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reece en Cee ee ete ee eee ne Ce ete as relacdes que dio contetido Ser eer aan Cet See ed rrecepeio das obras de arte? eee ete Ce eee SO eee pela persistencia de concepedes iitifieadoras e quase misticas Ne ets CO eee poe eee Resultado de uma experiéneia ee eee eee cee ten Poe te CT ety eee eet ‘nyu Crary Alexandre Melo Quimera ‘OuTROS LivRos po AvTox (sELPCi0): CGalerias de Arte em Liss (com Maria de Lourdes Lima dos ‘Ssnuose Teresa Duarte Martino) {ibon, Observatino das Actadades Clkurais, 2001 ‘Ane ¢ Mercado em Portugal - Inquérito as Galrias ¢ Um Carrera de Aria Tian, Obervatrio das Actividades Cultura, 1909 “Artes Psicas em Portugal ~ Das Anos 70208 Nosos Dias {thes Dil 1998 Julio Sarmento (com Germano Cela) {hen Ano Alvi, 197; edo ingles, Milo, Het, 1997 Velocidadee Contemportneas Tishoa, Aso fe Ali, 195 (Quando o Mundo nos Cai em cima ~ Artes no Tempo da SIDA (Goordenacio) {ions Edi Abrag, 1904 ‘Ate e Dinir coordenasio) Tiabon, Aso e Alvin 1098 ‘Arte Contemportaes Portagues (com Joso Pnharanda) Tisoa, Edi dos Autores (portuguéinges) 1985 Arte Alexandre Melo Sumario Nota a 8.edigio : 9 Preficio .... 13 Prunes Pure | O sistema da arte contempordnea a7 ‘As trés dimenses do sistema 29 Dimensio econémica ou a arte como mercadoria. 29 Dimensio simbslica ou os objectos de excepcio 35 Dimensio politica ou as verdades do Estado .... 43 ‘SEGUNDA PARTE ees | Os agentese of eVEMOF eves eveveee 53 (9 Maan Me (Os artistas enquanto produtores 255 3. SERS evn aumentada 2001 | Osfimancadores 36 Ov ahdantes ‘ 37 apna | 0s vendedores 59 Ceheepcl pind colecgo: TVMdeigners Ondbes i a (0 comerciantes SOT e imprest e aaameno: CC Grif de Coimbra (Outro de 2001) Or gilerisias 64 ‘Deposit Leal: 172288001 Asferas oe 72 irs eerie por Os compradores Las Tan eae Oseomenadores 78 intaequimer-corescom Orenionos : 70 Semequmenscdtorescom ee 7 — Osaaticos - 2. 82 ‘enhuns pate deste Igo pe ser reprouida sob qualquer forma a - 8 Ca ‘mecinica, ftocépia, etc.) sem a prévia autorizagio da Asescolas...... a1 nm Os editores . ae 98 caps: composigo a partir de Vine ¢ Cinco Marilyas de Andy Warhol Fas : ee Oscatlogos «= 103 ISBN 972-59.0098 i: Os exibidores Os decivores institucionais| Exposigbes para todos os gostos ‘TeRceiea PARTE ‘Uma caracterizagio geral ‘Um sistema global (0 cidadio planetirio Um sistema segmentado [A geografia das artes A diferenciagio das tendéncias ‘As distingdestéenicas ‘Os tempos das modase das histrias Grupos sociais e zonas de gosto ‘Um sistema hierarquizado ‘A pirdmide dos precos 0 sucess, a fama ou 0 prestigio Um sistema macroscépico ‘Tudo o que vocé sempre quis saber sobre arte Referéncias bibliogréficas 105 108 ng 119 121 122 126 127 129 131 133 136 144 145 M7 151 158 155 A minha familia tardia na sociologia da arte por confronto com a revalo- rizagio da linha «compreensivistas — fenomenolégica ou ‘weberiana - na sociologia em geral nas vitimas décadas. io se espera a escolha de alternativas, mas o rio comum, onde desaguem. A maior parte do caminho jé © percor- reram as construgées do sistema, do campo e do mundo sobre 0s contextos da arte e dos seus individuos. © que “obviamente ja é muito, e muito na proposta englobante ~ incontornavel ~ do sistema, PRIMEIRA PARTE O sistema da arte contemporanea tardia na sociologia da arte por confronto com a revalo- rizagio da linha «compreensivista» ~ fenomenol6gica ou ‘weberiana - na sociologia em geral nas tiltimas décadas. [Nao se espera a escolha de alternativas, mas 0 rio comum ‘onde desaguem. A maior parte do caminho jé 0 percor- rreram as construcées do sistema, do campo e do mundo sobre os contextos da arte e dos seus individuos. O que obviamente jé é muito, e muito na proposta englobante ~ incontorndvel ~ do sistema. PRIMERA PARTE O sistema da arte contemporanea As trés dimensées do sistema Numa apresentagio genérica e simplificada podemos, distinguir trés dimensées de funcionamento do sistema dda arte contempordnea: uma dimensio econémica, uma dimensio smbdlica € uma dimensio politica. E a mani- fesacio interligada destas diferentes dimensdes que precisamente constitui o sistema, mas isso ndo impede {que a distingio seja operacional, para efeitos de descricio eanilise ‘A maior parte dos agentes € eventos envolvidos nao io exclusivos de uma das dimens6es, embora possam ter ‘um peso mais preponderante numa delas. Deste modo, ‘vamos encontrar frequentemente os mesmos agentes em diferentes dimensées, desempenhando funcdes diferen- claveis mas complementares em termos de elucidacao da sua efcdcia espectfica Dimenso econémica ‘ou a arte como mercadoria A dimensio econémica & aquela em que a obra de ante surge como produto, mercadoria, objecto de um processo econémico de produio, ciculagfo e valori-) gpercebemos de que a atividade do autor enquanto pro- zacio comparivel a0 processo econsmico de producio,| qulor € incissocivel da actvidade de um conjunto de Circulagio e valorizagio de qualquer outro produto mer- agentes que podemos agrupar sob as designacdes de cant financiadores, fornecedores, ajudantes e executantes, ‘A cadeia de relagées inerente a dimensio econémical No que diz respeito aos vendedores e compradores, € comporta trés instincias fundamentais: producio,) para além das diferenciagées jé enunciadas, bastaré aqui distrbuigdo e consumo, Ainstancia de producio corres chamar aatencio para as diferenga bsicas entre as logi- ponde a actividade do artista ou autor considerado en-| gas de funcionamento do mercado primario e do merca- ‘quanto produtor. A instancia de distribuiglo correspon-| do secundésio, ou especficamente das casas de lel6es ou diem as actividades dos diferentes tipos de vendedores das feiras de arte, ou ainda para as dbvias diferencas de dlesignadamente galeristas ou comerciantes (marchands, aitude ene, por exemplo, um pequeno, esporddico € dealers) que desempenham fungées de intermeditos, | caprichoso coleccionador particular €o responsivel pelas eventos peculiares como sejam os leiles © as feiras de} aqusigdes Ce um grande museu estatal. Entre estes casos arte. A instincia de consumo corresponde, no sentido} extremos, daramente diferencidveis, situa-se uma ampla tstrtamente econémico que aqui the damos, a actvidade) exala de variagbes e combinagées intermédias ~ 0s dife- ‘dos compradores, coleccionadores particulares ou insti} rentestipos, por exemplo, de galeristas ou coleccionado- tucionais, privados ou piblcos. Ao contrério do que é| res partculares ~ que mais adiante teremos ocasido de habitual, ndo consideramos aqui o pblico em sentido} comentar. amplo como consumidor final, porque entendemos que! Importa agora expliciar qual a légica de funciona- ‘seu papel é mais signifcativo noutras dimens6es. | mento desta dimensio. Isto é, qual a base, arazio de ser, ‘0 tiingulo produgio-dstribuigio-consumo, a que) a motivagio da existéncia de um mercado de arte e de corresponde em termos de agentes o tridngulo autor} uma dimeaséo econémica da circulaglo das obras de “vendedor-comprador, dé conta das relagées fundamen-| arte. tais que se desenrolam a este nfvel. No entanto, ett de adverténcia contra inevitiveis necessidades de simpli] Porque se vendem obras de arte? feagio, convém desde j adiantar que, como adiante! Em termos muito simples, dirfamos que se existe um veremos com maior detalhe ao analisarmos os diversos) mercado pera as obras de arte é porque ha quem as quei- tipos de agentes, o real contetido de cada tum destes t€8} ra comprat e que isto nos obriga a ponderar as razdes agregados nio € tio simples e homogéneo como se pode) que poderzo levar alguém a querer adquirir uma obra ane de arte, Porque nos circunscrevemos neste momento & 'No que diz respeito ao lugar do autor, se pensarmos| dimensio econémica, devemos entéo abordar a questio fem quest6es como os custos de produgio e © gra del das motivagies econémicas da procura de obras de arte fauto-sufciéncia na execugio das obras, facilmente nos| Esta andlise mostrar-nos-4 a insufcigncia de uma abor- atista,independentemente da sua vontade, tem 0 seu) gisponbiliade, um empenhamento, uma solidariedade saat alto inevrido puma Vgica que é nda produgko cola, cumpliclade nos phnos soda, convivial, hamanc se de merendorias, Mas, por outro lado, também sef ¢ ntlectual que #6 pode verificar-se quando existe uma pode adiantar a hipétese de, actualment, as estratégias} poivaco pessoal cultural auténticae profunda. Sem ae iierenciagdo e promocéo social de todos 0s produitos} ea, podem reaizar-se ocasionalmente, em condigées oe consume asentarem, cada vez mais, em elementos de} propcas, operagtes bem sucedida, mas ndo se pode oe aoea enticn, na modelagio das senafilidades € dd] Seeempenhar qualquer papel consistente de forma con. gosto na valorizacio reérica do nome da marca, Neste} yada Sentido, poderiamos dizer que sf0 as marcas € empresas] Quanto, intuglo ou sensblidade, ou ainda o lho» (que estio a recorrerlogica da eriagio artistic, designad gy sfaror, como se Ihes costuma chamar, s40factores damente A nogio de autora, como signo dstintvo. —f Sgematicamente evocados por galerisias ou colecciona- dores famesos quando tentam explicar 0 que os levou a Limites de uma explicacio econémica apostar em nomes desconhecidos que entretanto se tor- ‘Em conclusio, sta sucinta andlise das motivagées eco} param famosos. Também estes Factores sio insusceptiveis némicas da procura de obras de arte mostra-nos quel de reducic a varidveis de um estudo de mercado ou de uma logica puramente econémica ou, em termos mail yma andlise de estratégias de investimento, remeten- simplistas, a simples busca do lucro, no bastaria, por §f dosnos uma vez mais para uma drea de confluéncia entre So. para jusificar 0 colecionismo e a existénciae funciod qpsicologia individual e uma rede de conexGes sociocul hamento do mercado de arte. Antes de mais, porque hd quras. uma excessiva margem de risco e de imprevisbilida neste tipo de investimentos quando comparado cor outros, Por outro lado, os factores que nos aparecen Dimensao simbdlica Como susceptiveis de induzir bons resultados econémicof ou os objectos de excepcao para o investimento em arte ~ designadamente a infor Inagéo a intuigio ~ nao podem ser obtidos segund® Se quisermos compreender o funcionamento global uma logicaestritamente econdmica, do sistema, nfo nos podemos ater exclusivamente a uma “Assim, por exemplo, a obtencio de informacdes eiflégica econémica como a que serve para explicar 0 fun- condigdes ideais depende da possibilidade de acesso ped cionamento do mercado dos bens econémicos correntes. eal e convivial a um conjunto informal, mas bastanif O modo de insergao da arte contempordinea na socieda- Testrito e fechado, de agentes culturais, em que avultatfide assenta numa estreita articulagéo entre a dimensio os proprios artistas mais famosos e os coleccionadoreMeconémica ea dimensao simbélica, galeristas responsiveis de museus de maior prestigi

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