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Alberto Goldman - Governador SEÇÃO I

Volume 120 • Número 116 • São Paulo, terça-feira, 22 de junho de 2010 www.imprensaoficial.com.br

Estudo revela que estresse doméstico


amplia riscos cardíacos da população
Mutirão Estadual do Coração ouviu 100 mil pessoas da capital e Campinas; Marido, filhos, cachorro ou a nova
maioria afirmou sofrer mais em casa do que no trabalho rotina feminina podem ser determinantes
para que as mulheres estejam desenvolven-
do doenças cardiovasculares. As mulheres

O
ambiente doméstico estressa são as que sofrem mais dentro de casa:
mais que o profissional. É o 28,34% delas revelaram estresse intenso
que revela o mais amplo estu- ou exagerado e, entre os homens, esse índi-
do sobre avaliação de risco cardiovas- ce cai para 13,07%.
cular já realizado no País. A pesquisa Surpreendentemente, mais da meta-
ouviu 100 mil pessoas na capital e em de afirmou que o estresse é ausente no
Campinas e foi realizada a partir do trabalho (50,95%); para 14,78% é pouco;
Mutirão Estadual do Coração, promovi- 19,13% moderado; 10,46% intenso; e
do em 2009 pela Secretaria de Estado 4,68% exagerado. Na sociedade, as pes-
da Saúde em parceria com a Sociedade soas afirmaram que o estresse é ausente
Paulista de Cardiologia. em 43,63% dos casos; 23,91% pouco;
O Mutirão do Coração foi o primeiro 22,06% moderado; 7,30% intenso; e
estudo empírico a considerar o estresse 3,10% exagerado.
como fator de risco cardiovascular. E o Para o cardiologista Ari Timerman,
avaliou em vários ambientes de con- diretor do serviço hospitalar do Instituto
vivência, como trabalho, casa e locais Dante Pazzanese e um dos coordenadores
sociais (clubes, bares, boates). A pesquisa do Mutirão, o resultado reflete o peso do
levou em conta fatores como dificulda- papel da mulher na sociedade, que chefia
des financeiras e crença religiosa e, para famílias e cuida dos filhos.
a maioria, a casa foi apontada como o “O trânsito, por exemplo, e o chefe
local mais problemático, superando até no trabalho são dois fatores menos estres-
mesmo o trabalho. sante do que os familiares”, comparou
O resultado pode indicar um novo Timerman, lembrando que, em um ano de
quesito para doenças cardiovasculares. crise, a falta de recursos financeiros pode
Todos entrevistados afirmaram ter passa- ter contribuído para o problema doméstico.
do por alguma situação estressante do morte de familiar, perda de emprego, mam ter passado por situação estressan- “O estresse financeiro intenso ou exagera-
tipo no último ano. A intensidade variou separação conjugal ou ruína financeira. te em casa. Para 15% o estresse vem do do foi apontado por 24,45% das pessoas”,
entre pouco, moderado, intenso e exage- trabalho; 10% encontram essa situação concluiu o cardiologista.
rado. Cerca de 46,8% relataram algum Jornada dupla – De acordo com o na sociedade e 25% em causas finan-
fator determinante no último ano, como estudo, 23,2% das pessoas ouvidas afir- ceiras. Da Secretaria de Estado da Saúde

Comunicado aos Servidores da Saúde


O programa brasileiro de imunização é, sem precedida por uma operação gigantesca que incluída nos grupos de risco para a Influenza A
sombra de dúvida, um dos grandes motivos de envolve complicada logística para a aquisição, H1N1. E, mais uma vez, provaram sua compe-
orgulho do nosso Sistema Único de Saúde. Tão o armazenamento e a distribuição das vacinas tência e dedicação. Arregaçaram as mangas,
eficiente que virou modelo para diversos países. aos municípios, capacitação dos profissionais, foram à luta e imunizaram mais de 19 milhões
Por intermédio de estratégias de vacinação em gerenciamento dos estoques, controles de tem- de paulistas, na maior campanha de vacinação
massa foi possível deixar muitas doenças no peratura, preparo, diluição, aplicação, anota- em massa da história de São Paulo. Não foi fácil,
passado, no Brasil e em São Paulo. ções na caderneta, esclarecimentos à popula- mas chegamos lá.
ção,  envio dos dados aos sistemas estadual e
Varíola, sarampo, paralisia infantil,  difteria, nacional de imunização. Neste ano de Copa do Mundo, queremos
rubéola, tétano neonatal e raiva humana são cumprimentar a cada um dos profissionais de
alguns exemplos de moléstias que não fazem Isso sem falar nas campanhas. Pelo menos imunização do SUS/SP pelo verdadeiro gol de
mais  parte da realidade paulista. As pessoas três vezes por ano, na campanha de imunização placa que fizeram em benefício da saúde públi-
estão protegidas pela vacina, as doses estão dos idosos contra a gripe e nas duas fases de ca. Tenham absoluta convicção de que, se as
disponíveis gratuitamente e há uma equipe de vacinação contra a poliomielite, milhares de pro- pessoas estão vivendo cada vez mais e melhor,
profissionais de saúde de primeira linha toman- fissionais deixam seus lares no final de semana este fato se deve, em grande parte, ao exem-
do conta para que a imunização continue atin- para garantir o maior número possível de pesso- plar trabalho realizado em cada sala de vacina
gindo índices de coberturas satisfatórios. as protegidas. Em São Paulo, podemos dizer sem deste Estado.
medo de errar que esse trabalho é feito com pai-
Trata-se de um trabalho extremamente com- xão, por pessoas em que nele de fato acreditam.
plexo, mas, ao mesmo tempo, gratificante pelos
resultados gerados em favor da saúde pública. Nos últimos três meses, esses profissionais José Gomes Temporão  Luiz Roberto Barradas Barata
Cada dose  oferecida em uma sala de vacina é tiveram um desafio extra: imunizar a população Ministro da Saúde Secretário de Estado da Saúde

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