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I Congresso de Pesquisa e Inovagio da Rede Norte Nordeste de Educacio Tecnoligica Jodo Pessoa - PB - 2007 2007 \\ OS DEZ MAIORES DESAFIOS DA AUTOMACAO INDUSTRIAL: AS PERSPECTIVAS PARA O FUTURO. Cleonor NEVES (1); Leonardo DUARTE (2); Nairon VIANA (3); Vicente Ferreira de LUCENA Jr(4) (1) UFAM - Universidade Federal do Amazonas, CETELI - Av. General Rodrigo Otavio Jordio Ramos, 3000; CEP (6907-000; Manaus — AM: Tel: (92) 3647 4495, Fax.: (92) 3647 4494, email: cleonomeves@ufam edu.bi (2) UFAM — Universidade Federal do Amazonas, email: lconarduan @smail.com, (@) UFAM - Universidade Federal do Amazonas, email: nairon_viana@ufam.edu. be ; (4) CEFET-AM e UFAM - Universidade Federal do Amazonas, CETELI, et lucena@cefetam.edu.br 2. RESUMO Nos diltimos anos, 0 papel da automago vem sendo modificado fortemente na medida em que novos problemas surgem cada vez mais complexos. Os componentes de um sistema de automacio evoluiram constantemente com os anos, desde os primeiros sistemas baseados em controle automiitico, mecanizado (como as primeiras linhas de montagem do século XX) até os sistemas bascados nas tecnologias atvais como a microeletrénica. O campo de atuacao da automacdo foi expandido, rompendo os limites do ambiente de chao de fabrica, na medida em que novos tipos de processos foram surgindo e hoje se nota aplicagdes da automagio em sistemas desde geréncia de informagio © negécios em tempo real até sistemas critices no campo médico, por exemplo. Com o crescente avanco da tecnologia, e a atual necessidade de informacao em todos os campos, sistemas de automacio modemos passam de simples automagGes de processos € equipamentos para automagio de negécios, lidando com grandes quantidades de informagio relevante Questdes como confiabilidade e seguranca so fundamentais nesse sentido, ¢ constituem um dos muitos desafios enfrentados pela automacao moderna. O presente trabalho busca fazer um apanhado geral sobre os principais problemas enfrentados pela automagio em suas diversas dreas de aplicagio. Faz-se um estudo sobre 0s campos em que os sistemas de controle atuam ¢ as tecnologias envolvidas, 0s custos ¢ os impactos que cada um determina na sociedade e no meio ambiente. Palavr: chave: Automagdo Industrial, Novas Tecnologias, Impactos da Automacao. I Congresso de Pesquisa e Inovagio da Rede Norte Nordeste de Educacio Tecnoligica Jodo Pessoa - PB - 2007 L INTRODUCAO A ea de automacdo industrial esté sendo repensada em funcio do grande desenvolvimento experimentado pelas técnicas digitais. No contexto industrial, ha algumas décadas os problemas de automacéio so cada vez mais importantes. A sociedade depara-se com 0 avanco da tecnologia ¢ com os seus desafios, que ndo so poucos. No entanto, observa-se que algumas perguntas precisam ser respondidas para melhor encaminhar esta importante area do conhecimento: como as inslituigdes podem formar profissionais capazes de ter uma capacitagio técnica suficiente para contomar suas proprias dificuldades? E garantir uma relacio técnica com a sociedade sem assusté-la? O assunto é diversificado, pois abrange desde tpicos relalivos & arquitetura de hardware e software, programagao de controladores \égicos programéveis, controle de malhas continuas alé 0 gerenciamento estratégico de uma empresa, passando pela supervisdo dos processos industriais e pela logistica da produgao. As técnicas desenvolvidas para o tratamento desses problemas alingiram hoje um relativo grau de sofisticagdo tecnolégica e formal, exigindo pessoal técnico com formagao cespecifica para sua aplicagdio adequada. Os cursos de engenharia elétrica, engenharia mecanica, engenharia de producdo, engenharia de controle e automacio vém se colocando na contingéncia de munir seus estudantes de ferramentas que os possibilitem de, no menor tempo possivel, se adequarem ao quotidiano técnico de uma empresa e, pelo maior tempo possivel, eslarem preparados para se alualizar tecnicamente. Estes objetivos, em parte conflitantes, conduzem para a seguinte questo: qual o compromisso ideal entre profundidade e abrangéncia quando se leciona uma disciplina de automacao industrial? De fato, as limitagces de tempo num curso de engenharia obrigam que se opte ou por aprofundar certos t6picos da matéria, deixando o aluno sem visio de conjunto, ou por dar uma idéia geral do problema, deixando tacunas na formacio do estudante que tomaréo mais lento 0 acompanhamento dos avangos de seu campo de trabalho. E assim, a formacao de engenheiros qualificados para o futuro & necessaria equilibrando estas decisbes sobre profundidade e abrangéncia. Segundo, Paulo Freire, @ tecnologia de um pais 6 sua educagdo de qualidade, e a tecnologia é a base de sustentacto da economia e soberania de uma nagdo, O alual desenvolvimento da tecnologia e, em termos mais especificos, da automagdo, levou ao surgimento de novas técnicas de implementagdes de funcionalidades de forma a aperfeigoar a produgao industrial, a operacdo de equipamentos, construgdo de dispositivos simples ¢ baratos em larga escala e, em tiltimo caso, fornecer um beneficio ao usuério final. © aumento da capacidade computacional dos dispositivos de processamento, o surgimento de novas formas de comunicacao industrial, com protocolos bem definidos e de desempenho eficiente, 0 desenvolvimento de sistemas embarcados e implementagio em hardware, as novas formas de gerenciamento de informagdes de producao, através de sistemas especializados, enfim, a tecnologia evoluiu bastante e, a servigo da automagao dispoe uma variedade de alternativas para a implementacdo de formas mais eficazes na resolugdo de problemas. Com base nisso, serio apresentadas 10 situagdes como interessanies dreas nas quais a tecnologia possibilita novas perspectivas aluais e futuras para o desenvolvimento da automagéo. Em algumas delas, so levantados problemas comuns que surgem da propria evolugdo tecnolégica, como problemas sociais. A maioria, porém, discute os beneficios de algumas tecnologias consideradas relevantes para a automagio. Na seqUéncia faz-se uma anilise destes problemas para entiio concluismos 0 artigo. I Congresso de Pesquisa e Inovagio da Rede Norte Nordeste de Educacio Tecnoligica Jodo Pessoa - PB - 2007 2 DEZ DESAFIOS MODERNOS DA AUTOMACAO INDUSTRIAL Entre os muitos desafios da automagio modema, serdo abordados neste trabalho os seguintes: no campo social, a formagio técnica de profissionais © educayio da sociedade quanto & evolugao tecnolégica proporcionada pela automagio; em sistemas criticos, seguranca e confiabilidade; na otimizacao de informagoes, no sentido de fornecer uma interface de software apropriada; na geréncia de informacdes de tempo real; na drea de reconhecimento de padrées; identificago de falhas cm sistemas de automagao; no que diz respeito 3 comunicacao, implementacdo de comunicacao segura entre dispositivos heterogéneos; em automacio residencial, a utilizacdo de um prot6tipo minimo capaz de atender as necessidades dos mais variados tipos de residéncias; aplicagSes na drea de medicina, instrumentos de preciso; e, por fim, impactos sociais e ambientais gerados pela automacao. 2.1 Primeiro Desafio: Formacio Técnica de Profissionais ¢ Educacao da Sociedade quanto Evolugdo Tecnolégica Proporcionada pela Automacao Segundo © conceito de tecnologia, como 0 conjunto de conhecimentos que permitem conceber, produzir e distribuir bens e servigos (DEITOS, 2006), encontra-se fatores muito relevantes no que diz respeito & formagdio técnica de profissionais e educagdo da sociedade quanto & evolugdo tecnoligica Proporcionada pela automacao. Dada a politica atual de desenvolvimento com sistema produtivo que exige adaptagoes e respostas mais flexiveis e a utilizagéo cada vez maior de novas tecnologias nos processos de trabalho (DEITOS, 2006), 0 trabalhador para permanecer inserido no mercado de trabalho precisa de caracteristicas profissionais intrinsecas, como: capacidade de aprendizado constante, crialividade, lideranca, dentre outras. Com isso, a necessidade de um maior aprimoramento desta mao-de-obra para a sua atuacdo no mercado de trabalho faz-se necessério. O aprimoramento da mao-de-obra deve comegar no ambilo da formagdo da base necessdria para realizar maior preparagdo para 0 mercado de trabalho, fazendo com que os estudantes de ensino fundamental e médio tenham desde © inicio um preparo para os impactos que a automagdo futuramente traré as suas vidas. 2.2. Segundo Desafio: Seguranga ¢ Confiabilidade em Sistemas Criticos Ao avaliar este tema, identifica-se um sistema critico em automagao quando esta intimamente ligado ao risco de vida humana, desastres ambientais e perdas econdmicas. Para isso, hd necessidade de o sistema de automacto ser avaliado alé para situagoes que poderiam ser consideradas impossiveis de acontecer. Nestas condig6es, esto os servigos de emergéncias hospitalares, aviées, fabricas (do ponto de vista da economia), etc. A seguranga e confiabitidade decorrem da exaustiva execucdo das tarefas. Porém, a seguranca e a confianca ainda perpassam pela boa qualificag’o do profissional que responde pela area especifica do sistema. Em sistemas criticos é essencial a busca por falhas que podem ocorrer e suas devidas solugdes no momento da ocorréncia ou em tempo real. Nao obstante disso, esta a realizagdo de redundancia para todas as tarefas que o sistema ird realizar. Isto caracteriza um Sistema de Tempo Real que pode ser classificado em fungdo das conseqténcias oriundas de uma falha no cumprimento dos limites de tempo especificados. Tal classificacdo esté diretamente relacionada com a natureza do elemento (objeto ou sistema) a ser controlado, Segundo este ponto de vista, tem-se a seguinte classificacdo: Soft Real Time ¢ Hard Real Time (ou Sistema de Tempo Real Critico) (CABRAL, 1999). Soft Real Time sto os sistemas em cuja falha no cumprimento dos limites de tempo nao acarreta em danos e/ou prejuizos significativos, tais como: sistemas que envolvem compariithamento de voz. e de imagem, transagOes bancérias on-line, dentre outros. Por outro lado, os sistemas ditos Hard Real Time (Tempo Real Critico) so aqueles cujas conseqéncias de uma falha no cumprimento dos limites de tempo podem ser catastr6ficas, ou melhor, 0 custo de tais falhas & de uma ordem de

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