai criando suas proprias pagi- nas e séries propor- ciona, um apés outro, novos capitu- los de sua obra para as centenas de revis- tas baratas que deze- nas de editores jangam no mercado semanal ou mensal- mente. Nesse mercado tao ri- co ha trés editoras principais - Ko- dansha, Shuei shae Shogakukan a SS ~ que publicam revistas que chegam a ven- der milhdes de cépias, enquanto dezenas de editoras menores esforcam-se para acompa- har seu passo, com tiragens invejaveis para o mercado brasileiro. Os mangas depois S40 recopilados em volumes monogréficos, cha- mados tankobon, que, em alguns casos, tm vendas fantasticas. As séries de grande suces- so so, depois, exploradas de outras maneiras, principal mente no licenciamento de outros ob- jetos derivados, artigos de escritério ou gulosei- mas, além de servirem como ponto de partida para’a criacao de animes. i TED A maioria dos animes para televisao e longa- metragens sao adaptacoes de mangés, embora em casos excepcionais haja mangas inspirados em desenhos animados. E incrivel como no Japao, um dos maiores produtores de animacao, esses dois meios de comunicagao conseguem desenvolver uma interagao e sinergias incrivelmente mais fortes do ¢ que no resto do mundo. Por trés disso hé razdes muito concretas: com frequéncia, @ os mangas tém sido defini- dos como um meio cinema- tografico, e folheando alguns deles percebe-se logo que se optou por ex- pressar-se principalmente Por meio da imagem. Em muitos casos, sequer é necessério ler as legen- das para entender a his- toria. As palavras s6 s&0 usadas quando indis- penséveis, pois as emo- (es dos personagens se, 540 captadas pelas ex- pressdes de seus ros- tos, enquanto a acao, perfeitamente planeja- da e desenvolvida, é mostrada com todos 0s detalhes em enquadramentos narrativos magistrais, em diversas vinhetas que seguem a aco plano a plano. A maior parte do manga ja serve como story- board (roteiro ilustrado) sobre o qual os diretores de animacao podem comecar a trabalhar sem muita di- ficuldade, 0 que é uma enorme vantagem O entrosamento entre 0 manga e o desenho anima- do ja € tao frequente que ¢ dificil saber em qual meio uma histéria nasceu. Hé também séries como SS aie Mazinger Z, Uchu Senkan Yamato, Cap- tain Harlock e outras que foram produzidas simultaneamente em animagao e historia em quadrinhos, ou passaram t&o rapida- mente do papel para a tela (ou vice-versa) que os dois meios se confundem para © publico, Nao é de estranhar que os autores das sé- ries citadas, Go Nagai (Mazinger Ze Leiji Matsu- moto (Yamato e Harlock) combinem as vezes o tra- balho de desenhistas com o de animadores, diretores e ilustradores, habituados a passar de uma fungdo para outra. reece ce * Magazine: Palavra inglesa que significa “revista”, muito usada no Japao. Em seu interior | séo publicados capitulos de mangas de | diferentes autores. | © Mangaka: Termo que significa ,e faz referéncia 4 pessoa que, com a ajuda de colahoradores, se encarrega do roteiro e dos desenhos de uma obra. * Salaryman: Literalmente, “homer as , maneira pitoresca de definir os uncio' srio; a categoria ‘ocupacional mais comum no Japao. Além de serem grandes leitores de manga, eles proprios | protagonizam séries ambientadas em escritérios e locais de trabalho. * Tankobon: Nome dos volumes monograficos que'contém varios episédios de um manga. Sao | de diversos formatos, mas os mais comuns sao ode 11x 17 cme ode 13x 18.cm. 0 nimero de paginas costuma girar em torno de 200, ¢ eles tém uma capa em preto e branco coberta por sobrecapa em cores. ‘A passagem de um meio para o outro nem sempre & facil e, no caso dos filmes, por exemplo, podem surgir problemas. Com tantas paginas a sua disposicao se. manalmente, publicadas durante varios anos, 03 man- gés podem chegar a ter milhares de paginas e dispor de um tempo narrativo muito longo, que no caso de um filme devera ser forgosamente comprimido. Para resol ver esse problema exis- tem dois sistemas: cortar todo 0 excesso (subtramas, aconteci- mentos menores, perso- nagens secundarios etc.); ou modificar a his- toria’ partindo dos ele. mentos basicos do manga, com um anime que respeita os protago- nistas e a atmosfera do original e altera total ou parcialmente os aconte cimentos. No primeiro caso, corre-se 0 risco de re: a historia ser muito su cure perficial, insipida, exces- sivamente simplificada; no segundo, de trai-la um pouco, gerando um resulta- do diferente do que o leitor do manga poderia esperar. Paradoxalmente, com as séries de televisdo 0 risco é © inverso: os animadores dispdem de amplo espaco (as séries televisivas po- dem durar centenas de episédios), 0 que talvez os impulsione a seguir o mangé com grande fide- lidade, tanto do ponto de vista grafico como narrativo. Nesse ca- 80, 0 resultado, por melhor que seja a téc- nica, pode chegar a en- tediar, a ser uma copia desnecessaria para quem j4 desfrutou da historia no papel. Em resumo, é lgico pen- sar que 0 que determi- nara a resposta do pliblico serao a capa- cidade e a criatividade do artista MANCAKA FILE INTRODUGAO AO DESENHO DE MANGA E ANIME © manga deve comunicar paixGes e emocbes. Vocé aprenderé a utilizar as diferentes ferramentas: lapis, caneta tinteiro, pincel, cores e, finalmente, 0 computador. Gracas a licdes praticas e detalhadas, vocé conhecerd tanto as técnicas basicas quanto os truques dos profissionais. No final do curso, vocé te- r adquirido os conhecimentos necessarios para criar sozinho suas obras. Algumas das principais fertamentas do mangaka. v Uma obra dedicada a todos os fas do manga e do anime que querem se tornar roteiristas e desenhistas. le narrativa criado por profissionais e mestres japoneses que o guiarao passo a passo na ela~ boragao de suas obras. As licdes detalhadas trarao todos os segredos para a criagao de uma ampla ga: ma de personagens e situd-los em historias fasci- nantes, sejam elas romanticas, fantasticas, dramdticas, divertidas ou de aventuras. Partindo de um simples esboco, no final do curso vocé sera ca- paz nao somente de desenhar seus personagens, mas também os ambientes em que eles atuam. Du: MANGA E ANIME é um curso de desenho Com este curso vocé descobrira as técnicas funda- mentais para expressar sua criatividade por meio do desenho usando hachuras, cores, sombreados, fun- dos e efeitos especiais. Ao mesmo tempo, aprender a escrever um argumento e um roteiro, e a forma como uma histéria se desenvolve e personaliza os personagens principais e secundarios Evolugao de um personagem, A longa viagem no mundo do manga e do ani- me comeca com o estudo dos personagens. Eles sao 0 “centro” da narracao, e suas aven- ‘turas nos envolvem e emocionam porque per cebemos seus sentimentos. Assim, € importante que eles sejam desenhados com muito cuidado e que sua personalidade esteja bem definida, E preciso incorporar os personagens em uma ambientagao adequada. A escolha do lugar e do tempo em que transcorre a historia no en- volvimento necessario do leitor. Um dos pas- sos seguintes sera, portanto, criar os fundos € desenhar os lugares e 0s objetos, sem esque cer a importancia do ritmo narrativo. Esta obra o ajudaré a enfrentar o longo pereur- so criativo, desde a primeira a ultima fase da criagao, Conforme voce for praticando com a orientagao do curso, sua técnica melhorara e sera mais facil transmitir suas ideias para o papel. Uma pagina antes e depois da finalizagao. Vocé descobrird os segredos dos autores profissionais de manga e anime: onde trabalham, como vi- vem, de que forma alcangaram 0 sucesso, Saberé a forma como deve apre- sentar suas obras a uma editora, de quais concursos das editoras japonesas poderd participar, e a forma de expor seus mangas e suas ilustragdes na Internet. Uma graciosa fada criada com tragas préprios do mang RA mancaka Puce DA IDEIA AO DESEMHO ACABADO A criagao de um mangé e de um anime comega sem- pre com uma folha em branco e um pequeno pedaco de grafite em forma de |4pis de madeira ou lapiseira. Todos os mangakas, inclusive os que ja sdo especialis- tas e famosos, comegam uma nova obra partindo do desenho a lapis. Seguindo as licbes do curso e apli- cando uma série de técnicas, voce aprendera a tracar 0s primeiros esbogos e a transforma-los em desenhos acabados. Tente imaginar seu personagem como rf \ se fosse um manequim de linhas i delgadas e procure seus pontos de be articulagao. Este € 0 primeiro esbogo do esqueleto e da compleicao. importantes para estabelecer as pronorgdes corretas e a postura desejaca. Nao se deixe simplicidade deste esboco: ele é fundamental para a criagao de personagens bem definidos. Com 0s progressos na h pratica e na técnica do desenho, vocé ampliaré seus conhecimentos de anatomia, particularmente 0 funcionamento do esqueleto, dos misculos e das articulagées. Desse modo, padera posicionar seu ppersonagem como h preferir e apresenté-1o de todos os angulos. ganar pela No principio, seus desenhos talvez paregam urn pouco frios e inexpressivos, mas com um pouco de tempo, seus esbocos vao adquirir volume e, ‘em breve, seus personagens parecerao sair do papel, como se tivessem vida propria. Este € 0 desenho acabado e pronto para ser pintado. Ja se vé um importante avanco em relago ao esboco inicial. Com um pouco de pratica e um toque de imaginacao, em ppouco tempo voce também conseguird crriar uma figura assim. passo seguinte consistira em aprender a desenhar os olhos, a expresso e o cabelo para que 0 rosto adquira realismo. Também serd necesséario representar a roupa, os abjetos e todos os detalhes que definem um personagem, tanto do ponto de Vista fisico como do psicolégico. Este desenho fol arte-finalizado 0 mesmo personagem, O desento final tem um diretamente, sem passar pela fase desta vez esbogado acabamento melhor, com mais intermediéria do esboco. O desenhista corretamente. detalhes e proporgdes no © terminou mais rapidamente, mas ele conjunto, apresenta notaveis desproporgbes e imprecisdes no trago. RA mancaxa Fuce AS FERRAMENTAS DO MANGAKA A ferramenta mais importante do mangaka é sua _tros instrumentos como lépis, réguas, cores etc. imaginagao, porém apenas ela nao basta para Este curso vai Ihe proporcionar os materiais de de- transformar suas ideias em um desenho acabado. __senho necessarios para vocé dar asas a sua criativi- Além de conhecer as técnicas, so necessdrios ou- dade e conseguir resultados espetaculares. LApis para esbocos Lapiseiras © tpi 60 intrumento mais A lapseira 6 um instrumanto de dasant Impertante do mangaka Ful inonesunbe, Herat de elt Eebion ries Hoe cat Giametros para fazer com preciso trepos de cin eam uma hagas diferentes grssuras. espectia, Lapis de desenho Diferenciam-se pelo tipo de grafite Alguns lapis também tem incorporada uma borracha, Apontador Os lapis de desenho classificam-se de acordo com a consisténcia de seu grafite, indicada pelas letras: H= Duro (hard) Macio (brand) F= Fino (fine) Cee ces Os mais utilizados so os do tipo H grafites duros do tipo eB. Os lépis tipo H servem para cee tragos finos e requerem uma eters pressao bastante forte da mao. Penta oat Os de tipo B sao mais macios e ice ‘S40 usados aplicando-se menos Pree ans pressao. O numero que acompanha Pre ‘essas letras indica a medida do onc raio do grafite, em milimetros. aa SS Nee a als Os gratites seguem a mesma classificacao que os lapis, e 0s mais usados no desenho so 0s do tipo B Existe uma ampla gama de grafites para lapiseiras de varios diametros. Para desenhar detalhes ou fazer tragos muito finos como, por exemplo, 0s cflios no desenho de um oho, vocé devera usar um grafite de 0,3 mm de diametro. Para tragos mais grossos, co- mo os de uma mo em primeiro plano (vistas de per- to as linhas crescem), sera mais adequado um grafite de 2 mm de diametro. Grafite dea mm. BORRACHA A mancaxa cuce A lapiseita © 0s lapis duros so adequados pra tracar linhas finas e uniformes e sao tteis principalmente para desenhar detalhes. Os Vapis macios server para tracos grossos e para dar volume. As laniseiras costumam manter o traco tniforme e dependem da alteragao na pressao da mao. Experimente varios tipos de ldpis até encontrar aquele com o qual consiga Normalmente, 0 Na fase seguinte, a0 trabalhar melhor. esbogo inicial ¢ feito delinear a figura, um com um gratite de gratite mais grosso serve grossura reduzida e para definir 0s contornos de dureza média. eda espessura a imagem. Caso se utilize uma lapiseira, 0 gratite ideal € 0 de 0,5 mm, issue A Rel Sem 551 Sok Ml A eeat SO) 9 A lapiseira com grafites de 0,5 e 0,7 mm nao sdo muito indicadas em caso de desenhos grandes. Além disso, tendem a uniformizar 0 trago. 0 uso de lapis com grafite grosso e macio torna 0 trabalho mais comodo, quando se trata de desenhos de grandes dimensGes. WS ee se Se UM DESENHO, VARTOS LAPIS Ao realizar um esbogo, na segunda fase do desenho, o uso de diferentes Iépis pode ser interessante. Chapéu, lapiseira com grafite B de.0,5 mm. Rosto, grafite B de 0,3 mm. Contorno da figura, grafite 8. Pregas da roupa, Voc8 pode usar um grafite B de 0,3 mm. grafite macio, como 0 B ou 0 2B, para desenhar (0s tracos do rosto, lope a i ifess Use um grafite duro, como o H ou o F, para desenhar pedras e outros objetos sdlidos. LINHAS PARA EFEITOS ESPECIAIS Para criar efeitos graticos especificos, importante dominar 0 uso das linhas. De acordo com seu numero, espessura, distancia e situagdo, as linhas podem dar vida a sombras, efeitos explosivos, tons de cinza ou decoragao de varios tipos. SECREDOS Bo BECeNKO COMECEMOS PELA CABECA 0 rosto é a parte do corpo humano que melhor ex- so elementos expressivos fundamentais. Comece- pressa as emogdes de um personagem. O corte do mos a dar vida & nossa protagonista, portanto, par- cabelo, o olhar, os olhos ou a inclinagao da cabega _tindo da cabeca! 0 ponto de partida para desenhar o rosto é este simples oval. Os olhos esto situaddos bem na altura da linha horizontal, e cada um deles esta a mesma distancia da linha vertical ¢ de um lado do oval. 0 nariz é colocado um pouca mais abaixo, sobre a linha vertical Para reproduzir 0 modelo da esquerda, basta desenfiar um oval para depois tragar dois elxos de referéncia que se Vista frontal da encontram no centro, cabeca. A linha horizontal indica a altura em que se situam 0s olhos. Como a superficie do rosto € ligeiramente convexa, se 0 rosto esta voltado para cima, a linha tem de ser > ligeiramente ascendente. Alinha vertical covecta o Se o rosto esté voltado alto da cabega ao queixo, € para baixo, deve ser indica a dire¢ao para a qual ligeiramente descendent. __ rosto esta orientado, Para estabelecer a orientacao da cabeca, vocé pode Inclinando-o para diferentes diregdes, voc pode usar um ovo colocado sobre urna base de plastilin escolhier a pose e comecar a dasenhiar 0 rosto. Para 0 esbogo da cabega, desenhe sempre um oval, tanto para uma vista de frente como de perfil Os eixos de referencia dever seguir a curvatura e a orientagao do rosto linha vertical une O nariz se situa 2 parte superior do lum pouco abaixo cranio com a ponta da linha do queino. horizontal. A LINHA DOS OLHOS Para desenhar os olhos é possivel tragar a linha horizontal de referéncia de quatro formas. ‘A linha horizontal j& ‘do est no centro, mas um pouco mais alta. Os olhos esto embaixo. As linhas horizontais so duas, € 05 olhos estzo entre elas, A linha horizontal esté no centro, & A linha horizontal esta mais abaixo, 105 alhos se os alhos um encontram em ouco por cima correspandéncia, dela. Fl SCcREDOS bo SESeENHO VISTA FRONTAL DO ROSTO Desenhe primeiro o oval do rasto e os eixos Trace o contorno dos olhos. Bastam dois de referencia, pequenss circulos. ©) F282 primeto o esboso do nara (ainda que seja ©) etna ocontorno do rosto simplesmente com um ponto), e sob ele, o da boca. Com a linha horizontal como referéncia, desenhe as orelhas e a base do cabelo. ) 18242 gue is colocou os elementos principais do rosto, pode acrescentar as ) Devenbe ocabete Iris e se ocupar com os detalhes. Acrescente os / reflexos dos olhos desenhe os cilios. Complete desenho do cabelo. pe acabamento aos dltimos detalhes, © Desenhe uma © Gire a folha, coloque €) Gire de novo afolha ©} Atencdo! Alguns tragos do metade do rosto. em cima outra folha e de baixo, coloque em rosto nao sao simétricos, decalque a imagem cima a folha nova e ‘como a iris. Por isso, voc® desenhada, decalque a outra tem de realizar algumas metade, obtendo um modificagoes. rosto completo. SECREDSS Bo DESeNHO ACABAMENTO DO ROSTO Uma vez terminado o desenho, preciso passar pa- _portante, desde o inicio, entender sua natureza es- ra a fase de pintura e acabamento. Essas técnicas pecifica e sua utilidade para conseguir 0 resultado sero explicadas nas proximas ligdes, porém 6 im- final: um desenho terminado, pronto para publicar. Desenho basico Arte-finalizado si SKel=9 Particularidades do rosto As linhas descontinuadas da imagem vao ajudé-lo a apreciar as correspondéncias dos diferentes ‘elementos do rosto nas visbes frontal e lateral . Normais — Salientes A parte posterior da cabega & maior do que parece. Além disso, as vértebras do pescoco estéo inclinadas, nao retas. De frente, a distancia entre os dois ‘olhos equivale mais ou menos ao tamanho de um olho. Pesco¢o a |e De frente, 0 pes- ‘ogo esta no mesmo eixo que a linha de referéncia vertical da cabeca. E importante deixar 0 mesmo espaco entre a ponta do nariz e a base do pescoro, e entre esta e 0 exiremo posterior da cabera. ‘As orelhas estao ligeiramente atrs com relago ao eixo vertical, CORRETO ee De perfil, 0 pescogo costuma ser colocado na parte posterior da cabeca. INCORRETO INCORRETO é si ~ y y ‘ ) Nivelar em excesso a parte posterior da cabega resultard em lm eranio desproporcional. SEcReEDoc Oo SecSeNdo OROSTO EM TRES QUARTOS ‘Agora que vocé aprendeu a desenhar o oval basico, oriente-o para a esquerda, dando-Ihe uma inclinagao de trés quartos de perfil. Quando quiser desenhé-lo olhando para a direita, faga exata- mente 6 mesmo, porém para a outra diregao. a Nesta posicao, é A linha horizontal esta fi mmalhor desenfar ‘na mesma posigao que primeiro o nariz e $6 na vista frontal do depois retocar 0 oan contorno do rosto. Alinha vertical esté ‘ ¢ deslocada para a \ esquerda, mais ou \ “a F } : { \ menos a um terco do \ rosto. Eshove.o ol dteto um pouco yy Desenhe a iis ea sobrancela, ©) Aa sesenne ostragos acima do nariz. da boca. ©) 2.2 saver deve estar Desenhe também a sobrancelha Finalmente, desenhe as proporcional com relacao 20 direita. orelhas e a base do direito, porém, como esta cabelo. mais perto do observador, devera ser desenhado um pouca maior. See eee ORELHA E CABELO Defina a forma e 0 contorno Desenhe a franja € o cabelo Acrescente 0 resto do cabelo interno da orelha, que fica em torno da oretha. com alguns tragos mais finos. Desenho acabado Arte-finalizado SECREDSS Oo SECeNKO OROSTO DE PERFIL visao, a linha do nariz e a situagao dos olhos tem O perfil a ultima posicao basica da cabeca, de- pois da vista frontal e a de trés quartos. Nesta uma importancia especial. @) Luz1s 0 esto ests de peri, Aina vertical é tangente 20 ©) Situs onatize a boce. sua forma é parecida com a rosto; a horizontal segue no Desenhe os tragos do centro. queixa e da testa, de um oval ligeiramente inclinado para a frente. (©) 2eserhe 282120 atho-2 08 elie. 0 outro clo nBo esta Desenhe o contorno da orelha visivel, mas se entrevém seus cilios. e, a seguir, a base do cabelo. Desenhe 0 cabelo mais Estabeleca 0 volume @ Lzsnte a teniae do cabelo. ‘as mechas grandes, detalhadamente, TSUGUMI NISHINO hino estreou ha anos na revista semanal Young copilado em um volume. Atualmente, assina uma H oje uma profissional consolidada, Tsugumi Nis- ga multilingue Hanamaru Angels, que depois foi re- Jump, da editora Shueisha. Entre suas princi- série cujos protagonistas so gatos (intitula-se Boce- pais obras se encontram Yurameki Paradise Girl jos de gato), que é publicada na revista Neko no (também para a Shueisha) e Tatakau Maid san (para Akubi. Nestas paginas, Tsugumi ilustra seu local de a Bunkasha). Sua pagina na web apresentava 0 man- trabalho e apresenta seus mangas mais famosos. 1 Meu radio. E uma gracinha, em forma de focinto de 1 cachoreo. BYpsrcal 2 Meus CDs. Pee 3.Um calendario de : gatos. Kier 4Um ventilador que || 9 1ndo funciona, \\bs 5 Casinha de gato com teto, 6 Agenda com fotos de gatos. 7 Parede cheia de calendarias e fotos de gatos. 8 Outro calendario de gatos. 9 Fotocopiadora. € barulhenta mas, como funciona bem, 4 eu a perdoo. I SoA] 1 10 Futon, 11 Armario com reticulas, 12 Mais calendérios de gatos. 13 Meu rei ee a ee ee ee ee eeeaee se OS SEGREDOS DO Meu ESTLDIO aete wae ee 14 A televisdo. Enquanto trabalho, s6 ¢ ligada para escutar as noticias. 15 Estantes para documentagao. 16 A mesa de Tsugumi! 17 As canetas que mais Uso, as reticulas e minha luminatia, 18 Ar-condicionado que no funciona 19 Virou uma cama para o gato, 20 Quando tenho muito © que fazer, também trabalho aqui. 210 banheiro! 22 Livtos, livros e mais livros! Nao tenho mais lugar para guardé-los! Socorro! 23 A terrivel zona morta. Se algo cair aqui, rninguém pode recuperar. 24€ pequeno... 25 ... oestidio de. 26 ... Tsugumi Nishino, eee eee er errr ecrreer ress eccssccceen eee e rere reer reserves seeseesesseeses SSS cus macs: | A ESTREIA UMA HISTORIA MULTO LONGA A historia com a qual Tatakau Maid > estreei fol Junjo Sex ssan!, publicada Boy, uma historia por cinco anos, curta de 32 paginas uma comédia de que conta uma histéria ficgao cientifica. de amor entre adolescentes. | it ON AIR Uma vida cheia de gatos € publicada atualmente. Fala do meu cotidiano com os gatos. PUBLICADO NA FAMOSA REVISTA SHONEN JUMP O MAIS DIFUNDIDO eas Yurameki! Hanamaru Angels foi eq Paradise Girl, publicado em cinco idiomas $,4 publicado em em meu site. Depois foi episédios, & um recopilada em um volume relato sobre a E uma historia de fantasia Vida escolar. para criangas, toda em cores eee eee eee ere reese reresseeereerseseereserereeee ee cain KEIKO ICHIGUCHI C oma prestigiada profissional do mangé, acostu- simpatica Keiko Ichiguchi nos oferece valiosos conselhos relacionados ao desenho e ao roteiro. Co- mada a trabalhar no Japao ou na Europa, a_mecamos com as ferramentas de trabalho impres- cindiveis para todo mangé. eee eee eee eoe Pat co oe oo ee ee 05 Essogos “Uso qualquer pedaco de papel ou qualquer lapis ou lapiseira que encontro por ai! Quan- do menina, rabiscava nas margens dos antin- cios que chegavam a minha casa junto com os jornais (no Japao, quase toda familia assina um jornal, que chega toda manha). Agora Uso papel para foto- cOpias ou cadernos normais... Quando pequena, desenhava sem patar. Agora s6 fago esbocos quando tenho que criar os persona- gens... Mmmm... Isto nao é bom. Eu deveria praticar mais." O LAPIS “Uso apenas uma lapiseira com grafite HB. Gosto da linha fina, sendo meus desenhos fi- cam confusos e me canso quando faco a arte-final. Experimen- tei varios tipos de la- piseiras. Gosto daquelas que tém a forma um pouco arre- dondada (assim posso segura-las melhor) com um sistema para que 0 grafite sé saia sacudindo para cima e para baixo (me proporciona um certo ‘ritmo’ enquanto desenho). Atualmente uso uma gor- ducha, com uma capa de gel na parte em que se segura.” Perr e ere cce reese sees sseeeeeeeeces O PAPEL “Para fazer esbocos nao importa o suporte, mas quando desenho as paginas uso um tipo determinado de papel. No Japao, para parti- cipar de concursos de quadrinhos, & normal respeitar estas medidas uma caixa de 27 cm de altura por 18 de largura. O formato standard do papel é B4 (36,4 x 25,7 cm) 0 tipo de papel pode ser Kent, nao sei como se chama no Brasil... Trata-se de um papel branco, liso e nao muito fino. Por exemplo, eu uso papel de 135 g, pensado ex- pressamente para histérias em quadrinhos. Ele até ja vem com uma caixa impressa em azul. E muito cémoda. Ha algum tempo, quando esse tipo de papel para historia em quadrinhos nao estava a venda, eu comprava folhas lisas, brancas e bastante grossas. Um tipo de papel que também pode ser encontra- do por aqui!” © pED0 “Eu aperto muitissimo o lapis! Na verdade, tenho a unha da mao direita torcida porque desde pequena foi worHacts O MEU...! achatada pelo lapis e pela caneta. Po- bre de mim...” eee e rere rere eee reese reer rere eee esens manga 1945 conta a histéria Munique. Seus protagonistas sao de um grupo de estudantes condenados a morte, como os com- universitarios contrérios ao regime _ponentes da Rosa Branca, mas no nazista. A historia e seus persona- final vislumbra-se a esperanga de gens so, em grande parte, inspira-__um futuro melhor. dos em fatos reais, concretamente [rere na Alemanha, 0 nas.vicissitudes da Rosa Branca de OS PRIMEIROS ESBOCOS 4 Estudo para o resto de um ppersonagem. Os esbogos foram be feitos em cadernos escolares, com linhas ‘ou quadriculados, a personagem visto de frente e de perfil, a Para desenhar os uniformes Uma vinheta da versao definitiva. com realism, fiz anotagdes sobre os detalhes. ‘Autorretrato da autora, . . . . . . . . . . . . . . . . . O estudo para um is . . . . . . . | i A; Tee ee Nesta segdo apresentaremos os desenhistas « CESS Oe EUR CES WUE OR Era uy os fcones junto ao titulo irao ajuda-lo a identifi- Cee eT Le ST a laminas © fe) a) Ol sg @ ysl a ‘Nota: se aparecerem varias Icones, significa que a ee deer res ROere eae ME eee ancy ss Mn Re OM CULT ROR WC atc) Re CMO UCR Anus oRe ee Reales tas aliada a revoltas de cidados e experimentos se- cretos dirigidos por um poderoso exército. Um jovem Meteo ote eR UC Peer ee re ce cet crise que poderiarazer 0 caos & cidade novamente (Mame Pee eee Onur re Me tesco) a ae ean aC Reel tomo ec ue RTC} eae een tne ne ree eer en uke Cl une s ci i9a2 eee ae ue) eS erent Cun ee me oe ea eee asec ee ace Mn Petes ue es RCo Peete ee Cre cles Cece cas ees ete eek ao nar e inquietar 0 espectador. OER ede kun ete Rd ‘seu sucesso sem precedentes, a editora norte-america- na Marvel decidiu publicar a primeira versao ocidental da HQ, colorida especialmente por Steve Oliff. No Bra- PI are Re RRL ec us Lc 1990, pouco depois de Otomo concluir a edigo japone- Wie Pari non eek A ry eee eek rerio (i) am, TE em Ok nod Px) pean, fou PS cuc en an Stee: H OT Re Race in < ret peeaner ty aeeitte y ces = eee ea a Ra het Ce ence ee ecg PMC Ree cura eigen Pee ieee en) eee ee uc ae eee et Cera ee Reg a eT) Ne ee eae ue reese CT Cea Our Wes aos bu se tornando um excelente desenhista de per- Re eum eae arin (1973) e Uchu no Kishi Tekkaman (1975), duas ree Cue ok ae ea PE Cae eee me Seu CoO RRB CLC Mr a cu Oh eek Meee ee ac dec Omer ee ke Canc te aS CRC UC AU WO ed Reese Uy CeCe Re Se mc COR eau eee nee) Fao eee eee COR ae re Se Onc | um colorido refinado. Homena: Poa ae | (anime 1975 (anime, desenhista de person 1985 e Hunter D (anime, desenhista di ns) person, (videogame, per 1999 © 1001 Nights (livro de ilustragoes onagens, de logos) 2000 * Vampire Hunter D (livro de ilustragdes Marchen (livro de ilustraga 2005 *Hero (manga, desenho: Nome e sobrenome: Amano Yoshitehe Data de nascimento: 24 de julio de (952 Local de nascimento: Shiauoha, Japan Ora mais famosa Vampire Hunter © Preferéncias: Friora opera e bale Cen Oma CU ie css cientifica de Julio Verne, com suas maqui- Tee Re CES Es eC eeu aCe Rl ee cee cu ac Ra ACU PCa CO a Ce tos de Hideyuki Kikuchi. Também trabalha no mundo do videogame, participando no Men na a eg ad UIC SOR ue ge) ene Re Ee ea ete era eee eee] ERR ei CEL aCe ees Cee Pee ee em ee Elektra para a Marvel lara { “ee Ooi omi tra Conese rari Spot) fares} BST cd See eet eae ec eco fee nese eet tee meen TN 1A ck Peco eee cue ceacr eis Ce Te ee eee et Pe uu cae Ce as ccd Reco RR MCU une ene sc) PUN Ace ee Ce ete ced MATERIAIS MANCA Kit basi Para comecar a desenhar mangde anime _Além disso, vocé também tem 0 Mangaka vocé precisa, antes de qualquer coisa, de Block, no qual vocé pode guardar seus es- lapis, borracha e papel. bogos e ideias. 1+ ART GRIP 2+ LAPIS 2B Um lapis de cor cuja forma ergondmica e Um lapis macio ideal para tragos mais grossos. empunhadura antideslizante permitem desenhar durante muito tempo sem cansar a mao. 3 * BORRACHA DE VINIL Uma borracha que ‘apaga sem sujar 0 papel. 4 + MANGAKA BLOCK 5 + PAPEL DE DESENHO Um bloco especialmente idealizado para seus Folhas de desenho de primeira qualidade, desenhos, esbocas e ideias narrativas. resistentes, duradouras e sem acido OUTER ace Reece MLL UR Cua OM Lc Expressa a criatividade ‘obter um resultado melhor e agilizar as fases seguintes, E usado para colocar as ideias na folha de papel, como a colorizacao. criando um esbogo. Quanto mais habilidade voce adquirir, mais facil ¢ rapidamente poderd expressar sua__—Permite resultados de todo tipo criatividade, um instrumento excepcional, pois com uma nica cor 6 possivel obter uma ampla gama de tonalidades, € E versatil mais de um resultado final, segundo o seu uso. Com Tamibém é usaco para criar o desenho final a partir do diferentes grafites & possivel conseguir diferentes, ceshogo: se vocé combinar varios tipos de lapis, poder _efeitos e resultados surpreendentes, bo a nad pag ae Say gions Oo Sea) ant jee aan a i a rh iia! s : ue etl

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