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Universidade Federal de Pernambuco

Departamento de Fonoaudiologia
Docente: Marcella Abath

Seminário de Pesquisa I

Alunas: Aline Ferraz


Juliana Dias
Fonoaudiologia 2010.1

Recife
2010
Análise do artigo

Problemas de alimentação em crianças com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).


Autoras: Larissa Vieira Drent e
Elizete Aparecida Lomazi da Costa Pinto.

Desenho do estudo
Estudo caso-controle
Investigação com grupo-controle, na qual pessoas com certa condição são
comparadas com outras, sem esta condição, de modo a identificar, no passado,
fatores de risco para explicar a ocorrência da condição estudada.
Pereira (2006)
Critérios de classificação

Propósito geral- Analítico

“Foram avaliadas 25 crianças (45,68 ± 34,22 meses; média e desvio padrão) com
diagnóstico de DRGE (grupo caso) e 40 crianças saudáveis (60,65 ± 36,07 meses) sorteadas
do grupo escolar pela professora (grupo controle)”.
As pesquisas analíticas relacionam eventos, com uma suposta causa e um dado efeito, ou,
entre a exposição e a doença. Nessa pesquisa observou-se que os sintomas relacionados com
problemas alimentares e DRGE tinham semelhanças e que os diagnósticos podiam associar-
se, ou seja, crianças com refluxo poderiam apresentar problemas alimentares. Partiu do efeito
para chegar às causas do problema, fazendo associação entre os achados dos dois grupos.
Na análise dos resultados sobre a seletividade alimentar das crianças do grupo-caso foi
suposto que
“É possível que as crianças já estivessem com sua dieta cotidiana adaptada, anulando assim
o comportamento de rejeição e seletividade...”
Na interpretação dos dados é importante enfatizar que nesses estudos existem diversos fatores
que contribuem para os resultados, nesse caso o estilo de vida alimentar que essas crianças
tinham poderia ter contribuído para o resultado.

Papel do investigador- Observacional

A pesquisa foi do tipo observacional das funções estomatognáticas e do comportamento


alimentar em crianças com quadro clínico de DRGE e crianças saudáveis. Foi feita uma
investigação do pesquisador nas situações naturais dos participantes, sem nenhuma
interferência no processo. Na metodologia foram seguidas três etapas, na primeira realizou-se
a anamnese para identificação e diagnóstico do comportamento alimentar, na segunda
avaliação das estruturas estomatognáticas, e na última avaliação das funções estomatognáticas
(sucção, deglutição, respiração e mastigação), observando as crianças durante a alimentação
habitual.
Unidade de observação- Individuado

O presente estudo se caracteriza como um estudo que possui a unidade de observação do tipo
individuado. Essa categoria se refere a estudos onde os sujeitos são analisados um a um, e não
como grupo, podendo englobar pesquisas clínicas ou laboratoriais, como ocorre no artigo
estudado:
“A amostra de crianças com DRGE foi procedente de um grupo de 77 pacientes com
diagnóstico clínico de doença do refluxo foram encaminhadas ao Laboratório de
Gastropediatria do Hospital das Clínicas da UNICAMP para a monitorização prolongada do
pH intra-esofágico (pHmetria)”

Referência temporal- Longitudinal

Quanto à referência temporal o artigo analisado é um estudo longitudinal, este estudo opõe-se
ao transversal e refere-se a pesquisa em que cada indivíduo é observado em mais de uma
ocasião.
O estudo de caso-controle pode referir-se a observações em, pelo menos, dois momentos na
vida das pessoas, é uma modalidade de investigação longitudinal já que é estruturado para a
partir dos doentes, analisar as exposições do passado, que possam explicar a ocorrência das
doenças. Com semelhante visão pode-se considerar longitudinal tanto o estudo coorte como o
de caso-controle.
De acordo com o artigo:
“Foram avaliadas 25 crianças (45,68 ± 34,22meses; média e desvio padrão)com diagnóstico
de Doença de Refluxo Gastroesofásico (grupo caso) e 40 crianças saudáveis (60,65± 36,07
meses) sorteadas do grupo escolar pela professora (grupo controle). A fonoaudióloga foi
responsável pelo exame do orgânico-funcional do sistema estomatognático de todas as
crianças, de maneira blindada em relação ao resultado da pHmetria,... num período de 16
meses”
No resumo da pesquisa, na parte da classificação do método nele afirma que o artigo é um
tipo de estudo transversal do sistema estomatognático, mas ao analisarmos a sequência que as
pesquisadoras fizeram na investigação científica achamos mais coerente com a proposta de
PEREIRA, M.G (2006), classificá-lo como na definição de estudo longitudinal.
“Método: estudo analítico observacional transversal da das funções estomatognáticas e do
comportamento alimentar...”

Direção temporal da observação- Retrospectivo

A direção temporal da observação utilizada nessa pesquisa é o estudo retrospectivo. O termo


“retrospectivo” é utilizado como sinônimo de estudo de caso-controle, visto que, neste tipo de
investigação, o sentido das observações é inverso ao dos acontecimentos na vida real: parte-se
do efeito, de modo a ligar eventos recentes com observações e exames realizados em passados
mais longíquo ou a ele referentes.

“Os dados da avaliação das crianças com pHmetria alterada foram comparados com os
dados obtidos no exame de crianças saudáveis, pareadas pela idade e sorteadas entre alunos
matriculados no Programa de Integração e Desenvolvimento da Criança e do Adolescente”
Análise geral da pesquisa
O desenho do estudo está coerente com o objetivo das autoras, pois sendo a proposta das
mesmas de avaliar sistematicamente a alimentação em crianças com DRGE, no método usado
foi feito de forma ordenada, seguindo as três etapas por ela estipuladas e que já foram
comentadas, quando comentamos sobre o papel do investigador. Foi um estudo analítico,
observacional das funções estomatognáticas e do comportamento alimentar em crianças
saudáveis e com DRGE. Na temporalidade do estudo não concordamos com a afirmação das
pesquisadoras em defini-lo como transversal.
Na conclusão encontraram que “crianças com DRGE apresentam maior prevalência de
problemas alimentares de ordem comportamental e estomatognática quando comparadas a
crianças saudáveis.”
Percebemos que as autoras utilizaram-se do estudo caso-controle que lhes favoreceram quanto
às respostas que encontrariam na pesquisa.

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