Вы находитесь на странице: 1из 2

Partido Operário de Unidade Socialista

Secção portuguesa da IVª INTERNACIONAL

Manutenção das actuais posições do Estado Português sobre a PT, incluindo a sua
“golden share”!

Repúdio da ditadura da Comissão Europeia e rejeição da sentença que o Tribunal


Europeu de Justiça se prepara para impor contra Portugal!

Renacionalização da PT e a sua colocação ao serviço do desenvolvimento do país e


da cooperação solidária com os povos de Espanha e do Brasil!

O que interessa aos povos de Portugal, de Espanha e do Brasil?

Interessa que as suas empresas de telecomunicações – a PT, a Telefónica, a VIVO – coloquem,


através do desempenho dos seus trabalhadores, todo o progresso tecnológico ao serviço da vida dos
povos, da actividade das suas empresas, da cultura de cada um e da criação de riqueza para servir os
interesses de todas as populações.

O que interessa aos especuladores, cuja pátria é apenas o sítio do mundo onde puderem explorar mais
e acumular mais fortuna?

Interessa-lhes a apropriação da riqueza produzida pelas empresas de telecomunicações, para a


transformar em acções a vender no mercado da Bolsa, no quadro da maior especulação. Fazem-no
protegidos pelas leis do chamado mercado financeiro, criadas pelos defensores do grande capital –
das instituições da OMC às da União Europeia.

É nesta lógica sugadora de toda a riqueza produzida pela classe trabalhadora de cada país, que este
capital multinacional – parasitando a Telefónica – decide impor à PT que esta venda as acções que
detém na VIVO, operação que os especuladores que parasitam a PT – e que já ganharam (e
continuam a ganhar) fortunas a partir das reestruturações, do despedimento de milhares de
trabalhadores e da degradação das suas condições de trabalho – aceitaram sem qualquer hesitação.

O governo de Sócrates decidiu utilizar as posições que o Estado português ainda detém na empresa –
a “golden share” – impedindo, para já, a concretização de mais este passo na destruição da PT.

Esta atitude provocou, de imediato, um coro de reacções em defesa do sacrossanto capital privado.
Em particular da Comissão Europeia (CE) que afirma: "A CE considera que a golden share é
incompatível com a Lei europeia. Constitui uma restrição injustificada à livre circulação de
capitais". E, em consequência, a CE aguarda a sentença do Tribunal Europeu de Justiça. Este, com
base nos tratados da União Europeia (do de Maastricht ao de Lisboa), prepara-se para condenar o
Estado português com o argumento de que “nada pode obstaculizar a livre circulação de capitais”.
É esta decisão que os especuladores aguardam para poderem reapropriar-se por completo do sector
da Telecomunicações.

O POUS sempre afirmou que Portugal não parará de ver afundada a sua economia enquanto estiver
subordinado às ordens da União Europeia. Por isso, sempre defendeu a ruptura com a União
Europeia e a formação de uma União Livre das Nações Soberanas de toda a Europa.

Os interesses do POUS não são distintos dos interesses de conjunto da classe trabalhadora. Neste
sentido, apoia todo e qualquer passo que, objectivamente, vá no sentido da ruptura com a ditadura do
capital financeiro e especulativo – e, portanto, da ruptura com as ordens da União Europeia.

Este pode ser o caminho para uma viragem positiva na situação em Portugal.

Esta viragem exige que o Governo responda positivamente às legítimas reivindicações da classe
trabalhadora portuguesa e das populações. Exige que o Estado se aproprie do controlo da PT, da
Banca e do sector da energia, para poder – com base nestes instrumentos:

 salvar as empresas;

 proibir os despedimentos;

 garantir mais postos de trabalho com direitos;

 preservar a Escola Pública (parando com o encerramento das escolas e a constituição dos
mega agrupamentos), garantir o Serviço Nacional de Saúde, a Segurança Social, as SCUTs e
todos os outros serviços públicos.

Tudo isto só poderá ser feito recusando os PECs, impostos pela União Europeia e o FMI.

Este caminho é possível. Ele está inscrito nas mobilizações de todos os sectores da população. Mas
ele precisa da união de todos os sindicatos, da UGT e da CGTP, e da centralização destas
mobilizações diante da Assembleia da República, para que os deputados eleitos pelo voto do povo
trabalhador garantam a defesa da soberania nacional e dos interesses da maioria da população.

É com esta convicção que os militantes do POUS lutam, lado a lado com os outros trabalhadores,
procurando contribuir para a realização da unidade da base ao topo e ajudam a animar um
agrupamento sobre este caminho. Como é o caso da Comissão pelas Proibição dos Despedimentos e
pela Retirada do PEC.

É esta mesma convicção que o POUS age em conjunto com militantes dos outros países da Europa,
integrando a Comissão para a Aliança Europeia dos Trabalhadores (AET), fundada na Conferência
de Berlim, a 19 e 20 de Junho.

Junta-te ao POUS. Vem construir a AET.

Lisboa, 2 de Julho de 2010

Sede: Rua de Santo António da Glória, nº 52 B, cave C, 1250 – 217 Lisboa


http://pous4.no.sapo.pt - email: pous4@sapo.pt

Вам также может понравиться