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ANSIEDADES
80 / David E. Zimerman
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Grupoterapias 1 81
MECANISMOS DE DEFESA
82 / David E. Zimerman
IDENTIFICAES
Grupoterapias I 83
84 / David E. Zimerman
A vinheta clinica que segue objetiva exemplificar como os processos identificatrios podem se processar na situao grupoterpica.
Trata-se de uma grupoterapia analtica, sendo que dois fatos marcantes
antecederam a sesso que, a seguir, ser utilizada como ilustrao: um, que a
grupoterapeuta, por viagem, no atendera na semana anterior, o outro fato que,
no ltimo encontro, foi proposto ao grupo a entrada de um novo elemento.
A sesso comea com o paciente A. fazendo um emocionado e detalhado
desabafo contra o jeito submetedor de sua esposa, e se queixa que a mesma "caga
e anda para ele".
A paciente B o interrompe e o aconselha a separar-se de sua mulher. Em
um tom de crescente indignao e exaltao, B lembra que a sua me tambm
tinha um jeito submetedor e que, portanto, ela estava autorizada a dizer que o
caso irreversvel e que a separao imediata a nica sada.
A seguir, o paciente C diz que A deve esperar at melhorar bastante com o
tratamento e s ento decidir se convm ou no ele separar-se da mulher.
B e C comeam a discutir acremente em defesa de seus respectivos pontos
de vista, at que B, que se mostrava muito irada e intolerante, "ordena que a
terapeuta quem vai dar a palavra final.
A grupoterapeuta assinala as queixas contra a figura feminina e interpreta
o fato de que as pessoas do grupo se sentiram abandonadas (pelas suas faltas
seguidas) e tradas (pelo anncio da entrada de um novo).
Alguns pacientes discordam, porm C confirma que ele sentiu-se trado pelo
fato de que o novo que vai entrar um adolescente e que, portanto, deve ser uma
pessoa muito agressiva.
A terapeuta aponta que C expressa, pelos demais, o medo que cada um
deles tem dos seus aspectos agressivos, sendo que estes surgem especialmente
quando se sentem humilhados por pessoas submetedoras, tal como aconteceu em
relao s figuras parenterais no passado, e como est acontecendo no aqui-agora
da sesso em relao a ela, terapeuta, investida pelo grupo no papel de uma me
tirnica.
A sesso prossegue com esta temtica, com alguns integrantes evocando
situaes do passado familiar em que se sentiram maltratados, assim como foram
assinaladas algumas semelhanas entre o comportamento das pessoas que eles
estavam criticando com o deles prprios.
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