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INDIFERENÇA

MORAL E
HOLOCAUSTO
Zygmunt Bauman
PRODUÇÃO SOCIAL DA
INDIFERENÇA MORAL
• A violência é autorizada por práticas
governadas por normas e a exata
especificação dos papéis.
• As vítimas da violência são
desumanizadas por definições e
doutrinações ideológicas.
• O caráter moral da ação é invisível ou
propositalmente encoberto.

Zygmunt Bauman
PRODUÇÃO SOCIAL DA INDIFERENÇA
MORAL: DISCIPLINA DA ORGANIZAÇÃO
Exigência para
• Obedecer ordens superiores acima de
quaisquer outros estímulos à ação.
• Colocar a devoção ao bem-estar da
organização, tal como definido nas ordens
superiores, acima de todas as outras devoções
e compromissos.
Esta é a virtude moral destinada a pôr fim a todas
as demais exigências morais. Através da honra,
a disciplina substitui a responsabilidade moral e
a negação de autoridade à consciência pessoal
torna-se então a mais elevada virtude moral.
Zygmunt Bauman
PRODUÇÃO SOCIAL DA INDIFERENÇA
MORAL: DESUMANIZAÇÃO DAS VÍTIMAS
No Holocausto se estendia com sucesso as regras
da conduta burocrática com a deslegitimação de
lealdades e motivos morais alternativos:
• O cenário externo da vida no gueto foi
concebido de tal forma que as ações dos seus
habitantes e líderes só podiam ser funcionais
para os propósitos alemães.
• A cada passo, as vítimas eram colocadas em
situação de opção na qual a decisão racional
concordava com o desígnio administrativo.

Zygmunt Bauman
PRODUÇÃO SOCIAL DA
INVISIBILIDADE MORAL
Pouco opróbrio moral era vinculado à natural
inclinação humana de evitar preocupar-se mais
do que o necessário e assim abster-se de
examinar toda a extensão da cadeia causal até
suas ligações mais remotas.
• Mediação da ação: grande distância entre
intenções e realizações práticas com o espaço
entre as duas coisas preenchido por uma
infinidade de atos insignificantes e atores
inconseqüentes. O “intermediário” esconde da
vista dos atores os resultados da ação.

Zygmunt Bauman
PRODUÇÃO SOCIAL DA
INVISIBILIDADE MORAL
• O aumento da distância física e/ou psíquica
entre o ato e suas conseqüências produz mais
do que a suspensão da inibição moral; anula o
significado moral do ato e todo o conflito entre o
padrão pessoal de decência moral e a
imoralidade das conseqüências sociais do ato.
• Efeito similar é obtido (em escala ainda mais
impressionante) tornando as próprias vítimas
psicologicamente invisíveis.

Zygmunt Bauman
PRODUÇÃO SOCIAL DA
INVISIBILIDADE MORAL
• É preciso tornar invisível a própria
humanidade das vítimas. O “universo da
obrigação” designa os limites exteriores
do território social dentro do qual se pode
colocar alguma questão moral com algum
sentido.
• Para tornar invisível a humanidade das
vítimas é preciso apenas retirá-las do
universo da obrigação.

Zygmunt Bauman

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