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Pietrocola
Alunos: Marcelo Bernardes Garcia, nºUSP 2956491
Thiago Paulin Caraviello, nºUSP 2930360
Valdinei M. Santos, nºUSP 1960894
Roteiro do professor
Apresentação:
Introdução:
Fornecer aos alunos noções elementares de interação de fótons com a matéria (absorção e
reemissão de fótons), e fornecer ferramentas que possibilitem ao aluno refletir sobre a
validade da teoria clássica para explicar fenômenos em partículas elementares.
Público alvo:
Conteúdo físico:
Quadro Sintético:
Aula 1
Momentos:
• O professor discute com os alunos reflexão e absorção da luz pela matéria, revendo
conceitos que explicam classicamente as cores observadas em objetos iluminados.
TEMPO ESTIMADO: 20 MINUTOS.
• O professor realiza então o experimento 1 do anexo 1, pedindo para os alunos
relatarem o que estão observando. TEMPO ESTIMADO: 15 MINUTOS
• O professor discute então com os alunos a possibilidade de tal fenômeno de emissão
de luz ser explicado segundo a teoria clássica comumente usada nas aulas de aula,
formalizando a explicação com base na quantização da luz e na existência dos
níveis eletrônicos nos átomos. TEMPO ESTIMADO: 15 MINUTOS.
Aula 2
Momentos:
Aula 3
Momentos:
Anexo1
Experimento 1 – Familiarização com a fluorescência:
Material: Uma lâmpada de luz negra, materiais fluorescentes diversos, tais como roupas
brilhantes, tubos de pasta de dente com estampas coloridas, embalagens, documentos
recentes, tais como carteiras de motorista do novo modelo, passes de ônibus, papéis
pintados com canetas marca-texto, etc.
O professor pode discutir com os alunos de que maneira este tipo de luz aparece nos
objetos, visto que a luz que os ilumina não corresponde às cores observadas e em seu
espectro tais cores não são observadas.
Procedimento: Um pouco do material fosforescente deve ser colocado em cada uma das
três caixas de filme, sendo as lâmpadas arranjadas de tal forma que cada uma ilumine uma
e apenas uma caixa de filme (figura 1). Se não dispuser de lâmpadas coloridas pode-se
cobrir uma das caixas com plástico azul e outra com plástico vermelho (filtros de luz) e
utilizar apenas uma lâmpada incandescente branca e suficientemente intensa.
Figura 1 – Diagrama do experimento 2
Procedimento: Os alunos devem ligar a luz negra sobre os diferentes materiais. Foram
escolhidos materiais de cor semelhante, tais como o marfim e o PVC e os três minerais,
mas com espectros de fluorescência muito distintos: azul intenso para o marfim, azul fraco
para o PVC, branco para o lápis lazuri laranja para a sodalita e praticamente inexistente no
quartzo, de forma a aproveitar a atividade de identificação dos materiais para mostrar que
não existe um vinculo direto da cor com o espectro de fluorescência. Obviamente devem
ser fornecidas aos alunos informações sobre qual a cor do espectro de cada objeto.
Bibliografia:
Eisberg, R., Resnick, R.. Física Quântica – Átomos, Moléculas e Partículas, Ed.
Caqmpus, 1979.
Roteiro do Aluno
Introdução:
Este texto destina-se ao aluno que esteja realizando a sequência didática proposta
para o estudo dos fenômenos de fosforescência e fluorescência. Tal estudo é importante por
introduzir no aluno um primeiro contato com alguns aspectos da estrutura do átomo
estudados em física moderna, tais como a quantização das partículas e a interação entre
fótons e átomos. Todas as experiências são fáceis de serem realizadas, mas torna-se
necessária uma discussão mais ampla sobre os possíveis modelos que podem explicar tais
fenômenos.
Embora bastante conhecidas do nosso dia a dia, a fluorescência e a fosforescência
muitas vezes passa desapercebida por nós, de forma que dificilmente paramos para pensar
no que ocorre para que certos materiais brilhem no escuro ou para que nossa roupa ganhe
destaque numa festa com lâmpadas de luz negra. Tais fenômenos certamente não se
encaixam na física que é tradicionalmente ensinada em ótica. Um objeto iluminado por uma
lâmpada a princípio não deveria continuar aceso após esta ser apagada, e um corpo
iluminado por uma lâmpada azulada não deveria emitir um brilho alaranjado, por exemplo.
Aula 1:
Nesta aula serão apresentados os primeiros fenômenos de fluorescência. Para isto iremos
utilizar uma lâmpada conhecida como luz negra. Tal lâmpada é frequentemente encontrada
em festas, onde seu efeito decorativo chama a atenção das pessoas, que vêem suas roupa
emitirem luz ao serem iluminadas por estas lâmpadas . É justamente a este efeito, o de fazer
com que corpos emitam luz com freqüencias menores que a da luz incidente neles, é que
danos o nome de fluorescência. Objetos fluorescentes existem em abundância ao nosso
redor, e este experimento tem o intuito de tornar isto evidente.
Questões:
È proposto um grupo de questões com o intuito de tornar evidente os problemas existentes
no fenómeno observado no experimento. Refita sobre elas e tente discuti-las com seus
colegas:
1) Tradicionalmente nos é ensinado que um corpo iluminado por uma determinada fonte de
luz deve necessariamente emitir uma frequência que esteja presente na faixa emitida pela
luz da fonte. Formule hipóteses sobre a natureza da luz emitida (se ela é propria do objeto,
se é reflexo da luz incidente, se é possível vê-la sem o auxílio da luz negra, etc).
Aula 2:
Nesta aula o aluno deve montar um experimento utilizando materiais que brilham no
escuro. Tais materiais são semelhantes aos fluorescentes, porém seu brilho permanece
durante um certo tempo após a luz incidente ser apagada, o que nos permite estudar como
tais objetos se comportam quando os iluminamos com diversas fontes de luz.
Experimento 2 – fosforescência:
Procedimento: Um pouco do material fosforescente deve ser colocado em cada uma das
três caixas de filme, sendo as lâmpadas arranjadas de tal forma que cada uma ilumine uma
e apenas uma caixa de filme (figura 1). Se não dispuser de lâmpadas coloridas pode-se
cobrir uma das caixas com plástico azul e outra com plástico vermelho (filtros de luz) e
utilizar apenas uma lâmpada incandescente branca e suficientemente intensa. Após a
montagem, com a sala no escuro, ligam-se as três lâmpadas durante 5 minutos, desligando-
as em seguida e observando o brilho dos materiais com a luz apagada.
Figura 1 – Diagrama do experimento 2
Discuta a relação entre as cores das lâmpadas e a ausência ou não de brilho após estas
serem desligadas. O que faz com que o resultado obtido seja diferente para a lâmpada azul
e para a lâmpada vermelha?
Aula 3 – Identificação de materiais:
Se formos atentos, talvez já tenhamos nos deparados com situações onde aplicações da
casas noturnas nosso “bilhete de entrada” é um carimbo que só pode ser visto dentro de tais
fluorescência para a identificação de uma variada gama de compostos químicos. Tal técnica
cor ou em densidade, mas que emitem espectros de cores diferentes quando iluminados por
lâmpadas especiais. Desta forma, a fluorescência tem uma gama de aplicações práticas
muito grande, e nesta aula iremos simular uma delas com o uso de lâmpadas de luz negra,
Material: Amostras de PVC e de marfim, tais como, por exemplo, bolas de bilhar sem
tinta, e dos minerais Sodalita (Na8(Al6Si6O24)), lápis lazuri (Na8(Al6Si6O24)S2) e quartzo
azul (SiO2), encontrados em lojas de minerais ou em casas esotéricas, e uma lâmpada de luz
negra.
Procedimento: Deve- se ligar a luz negra sobre os diferentes materiais. Foram escolhidos
materiais de cor semelhante, tais como o marfim e o PVC e os três minerais, mas com
espectros de fluorescência muito distintos: azul intenso para o marfim, azul fraco para o
PVC, branco para o lápis lazuri laranja para a sodalita e praticamente inexistente no
quartzo.