Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
O Dólar de
John Jones
Tradução de Renato Pincelli
Renato Pincelli
2010
O Dólar de John Jones
1
Traduzido e editado por Renato Pincelli e com notas do tradutor (N. do T.). Para informações sobre o
autor e o tradutor, veja as notas biográficas na última página.
John Jones’ Dollar, texto original desta obra, está sob domínio público nos Estados Unidos.
Esta tradução poderá ser livremente reproduzida desde que não seja utilizada para fins comerciais.
Qualquer modificação na tradução depende de autorização do tradutor.
1
O Dólar de John Jones
N
O 201º. DIA DO ANO 3221, O PROFESSOR DE HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE
da Terra sentou-se diante de seu Visafone e preparou-se para a
palestra diária que daria à sua class, cujos alunos viviam em
diferentes porções da Terra.
O aparelho diante do qual ele se sentou parecia-se com uma grande janela de qua-
dros de vidro, com a diferença de que havia à vista três ou quatro centenas de peças
de vidro ainda congeladas. Num espaço no centro, que não era ocupado por vidro, fi-
cava uma área escura e oblonga e um pedestal com um pedaço de giz. E em cima fi-
cava um grande cilindro de bronze. É para esse cilindro que o professor iria, em
breve, dirigir suas observações e comentários.
Para se assegurar de que era hora de pressionar o botão que notificaria os membros
da classe de história para que se aproximassem de seus visafones, o professor reti-
rou de seu bolso um pequeno artefato, que ele colocou em sua orelha. Ao mover um
minúsculo interruptor no instrumento, uma voz metálica — que parecia surgir de
algum lugar do espaço — repetia mecanicamente: “Quinze horas e um minuto—
Quinze horas e um minuto—Quinze horas e um min...”. Rapidamente, o professor
guardou o instrumento em seu bolso e pressionou um botão na lateral do visafone.
Mas, ao ver que todos os outros vidros menos aquele estavam acesos, ele começou a
falar.
“Eu estou agradecido, gentlemen, ao ver vocês todos postados diante de seus Visa-
fones nesta tarde. Eu preparei uma palestra para hoje que, talvez, seja de interesse
mais econômico que histórico. Diferentemente das palestras anteriores, minha aula
não vai se confinar nos acontecimentos de um curto período, mas vai gradualmente
avançar sobre o curso de dez séculos, os dez séculos que, de fato, terminaram tre-
zentos anos antes da presente data. Minha palestra será uma exposição dos efeitos
do Dólar de John Jones, originalmente depositado nos primórdios da civilização, ou,
para ser mais preciso, no ano de 1921 — há apenas treze séculos atrás. Este John
Jon...”
Neste ponto da palestra do professor, a tela congelada que estava vazia encheu-se e
mostrou uma imagem. Severamente, ele encarou a cabeça e os ombros que acaba-
vam de aparecer.
Do cilindro oco emanou uma voz esganiçada, enquanto os lábios da imagem no qua-
dro de vidro moviam-se em uníssono, com as seguintes palavras:
2
O Dólar de John Jones
“Já basta, senhor...” gritou o professor. “Você sempre tem uma desculpa pronta,
B262H72476Masculino. Eu vou apurar imediatamente essa sua história.”
Do bolso de seu jaleco, o professor retirou um aparelho que, apesar de ter um mi-
crofone e um fone de ouvido, não tinha fios. Movendo seus lábios, ele disse:
“Alô. Por favor, a Estação Central de Energia”. Uma pausa se seguiu. “Estação
Central de Energia? Aqui fala o professor de história da Universidade da Terra.
Um dos meus estudantes me informa que a região do Pólo Norte ficou sem comu-
nicação com o Sistema Visafone nesta manhã. Esta informação é verdadeira? Eu
gostaria...”
“Oh! Obrigado.”, respondeu o professor. Ele devolveu o aparelho ao bolso de seu ja-
leco e voltou o olhar para a direção da imagem que o deixara irado. “Queira me des-
culpar, B262H72476Masculino, por suspeitar de sua veracidade — eu tinha em
mente todas as experiencias anteriores.” Ele recebeu um gesto positivo. “Agora vou
retomar minha aula.”
“Há pouco, senhores, eu mencionei o Dólar de John Jones. Alguns dentre os calou-
ros devem estar se perguntando: „O que é John Jones? O que é dólar?‟
“Naqueles dias antigos, antes do atual registro de seres humanos ser instituído
pela Sociedade Eugênica Nacional, os homens passavam a vida sob um sistema tos-
co de nomenclatura multirrepetitiva. Sob esse sistema, havia mais John Joneses do
que calorias em uma Unidade Termal Britânica2. Mas havia um John Jones, em
particular, que vivia no século vinte e é a quem me refiro nesta aula. Pouco se sabe
de sua vida pessoal, exceto pelo fato de que ele era um socialista ardoroso — de fa-
to, era um ardente inimigo da propriedade privada de riqueza.
2
Aqui, o autor faz referência ao fenômeno da Homonímia, que é o uso de nomes próprios
(nomes e sobrenomes) iguais por pessoas diferentes. Nesse caso, para dar uma dimensão
de como os nomes se repetiam entre os homens, o professor compara a quantidade de pes-
soas chamadas John Jones ao número de calorias que há um uma Unidade Termal Britânica
(BTU). Uma BTU tem 252 calorias. (N. do T.)
3
O Dólar de John Jones
“Mas as coisas eram assim mesmo. O homem trocava sua energia física ou mental
por esses Dólares. Depois, ele trocava novamente esses Dólares por seu sustento,
vestuário, lazer e para a cirurgia de remoção do apêndice vermiforme.
“Mas a segurança dos Dólares, quando depositada em bancos, não era totalmente
absoluta para o depositante. Às vezes, os guardiões desses Dólares apropriavam-se
deles e mandavam-nos para terras distantes, despovoadas e de difícil acesso. E, às
vezes, grupos nômades conhecidos como „arrombadores‟ visitavam os bancos,
abriam os depósitos à força e fugiam, levando embora o que encontravam.
“Mas vamos voltar agora ao nosso sujeito. No ano de 1921, um desses numerosos
John Joneses fez uma ação aparentemente inconsequente e que colocou o nome de
John Jones na História. O que foi que ele fez?
“Ele foi a um daqueles bancos, conhecido na época como „The First National Bank
of Chicago3‟ e lá depositou um daqueles discos — um Dólar de prata — a crédito de
certo indivíduo. E este indivíduo a quem o Dólar estava creditado era ninguém
menos que o quadragésimo descendente de John Jones, que estipulou num papel
guardado nos arquivos do banco que seria considerado seu descendente a criança
mais velha de cada uma das gerações que constituiria sua posteridade.
“O banco aceitou o Dólar sob essa condição, junto com outra imposta por esse John
Jones, a saber, de que o juro deveria ser composto anualmente. Isso significa que ao
fim de cada ano, o banco iria acrescentar à conta do quadragésimo descendente de
John Jones três por cento do valor da conta no início do ano.
“A História nos conta muito pouco sobre esse John Jones. Sabemos apenas que ele
morreu em dez anos depois, em 1931, e que deixou vários filhos.
3
The First National Bank of Chicago — Primeiro Banco Nacional de Chicago. Este banco real-
mente existia na época em que o conto foi escrito, e tinha uma poupança muito popular. (N.
do T.)
4
O Dólar de John Jones
mos um valor X, que passa por mudanças cíclicas e cresce ao fim de cada ciclo pela
proporção p, então o valor original de X, após n ciclos, é igual a X(1 + p)n.
“Na época em que John Jones morreu, a quantia que o First National Bank of
Chicago guardava em nome do quadragésimo John Jones era a seguinte:”
“Bem, senhores, o tempo passou como o tempo passará, até que 100 anos se pas-
saram. O First National Bank ainda existia, e sua localização, Chicago, tornara-se
o maior centro populacional da Terra. Através dos investimentos e dos juros com-
postos anualmente, o estado do depósito de John Jones era o seguinte...” Ele escre-
veu:
“E ao fim dos cem anos seguintes, a quantia chegou a um valor que era bastante
considerável naquele tempo:
“Agora, o século seguinte contem uma data importante. A data à qual me refiro é o
ano 2299, ou o ano no qual cada ser humano nascido no globo foi registrado com um
nome numérico no Escritório Central da Sociedade Eugênica Nacional. Em nossas
próximas aulas, vamos tratar desse período com maiores detalhes, mas eu já peço
que memorizem aquela data.
“Os socialistas ainda agitavam-se, sem sucesso. Mas o First National Bank of Chi-
cago era agora o First International Bank of Earth4. E quanto havia crescido o
4
First International Bank of Earth — Primeiro Banco Internacional da Terra (N. do T.)
5
O Dólar de John Jones
Dólar de John Jones? Vamos examiner a conta tanto naquela importante data his-
tórica quanto no fim do 400º. ano desde a abertura. Vejamos:
“Entretanto, senhores, o montante ainda não havia alcançado o ponto em que pode-
ria ser chamado de uma acumulação de riqueza incomumente grande. Pois maiores
acumulações já existiram. Um descendente de um homem conhecido como John D.
Rockfeller possuía uma acumulação de grande tamanho, a qual, de fato, foi dimi-
nuindo rapidamente ao passar de geração para geração. Então, vamos saltar mais
cem anos. Durante esse tempo, como aprendemos em nossos arquivos políticos e
históricos, os socialistas começaram a desaparecer, após finalmente se convencerem
da futilidade de combater o poder. A conta, porém, agora estava em:
“É um tanto desnecessário fazer qualquer comentário. Aqueles dentre vocês que são
mais astutos e aqueles que já bombaram no meu curso e estão aqui pela segunda
vez já sabem o que está por vir.
“Durante a época em que este John Jones viveu, também viveu um homem, cha-
mado Metchnikoff, considerado cientista. Nós sabemos, a partir de nossos estudos
de nossa vasta coleção de papiros egípcios e de livros da Biblioteca Carnegie, que
esse Metchnikoff criou a teoria segundo a qual a velhice — ou melhor, a senilidade
— era causada por colonbacilos. Este fato foi verificado mais tarde. Mas apesar de
estar correto na etiologia da senilidade, ele era bastante primitivo na sua tera-
pêutica.
“Ele, senhores, propôs combater e matar esses bacilos através do uso do fluido lác-
teo fermentado de um animal chamado vaca, agora extinto e cujos modelos vocês
podem ver qualquer dia no Museu Solaris.”
“Senhores, peço-lhes que não riam. Esta era apenas uma das muitas superstições
existentes naquela época.
6
O Dólar de John Jones
bem, foi que a vida do homem se extendeu até cerca de duzentos anos. Aquele, sem
dúvida, foi um grande século para a raça humana.
“Mas vamos falar de outro acontecimento — um, talvez, mais interessante do que
importante. Eu me refiro à conta bancária de John Jones, o quadragésimo. Ela, se-
nhores, crescera em uma soma tão prodigiosa que um banco especial e um conselho
de diretores teve que ser criado espcecialmente para gerenciá-la e reinvesti-la. Ao
ver a próxima anotação, vocês vão perceber a verdade do que estou falando:
“Por volta do ano 2621, dois eventos de suma importância aconteceram. Poucos há
nessa sala que não ouviram falar em como o Professor P222D29333Masculino
topou acidentalmente com um fato científico: o efeito da gravidade é revertido em
qualquer corpo que vibre perpendicularmente no plano da eclíptica com uma fre-
quência que é um múltiplo par do logaritmo de 2 da base Naperiana „e‟5. Assim, veí-
culos vibratórios foram construídos e levaram a humanidade a todos os planetas. A
descoberta do Professor P222D29333Masculino não apenas abriu sete novos territó-
rios aos nossos habitantes — ou seja: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno,
Urano e Netuno. Na corrida por terras que se seguiu, milhares que antes eram po-
bres tornaram-se ricos.
“Entretanto, senhores, a terra, que por tanto tempo foi uma das principais fontes
de riqueza, logo tornou-se valiosa apenas para golf links6 individuais.
“Esta segunda descoberta não foi, na realidade, uma descoberta, mas um perfeito
processo químico, cujo princípio já era conhecido há muitos séculos. Faço alusão à
construção de vastas fábricas de redução, uma em cada planeta, nas quais os corpos
de todas as pessoas que morreram em cada planeta são transportados pela Aerial
Express. Como o processo está em uso atualmente, todos vocês entendem os mé-
todos empregados; como cada corpo é reduzido pelo aquecimento aos seus com-
ponentes: hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, carbono, cálcio, fósforo, e assim por
diante; como esses elementos de pois de separados são armazenados em reser-
vatórios especiais junto com os elementos extraídos de outros cadáveres; como eles
são sinteticamente combinados em pílulas alimentares para aqueles de nós que
ainda estão vivos — assim, fechando a cadeia sem fim entre os vivos e os mortos.
Naturalmente, portanto, a agricultura e a pecuária deixaram de existir, uma vez
que o problema da alimentação, contra o qual a humanidade lutava desde tempos
imemoriais, estava resolvido. Os dois resultados diretos foram: primeiro, que as ter-
ras perderam os valores inflacionados que tinham quando eram necessárias para o
cultivo de alimentos; e, segundo, que o homem pôde, enfim, ter tempo livre o bas-
tante para entrar nos campos da Arte e da Ciência.
5
O logaritmo natural de 2 (ou ln 2) vale aproximadamente 0,693147.... Essa teoria diz, basi-
camente, que se você vibrar no plano da órbita da Terra numa frequencia igual ao múltiplo
par daquele número, é possível se livrar da gravidade. O único problema é que, como indi-
cam as reticências, aquele valor é irracional (é uma dízima infinita e não-periódica) e o múl-
tiplo de um número irracional também é irracional. (N. do T.)
6
Golf link — antigo tipo de campo de golfe arenoso ou situado à beira-mar. (N. do T.)
7
O Dólar de John Jones
“E quanto ao Dólar de John Jones, que agora contava com inúmeras indústrias e
vastos territórios na Terra, e cujo valor era:
“Na verdade, senhores, esta era agora a maior fortuna privada do globo terrestre. E
naquele ano, 2621, havia ainda treze gerações por vir, antes que o quadragésimo
John Jonhes chegasse.
“Continuando, no ano 2721 uma importante batalha política foi concluída na Câ-
mara dos Representantes7 e no Senado do Sistema Solar. Eu estou falando da gran-
de controvérsia: se a lua da Terra era uma ameaça à navegação interplanetária o
bastante para ser removida. O resultado da disputa considerou a questão como afir-
mativa. Consequentemente...
“Quanto a esta decisão sobre a inconveniência de manter a lua onde ela estava, os
engenheiros começaram a removê-la no ano 2721. Pedaço por pedaço, ela foi des-
montada e enviada à Terra em carros de frete interplanetários. Tais pedaços foram
então propulsionados por explosivo de Zoodolita, na direção da Via Láctea, à velo-
cidade de 11.217 metros por segundo. Esta velocidade, é claro, deu a cada pedaço
lançado a exata quantia de energia cinética para se desprender do puxão gra-
vitacional da Terra e ir daqui ao infinito. Eu diria até que estes pedaços de lua es-
tão indo até hoje.
“É claro que, com tamanha soma ao seu dispor, os diretores do fundo fizeram gran-
des investimentos em Marte e em Vênus.
“No princípio do vigésimo nono século, no ano 2807, a lua havia sido completamen-
te desmontada e despachada pelo espaço, após 86 anos de trabalhos. Eu registro,
aqui, os resultados do Dólar de John Jones, tanto na data em que a lua foi comple-
tamente removida quanto no fechamento de seu 900º. ano após o depósito inicial:
7
Câmara dos Representantes (orig. House of Representatives) — Equivalente norte-america-
no da Câmara dos Deputados.(N. do T.)
8
O Dólar de John Jones
“O que essas cifras significam, senhores, é que o Dólar de John Jones agora equi-
valia a praticamente todas as riquezas da Terra, de Marte e de Vênus — com exce-
ção de uma universidade em cada planeta, que eram, evidentemente, propriedades
públicas.
“Agora vamos avançar até o ano de 2906. Neste ano, os diretores do fundo de John
Jones descobriram que estavam às vésperas de uma crise assustadora. De acordo
com as condições sob as quais John Jones depositou seu dólar em 1921, o juro seria
composto anualmente a uma taxa de três por cento. Em 2900, a trigésima-nona
geração de John Jones estava viva, representada por um gentleman chamado
J664M42721Masculino. Ele estava com trinta anos de idade e era noivo de uma
jovem chamada T246M42652Feminina.
“Sem dúvida, vocês vão perguntar qual era essa crise em que os diretores se
encontraram. Simplesmente isso:
“Isso simplesmente significa que, acima de qualquer argumento, por volta do ano
2921, teríamos um saldo negativo de $474 758 637,85 — isto é, nós seríamos inca-
pazes de pagar a dívida com o quadragésimo John Jones.
“O Corpo de Diretores, nem é preciso dizer, ficou desesperado. Foi feita uma suges-
tão fantástica de mandar uma força expedicionária para capturar outro Sistema
Solar e obter mais território para saldar o déficit. Mas tal projeto era impossível
dado o número da anos que consumiria.
9
O Dólar de John Jones
“Senhores, devo adiantar a conclusão desta aula, pois tenho um compromisso com o
Professor C122B24999Masculino da Universidade de Saturno às 16 horas. Agora,
onde eu estava? Ah, eu estava explicando que a maior ação civil da história balan-
çava sobre as cabeças dos diretores do Dólar de John Jones.
“Como resultado, não havia ninguém a quem dar o Sistema Solar como herança.
Imediatamente, o Governo Interplanetário tomou posse de todos esses bens. Na-
quele momento, é claro, a propriedade privada deixou de existir. Quase num piscar
de olhos, alcançamos a verdadeira condição socialista e democrática que tantos ho-
mens perseguiram inutilmente durante tantos séculos.
10
O Dólar de John Jones
Sobre o Autor
Nascido em Chicago, cenário de muitas de suas obras,
Harry Stephen Keeler (1890-1967) é um dos escritores
mais estranhos de todos os tempos. Notabilizou-se por sua
prolixidade, com contos e romances cheios de iterações
textuais (histórias dentro de histórias), muitas vezes con-
siderados bizarros e nonsense.
Keeler teve seus livros publicados nos Estados Unidos entre 1924 e 1942, quando
seus editores demitiram-no por considerar que suas obras cada vez mais incom-
preensíveis afastavam o público. Para sobreviver, Keeler continuou publicando
seus trabalhos no exterior, principalmente no Reino Unido, Espanha e Portugal, lu-
gares onde alcançou relativo sucesso nos anos 50. Seus tírulos costumam ser bas-
tante estravagantes: Finger! Finger! [Dedo! Dedo!], The Case of the Crazy Corpse [O
Caso do Cadáver Louco], The Six from Nowhere [Os Seis de Lugar-Nenhum], The Ca-
se of the Flying Hands [O Caso das Mãos Voadores], The Scarlet Mummy [A Múmia Es-
carlate], dentre muitos outros.
Sobre o Tradutor
Renato Pincelli (rntpincelli@hotmail.com) tem 20 e poucos anos e leva uma vida
tripla: é bibliotecário em uma escola pública durante o dia, estudante de jornalismo
na UNESP-Bauru durante a noite e blogueiro ocasional (http://hypercubic.blogspot.com).
11