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08 QUE SOPFREM CONSOLAGOES POR MONSENHOR DE SEGUR RIO DE JANEIRO VRARIA DE B.L. NE a Bicow 1877 | a OS QUE SOPPREN I COM NAO FOL DEUS QUE FEZ 0 SOFFRINENTO. Deus, infinitamente bom, criou o homem para a felicidade e qner que elle seja feliz na terra e na eternidade. Porque motivo, pois, soffremos tanto n’es- te mundo? A religiio christ, e sé ella, da-nos a chave desse mysterio. Emquanto era innocente, 0 homem nao conhecen o travor do geTrimento: era plenamente feliz no Paraiso terrestre De feito, o soffrimento é apenas consequencia do peecado; o homem soffre porque tornou-se peccador. Como a sombra acompanha o corpo, assim o soffrimento acompanha o peceado. Nem sempre 0 acompanha immediatamente; 4s vezes até parece ser-lhe vemittido n’este mundo ; porém, cedo ou tarde vir, e tanto mais terrivel, quanto mais re- tardado. O soffrinrento entrou no mundo pela porta do pec- cado «© ahi permaneceri emquanto este reinar, a saber, até o juizo final. Cumpte comprehender isto uma vez por todag e nio atiribuir a Deus o que d’elle n1o procede. Deus nao é o sutor do soffrimento, das desgracas, das lagrimas, assim como nao é 0 autor do pec- cado, ® 6 CONSOLACOES Foi o homem, o proprio peccador que se reduzia a tao triste condigao. Eé porque descendemos do homem peccador, do homem decahido, que jazemos no estado de mistria e de decadencia em que elle se despenhou, Somos qual prole de rei desthronizado, nascida no exilio; quaes filhos de noore empobrecido, que nascem po- bres como seu pae. Em summa, somos condemnados n’este mundo a0 soffrimento porque somos peccadores. Assim, pois, quando soffrermos, nio nos queixe- mes de Bens: imputemos o soffrimento sé ao pec- cado; aos méus, que sio homens de peccado; ao demonio, instigador do peccado; emfim, a nés mes- mos que o commettemos. <2 Ir DE COMO, TODAVIA, SOB CERTO ASPECTO 0 SOFFRIMENTO VEM DE DEUS. Num hospital de Pariz, estayao um dia prostra- dog no leito de dores pela enfermidade, um ao lado "do outro, dous mancebos quazi da mesma idade. Era um d’elles um pobre estouvado, durante mui- tos ennos divorciado de Deus pelos prazeres e pela leviandade ; vivéra, como vulgarmente se diz, « a rede sulta», e a molestia de peito que o consn- mia, provinha, segundo tod»s as apparencias, de seus desregramentos, Q outro, tambem doente do peito, Stivera pelo contrario desde ainfancia uma vida admi- rayelmente pura: depois da sua primeira commu-

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