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THEODOR W. ADORNO Poesia Ifrica e sociedade Fradogte Maria Antdnia Amarante “Thu rig: Rede uber Lyk und 'W. Adorno, GesammeteShrifieninswencg Bdnden Herausgeeben von Rolf Tiedemann unter Miewiekung von Gretel Aono, Susan BucleMons und Klaus Schule, vl. 1 © Subhamp Veriag Frankfurt am Main 1974 Capa e concep gic: Francisco Romso Angelus Novas, Evora Rus do Penciriro, 0” 10, Quint de Madalena 3040-716 Caine ‘email: angelumnovun@mailtelepacpt ISBN: 972.8115.93.8 Avarins Nows, Editors Depésito Legals 193131103 Pye ag A trad de vss epoemasinclaides em Poesia ireasoiedade de Jodo Barren O ‘x0NC DE uma confers sre poe sociedad ie ater um cero maar maton vas. A expectatva aponts no sentido de une sbordagem socolgien, que a4 bepress pdese apc 4 todo e qualquer objeeo, al como hi cnguenta a0 invenravam picoogiat hiteins, nomenologisdetolas at ‘ois poses ieagindves,Insinuarse-4a rurpeia de que ands da ccunsndas em que spr at composes oti das que condiconam asus reps ink mum asome Petula, subséiui-seao cantar dtc com esas mesa. ‘obras de que os ordenamentor e flag se sobrepoto 4 percep da verdade ou inverdad do abyeco em si Canard ‘enenoadesconfians de qu um ntelecsl venta ae ealgedo te prodaa, Nio esd nas suas mfos evtar a fiaslo 82 casas de uma mer existe oad , no entno, a universalidade do conto Ico € de natura eminentemente social. $6.0 que ecuta a vor dt ‘ Ihumanidade ns slo do poems ¢ cspar de he entender 9 seatidos mais do que iso, a préptia solidi do verbo lio € predererminada pela soccdade individualtac, em dima Ineo, comizada tl como, em sencdo inves, a dimensio tniveral do texto potico vive da densidade ds wun indvi- dduagio, Mas € por exe motivo que se justia eimpbe pensar ‘obra de ace em termes de quesionamento concreo do seu ‘once social, reitando o contort de um vago sentimento {de univeralidade © abrangéncia. Exe ipo de especificaio ‘mental nio indicia qualquer consideacio externa eestanha arte, mas €imposto por toda 3 composiio lingulsica.O seu material expeciico, os conceitos, afo se exgota ns mera apreenso ineiiva [Amhawung). Para que estes possim se spreeadidor exeicamente, éigualmente necesito que pssam {er sempre pentador, eo pensamento, uma ver acivado pelo poema, nio se dei suspender por order deste imo, Em consequénca do que oi dit, no deve prem deduic- se que esta idea, a interpretgio social da porsia lirica, como, ais de todas as bras de are, tem como abjectvoimediato ‘chamado poscionamento social ou osinteressessocaisem jogo ras obrat¢ até mesmo nor autores. Antes Ihe compete defnit ‘como é que se manera na obrade arte uma totaidade socal ‘enguanto unidade em si mesmo contraditéia; onde € que 2 ‘obra de arte permanece na sua dependénca e onde € que ela super as imitag6esimpostas.O procedimento tem deer, para usar um temo flosfico,imanente, Ox conectas socildgicos nio deveri ser apliados 20s vextos como categorias qué thes slo externas, mas exraldos da percepsiointiiva Anschauung] dos préprioe textos. O dito exrado de Minas eReflecbs de Goethe: “Aquilo que nio conheces, aumbém nio o podes possut", nfo vale unicamente para 2 experiéncia esti das ‘obras de ate, mas também se aplica 3 tori eséxica: nada que ro se encontre nas obras ¢ que mio pertenga 3 sua forma cexpecfca, rem autordade legitima para aalar 0 que 0 seu 7 conccido— ou sj, x propria matéiaconfgurads poe, shenee — representa em termes soca Decerto que sa ‘Eeerminacio rues ant um conheciment intemedaseke deare, como da sociedade que lhe € exterior, Mare oahecimento 35 € incontornivel quando se redecobee vt Stjigo integral 20 seu objeco. Aqui, que tercautela comes tendéncia actual para alargaro conceito de ideclogia é ma Timites do aceitivel. Pois a ideologia € inverdade, fle courlincs mensim. Reveleae 10 facuoat dex chess deems saan nenacesfbidade que cbe 4 eva demuneae Me por o rtulo de ideologia is grandes obras de arte que vvem do trabalho sobre a forma potica (Gesalng) unicamente seravs desia, da reconci-liagdo tendencal dat conraigos proentesnaexstncia real nf apenas cometer ita injustin featvamente 2 seu proprio conteid de verdad, mat ambém falifiear 0 conceito de ideologia. Com isto no se precede afirmar que toda a actvidae intelectual teria tinienpréstina de permis a alguns fazer pasa alguns inceresses particles como intereses de todos, mas sim desmascarar 0 pensamento fais ao mesmo tempo, compreenderoseucarkter necesito, Porém, 2 grandeza das obras de art reside exclusivament 90 facto de els devarem falar aquilo ques ideologaocult. Com cu sem exe propésit, a sua prdpria consecusio ultras 2 falsaconsciénca. ‘ermitam-me que vote & questo da vost desconfiang Senisa posi Iica como um elemento de opsio&soceae, de natureraroralment individual. Avoss respostaemaciorl ins que assim permanega, que a expresso Iie, em fas das coisas materiais, evoque a imagem de uma vide liber da coaegio da pritica dominante, do utliarismo, da presi ehinada do instinc de conservarso. Contudo, et cnet em relagSo & poesia tia, a eivindicagio da palarainvields é,em si mesma, de natureza social, Ela coneém em si 0 el contra uma siuagio social que cada individu vie como hs cael, fia © opressors pela negativa que esa situagfo se inscreve na composigio poeta: quanto mais peta €4 sua ‘carga, maior aintansigénca com que o pocma Ihe resist, mio se vergando a nada que le sea heterondmicoe onstiuindo “se intezamente de acordo com a sua prépes norma. O seu sisanciamento da pura exstncia converts na medida do ‘questa tem defo nocivo, Em protsto contrac reaiade, © pocma exprime o sonho de um mundo onde a vida fone diferente. A idiossncrasia do espiiolrco conte 3 volncia ‘opresiva das coisa € uma forma de raceio contra reifiagio do mundo, o dominio das mercadorias sobre as pessoas que se difundiu desde inicio da Modernidade e que sedeseavoleu 4 partic ds Revolugdo Industrial, a ponto de se converter na forga preponderance da existéacia. O silkeano ‘eulto dos ‘abjectos" insere-se igualmente no circulo magico dessa iiossincrasia, enquantotencativa de az e diso¥ercbjecros ‘stranhos no campo da expresso pura subjctva, conferindo credenciais metaficcas us etranhena: ea debilidade estica deste culo dos objects, este gesto arremedando o oculo, mesca de religito ¢ ates aplicadas, deixa simulaneamente ‘entrevero pes fective dateiicao que ndo se dena dourar com uma qualquer aura lirica, nem abranger pelo sentido. Diner queers ids, que para nds seconvereu num dado Jmediato, praticamente uma segunda natureza, é de teor incogralmente moderno, nfo € senio exprimir de outro modo ‘essencia social ds poesia lirica Algo deanslogo se deu com a pincurapazapstica ea sua idela de "Naturea’, ques6regixou lum desenvolvimento aurénomo com os Modernos. Sei que ‘este pont estou airlonge demise que me poderes confrontat ‘com indmeros contra-exemplos. O mais convincent seria © de Safo, Ndo fas0 mengSo poesia lirica chines, japoness ou frabe, porque no a posto ler no original esuspeito que © processorradutrio implica um mecanismo de adapragio que {orna pereitamenteimpossivel uma compreensio adequad ° fuer, por ante a de pn pain, i tras mbm 1 parte maioricria da obra de Walther von de Sener nega ce cian ‘Guanha a sje, ante quanto do amor que est The di ec ‘~

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