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[IHS HERMETIC INSTITUTE - VISITA AO PALÁCIO DA PENA] 20 de Junho de 2010

PALÁCIO DA PENA
O Palácio da Pena. ou «Castelo
da Pena» como na gíria popular
é mais conhecido, constitui o
mais completo e notável
exemplar da arquitectura
portuguesa do Romantismo. Está
situado num dos cumes fragosos
da Serra de Sintra e integra-se de
modo inesperadamente feliz no
seu tecido natural de verdura e
penedia, atestando as
potencialidades estéticas do
projecto. O Palácio remonta a
1839, quando o rei consorte D.
Fernando II de Saxe Coburgo-
Gotha (1816-1885) adquiriu as
ruínas do Mosteiro Jerónimo de
Nossa Senhora da Pena e iniciou
a sua adaptação a palacete,
segundo a sua apurada
sensibilidade de romântico.

Chamado a dirigir as obras, o


Barão de Eschewege levou à
pratica as intenções revivalistas
do soberano, erguendo em torno
das ruínas entretanto restauradas
O CONVENTO DE NOSSA SENHORA DA PENA um majestoso palácio. A fábrica
A origem do Convento de Nossa Senhora da Pena, implantado num dos cumes mais arquitectónica da Pena colhe nos
elevados da Serra de Sintra, perde-se na noite dos tempos. Consta que no local se registou «motivos» mouriscos, góticos e
uma aparição da Virgem, tendo-se aí edificado então uma pequenina ermida dedicada a manuelinos da arte portuguesa
Nossa Senhora da Pena, na qual, por ordem de D. João I, os priores da Igreja de Santa muito da sua inspiração, bem
Maria de Sintra celebravam missa todos os sábados.
como no espírito Wagneriano
A devoção régia a este orago encontra-se bem documentada. Em 1493, veio D. João II a dos Castelos Schinkel do Centro
esta ermida, com D. Leonor, sua mulher, pagar um voto à Senhora da Pena; mas foi D.
da Europa. Notar que, do
Manuel I quem lhe dedicou especial afeição. Por sua ordem, no ano de 1503, efectuaram-se
terraplanagens e edificou-se, em acrescento da ermidinha, um convento de madeira anterior convento do século XVI
destinado à ordem de São Jerónimo. No entanto, em 1511, vendo o monarca que a foram preservados o claustro
construção era perecível, optou antes por fazê-la de cantaria e abóbada transformando o manuelino e na capela um célebre
convento numa casa religiosa sólida para 18 monges, que incluía capela, sacristia, claustro, retábulo renascentista do escultor
dormitório, oficinas e campanário, segundo projecto do italiano João Potassi. D. João III e
Nicolau Chanterene.
D. Catarina expressaram também a sua devoção à imagem de Nossa Senhora da Pena,
mandando esculpir, no ano de 1532, um magnífico retábulo de jaspe e alabastro para o
altar-mor da capela, em cumprimento de promessa pelo nascimento de seu filho, o príncipe 
D. Manuel.
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PALÁCIO DA PENA - MEMÓRIA HISTÓRICA


O interesse pelo local onde hoje se ergue majestosamente
o Palácio da Pena remonta à Época Medieval, altura em que,
segundo a tradição, teria ocorrido uma aparição da Virgem.
Este facto, teria levado à construção de uma ermidinha
dedicada a Nossa Senhora da Pena, ficando a mesma sob a
administração religiosa dos priores de Santa Maria de Sintra.
Em 1493, D. João II, acompanhado por sua mulher, D.
Leonor, terá ali vindo em pagamento de promessa. Mais
tarde, D. Manuel I dedicaria também a este santuário um
carinho especial, que o levou, inclusivamente, a levantar ali
um pequeno convento destinado à Ordem de São Jerónimo.
Com D. João III e D. Catarina, a casa religiosa da Pena
conhece novas beneficiações, não deixando, no entanto, de
ser sempre um pequeno espaço de meditação e
contemplação, incapaz de albergar mais de 18 monges. Com
o terramoto de 1755, o mosteiro sofreu graves danos,
julgando-se então a sua recuperação como algo quase
impossível.
Reinando D. Maria II, veio esta a casar, em 1836, com o
príncipe alemão D. Fernando de Saxe Cobourg-Gotha, o
qual viria a revelar-se um homem detentor de uma
sensibilidade invulgar e apurado gosto enfim, um verdadeiro
romântico, no sentido mais lato do termo. É assim, pois, que
por volta dos meados do século passado, encontrando-se o Com a morte de D. Maria II em 1853, assume a regência D.
Mosteiro quinhentista de Nossa Senhora da Pena, na Serra Fernando, até à maioridade do príncipe D. Pedro, mais tarde
de Sintra, completamente votado ao abandono, o adquire D. Pedro V. É então que o Rei-Artista passa a refugiar-se,
Fernando II em hasta pública, após a extinção das ordens sempre que possível, na sua Quinta da Pena, preferindo
religiosas em Portugal. Sintra a qualquer outro local português. Em 1869, casa em
Encarregado por D. Fernando da construção de uma quinta segundas núpcias com uma elegante cantora lírica, que
no local, o arquitecto português Possidónio da Silva muito entretanto actuara no Teatro de São Carlos, em Lisboa. Elisa
pouco teve a ver com a lindíssima edificação que viria a Hens mais tarde Condessa d’EdIa. depressa se apaixonou
materializar-se num dos picos mais altos da Serra. De facto, pelo Castelo da Pena, onde fixou residência vindo a herdar,
foi sobretudo o Barão de Eschwege quem comandou todas as em 1885 e por morte do Rei-Artista, não só o Palácio, como
obras desde o seu início, em 1844, até à morte do Rei- também todo o frondoso Parque envolvente e dirigindo ela
Artista, conseguindo erigir, no cimo daqueles cerros, o mais própria, inclusivamente, alguns trabalhos de florestação.
antigo palácio do Romantismo Europeu. Como a opinião pública se indignasse contra as cláusulas
testamentárias de D. Fernando II, a Condessa d’EdIa opta
Do mosteiro hieronimita conservou-se apenas a uso o que por vender o Palácio e o Parque da Pena ao Estado
foi possível: o claustro, a sala de jantar, a sacristia e a Português, consumando-se a compra por Cana de Lei datada
magnífica capela manuelino-renascentista da Senhora da de 25 de Julho de 1889.
Pena. Os trabalhos foram supervisionados directamente pelo
Rei-Consorte. Construção bastamente interrompida por Os últimos habitantes de tão soberbo reduto foram D.
espaços temporais largos, as obras do Palácio da Pena (e Carlos e sua mulher D. Amélia, partindo dali esta última
respectivo Parque) arrastaram-se, no total, por 47 anos. para o seu exílio, em 1910, após a implantação da República.

3
MAPA DO PALÁCIO DA PENA

CRONOLOGIA

Século XII - construção da Capela de Nossa Senhora da Pena (penha, penedo);


1503 - Manuel I de Portugal faz a doação do Mosteiro de Nossa Senhora da Pena à Ordem de São Jerónimo;
1755 - O grande terramoto de 1755 causa severos danos ao Mosteiro que, a partir de então conhece um período de decadência;
1838 - Após a extinção das Ordens Religiosas no país (1834), o imóvel é adquirido por Fernando II de Portugal;
1842-1854 - O antigo Mosteiro é recuperado e é edificado o "Palácio Novo", sob orientação de Fernando II, sua esposa Maria II de Portugal e
do barão von Eschwege;
1889 - O Palácio e o Parque onde se inscreve são adquiridos pelo Estado Português;
1910-1912 - Após a Proclamação da República Portuguesa, o Palácio é convertido em museu;
1995 - a serra de Sintra, onde se localiza o Palácio e o Parque da Pena, é classificada pela UNESCO como Paisagem Cultural, Património da
Humanidade.
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O Parsifal de Wagner
Trata-sese da Ópera final de Wagner. Parsifal
foi escrita entre 1877 e 1882, especialmente
para a abertura do Bayreuth Festspielhaus,
sendo baseada na lenda cristã do Santo Graal.
Segue especialmente a versão da Lenda de
Wolfram vön Eschenbach (séculos XII-XIII)
XIII).

Embora as intervenções de Escheweg na Pena


sejam anteriores à famosa Ópera de Wagner,
nota-se uma notável semelhança entre a sua
construção simbólica (incluindo os jardins
circundantes) e a narrativa de Wagner. A base
de ambas terá sido a versão de Eschenbach
(muito diferente da inicial de Chrétiens de
Troys), na qual os Cavaleiros Templaizen - de
manto branco e cruz vermelha sobre
obre o peito -
são dados como s os verdadeiros guardiões da
Taça com que Cristo celebrou a Última Ceia e
onde José de Arimateia recolheu o sangue que
brotou do seu flanco quando o soldado Romano Longinus o espetou com uma lança. Esta versão terá sido apren
aprendida
por Wolfram vön Eschenbach com o monge Kyot de Toledo.

Conta-nos Max Heindel1 acerca do Parzival Wagneriano (adaptado):

"A cena de abertura situa-se


se nas terras do Castelo de Monte Salvat. Este é um lugar de paz onde toda vida é sagrada; os
animais e aves
ves são mansos porque os cavaleiros são inofensivos, não matando nem para comer nem por desporto, como
fazem os homens realmente santos.

Amanhece e vemos Gurnemanz, o mais velho dos Cavaleiros do Graal, com dois jovens escudeiros, sob uma árvore.
Acabaram de acordar de seu repouso nocturno, e percebem Kundry à distância, que se aproxima galopando num corcel
selvagem. Kundry tem uma dupla existência e está condenada a servir quem a acorda. Quando Gurnemanz a encontra,
ela é dócil e está somente disposta e ansiosa
siosa por servir os Cavaleiros do Graal. Esta parece ser a sua verdadeira natureza.
Mas quando o Mago Klingsor a invoca, tem o direito sobre os seus serviços e torna-se
torna se sua escrava, sendo forçada a fazer
cair em tentação os Cavaleiros do Graal.

Quando Kundry ry entra em cena, retira do seio um frasco que diz ter trazido da Arábia, esperando que seja um bálsamo para o
ferimento que Amfortas, o Rei do Graal, tem num lado do corpo e que lhe causa sofrimentos indizíveis e não cicatriza. O rei
sofredor é então carregado
egado para o palco e deitado num sofá. Está a caminho de seu banho diário, no lago próximo, onde dois cisnes
nadam e transformam a água numa loção curativa que alivia seus terríveis sofrimentos. Amfortas agradece a Kundry, mas acredita
acredit

1
in "The Mysteries of the Great Operas", Oceanside, 1921.
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que não há alívio para


ra ele até que venha o libertador profetizado pelo Graal: "Um louco simples e puro, iluminado pela piedade".
Mas Amfortas pensa que a morte virá antes da libertação.

Amfortas é carregado para fora, e quatro dos jovens escudeiros reúnem-se


reúnem ao redor de
Gurnemanz e pedem-lhe
pedem lhe que conte a história do Graal e do ferimento do rei. Todos se
recostam debaixo da árvore e Gurnemanz começa:

"Na noite em que Nosso Senhor e Salvador, Cristo Jesus, celebrou a última Ceia com os
Seus discípulos, Ele bebeu o vinho de um certo cálice, que mais tarde foi usado por José de
Arimatéia para colher o sangue da vida que fluía do ferimento do Redentor. Também
guardou a lança ensanguentada usada para feri-lo, lo, e carregou consigo essas relíquias através
de muitos perigos e perseguições.
perseguições. Por fim, elas ficaram aos cuidados dos Anjos, que as
guardaram até a noite em que um mensageiro místico, enviado por Deus, apareceu e ordenou
a Titurel, pai de Amfortas que construísse um castelo para receber e proteger essas relíquias.
Assim, o Castelo
Cas de Monte Salvat (na versão de Wolfram, "Montserrat") foi construído
numa montanha, e as relíquias foram ali depositadas, sob a guarda de Titurel e de um grupo
de santos e castos cavaleiros que havia atraído à sua volta. Este lugar tornou
tornou-se um centro de
onde influências espirituais poderosas fluíam para o mundo exterior.

"Mas, num distante e agreste vale, vivia um cavaleiro negro que não era casto, mas desejava
tornar-se
se um Cavaleiro do Graal. Para tanto, mutilou-se.
mutilou se. Privou
Privou-se da capacidade de
gratificar
car sua paixão, mas esta permaneceu nele. O Rei Titurel notou o seu coração repleto de
desejos inferiores, e recusou-se
recusou a admiti-lo.
lo. Klingsor então jurou que se não pudesse servir ao
Graal, o Graal o serviria. Construiu um castelo com um jardim mágico e po povoou-o com
donzelas de beleza arrebatadora. Elas rodeavam--se de flores perfumadas e abordavam os Cavaleiros do Graal (que deviam passar
pelo castelo ao sair ou voltar ao Monte Salvat) enganando-os
enganando os para atrair sua confiança e violar seus votos de castidade. Assim,
muitos tornaram-se
se prisioneiros de Klingsor e apenas alguns permaneceram como defensores do Graal.

"Entretanto,, Titurel havia delegado a guarda do Graal a seu filho Amfortas e este, vendo a grave devastação provocada por
Klingsor, resolveu ir ao seu
eu encontro e combatê-lo.
combatê Com esse propósito levou consigo a lança sagrada. O astuto Klingsor não foi
pessoalmente ao encontro da Amfortas, mas evocou Kundry e transformou-a
transformou a numa mulher de beleza transcendental. Sob a magia
de Klingsor ela encontrou e tentou
ou Amfortas, que. se rendeu, caindo nos seus braços, deixando escapar das mãos a lança sagrada.
Klingsor então apareceu, agarrou a lança, feriu o indefeso Amfortas e, se não fosse pelos
esforços heróicos de Gurnemanz, teria levado Amfortas prisioneiro para o seu castelo
mágico".

Nisto, ouvem-se
se gritos: "O cisne! Oh, o cisne!" e um cisne cruza o palco em
e grande agitação,
caindo morto aos pés de Gurnemanz e dos escudeiros, que ficam muito agitados pela visão.
Outros escudeiros trazem um jovem intrépido, armad
armado de arco e flecha que, à triste pergunta
de Gurnemanz: "Por que mataste a inofensiva criatura?" responde inocentemente: "Fiz mal?"
Gurnemanz fala-lhe
lhe então sobre o rei sofredor e da contribuição do cisne na preparação do
banho curativo. Parsifal fica profundamente
undamente comovido pela narrativa e quebra seu arco.

Gurnemanz começa a questioná-lo: lo: quer saber quem é ele e como chegou ao Monte Salvat.
Parsifal demonstra a mais surpreendente ignorância. A todas as perguntas, responde: "Eu não
sei". Por fim, Kundry diz em voz alta: "Eu posso dizer-vos
dizer quem ele é. Seu pai era o nobre
Gamuret, um príncipe entre os homens, que morreu combatendo na Arábia enquanto este
jovem estava ainda no ventre de sua mãe. Esta viúva, com medo que seu filho pudesse crescer, aprender as artes da guerra e ser
afastado dela, criou-oo numa densa floresta na ignorância de armas e guerras".
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Gurnemanz está convencido que Parsifal é o Cavaleiro esperado que vai libertar de Amfortas, por isso leva
eva-o ao Castelo do Graal.

Ali, os Cavaleiros pedem a Amfortas para oficiar o rito sagrado


do Graal, para descobrir o cálice sagrado cuja visão possa
renovar o ardor dos cavaleiros. Mas, ele não o quer fazer, com
medo da dor que a visão lhe irá causar. O seu ferimento sangra
quando o Graal é mostrado. Finalmente, acaba por ceder aos
rogos conjuntos d seu pai e dos cavaleiros. Celebra o rito
sagrado, embora durante todo o tempo sofra a mais torturante
agonia. Parsifal, que está a um canto, sente, por compaixão, a
mesma dor, sem compreender a razão. Depois ois da cerimónia,
Gurnemanz pergunta-lhe lhe ansiosamente o que viu, mas ele
permanece mudo e, por ter ficado desapontado, o velho
cavaleiro irado expulsa-o do castelo.

No segundo acto, to, vemos Klingsor no momento eem que invoca


Kundry, pois percebeu que Parsifal vem na direção do seu
castelo. Quando as ninfas cheirando a flor se agrupam-se
agrupam em
torno dele, ele inocentemente pergunta: "Vocês são flores?
Vocês cheiram tão bem!" Klingsor percebe que contra c ele é
necessária a astúcia refinada de Kundry e, embora ela implore
im e
proteste, é forçada a tentar Parsifal. Para isso apresenta-se
apresenta
como uma mulher de grande beleza, chamando Parsifal pelo
nome. Isso desperta-lhe lembranças da sua infância, e do amor
da sua mãe. Kundry chama-oo para perto de si e começa a
trabalhar subtilmente
tilmente sobre seus sentimentos, fazendo voltar à
sua memória visões do amor de sua mãe e da tristeza que ela
sentiu com sua partida. Depois, fala-lhe
lhe sobre um outro amor,
amor
o que pode compensá-lo da perda,, o amor do homem pela
mulher, e, por fim, dá-lhe um longo, ardoroso e apaixonado
beijo.

Segue-sese um silêncio profundo e terrível, como se o destino de


todo o mundo estivesse pendente desse beijo apaixonado.
Enquanto ela o prende em seus braços, o rosto de Parsifal
muda gradualmente e torna-se a estampa da dor. De repente,
ele salta como se esse beijo tivesse causado no seu ser uma nova
dor, as linhas da sua face pálida acentuam-se,
se, e ambas as mãos
apertam fortemente o seu coração palpitante, como para
reprimir uma terrível agonia - o cálice do Graal surge diante
d de
sua visão. Depois, Amfortas aparece na mesma terrível agonia,
e, por fim, ele grita: "Amfortas, oh. Amfortas! Agora eu sei - o
ferimento da lança no teu lado - ele queima o meu coração, ele
queima a minha própria alma ... Oh dor! Oh miséria! Angústia
Angús
indescritível! A ferida está a sangrar aqui no meu próprio
lado!"

Depois, novamente, com o mesmo terrível esforço: "Não, este


não é o ferimento da lança no meu lado, isto é fogo e chama
dentro de meu coração, que inclinam meus sentidos ao delírio,
a espantosa
pantosa loucura do tormento do amor ... Agora eu sei
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porque as pessoas ficam agitadas, excitadas, convulsionadas e frequentemente perdidas pelas terríveis paixões do coração".

'Kundry tenta-o novamente: "Se este único beijo te trouxe tanta sabedoria, quanto
quanto mais sabedoria tu terás se cederes ao meu amor,
mesmo que seja só por uma hora?"

Mas não há hesitação agora. Parsifal despertou, distingue o certo do errado e responde: "A eternidade estaria perdida para nó
nós dois
se eu sucumbisse a ti, mesmo por apenas uma curta hora. Mas eu te salvarei e também te libertarei da maldição da paixão, pois o
amor que arde em ti é apenas sensual, e entre esse e o verdadeiro amor dos corações puros, abre-se
abre se um abismo como o que existe
entre o céu e o inferno".

Finalmente, Kundry reconhece estar derrotada e tem um acesso de raiva. Chama Klingsor para ajudá-la, la, e ele aparece com a lança
sagrada, que arremessa contra Parsifal. Mas ele é puro e inofensivo, portanto nada pode feri-lo.
feri lo. A lança flutua inofensivamente
acima de sua cabeça. Ele agarra-a,, faz com ela o sinal da Cruz e o castelo de Klingsor e o jardim mágico desmoronam em ruínas.

O terceiro acto começa na Sexta-feira


feira Santa, muitos anos depois. Um guerreiro, exausto da viagem, vestido com uma cota de malha
negra, entra no Monte Salvat, onde Gurnemanz vive numa cabana. Tira seu elmo, pousa uma lança contra uma rocha próxima e
ajoelha-se
se para rezar. Gurnemanz entra com Kundry, que acaba de encontrar adormecida no bosque, reconhece Parsifal com a lança
sagrada e, radiante, dá-lhe as boas vindas, perguntando de onde vem.

Tinha feito a mesma pergunta na primeira visita de Parsifal e a resposta fora: "Eu não sei". Mas, desta vez, é muito diferent
diferente, pois
Parsifal responde: "Venho da demanda e do sofrimento". Parsifal conta como foi foi penosamente assediado por inimigos, e poderia
ter-se
se salvado se usasse a lança, mas sempre se conteve, pois ela era um instrumento para curar e não para ferir. Embora a tivesse
usado para alimentar cinco mil pessoas famintas, não ousou transformar uma simples
mples pedra em pão para saciar sua própria fome.
Embora a tenha usado a lança para estancar o sangue que correu da orelha decepada de um captor, não a usou para estancar o seu
próprio sangue vital que se esvaiu de seu próprio lado. Sempre foi dito sobre isto:
isto: "Outros Ele salvou; não pôde (ou não quis)
salvar-se a Si próprio".

Parsifal e Gurnemanz entram então no Castelo do Graal onde os Cavaleiro pedem a Amfortas para
ara celebrar o rito sagrado, mas ele
recusa, pois quer evitar a dor que sempre o aflige quando
quand vê o Santo Graal. Descobrindo o seu peito, implora aaos seus Cavaleiros
que o matem Neste momento, Parsifal aproxima-se
aproxima dele e toca seu ferimento com a lança, curando-o. Desse momento em diante
será ele quem guardará o Santo Cálice, celebrando o Rito do Santo
Santo Graal que renova a natureza na Primavera, cumprindo a
profecia do Cavaleiro Esperado."

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