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Vitalogia

Geraldo Salgado-Neto

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Toda vida na terra gira em torno da radiação solar originada da fusão
do hidrogênio e hélio no interior da estrela Sol, em todos os processos de
síntese, ativação, produção e desnaturação de moléculas orgânicas.
Caracteriza-se a luz pelo seu movimento ondulatório identificando as
regiões do espectro pelo comprimento de onda ou freqüência e pelas suas
interações com a matéria, sua absorção e emissão. As partículas luminosas
são chamadas fótons (WALD, 1971).
A magnetosfera ou campo eletromagnético da terra é o primeiro
escudo que filtra os raios cósmicos provindos do vento solar, a radiação
que chega até a atmosfera terrestre é atenuada principalmente pela difusão,
mais do que pela absorção da luz, contudo na atmosfera superior uma
camada de ozônio a altura de 22 a 25 km começa a absorver fortemente a
radiação formando um anteparo virtualmente opaco (WALD, 1971).

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A luz visível interage de modo direto, regular e dramático com os
nossos sentidos, nossos olhos são adaptados para detectar o tipo de luz
irradiado em abundância pela estrela específica Sol. Que grande
abundância de benefícios estava à espera do primeiro animal que
desenvolvesse uma tecnologia de sensibilidade remota, o sol não fornecia
apenas a energia para mover as engrenagens químicas da vida, também
oferecia oportunidade para uma tecnologia de orientação remota
(DAWKINS, 1998, p.157).
As fotocélulas são células especializadas em capturar fótons por
meio de pigmentos e traduzir seu impacto sob forma de impulsos nervosos,
na retina do olho, estas células são chamadas de cones e bastonetes. Nossos
olhos possuem milhões de fotocélulas densamente empilhadas, como felpas
em um carpete, e cada uma delas está programada para captar o maior
número de fótons possível. A acuidade visual varia sutilmente e essas
variações podem ser herdadas, como provavelmente é o caso, se acontecer
de tais variações serem úteis a qualquer animal que esteja sofrendo
alterações em suas condições de vida (DAWKINS, 1998, p. 163).
Cada um dos olhos é dotado de aproximadamente 125 milhões de
sensores que nos permitem captar a luz refletida do ambiente circundante,
porém os seres humanos são cegos para a maioria dos comprimentos de
ondas de luz, entre os quais as ondas longas de rádio e as prejudiciais
radiações de ondas curtas, tais como os raios ultravioleta, X e gama.
A atenuação da radiação solar é contínua, os dois globos oculares
estão protegidos dentro das estruturas ósseas das órbitas e resguardados
pelas pálpebras, sobrancelhas, córneas, íris, cristalino e pela fina película
do líquido lacrimal (DAWKINS, 1998, p. 164).

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Ao incidir no olho, as ondas luminosas são encurvadas e focalizadas
quando passam através da córnea e do cristalino, antes de alcançar a retina
com seu denso revestimento de bastonetes e cones. No momento em que é
captada por essas células fotossensíveis, a luz passa a se comportar como
uma partícula de energia, ou fóton. Os fótons enviam impulsos nervosos ao
cérebro que os analisa e converte em sensações de cor, o ser humano
consegue distinguir até 10 milhões de nuances de cor (DAWKINS, 1998, p.
166).
O ser humano focaliza um objeto por meio de raios luminosos,
naturais ou artificiais, que ele reflete, incidentes sobre os olhos. A luz é
refratada sobre a córnea e o cristalino, protegidos pela pupila, criando a
imagem do objeto captada pela retina. Esta imagem é então transmitida
para o lóbulo occipital do cérebro, para ser interpretada. O feixe de luz
portador da imagem do objeto traz consigo a forma, a dimensão, o volume
e as cores que lhe são definidoras. Sobre elas as várias funções visuais que
atuam resultando na visão normal. Segundo GIBSON (1974), a imagem da
retina, que é composta basicamente da luz registrada, denomina-se campo
visual, distinta da imagem que o ser humano percebe, à qual denomina
mundo visual, que é como o homem constrói as imagens recebidas no
cérebro.
Nesse processo, para a visão normal, acomodam-se as variações de
luz, ajustam-se às passagens dos ambientes claros para os ambientes de
completa escuridão. As cores são percebidas por meio dos cones retinianos,
os quais fazem a síntese cromática mostrando os pontos onde estas cores
são reconhecidas. A aproximação ou o afastamento dos objetos em relação
às imagens retinianas é o que nos dá a sensação a sensação do
tridimensional.

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A extensão da visão, enfim, depende do tamanho dos objetos, do
brilho e da iluminação incidentes. A visão normal também permite a
avaliação da distância e da posição de um objeto ou plano em um ambiente.
Ela atualiza e unifica a informação, permitindo que o todo seja apreendido
em um só momento. A visão normal funciona como um motivador para a
exploração do ambiente, um facilitador de transferência da informação para
os outros sistemas sensoriais (tato, paladar, audição, olfato) (SANTIAGO,
2007).
A absorção da radiação solar que ocorre em grande parte na retina
dos olhos, também é feita pela Glândula pineal, controlando a produção de
melatonina, que por sua vez influência nos períodos de sono e regula os
ritmos circadianos. A falta de luz solar pode provocar a chamada depressão
de inverno ou síndrome efetiva sazonal (S.A.D.). A pele interage na
absorção da luz ultravioleta, na síntese de vitamina D, “vitamina solar”
(fortalecimento dos ossos) (BELFORT NETO et al. 2008).
Charles Darwin usou o olho humano para introduzir sua discussão
sobre “órgãos de extrema perfeição e complexidade”: “Supor que o olho,
com todas as suas inimitáveis adaptações para ajustar o foco a diferentes
distâncias, admitir diferentes quantidades de luz e corrigir aberrações
esféricas e cromáticas, possa ter sido formado através da seleção natural
parece absurdo, confesso, no mais alto grau possível”. Muito tempo depois
da publicação de “A origem das espécies”, Charles Darwin confessou em
uma carta a um colega: “O olho humano me provoca arrepios até hoje, mas
ao pensar nas eficientes gradações conhecidas minha razão diz que devo
superar esse arrepio” (DARWIN, 1859; DAWKINS, 1998, p. 158).
A razão me diz que se a existência de numerosas gradações indo de
um olho simples e imperfeito a outro perfeito e complexo, cada grau sendo
útil ao seu possuidor, pode ser demonstrada, como certamente é o caso; e,
se, além disso, o olho varia sutilmente e essas variações podem ser

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herdadas, como provavelmente é o caso; e se acontecer de tais variações
serem úteis a qualquer animal que esteja sofrendo alterações em suas
condições de vida, então pode-se crer que um olho complexo e perfeito
possa ter evoluído através da seleção natural (DARWIN, 1859; DAWKINS,
1998, p. 158).
Na mitologia do Antigo Egito, o Olho de Horus era um amuleto
muito usado, pois seu olhar era considerado mágico, tendo o olho direito ou
Olho de Ra (representa o Sol) o poder de curar, de neutralizar o mal, de ler
os pensamentos, de ver o futuro, de materializar os desejos; Pretendiam os
que o usavam que ele trouxesse as bênçãos: de força, vigor, proteção,
segurança e saúde. Essa convicção era tão forte que esse olho foi venerado
e ainda em nossos dias é conhecido como símbolo da onisciência (WALLIS
BUDGE, 1969).
A maioria dos homens e mulheres do Egito Antigo tinha um dos
olhos totalmente cego, marcado, vazado e ferido, ou horrivelmente
deformado pelos próprios pais ao nascer, eles acreditavam na superstição
que a aparência horrível afastaria o poder maléfico, sendo uma forma de
proteção absoluta contra a influência do mau-olhado (WALLIS BUDGE,
1969).

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Na mitologia grega temos a falta de visão como punição aos pecados.
Provavelmente, os primeiros casos de cegueira auto-infligida foram
relatados na mitologia. A história de Édipo é bem conhecida. Os Ciclopes,
são gigantes com um só olho no meio da testa; Segundo um hino de
Calímaco (250 a.C.), eles eram ferreiros e trabalhavam com Hefesto
forjando raios para Zeus. Já de acordo com a Teogonia, de Hesíodo (século
VIII a.C.), havia apenas três ciclopes, representando o som do trovão, o
clarão do relâmpago e o raio.
Na Odisséia, de Homero (século VIII a.C.), os Ciclopes são
caracterizados como filhos de Posidon, (Arges, Brontes e Steropes)
compondo uma raça de seres isolados, evitados e temidos que vivem como
pastores numa ilha do Mediterrâneo. Graças aos poderes mágicos do seu
olhar único frontal, podiam controlar os elementos naturais e os fenômenos
atmosféricos. Homero autor cego dos célebres poemas Illíada e Odisséia,
faz referência a pessoa cega com admiração, seja pela capacidade de
superar obstáculos impostos pela deficiência mediante talento, ou seja pelo
dom atribuído a alguns de ver além do que os olhos físicos permitem,
através de poderes místicos.
Empédocles de Agrigento (492-450 a.C.) afirmou de que a luz é um
fluxo de substâncias emitido pelo sol e de que não percebemos seu
movimento porque o fluxo é muito rápido. Euclides (330-260 a.C.) e Platão
(429-347 a.C.) desenvolveram a temática segundo a qual o olho emitia uma
espécie de raio visual (fogo dentro do olho) acreditavam que o olho
funcionava como uma lanterna, emitindo raios que, ao se chocarem contra
os objetos, faziam com que estes ficassem visíveis.

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Leonardo da Vinci (1452-1519) e Rene Descartes (1596-1650)
refutaram a teoria do raio visual e comprovaram que o olho recebe uma
imagem invertida do mundo e o cérebro corrige a imagem. Na visão,
portanto, há tanto um elemento físico como um elemento psicológico.
Na mitologia e na literatura nórdica, diz-se que Odin, representado
como um velho zarolho, dotado de vista fraca ou mesmo cego, sacrificou
um de seus olhos, pela sua paixão (sabedoria) em troca do direito de beber
um único gole na fonte do gigante Mimir, cujas águas continham o dom da
sabedoria e do entendimento. As notícias lhe são trazidas de todos os
lugares por seus dois corvos, que viam por ele. Odin governa o êxtase
místico, a paixão da alma, conhecedor de feitiçarias e bruxarias, pode
penetrar nas profundezas da alma humana (ELÍADE, 1976).
Desde tempos imemoráveis, a presença da luz sempre esteve
associada a situações favoráveis, a acontecimentos felizes e à inteligência,
ao passo que a ausência dela, ás trevas, ao sinistro e ao mau. Nas
sociedades primitivas supunha-se que a luz brotasse de dentro para fora dos
olhos e que as pessoas cegas não fossem capazes de produzi-la, firmando-
se um vinculo entre cegueira e poderes malignos (DALL’ACQUA, 2002).
Nos tempos bíblicos, os cegos estavam forçosamente condenados a
uma vida de dificuldades e pobreza. “A luz de todo o teu corpo são os
olhos; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz. Se, porem os
teus olhos forem maus, todo o teu corpo será tenebroso, e estará em trevas”
(MT 6: 22-23). Nos evangelhos da bíblia sagrada pode-se encontrar várias
passagens referindo-se a cegueira (São Mateus, São Marcos, São Lucas,
São João) como castigo por erros cometidos no passado.

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Na mítica egípcia o símbolo do princípio vital da luz do Sol era o
amuleto do escaravelho este é símbolo do deus (Kheper: aquele que surge;
Khepera: aquele que rola o Sol - move o Sol). Devido ao fato de o inseto
rolar bolas de excremento acompanhando o movimento do Sol (de leste
para o oeste). Da observação de sua metamorfose e dos detalhes de seu
ciclo vital, onde um inseto adulto surge da bola aparentemente como
unigênito, derivou o culto aos mortos na mumificação.
A palavra “escaravelho” deriva do latim “Scarabeus” e do grego
“Skarabeois”, refere-se a um besouro nativo da África, região do Rio Nilo.
Plínio - Gaius Plinius (23-79 d.C.) escreveu: “Uma grande parte do Egito
venera o escaravelho como um deus, uma razão curiosa para isso nos é
dada por Apion (20 a.C. - 48 d.C.) sofista Greco-egípcio, como uma
justificativa para os rituais religiosos fúnebres de sua nação, onde este
inseto tem semelhança com o sol nascente”.
Plutarco de Queroneia (46-126 d.C.) escreveu: “O Escaravelho, era
usado como emblema da virilidade e da força masculina, era esculpido nos
selos dos soldados egípcios. Achava-se que não havia fêmeas naquela
espécie, e que todos eram machos”. Os Egípcios achavam que o
escaravelho se auto-criava como o Sol nascente, o pequeno besouro que
rola a sua grande bola de excremento sugeria como a grande bola do Sol
era rolada pelo céu.

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A divindade egípcia Khepera, possui muitos sinônimos: Kheper,
Kepher, Khepra, Khepri, Kheprer, Kether ou Quéper. Era identificado
diretamente com o poder invisível da criação, que impulsiona o Sol (Ra)
através do céu, portanto o escaravelho era considerado o protetor do
coração das múmias da força vital e da ressurreição.
Khepera também representava a matéria inerte, mas viva que estava
prestes a iniciar um curso de existência, e, identificado como o Sol, o inseto
tornou-se o símbolo da ressurreição. Em épocas muito remotas, no tempo
da construção das grandes pirâmides (2000 a.C.) o escaravelho já era o
protetor do coração, não há dúvidas de que representava crenças que,
mesmo naquele período já eram muito antigas remontando ao período pré
dinástico (3500 a.C.).
Receitas preparadas contendo partes de Escaravelhos são comuns no
Egito e no Sudão. Para afastar os efeitos de encantamentos, ou receitas
principalmente para ter muitos filhos e grandes famílias. A idéia de vida
parece estar ligada ao escaravelho desde tempos imemoriais.
O Sol continha os germes de toda a vida, como a bola do escaravelho
continha os germes dos jovens escaravelhos, ele foi identificado com o Sol,
como criatura que produzia a vida de forma especial (WALLIS BUDGE,
2003, p.41).
Os cristãos relacionaram a esta suposta auto-criação do escaravelho
ao Cristo. Ambrosio de Milão (340-397 d.C.) em sua exposição do
evangelho de São Lucas refere-se ao Cristo como “o bom escaravelho” ou
como o “escaravelho de Deus”. O escaravelho parecendo renovar sua
própria existência revolvendo a bola de excremento, sugeria ressurreição e
eterna renovação da vida.

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O escaravelho era símbolo da idéia de que o homem nunca morre
definitivamente, mas têm em sua natureza, como aparentemente tinha o
escaravelho, os meios para renovar sua existência em outro mundo. Assim
preces eram oferecidas para o morto para que, com a ajuda do escaravelho
sobre seu coração, o morto pudesse encontrar um julgamento justo, de
modo que os poderes do submundo não fossem hostis em relação a ele.
O escaravelho possuía poderes notáveis, a figura do escaravelho
acompanhada das palavras de poder adequadas, não apenas protegia o
coração físico morto, mas também proporcionava vida nova ao corpo no
qual era colocado. E uma vez retirado o coração antes da mumificação, o
corpo tinha a necessidade de outro para agir como fonte de vida e
movimento na nova vida.
Um outro coração precisava ser posto em seu lugar. Um coração de
pedra, feito de lápis-lazúli ou cornalina, e embora por meio de orações
repetidas adequadamente ele evitasse que o coração físico fosse levado
embora por “aqueles que pilham corações”. Nada possuía de si próprio que
pudesse dar vida nova ao corpo no qual era colocado. (WALLIS BUDGE,
2003, p.37).

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O amuleto do escaravelho foi encontrado no Egito aos milhares e
suas variedades são excessivamente numerosas. Eles são feitos de basalto
verde, granito verde, pedra calcária, mármore verde, massa azul, capim
azul, porcelana vítrea púrpura, azul e verde, com as palavras de poder
talhadas na base.
O mais antigo escaravelho fúnebre de pedra verde esta no Museu
Britânico (nº 29.224), encontrado em Kûrna, perto de Tebas e pertence a
11ª Dinastia, cerca de 2600 a.C.
Quando o costume de enterrar escaravelhos com os corpos dos
mortos foi reconhecido, o hábito de usá-los como ornamento pelos vivos
virou moda. O uso do amuleto passou para Ásia Ocidental e para vários
países do Mediterrâneo. Por um papiro grego, traduzido por (GOODWIN,
1852), vemos que antes de usarem o Escaravelho, realizavam com ele
certas cerimônias solenes: “anel de Hórus” e “cerimônia do besouro”,
mesmo no período do domínio dos Gregos e Romanos.

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Baseados nos escritos dos Antigos Egípcios: Posidônio de Apameia
ou Posidônio de Rhodes, mais conhecido como Poseidonius (135-51 a.C.)
escreveu: “O Sol emanava uma força vital que permeava o mundo”.
Em Nuctemeron Apolônio de Tiana (2 a.C.-98 d.C.) descreve
aspectos da força vital: “Um fogo, que concede a vida a todos os seres
animados, é governado pela vontade de homens puros. O iniciado estende a
mão e o sofrimento transforma-se em paz”. Posteriormente estes autores
influenciam profundamente a Faculdade Francesa de Medicina de
Montpellier (1180 – 1969) no sentido de desenvolver a idéia de força vital.
Na seqüência citamos em ordem cronológica as inscrições Egípcias
que se referem a força vital: Oh tu que vieste como Khepera, o criador dos
Deuses, na forma do Sol nascente, seu lugar é no barco do Sol (Ra).
Khepera é o Deus da matéria, em vias de passar da inércia para a vida, e
também do corpo morto, do qual esta prestes a emergir um corpo espiritual
e glorificado. Salve disco, senhor de raios, que te levantas sobre o horizonte
dia após dia! Brilha com teus raios de luz. Deus Khepera, o que se criou a
si mesmo, quando te elevas sobre o horizonte e derramas teus raios de luz.
Seu emblema é o escaravelho, princípio criador de formas de existência
(WALLIS BUDGE, 2009, p.121).

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Tenho viajado por todos os lados e entoado hinos de alegria no Barco
de Khepera. Nele tenho comido, nele tenho ganhado poder, e nele vivo
através das brisas que lá estão. Sou o guia do Barco de Ra, que abre um
caminho para mim, ele me faz uma passagem pelos portais (WALLIS
BUDGE, 2009, p.225).

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Entrei como um homem sem compreensão, e sairei como um espírito
forte, e olharei para minha forma que será a dos homens e mulheres para
todo sempre. E eis que farás um escaravelho de pedra verde com um aro
banhado de ouro que, colocado no coração de um homem (executando a
abertura da boca) e tu o besuntarás de ungüento e recitaras diante dele estes
encantamentos (WALLIS BUDGE, 2009, p.254).
Deverá ser recitado diante de um escaravelho encravado num engaste
de ouro e colocado no interior do coração do homem para o qual tenham
sido realizadas as cerimônias de “abrir a boca” e untar com ungüento. E
deverão ser evocadas as palavras:
“Meu coração, minha mãe, ó meu coração, maternal! Meu coração de
transformações, coração de minha vida, meu coração de minha existência sobre a
terra. Não testemunhe contra mim no tribunal. Nada se erga para opor-se a mim no
julgamento. Não faça pender contra mim a balança do pesador, pois tu es a força que
esta em meu ventre, o modelador (arquiteto) que deu vida a meus membros, então, tu
atingiras o bom destino que nos é prometido. Não me calunie junto da assembléia que
faz comparecer os homens, e isso se passará bem para nós, isso se passará bem para
nossos juízes e aquele que resolver as causas estará feliz. A decisão depende de ti”
(WALLIS BUDGE, 2009, p.215).

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Ra esta sentado em sua morada de milhões de anos, e reuniu à
companhia dos Deuses os seres divinos cujos rostos estão ocultos, que
moram no templo de Khepera, comem e bebem as oferendas de bebidas
trazidas as regiões celestes de luz (WALLIS BUDGE, 2009, p.255).
Nasci de matéria informe, vim a existir como o Deus Khepera,
germinei como as coisas que germinam. Sou germe de todos os Deuses.
Sou ontem dos quatro cantos do mundo. Sai à luz e alcei-me nas pegadas
dos Deuses (WALLIS BUDGE, 2009, p.276).
Tu és aquele que esta à proa do navio do Sol, desde milhões de anos.
Tu te misturas às estrelas e a luz, tu arrasta o barco de Aton no céu e na
terra, como as estrelas incansavelmente circulantes, e as estrelas que no
norte não entram no ocaso (VON DÄNIKEN, 1968, p. 81)

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Vim embalsamar-te, embalsama-me estes membros, pois não quero
perecer e chegar ao fim [mas quero ser] como meu divino pai Khepera,
divino símbolo daquele que nunca viu a corrupção. Vem, pois, fortifica
minha respiração, ó senhor dos ventos, que exaltas os seres divinos que são
como ele. Consolida-me duplamente, e modela-me com vigor, ó senhor do
esquife. Deixa-me entrar na região da perpetuidade, segundo que foi feito
por ti junto com teu pai, cujo corpo nunca viu a corrupção (WALLIS
BUDGE, 2009, p.422).

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Não se torne meu corpo em vermes, mas liberta-me como tu te
libertaste rogo-te, não me deixes cair na podridão, como permites a cada
Deus a cada Deusa, a cada animal e a cada réptil ver a corrupção depois
que a alma os abandona após a morte e quando a alma se vai (ou perece), o
homem vê a corrupção e os ossos do seu corpo apodrecerem, mudam-se
num mau cheiro total, os membros deterioram-se um depois do outro, os
ossos esboroam-se, transfeitos em massa inerme, a carne se transforma em
liquido fétido. Ele se torna um irmão na decadência que o salteia, converte-
se em multidões de vermes, desfaz-se totalmente em vermes, dá-se cabo
dele, e ele perece à vista como perecem todos. Sou o Deus Khepera,e meus
membros terão existência eterna, não decairei, não apodrecerei, não me
putrefarei, não me converterei em vermes e não verei corrupção diante do
olho. Meu corpo será consolidado e não cairá em ruínas nem será destruído
nesta terra (WALLIS BUDGE, 2009, p.422).

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Levanta-te tens a tua coluna vertebral (espinha), ó coração que
deixou de bater (silencioso), tens os ligamentos de teu pescoço e de tuas
costas, ó coração que deixou de bater, coloca-te sobre a tua base, eu coloco
água debaixo de ti e trago-te um Tet de ouro para que possas rejubilar-te
nele (WALLIS BUDGE, 2009, p.423).
A coluna vertebral chamada escadaria de Osíris tem 33 degraus (33
vértebras), a base da coluna é o osso Sacro (sacrum), significa literalmente
“osso sagrado”. E as vértebras cervicais eram chamadas de caduceu de
Hermes (bulbo, ponte, cérebro). Têmpora (temple) significa “templo”, onde
o cérebro humano é constituído de duas partes (dura-máter e pia-máter)
separadas pela fina membrana aracnóide. (Todos os templos Egípcios
seguem este projeto).
O Tet ou pilar Djed significa a estabilidade representa o tronco de
uma árvore, onde a Deusa Ísis escondeu o corpo morto de seu marido
Osíris, as quatro barras horizontais, indicam os quatro pontos cardeais,
simboliza a reconstrução do corpo morto de Osíris. O Tet era imerso em
água com flores de ânkham e colocado no pescoço do morto, a quem dava
o poder de reconstituir o próprio corpo e tornar-se um perfeito espírito no
submundo. Nos esquifes, a mão esquerda do morto segura o Tet (WALLIS
BUDGE, 2003, p.43).

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Jesus lhes respondeu: Destrói este Templo, e em três dias o
reconstruirei. Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado
este Templo, e tu, em três dias, o levantarás? Ele, porém, se referia ao
Templo do seu corpo (João 2: 19-20).
Acaso, não sabeis que o vosso corpo é o Templo do Espírito Santo,
que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós
mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a
Deus no vosso corpo (1 Cor. 6: 19-20).
“O Reino de Deus está em vós... E a sua volta... Não em Templos de
madeira e pedra... Parte um pedaço de madeira e ali estarei... Ergue uma
pedra e me encontrarás. Mas existe um lugar em especial onde ele habita o
coração de todos os homens” (Evangelho de Tomás).

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Os egípcios consideram a crença na importância, da preservação do
nome, o filho que ajudava a manter o nome de seu pai inocente e,
conseqüentemente sua memória, realizava um dever muito meritório.
Mostrando um profundo respeito sobre a ancestralidade.
O nome de um homem era considerado parte essencial de seu ser, e
apagar o nome de um indivíduo era sinônimo de sua destruição. Sem um
nome, nenhum homem podia ser identificado no julgamento, e um homem
só era considerado um ser nesta terra quando seu nome havia sido
pronunciado (WALLIS BUDGE, 2003, p.109).

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Ao Deus Khepera, desconhecido e mais escondido que os outros
Deuses, cujo substituto é o divino disco; ao desconhecido que se esconde
do que sai dele, chama que emite raios de luz com robusto esplendor, mas
que, embora possa ser visto em forma e seja possível observá-lo quando
aparece, não pode ser compreendido e, ao romper da alva, a humanidade
lhe dirige suplicas; suas ascensões são de cristal no meio da companhia dos
Deuses, e ele é objeto do amor de cada Deus (WALLIS BUDGE, 2009,
p.492).

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Segundo a história da criação relatada no Papiro de Nesi-Amsu (3000
a.C.) antes do mundo e de tudo o que nele veio a existir, existia apenas o
grande Deus Neb er tcher (Neb: Senhor; er: de; tcher: todas as coisas/tudo)
– pois nem os outros deuses existiam, e no momento apropriado Neb er
tcher proferiu:
“Eu formei a minha boca, e eu pronunciei o meu próprio nome como uma
palavra de poder (evocação) e expandi-me em quanto evolução de Khepera (criador
dos deuses) e me desenvolvi da matéria primordial que produzirá multidões de
evoluções desde o princípio dos tempos. Nada existia nessa terra antes de mim, eu fiz
todas as coisas” (WALLIS BUDGE, 1891).
Através de ti cresceu o mundo verde em triunfo diante da força de
Neb er tcher. Formação da grande assembléia (Paut Neteru) por emanações
(WALLIS BUDGE, 1895). Os Egípcios consideram a criação o resultado

da pronúncia do nome do Deus Neb er tcher pronunciado por ele mesmo,


que simboliza o Sol nascente, formando a trindade (Aton – Kepher – Ra).
Ra simboliza o Sol a pino (meio dia); Kepher simboliza o sol nascente e
Aton o Sol poente (WALLIS BUDGE, 2003, p.109). Provavelmente é a
origem da Trindade (Pai – Filho – Espírito Santo).

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O faraó era considerado como um ser divino, então também o nome
do faraó era considerado como tendo uma eficácia ou força mágica por si
só. O devoto podia fazer uma invocação simbólica, apelando para o poder
de Deus para lhe dar proteção. No cartucho do faraó Thutmosis III (1504 –
1447 a.C.) esta registrado nome do Rei do Alto e do Baixo Egito:

(Men – Kepher – Ra)

Men= Sol poente Oculto


Kepher= Sol nascente
Ra= Sol do meio dia

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Hórus é, a um tempo, comida divina e sacrifício, ele
prosseguiu a fim de juntar os membros de seu divino pai. Hórus é seu
libertador. Hórus surgiu da água de seu divino pai e do seu apodrecimento.
Tornou-se governador do Egito. Os Deuses trabalham para ele, e labutam
por ele há 55 milhões de anos, e ele fez viver milhões de anos através do
seu olho, o único de seu senhor Neb er tcher (WALLIS BUDGE, 2003,
p.270).
Entro, sou julgado, e saio digno, à porta de Neb er tcher. Estou puro
no grande local de passagem das almas, acabei com os meus pecados,
repudiei meus crimes e destruí o mal que pertencia aos meus membros na
terra. Salve, ó seres divinos que guardais as portas, fazei-me um caminho,
pois eis que sou como vos. Sai à luz, caminhei com minhas pernas, obtive o
domínio dos meus passos. Diante do Deus da Luz, conheço os caminhos
ocultos e as portas, vim, lancei em terra meus inimigos e, toda via meu
corpo perecível esta no tumulo (WALLIS BUDGE, 2003, p.279).

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Adorna-te de um diadema como um diadema adorna Neb er tcher ao
levantar-se vives, estas consolidado, renovas tua mocidade, e és verdadeiro
e perfeito, teu pai Ra fortalece teus membros, e a companhia dos deuses te
aclama. A Deusa Isis está contigo e nunca te deixa, não es derrubado por
teus inimigos. Os senhores de todas as terras louvam-te a beleza
exatamente como louvam Ra quando se levanta no princípio de cada dia.
Eleva-te como um exaltado sobre o teu pedestal, tua beleza exalta o rosto
do homem e lhe alarga o passo (WALLIS BUDGE, 2003, p.478).
Estas estabelecido como rei, a coroa branca encima-te a cabeça, e
agarraste com as mãos o bastão e o chicote, enquanto estavas no ventre, e
ainda não havias saído para a terra, foste coroado senhor das duas terras e a
coroa Atef de Ra adorna-te a fronte. Os Deuses vieram a ti prosternando-se
até o chão, e temem-te, retiram-se e partem quando te vêem com o temor
de Ra, e a vitória de tua majestade esta em seus corações. A vida esta
contigo, seguem-te oferendas de comidas e bebidas e aquilo que te é devido
se oferece perante o teu rosto (WALLIS BUDGE, 2003, p.479).

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“Aparece cheio de beleza no horizonte do céu, disco vivo que
iniciaste a vida. Enquanto te levanta no horizonte oriental, enche cada país
da tua perfeição. Mas na aurora, enquanto te levantas sobre o horizonte, e
brilha, disco solar, ao longo da tua jornada, rompe as trevas emitindo teus
raios (Kepher).
É formoso, grande, brilhante, alto em cima do teu universo.
Teus raios alcançam os países até o extremo de tudo o que criaste.
Porque é Sol, conquistaste-os até aos seus extremos, reunindo-os para teu
filho amado. Por longe que esteja teus raios tocam a terra (Ra).
Estás diante dos nossos olhos, mas o teu caminho continua a ser-nos
desconhecido. Quando te pões, no horizonte ocidental, o universo fica
submerso nas trevas e nas sombras como morto. Ninguém conhece a face
oculta de (Aton).
Os homens dormem nos quartos, com a cabeça envolta, nenhum
deles podendo ver seu irmão. Se te levantas, vive-se; se te pões, morre-se.
Tu és a duração da própria vida; vive-se de ti. Os olhos contemplam, sem
cessar, tua perfeição, até o ocaso; todo o trabalho pára quanto te pões no
Ocidente.
Enquanto te levantas, fazes crescer todas as coisas, e a pressa
apodera-se de todos desde que organizaste o universo, e o fizeste com que
surgisse para teu filho, saído da tua pessoa, que vive de verdade, filho de
Ra, que vive da verdade, Senhor das coroas. Que seja grande a duração de
sua vida! Que lhe seja dado viver e rejuvenescer para sempre, eternamente”
(JACQ, 2002, p.108).

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“Pequeno Hino a Aton”

“Ó Aton vivente, senhor eterno, tu é esplêndido quando te ergues! Tu és


esplendoroso, perfeito, poderoso. O teu amor é grande, imenso. Os teus raios
iluminam todos os rostos, o teu brilho dá vida aos corações quando enches as Duas
Terras com teu amor. Deus venerável que se fez a si próprio, que criou a terra e
tudo que nela se encontra, todos os homens, os rebanhos, as árvores que crescem
do solo; vivem quando apareces, tu és o pai e a mãe de tudo o que criaste.
Quando apareces, os olhos contemplam-te, os teus raios iluminam a terra
inteira. Cada coração te aclama ao ver-te, quando te manifestas como seu senhor.
Quando te deitas na região da luz a ocidente do céu, todos se deitam como se
morressem, cabeças cobertas, narinas privadas de ar, até que brilhes de novo na
região da luz a oriente do céu. Os seus braços adoram o teu Ka (sombra), alimentas
os seus corações com a tua perfeição. Vivemos quando brilhas e todas as regiões
estão em festa.
Cantores e músicos criam a alegria no pátio do benben (pedra erguida) e em
todos os Templos de Akhetaton, o lugar da precisão no qual te regozijas. Nos seus
centros são oferecidos alimentos. O teu venerado filho pronuncia as tuas orações: ó
Aton, que vives nas suas aparições. Todos aqueles que criaste pulam de alegria
perante a ti. O teu venerável filho exulta, ó Aton, que vives cotidianamente feliz no
céu. A tua descendência é o teu filho venerado, o único rei.
Sou teu filho que te serve que exalta o teu nome. O teu poder e a tua força
estão fechados no meu coração. Tu és Aton vivente cujo símbolo perdura; criaste o
céu longínquo para nele brilhar, para observar o que criaste. Tu és o Uno onde se
encontra um milhão de vidas. Para fazê-las viver dás-lhe o sopro da vida nas
narinas. Pela visão dos teus raios todas as flores vivem. O que vive se ergue do solo
e cresce quando brilhas. Saciados à tua vista, os rebanhos agitam-se, os pássaros
batem as asas alegres no ninho. Ele os distribui para louvarem Aton vivente, o seu
criador”. Amenofis IV (Akhenaton)- (1353-1336 a.C.) Túmulos de El-Amarna -
Akhetaton (JACQ, 2002, p.109).

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Vim a ti, e minhas mãos seguram a justiça e a verdade, e o meu
coração não encerra em si maldade astuta. Ofereço diante de ti o que te é
devido, e sei onde vives. Não cometi pecado algum na terra, e não fraudei
homem algum do que é seu. Sou Thoth, o escriba perfeito, de mãos puras.
Sou o senhor da pureza, destruidor do mal, escriba da justiça e da verdade,
e abomino o pecado. Contemplai-me, pois sou o caniço de escrever do
Deus Neb er tcher, senhor das leis, que pronuncia a palavra da sabedoria e
da compreensão, e cuja fala impera sobre as duas terras (WALLIS
BUDGE, 2003, p.479).
Sou Thoth, senhor da justiça e da verdade, que faz o fraco alcançar a
vitória, e vinga o desgraçado e o oprimido no que o agravou. Dissipei a
treva, afastei a tempestade, e trouxe o vento, a bela brisa do vento norte, tal
como saiu do ventre de sua mãe. Fi-lo entrar na morada oculta para
vivificar o coração do coração que deixou de bater (WALLIS BUDGE,
2003, p.480).
De acordo com Amon a “fala dos deuses” (hieróglifos) transmitida
por Thoth trará o esquecimento aos escribas por que não utilizarão suas
memórias; confiarão nos caracteres escritos externos e não se recordarão
por si mesmos. Este método auxilia a reminiscência. Ele deu aos seus
discípulos não a verdade, mas apenas o arremedo da verdade. Eles ouvirão
falar de muitas coisas e nada terão aprendido; parecerão ser oniscientes de
um modo geral, mas nada saberão; serão uma companhia aborrecida,
demonstrando uma sabedoria vazia de realidade. Mantendo todas as coisas
para sempre ocultas (Phaedrus – Platão (246 a.C.); SAGAN, 1980, p.168).

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Cronologia Histórica

Narmer- Período pré-dinástico Egípcio (3000 a.C.)


Quéops- Antigo Império (2575-2134 a.C.)
Construção das pirâmides (Queóps, Quefren, Miquerinos, Unas, Pepi e Teti)
Mentuhotep III- Médio Império (2040-1640 a.C.)
Período Intermediário (2134-2040 a.C.)
Livro Egípcio dos Mortos (2000 a.C.)
Thutmosis III- Novo Império (1504-1447 a.C.)
Amenofis IV (Akhenaton)- (1353-1336 a.C.)
Corpus Hermeticum e Tábua Esmeralda
Ramsés II- (1279-1213 a.C.)
Ramsés I- Período Tardio (1000 a.C.)
Dario I- Codificou a Lei Egípcia (500 a.C.)
Cambises- XVII Dinastia (525 a.C.)
Alexandre- Greco-Romano (300 a.C.)
Ptolomeu I Sóter- (367-283 a.C.)
Período Ptolomaico- (332-30 a.C.)
Biblioteca da Alexandria
Ocupação Romana (30-395 d.C.)

Cronologia dos Filósofos

Guerra de Tróia (1194-1184 a.C.)


Homero (850 a.C.)
Pitágoras de Samos (570-497 a.C.)
Anaxágoras de Clazómenas (500-428 a.C.)
Heródoto (485-420 a.C.)
Empedocles de Agrigento (492-450 a.C.)
Hipócrates (460-377 a.C.)
Platão (429-347 a.C.)
Euclides (330-260 a.C.)
Aristóteles (300 a.C.)
Sírio Jâmblico (250-330 a.C.)
Plotino (205-330 a.C.)
Bolos de Mende [Pseudo-] Demócrito (200 a.C.)
Poseidonius (135-51 a.C.)
Hesíodo (8 a.C.)
Apion sofista (20 a.C. – 48 d.C.)
Apolônio de Tiana [Balinus] Nuctemeron (2 a.C. – 98 d.C.)
Plínio, o velho (23-79 d.C.)
Plutarco de Queronéia (46-126 d.C.)
Zósimo de Panópolis (268-278 d.C.)
Ambrósio de Milão (340-397 d.C.)
Sinésio de Cirene (370-413 d.C.)
Olimpiodoro de Alexandria (390-460 d.C.)

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Cronologia dos Cientistas

Robert Bacon (1214-1292)


Nicolas Flamel (1330-1418)
Marsilio Ficino (Pico della Mirandola) (1433-1499)
Leonardo da Vinci (1452-1519)
Philippus Aureolus Paracelsus (1493-1541)
John Dee (1527-1608)
Giordano Bruno (1548-1600)
Heinrich Khunrath (1560-1605)
Robert Fludd (1574-1637)
Rene Descartes (1596-1650)
Robert Boyle (1627-1691)
Isaac Newton (1643-1727)
Herman Boerhaave (1668-1738)
Benjamin Franklin (1706-1790)
Erasmus Darwin (1731-1802)
Joseph Priestley (1733-1804)
James Watt (1736-1819)
Antoine-Laurent de Lavoisier (1743-1794)

Faculdade de Medicina de Montpellier (1180 – 1969)

Georg Ernest Stahl (1659-1734)


Jacques de Livron Martinez de Pasqually (1727-1779)
John Hunter (1728-1799)
Paul Joseph de Barthez (1734-1806)
Pierre Joseph Desault (1738-1795)
Luis Claude de Saint-Martin (1743-1774)
Marie François Xavier Bichat (1771-1802)
Napoleão I – Napoleone di Buonaparte (1769-1821)
Revolução Francesa (1789)
Jean-François Champollion (1790-1832)
Henri Bergson (1859-1941)
Gerard Anaclet Vincent Encausse (1865-1916)
Hans Driesch (1867-1941)
Pierre Le Comte du Noüy (1883-1947)

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Resumo Histórico Científico

1516- Leonardo da Vinci (dissecação em cadáveres)


1665- Robert Hooke (observação M/O da primeira célula)
1672- Anton Van Leeuwenhoek (observação M/O dos primeiros microorganismos)
1745- John Needham (teoria da geração espontânea)
1768- Lazzaro Spallanzani (experimentos contra a geração espontânea)
1768- Francesco Redi (experimentos contra a geração espontânea)
1791- Luigi Galvani (correntes galvânicas)
1792- Erasmus Darwin (Zoonomia - leis da vida orgânica)
1800- Marie François Xavier Bichat (Histologia)
1809- Lamarck (Philosophie Zoologique-Teoria transformista)
1816- Mary Wollstonecraft Shelley (Frankenstein)
1828- Von Baer (Lei de Von Baer)
1854- Louis Pasteur (fermentação-refutou a geração espontânea)
1855- Virchow (células derivam de células)
1857- Kölliker (descoberta da mitocôndria)
1859- Darwin/Wallace (Teoria da seleção natural)
1859- Darwin (A origem das Espécies)
1866- Mendel (Leis de Mendel)
1866- Haeckel (Teoria da Recapitulação)
1879- Helmholtz (Teoria da Panspermia Cósmica)
1883- Galton (Eugenia)
1890- Hans Driesh (Lei da constância do volume celular)
1924- Teoria de Oparin/Haldane (volta da geração espontânea-coacervados)
1944- Avery (princípio transformante – DNA)
1944- Schrödinger (What is life?)
1946- Huxley (Admirável mundo novo)
1953- Experiência de Urey/Miller (comprovada a teoria de Oparin)
1953- Watson/Crick (modelo de dupla hélice DNA-replicação semiconcervativa)
1957- Robertson (fosfolipídeos-unidade da membrana plasmática)
1963- Limite de Hayflick – (reprodução de células eucarióticas 50X)
1982- Palmiter/Brinster – (primeiros transgênicos mamíferos)
1996- Micro fósseis de bactérias em meteorito (ALH 84001) marciano
1996- Wilmut (primeiro clone de mamífero – ovelha Dolly)
1999- Instituto Roslin Escócia – (Clones envelhecem prematuramente)
2001- Inglaterra aprova clonagem para implantes de células tronco
2003- Dolly morre por envelhecimento acelerado.

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Referências

Belfort Neto, R.; Campos, M.; Hoexter, M. Q.; Belfort Junior, R.; Mari, J. J.
2008. The impact of photorefractive excimer laser keratectomy (PRK) and laser
in situ keratomileusis (LASIK) on visual quality and life in patients with
ametropias. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia 71: 83-9.

Dall”Acqua, m. j. c. 2002. Intervenção no ambiente escolar: estimulação visual


de uma criança com visão subnormal ou baixa visão. São Paulo Companhia
das Letras. São Paulo: UNESP.

Darwin, Charles. 1859. On The Origin of Species by Means of Natural


Selection. London: John Murray.

Dawkins, Richard. 1998. A Escalada do monte improvável: uma defesa da


teoria da evolução. Tradução: Suzana Sturlini Couto. Companhia das Letras.
São Paulo.

Elíade, Mircea. 1976. Ferreiros e Alquimistas. Relógio d’água. Editores. Lisboa.

Gibson, J. J. 1974. La percepcion del mundo visual. Buenos Aires: Infinito.

Goodwin, Charles Wycliffe. 1852. Fragment of a Graeco - Egyptian Work upon


Magic. Cambridge Antiquarian Society.

Jacq, Christian. 2002. Nefertiti e Akhenaton. O Casal Solar. Tradução: Maria D.


Alexandre. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Sagan, Carl. 1980. Os Dragões do éden. São Paulo: Livraria Francisco Alves
Editora S.A.

Santiago, M. C. A. 2007. Caixa de Pandora: uma experiência estética com


portadores de baixa visão. In: II Cóloquio de Arte e Psicologia da Arte, 2007,
São Paulo. II Colóquio de Psicologia da arte. São Paulo: USP.

Von Däniken, Erich. 1968. Eram os deuses astronautas? Enigmas indecifrados


do passado. São Paulo: Círculo do Livro.

Wald, G. 1971. Vida e Luz. A base molecular da vida. Uma introdução à


biologia molecular. Scientific American, Editora USP/Polígono.

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Sir Ernest Alfred Thompson Wallis Budge (1857-1934). Curador das
antigüidades Egípcias e Assírias do Museu Britânico é um dos mais conhecidos
egiptólogos ingleses. Apartir de 1897 publica pela primeira vez a sua coleção de
traduções de hinos, textos religiosos e composições de inscrições egípcias em papiros e
de paredes de túmulos e sarcófagos, esquifes, estelas fúnebres e amuletos. As presentes
traduções datam de períodos que variam entre 2000 e 3500 a C.

Wallis Budge, Ernest Alfred Thompsom. 1891. Papiro de Nesi – Amsu. Archeologia,
Vol. LII.

Wallis Budge, Ernest Alfred Thompsom. 1895. The Book of the Dead. Papiro Ani.
British Museum.

Wallis Budge, Ernest Alfred Thompsom. 1923. The Book of the Dead. Routledge &
Kegan Paul LTD. London.

Wallis Budge, Ernest Alfred Thompsom. 1967. The Book of the Dead. New York:
Dover Publications.

Wallis Budge, Ernest Alfred Thompsom. 1969. The Gods of the Egyptians or Studies
in Egyptian Mythology. Volume I. New York: Dover Publications.

Wallis Budge, Ernest Alfred Thompsom. 2003. A Magia Egípcia: Pedras, Amuletos,
Fórmulas, Nomes e Cerimônias Mágicas. Tradução: Lara Glaucia Ceciliato. São
Paulo: Editora Madras.

Wallis Budge, Ernest Alfred Thompsom. 2009. O livro Egípcio dos Mortos. Volume I.
Ed. 13ª. Tradução: Octávio Mendes Cajado. São Paulo: Editora Pensamento.

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