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UNIVERSIDADE ABERTA

MESTRADO EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

UNIDADE CURRICULAR: INVESTIGAÇÃO EDUCACIONAL

Docente: Professora Doutora Alda Pereira


Mestranda: Maria Filomena Lopes

Maio 2010
Índice
Introdução…………………………………………………………………………… 2
Respostas aos problemas colocados ………………………………………………… 3
Conclusão …………………………………………………………………………… 4
Bibliografia …………………………………………………………………………. 4

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1- Introdução

Em Investigação Educacional, a análise quantitativa de dados processa-se sobre dois


tipos de dados em análise, os dados estatísticos que consistem em dados codificados sob
forma numérica relativos a uma determinada amostra e os parâmetros que dizem
respeito a dados que, após sujeitos a cálculos de estatística inferencial, poderão permitir
generalizar à população as conclusões do estudo da amostra.
Consoante a sua natureza as variáveis podem considerar-se qualitativas se apresentam
atributos ou categorias que descrevem indivíduos ou situações ou quantitativas se
manifestam características mensuráveis.
Os resultados de um estudo, quando quantificados, devem ser analisados dentro de
quatro tipos de escalas de medida de variáveis. O tipo de escala a que pertencem os
resultados é extremamente importante, pois permite vislumbrar o tipo de técnicas
estatísticas que se podem utilizar. Assim, temos as seguintes escalas de medida de
variáveis: a nominal, ordinal, intervalar e de razão.
De uma forma geral podemos considerar que os dados que apenas possuem
propriedades nominal e ordinal são classificados como dados não métricos pelo que são
referentes a variáveis qualitativas, enquanto que os dados com propriedades de intervalo
ou razão consideram-se dados não métricos constituindo as variáveis quantitativas.
Temos, então:
Escala Nominal
Neste tipo de escala os números servem apenas para nomear, identificar e caracterizar
dados sobre pessoas, objectos ou factos. Podemos indicar como exemplos de
características definidas em escalas nominais a religião, a raça, o sexo, a profissão,
preferências, ocupações, etc.
Escala ordinal
A escala ordinal ordena os indivíduos ou objectos em estudo consoante determinadas
características num processo comparativo. Esta escala permite a ordenação de maior ao
menor ou vice-versa, de acordo com o grau que os indivíduos ou objectos possuem uma
dada característica. Este tipo de escalas é muito utilizado em educação sempre que se
pretende um ordenamento de características, não permitindo, no entanto, a aplicação de
técnicas de análise estatística paramétricas. Como exemplos podemos assinalar escalas
de opinião, escala de atitudes, nível académico.
Escala de Intervalos

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A escala de intervalo indica a posição e a distância em que indivíduos ou objectos estão
entre si relativamente a determinada característica. Possibilita comparar diferenças entre
medições mas não permite tirar conclusões quanto à grandeza absoluta de medições. Em
investigação educacional as escalas de intervalos são muito utilizadas para medir
variáveis psicológicas e educativas. Às variáveis de escala intervalar podem ser
aplicadas técnicas de análise estatística paramétrica. Como exemplo temos a
temperatura do ar em graus Celsius.
Escalas proporcionais ou de razão
Este tipo de escala pressupõe a existência de zero absoluto que indica a ausência
completa de propriedade a medir. Este tipo de escalas são difíceis de utilizar em
Ciências Sociais mas são, no entanto, as que são mais versáteis em termos de análise
estatística.

2- Respostas aos problemas colocados


Como trabalho proposto pela professora deveríamos colocar-nos na “pele” da
investigadora que efectuou a investigação: Setúbal, as TIC e o ensino de inglês: atitudes
dos professores e responder às seguintes questões:
1) Pretendia saber se havia alguma relação entre as finalidades da utilização do
computador (concretamente perguntas 16 a 21) e a frequência diária ou quase
diária de utilização do computador (pergunta 28). Qual o teste estatístico que
faria?
Resposta: os dados obtidos nestas questões dizem respeito a variáveis nominais.
Como se pretende verificar a hipótese de associação entre variáveis utilizaria o
coeficiente de contingência.
2) 99 Professores indicaram que nunca utilizaram computador com os alunos (pág.
99). Poder-se-á dizer que os professores que nunca utilizaram o computador
tendem a ser os que indicam que se sentem constrangidos a usar as TIC frente
aos alunos (pergunta 101), ou os que indicam que os conteúdos da internet não
se adequam à disciplina (pergunta 107) ou ainda os que indicam que as TIC não
melhoram a aprendizagem de Inglês (pergunta 112)? Que testes estatísticos faria
para verificaras hipóteses indicadas? Que nível de significância pensaria
adequado para estes testes?
Resposta: Apresentando-se um dos dados sob a forma de escala ordinal o tipo de
teste a aplicar será seguramente um pertencente a técnicas estatísticas não
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paramétricas. Parecendo-me que o estudo se reportaria a K amostras indicaria,
talvez o teste de Krustal-Wallis, por me parecer dizer respeito a K amostras
independentes (Hill, M. M.; Hill, A., 2005:201).
Quanto ao grau de significância que penso mais adequado é o de 0,05 visto que é o
indicado para estudos em Ciências Sociais.
3) Analise os dados encontrados e que estão expostos na dissertação. Gostaria de
colocar outras hipóteses de relações entre esses dados? Explicite uma dessas
relações e indique que teste estatístico que consideraria adequado para verificar
essa relação.
Resposta: Iria verificar se haveria relações entre variáveis ordinais, pelo que o teste
indicado seria a correlação de Spearman (r2).

3- Conclusão
Tendo efectuado o meu estudo de estatística há muito anos atrás, apresento neste
momento alguma dificuldade em determinar rapidamente quais as técnicas apropriadas
para determinado estudo. Socorri-me, então, da classificação e características dos tipos
de escalas de medidas de variáveis e o tipo de técnicas que cada um deles permitia
utilizar. Assim, consoante as escalas consideradas poder-se-á tirar implicações em
termos da formulação de hipóteses e das análises estatísticas passíveis de serem
utilizadas pelo investigador.

4- Bibliografia
Coutinho, Clara P. (2006). Metodologia de Investigação em Educação – texto de apoio:
escalas de medida de variáveis. Braga: Universidade do Minho.

Hill, M. M.; Hill, A. (2005). Investigação por Questionário. Lisboa: Edições Sílabo.

Powerpoint sobre Investigação Educacional – Análise quantitativa de dados, acedido em


http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/course/view.php?id=6389

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